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O TV Cinema e Música está de casa nova!!!!!!

Olá a todos os leitores do TV Cinema e Música!

Depois de 2 anos voltei a escrever em um novo projeto! Você pode continuar acompanhando meus textos agora no site Falando Sobre Roteiro , onde vou continuar falando sobre séries e cinema, mas de uma maneira muito diferente e especial!

Novamente deixo aqui o endereço e conto com a visita de todos vocês!

11 Comentários

Até Breve!

Olá! Como muitos perceberam o blog não é atualizado há um mês, peguei este tempo para refletir sobre a minha vida e fiz muitas mudanças na minha vida pessoal e profissional. Tomei a difícil decisão de parar por tempo indeterminado de atualizar o blog, por isso peço que todos leiam este texto para entender os motivos que me levaram a essa decisão.

O ano de 2015 está sendo muito complicado para este blogueiro, estou enfrentando sérios problemas pessoais, por isso preciso fazer o máximo possível para melhorar a minha saúde mental. Cheguei a conclusão que preciso aproveitar melhor o meu tempo livre, o qual até um mês atrás usava totalmente para atualizar o blog, já que sou eu que faço tudo neste espaço, o que inclui ver mais de 30 séries e filmes, escrever e editar críticas, tudo isso sem ganhar absolutamente nada e ainda sou, ocasionalmente, xingado por pessoas que não concordam com a minha opinião.

Quero agradecer de coração a todos os leitores que acompanham o blog e reafirmo isso não é um adeus, mas um até logo, tenho o desejo de depois de resolver os meus problemas pessoais de voltar a escrever, provavelmente não neste endereço, mas em um outro blog e com uma nova proposta, não sei se isso vai acontecer neste ano ou daqui alguns anos, mas é claro que quando isso acontecer vou avisar todos os leitores do TV Cinema e Música. Obviamente vou continuar a assistir séries, filmes (agora ainda mais) e de vez em quando comento sobre esses assuntos no meu twitter e Facebook.

Beijos e abraços.

Caio Arroyo

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12 Monkeys – 1×11 – Shonin

12 Monkeys - Season 1A minha teoria sobre a identidade da Testemunha estava certa, mas em 12 Monkeys um mistério é resolvido ao mesmo tempo que muitos outros são criados!

Como esperado 1987 foi realmente o ano onde toda essa história começou, a surpresa foi descobrir que Ramse e Cole iniciaram a sequência de eventos que levará ao futuro que conhecemos em 2043. Surpreendente descobrir que foi o boca aberta do Cole que despertou em Leland a curiosidade sobre o vírus existente no milenar corpo, a identidade dele também continua um grande mistério. Ramse é corajoso e muito frio, mostrou isso ao não pensar duas vezes ao esfaquear o seu melhor amigo Cole, acreditando que Cole estava morto. Somente elogios para recriação da década de 80 com sua música pop, o vício da cocaína e a referência de Leland sobre o desejo da ciência pela clonagem humana.

O período na cadeia foi o início da transformação de Ramse especialmente ao receber a misteriosa carta de Olivia, a mulher dos 12 Macacos que apareceu nos últimos episódios e agora conhecemos um pouco sobre essa misteriosa pessoa. Este período no Japão fez com que Ramse ficasse ainda mais frio, a maneira que esperou a hora certa para matar o seu agressor na prisão foi assustadora, e ainda mais consciente sobre sua missão de manter o futuro que conhece. A montagem e roteiro deste episódio foram espetaculares e conseguiu contar de forma muito atraente história de como Ramse se tornou a Testemunha em 1987 e ajudou a criar os eventos que conhecemos até o ano de 2015. Kirk Acevedo está fazendo uma atuação magnífica ao conseguir passar muito bem essa transformação de Ramse de herói para principal vilão.

Hora de falar sobre algumas teorias que criei após assistir episódio! A citada Floresta Vermelha finalmente foi explicada e é uma consequência de um paradoxo, um exemplo deste evento foi dado com a junção dos dois amuletos do Homem Pálido. O que me leva a comentar sobre o episódio onde Cassie foi drogada por Olivia e teve uma visão com uma enorme floresta ficando vermelha, obviamente isso aconteceu por causa de um paradoxo, mas será que essa visão de Cassie foi algo que irá ainda acontecer ou algo do passado dela que ela não lembra? Isso também leva a questão de como Olivia insiste em dizer que Cassie é muito importante para o plano dos 12 Macacos, acredito o papel de Cassie é muito maior do que apenas deixar a mensagem para Cole.

A resposta para decifrar a misteriosa Olivia é descobrir a identidade do seu pai, toda a história dela começou no dia que seu pai deixou uma misteriosa caixa com objetos que levou Olivia a montar o 12 Macacos e a esperar pela chegada de Ramse. Um detalhe essencial foi descobrir que as pessoas do futuro presas no passado envelhecem mais lentamente do que uma pessoa normal, o que leva a teoria de que Olivia é também uma viajante do tempo ou talvez filha de um viajante do tempo, já que ela também não envelheceu entre 1987 e 2015. Outra cena essencial foi quando Olivia conversou com a louquinha da Jennifer e a instigou ao falar sobre ser “uma filha”, expressão usada pela própria Jennifer no futuro e que ajudou a explicar como Jennifer acabou sendo usada pelos 12 Macacos para fazer com que Ramse viajasse para o passado. Ainda nesta cena entre Olivia e Jennifer, Ramse fala para o Homem Pálido que o que está sendo criado é dele, mas na minha opinião Ramse está sendo apenas usado por Olivia para ajudá-la a garantir o futuro que ela conhece através da caixa deixada pelo seu misterioso pai. Tenho certeza que para entender o verdadeiro plano de Olivia é preciso descobrir mais sobre o pai dela e a mãe de Jennifer, já que acredito que ambos sejam viajantes do tempo.

Cada vez mais tenho certeza que Jones está escondendo algo, sua excessiva confiança em não desistir do projeto mesmo depois de tantas derrotas, e ser abandonada pelo Whitley, levanta a suspeita que ela também tem informações privilegiadas sobre o futuro e passado. Uma teoria é que existe uma ligação entre o projeto de Jones em 2043 e o Projeto Sobrevivente em 2015, para o qual Aaron foi escolhido e que também está ligado a Olivia, projeto que Aaron aceitou participar para poder proteger Cassie. Algo me diz que este projeto está ligado a mensagem que a própria Cassie deixará no futuro e que será encontrada pela Jones, comecei até suspeitar que talvez Jones seja filha de Cassie, mas posso estar viajando demais.

Em último ato para tentar salvar o futuro Jones mandou o ferido Cole para o ano de 2015, onde foi socorrido por Cassie. É interessante pensar como a história vai ficar daqui em diante com Cole preso ao passado e sabendo que Ramse é a pessoa que está ajudando os 12 Macacos. Um novo e inevitável confronto entre os dois deve acontecer no mais que aguardado próximo e último episódio da primeira temporada de 12 Monkeys!

cinco

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Greys Anatomy – 11×18 – When I Grow Up

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Greys Anatomy – 11×17 – With or Without You

CRISTA FLANAGAN, JERRIKA HINTONEsperava um pouco mais deste episódio que acabou com o mistério sobre a identidade da pessoa que atendeu o telefone de Derek. Grey’s Anatomy foi romântica demais e perdeu a chance de jogar uma bomba na história para dar mais emoção a essa temporada.

A Peça faltando

Assim como não foi coincidência Meredith começar uma sequência de cirurgias bem-sucedidas no dia que Derek foi embora, também não foi por acaso que Meredith perdeu seu primeiro paciente em meses no dia que Derek retornou a sua vida.

A Meredith deste episódio pareceu uma versão feminina de Derek, prepotente, teimosa e deixando sua vida pessoal atrapalhar o seu trabalho. Por mais que Karev tenha no final dito que Meredith fez tudo para salvar a vida do garoto, Grey não deveria desde o começo ter feito a cirurgia, arriscou demais e uma vida foi perdida por isso. Meredith jogou todos os problemas do seu casamento em cima dessa cirurgia, como se precisasse provar o seu valor e mostrar que tem controle sobre tudo na sua vida.

Karev merecia ganhar o prêmio de maior paciência da história por ter aguentado esse ataque de Meredith, já que depois do fracasso da cirurgia ela ainda teve a cara de pau de jogar a culpa de tudo em cima dele que só queria ajudá-la. Foi engraçado Karev tentando acalmá-la dando um abraço em Meredith, mas se saiu bem melhor ao dizer que Meredith precisava resolver o problema com Derek.

“Estou ansioso para trabalhar com você”

Na hora que Derek trocou olhares e conversou pela primeira vez com Renne já deu para sentir que algo iria acontecer entre os dois, a atração foi mútua, tanto física, como também pela paixão dos dois pela neurologia.

Derek se empolgou com a ousada pesquisa de Renee que busca a cura do autismo, algo bastante pessoal para ela, já que tem uma irmã mais nova com autismo. Apesar de manter uma postura profissional, Derek deu fortes sinais de que também estava atraído por ela, fiquei com vontade de empurrar ambos durante aquela interminável troca de olhares entre os dois no laboratório! Derek ficou lá parado e era óbvio que Renee levaria isso como um sinal para beijá-lo, falando francamente Derek demorou até demais para interromper aquele beijo.

Eu amo a minha esposa

Para Derek aquele beijo foi como um choque para perceber que não é mais aquele mulherengo de anos atrás, não quer e não irá jogar fora a vida que tem com a mulher que ama e com seus dois belos filhos. Apesar de alguns clichês foi fofa a declaração de amor de Derek para Meredith, assumindo que errou ao largar a sua família e que não consegue viver sem Meredith, jurando que irá provar isso para ela. Derek só omitiu o “pequeno” detalhe do beijo entre ele e Renee, mas sou obrigado a concordar que foi uma decisão correta, já que contar isso para Meredith só pioraria a situação.

Amei a honestidade de Meredith ao afirmar que pode muito bem viver sem Derek, mas que não quer fazer isso. Este tempo afastada de Derek foi muito bom para Meredith, recuperou sua autoconfiança e redescobriu que é muito mais do que uma esposa e mãe, o que não quer dizer que está disposta a viver sem uma importante peça em sua vida que é o Derek.

Preferia ver uma história que acabasse com Derek confessando que traiu Meredith, até Maggie e Callie acreditavam que isso iria acontecer, isso traria um pouco de emoção para essa temporada, mas dificilmente a equipe criativa da série teria coragem de terminar com um casal tão querido pelos fãs. Espero que toda essa história seja um recomeço para ambos, Derek comece a ser mais humilde e Meredith continue a se dedicando a sua família e também a sua profissão.

Jo contra Herbie!!

Que nojo daquele bicho saindo do nariz da moça!!! Este caso foi de chorar de rir e a atriz que interpretou a paciente falastrona foi ótima. Jo foi forte demais, já que até um médico veterano ficaria com nojo e aflição ao tentar tirar aquele bicho do nariz da paciente.

O enredo ficou ainda mais engraçado com a curta e ótima participação de April que começou falando de forma gentil como o bicho tinha encontrado o lar perfeito no nariz da moça e que a sua ceia de natal seria o cérebro dela! Engraçado o olhar de prazer de Jo ao descobrir que poderia ficar com o nojento bicho que ganhou o nome de Herbie! Não só por causa da ameaça de Edwards, mas no lugar da Jo dormiria para sempre com os olhos abertos para evitar que aquele o bicho use o nariz dela como sua nova residência.

Edwards precisa aprender a subornar uma pessoa!

Outro enredo bastante engraçado foi o de Edwards que perdeu tempo demais com o cérebro da Herman e agora precisa correr atrás e se dedicar a outras áreas da medicina. Foi ridícula a tentativa de suborno de Edwards que achou que com apenas 50 dólares Joe aceitaria trocar de lugar com ela na peculiar cirurgia de implante de orelha, o melhor foi a cara da Bailey e a bronca que ela deu em Edwards para ensiná-la a maneira certa de subornar uma pessoa!

Hunt, a mamãe tem um novo namorado!

Qualquer pessoa em sã consciência suspeitaria que aquele jovem homem era um golpista que estava tentando pegar o dinheiro da mãe do Hunt. O problema foi a maneira que Hunt lidou com a situação, foi grosso demais com todos ao seu redor, especialmente Amy que só queria ajudá-lo, tratou sua mãe como uma adolescente irresponsável e também não quis em nenhum momento ouvir o que o rapaz tinha a dizer.

Por mais difícil que seja difícil de acreditar John realmente alma Evelyn  que está vivendo o melhor momento de sua vida. John provou que não é um golpista e Hunt deixou seu preconceito e teimosia de lado e assumiu que fez um julgamento errado sobre este relacionamento. Gostei muito da escalação da veterana Debra Mooney (Everwood) para o papel de mãe de Hunt e da química dela e Kevin McKidd, também foi ótimo ver este lado mais humano de Hunt.

Sem interrupções!

No calor do momento Hunt foi grosso demais com Amy que só queria ajudá-lo e ficou o tempo todo ao lado de Evelyn. O casal já teve a sua primeira e boba briga, milagrosamente conseguiram ter um pouco de paz para finalmente transarem!

tres

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Vikings – 3×06 – Born Again

vikings-v3_06_08072014_jh_07695Vikings foi merecidamente renovada para sua quarta temporada e na mesma semana apresentou o melhor episódio de uma série neste ano, um verdadeiro espetáculo!

Desde que conheceu os vikings Athelstan convive com um conflito interno entre escolher a fé no seu Deus católico ou nos Deuses do povo do norte. A luz em sua cabana foi o sinal que precisava para ter certeza que o seu Deus sabia de sua existência, não foi coincidência isso ter acontecido no mesmo momento que seu filho nascia em Wessex. Ecbert manipula e usa a religião a seu favor, cortou a orelha de sua própria nora somente para aproveitar o nascimento do seu neto para seu bem próprio, sabe que ter um neto de um homem escolhido por Deus é algo benéfico, talvez este era o seu objetivo ao insistir na aproximação entre Athelstan e Judith. Judith perdeu uma orelha pelo seu amor por Athelstan, mas sucumbiu e revelou o nome do pai do seu filho, uma cena difícil de assistir e bastante violenta.

Duas culturas diferentes até na maneira de enxergar os sinais divinos, enquanto os vikings receberam a visita física de Odin, para Athelstan um feixe de luz foi o bastante para sentir o amor de Deus, a luz trouxe a paz de espírito e a calma que Athelstan buscava. O conflito interno de Athelstan acabou e o de Floki somente piorou, Floki está cada vez mais perdido, não consigo acreditar que Floki seja o escolhido por Odin, mas sim um homem consumido por uma inveja e pelo desejo que Ragnar o escutasse e o acolhesse da mesma maneira que faz com Athelstan. Preso em seus delírios e sentimentos confusos Floki se sentiu menosprezado mais uma vez por Ragnar que preferiu esconder de seu próprio povo o que acontecem em Wessex. Ragnar sabe que a revelação da chacina em Wessex iria despertar a fúria do seu povo e também questionamentos sobre suas decisões, preferiu matar o fazendeiro e resolver sozinho o problema com Ecbert, cada vez mais Ecbert e Ragnar demonstram atitudes quase idênticas.

Apesar de todo o esforço de Ragnar para proteger Athelstan o destino do padre foi escrito na hora que decidiu voltar a sua fé cristã e consequentemente deixou de fazer parte deste povo que o acolheu, voltou a ser aquele padre forasteiro e intruso de anos atrás. Athelstan não ficou com medo ao ver Floki tomado pela sua fúria e armado, estava em paz consigo mesmo e sabia que sua alma seria recebida por Deus, aceitou sua morte como um sinal de que poderia finalmente encontrar a paz do seu Deus. Floki acredita ter realizado o desejo dos Deuses e o o preço disso será o exílio, sendo obrigado a abandonar o seu povo e sua família.

Sempre fui fã da relação da relação de Ragnar e Athelstan, dois homens de diferentes culturas que aprenderam um com outro e se amaram como irmãos; Ragnar aprendeu a respeitar a fé de Athelstan, declarou com lágrimas nos olhos seu amor para Athelstan e não deixou o partir. Que linda cena com Ragnar carregando o corpo de seu amigo e o levando o mais próximo possível do Deus que Athelstan acreditava, sabendo que a diferença de fé entre eles impossibilita que se reencontrem após a morte, as belas palavras de Ragnar mostraram a dor pela perda e admiração que ele sentia por Athelstan. Travis Fammell, o Ragnar, merecia ser aplaudido de pé somente por essa última cena, conseguiu passar toda a emoção da tristeza de Ragnar, a morte de Athelstan é o seu sinal para uma transformação em uma nova pessoa. Uma deslumbrante cena construída com cuidado e concluída de forma magnífica com Ragnar raspando seu cabelo, com sangue no rosto e colocando o crucifixo de Athelstan!

Não posso deixar de comentar sobre as outras tramas paralelas do episódio. Ragnar mais uma vez não escutou o aviso de Lagertha que sabe que Kalf não é confiável; Kalf chegou com seu falso discurso de parceria com Ragnar e trouxe como companhia um Earl gigante e dois inimigos mortais de Ragnar, não queria ter Erlendur e muito menos Torvi ao meu lado durante uma batalha. Bjorn não é nada diferente do seu pai, comete erros até parecidos com os dele, não deveria ter se deitado com Torvi que obviamente fez isso com uma segunda intenção; culpa também de Porunn que precisa ser mais forte e tentar se reerguer. O casal pelo menos fez uma bela homenagem a Siggy ao dar o nome dela para a sua primeira filha.

cinco

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The Blacklist – 2×17 – The Longevity Initiative

blacklist-recap_0Até os 15 minutos finais do episódio estava gostando mais da parte do Tom do que da história principal que acabou tomando um rumo diferente e melhor na sua conclusão que mexeu com as histórias dos principais personagens.

O caso da semana foi quase uma história de ficção científica no estilo Benjamin Button sobre uma experiência com águas-vivas e a busca de um bilionário da informática pela imortalidade. Esperava que o doutor fosse uma espécie de cientista louco em busca da imortalidade, por isso foi decepcionante ver a história dele seguir para o velho clichê do cientista que queria salvar a sua esposa doente, um enredo que teve uma conclusão muito forte e triste com a decisão do cientista de se matar por perceber que não poderia ajudar a mulher que ama.

As histórias dos personagens principais ligadas a investigação foram melhores do que o próprio caso. Cooper fez uma aliança com o diabo ao aceitar ajuda de Connoly, viveu neste caso um fortíssimo conflito ético, entre perder a chance de continuar o tratamento que está melhorando sua saúde ou obedecer o maléfico Connoly e soltar o bilionário. Para surpresa de Ressler e de Liz, Cooper escolheu a segunda opção e preferiu não comprar essa briga com Connoly, moralmente foi uma decisão questionável e talvez Cooper acaba se arrependendo de ter feito isso, aposto que Cooper ainda vai desistir do tratamento para acabar com essa sua divida com Connoly.

Red sempre tem objetivo próprio ao entregar uma pessoa da Blacklist para Liz, mas desta vez o seu motivo era algo muito mais profundo e até surpreendente. Red fez tudo isso para poder se aproximar do doutor e com ajuda dele tentar recuperar a memória perdida de Liz sobre o Fulcrum e outros segredos que estão dentro da cabeça dela, Red ficou visivelmente triste ao descobrir que o cientista não seria capaz de ajudá-lo e ao vê-lo se suicidar na sua frente.  Essa foi a primeira vez que vi Red responder de forma mais grossa para Liz ao mandar que ela não gritasse com ele, Red preferiu, como sempre, esconder de Liz a verdade sobre o seu plano, o que só desgastou ainda mais a relação deles.

Foi bonito o presente dado por Red para a aniversariante Liz, mas a agente está cansada das mentiras de Red e sente que é apenas um fantoche sendo controlada por este sociopata funcional, mas Red ama e se preocupa bastante com Liz. Liz  comemorou de forma deprimente o seu aniversário e chegou aos 30 anos vivendo a fase mais complicada da sua vida, atualmente Ressler é o melhor e único amigo de Liz e jamais deixaria ela passar seu aniversário sozinha e sem uma pequena comemoração.

Quem assisti a série Vikings já viu a águia sangrenta ser feita na prática e os alemães estavam dispostos a fazer esse horrível método de tortura em Tom que estava mais preocupado em salvar Liz, mais uma vez Tom foi salvo por Liz, não foi morto tanto por Red como pelos alemães por causa de sua relação com Liz. Até parece que o Major iria deixar Tom continuar vivo depois de ele falhar em sua missão, relação entre eles mudou completamente e agora são inimigos mortais. O caso da morte de Eugene deveria servir de lição para Liz nunca mais ajudar Tom, mas  apesar de tudo que aconteceu os dois ainda se amam, cada vez mais a história parece seguir para uma reconciliação entre Tom e Liz.

tres

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Crítica: O Garoto da Casa ao Lado

O Garoto da Casa ao Lado-3Depois de estrelar Nunca Mais (2002) a atriz e cantora Jennifer Lopez volta a protagonizar uma história onde interpreta uma mulher que precisa fugir de um homem possessivo agora em O Garoto da Casa ao Lado.

Lopez vive Claire, uma professora de literatura e mãe de um adolescente que vive um momento de crise em seu casamento após descobrir que seu marido (John Corbett, de United States of Tara) a traiu. Carente e solitária Claire acaba se interessando pelo seu vizinho Noah (Ryan Guzman, de Ela Dança, Eu Danço 4), um sedutor e aparentemente perfeito jovem de 20 anos pouco anos, que começa a se aproximar de Claire e seu filho, uma relação que irá mudar a vida de Claire para sempre.

Boy Next Door, TheEsse tipo de premissa já foi usada milhares de vezes no cinema, inclusive no péssimo Nunca Mais, estrelado pela própria Lopez, que até se torna um filme melhor se for comparado a O Garoto da Casa ao Lado. O longa é dirigido pelo experiente Rob Cohen (Velozes e Furiosos, Triplo X) que faz uma direção robótica e sem personalidade alguma, incapaz de ir além dos clichês do gênero e ainda é prejudicado por efeitos especiais precários, incluindo uma cena de um acidente de automóvel que beira ao amadorismo e uma última cena que parece ter sido retirada de um dos filmes da franquia Jogos Mortais.

O roteiro da estreante Barbara Curry é trash e beira ao pornô soft, especialmente em seu primeiro ato, os diálogos são vergonhosos e incluem cômicas citações literárias que ficam ainda mais forçadas por serem ditas por Guzman e Lopez, já que um óculos não é o bastante para fazer com que a atriz passe por uma mulher intelectual. Mesmo em um elenco onde todos estão péssimos, Jennifer Lopez consegue fazer a pior atuação de todos, Lopez ainda insiste em ser levada a séria como uma atriz, mas seu talento como atriz é ainda menor do seu como, uma pífia, cantora. sua falta de química com Guzman piora ainda mais a história.

O Garoto da Casa ao Lado-1

Apesar de uma caricata atuação, Guzman até convence como o homem possessivo e em certo momentos diverte diante das absurdas atitudes do seu personagem, uma história que realmente fará o público rir de tão absurda e que não tem nenhuma preocupação em ser realista. A melhor cena tanto de Lopez como de Guzman é a da transa de seus personagens, onde o filme abraça o seu lado pornô soft com Lopez mostrando suas conhecidas curvas e Guzman o seu peitoral.

Muitos telefilmes atuais e até produções amadoras conseguem ser superiores em tudo a O Garoto da Casa ao Lado, um desperdício de dinheiro para quem fez o filme e para quem tiver a coragem e o desprazer de assisti-lo.

meio

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Crítica: Cinderela

Cinderela-1Chegou a vez de Cinderela entrar na interminável lista da Disney de adaptações em live-action de suas clássicas fábulas, uma adaptação que mantém uma certa fidelidade a obra original e que traz de volta o estilo clássico das produções da Disney.

Cinderela não repete o mesmo estilo de Alice no País das Maravilhas e Malévola que trouxeram algo novo para as clássicas fábulas e tinham até uma certa ousadia nas mudanças feitas nas histórias originais e em suas mensagens. Uma das poucas diferenças entre a animação original lançada em 1950 e essa nova versão é a opção de não colocar as clássicas canções na história, o que faz com que o filme perca parte do seu encanto, mas o deixa menos cansativo para os adultos.

Cinderela-2O roteiro de Chris Weitz faz algumas mudanças na história original que podem desagradar  os fãs mais xiitas, mas que ajudam a dar mais realismo e lógico para a ligação entre Cinderela (Lily James) e o Príncipe (Richard Madden), a relação do futuro casal ganha mais profundidade, especialmente com duas cenas que aproximam mais os personagens e também ajudam a aumentar a duração do filme. Repetindo o seu tradicional estilo shakespeariano, o bom diretor Kenneth Branagh (Thor) não se esforça muito e faz apenas um tradicional conto de fadas, bastante colorido e lindos aos olhos, com belíssimos figurinos, talvez a melhor qualidade desta adaptação.

Lily James (Downton Abbey) tem a beleza e o jeito delicado necessários para interpretar a Cinderela, uma personagem doce e que é gentil até na hora de se vingar de sua madrasta (Cate Blanchett) e suas filhas (Sophie McShera e Holiday Grainger). Richard Madden (Game of Thrones) também tem o padrão físico para ser uma versão moderna do príncipe e repete os valores da protagonista, um casal exemplar e perfeito para ser admirado pelas crianças. As veteranas Cate Blanchett, como a madrasta malvada, e Helena Bonham Carter, como a fada madrinha, se destacam e encantam mais do que o casal principal. Blanchett está ótima como a elegante e maldosa madrasta que esbanja carisma e prende atenção do público quando está em cena. Bonham Carter faz rir como a fada madrinha que nesta versão é mais atrapalhada e falastrona, a clássica cena da transformação da Cinderela ganha nesta adaptação um tom mais escrachado e cômico.

Cinderela-3Cinderela não é moderna como a Elsa de Frozen, é uma mocinha tradicional que repete em um número incontáveis de vezes a mensagem de que é preciso ter coragem e ser gentil, praticamente um processo de lavagem cerebral para as crianças. Cinderela não deixa de ser um passo para trás na necessária evolução que a Disney estava apresentando nos seu últimos filmes.

tres

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Chicago PD – 2X17 – Say Her Real Name

Chicago P.D.Após um mês de folga Chicago PD retornou com um episódio que colocou Ruzek como protagonista da história e da investigação sobre o assassinato de uma garota.

Antes de qualquer coisa preciso comentar sobre aquele ridículo corte de cabelo do Ruzek para parecer mais jovem e moderninho, Ruzek está cada vez mais se especializando em operações onde precisa se infiltrar e criar disfarces. Ruzek jamais traria Burgess, apenas deu corda para a paquera da garota para manter o seu disfarce, esse curto momento entre os dois já foi o bastante para mostrar o impacto que foi para Ruzek ver garota ser assassinada na frente dele e do Al, o maconheiro resfriado. O ápice da investigação foi quando Voight e a equipe pegaram o político latino para fazer um passeio por Chicago, o acordo que Voight e político fizeram foi genial, nem mesmo o FBI é capaz de mandar em Voight que manda em Chicago. Todos os integrantes da equipe tiveram papéis importantes na solução do caso, passando por Antonio com seus contatos até o novato e atrapalhado do Mouse, a conversa dele com Lindsay foi ótima.

A jovem morreu por acreditar demais em uma causa e na minha maneira de pensar não deveria ter aceitado desde o o começo a ideia de transar com o político latino, acabou sendo vítima de um jovem que esqueceu completamente do objetivo do grupo e quis apenas ganhar uma grana extorquindo o político. Ruzek poderia ter batido muito mais no rapaz que matou a moça, mas preferiu torturá-lo psicologicamente e conseguiu fazer com que confessasse o crime. Burgess entendeu que Ruzek estava apenas fazendo o seu trabalho e foi um belo gesto da parte dela incentivá-lo a ir a homenagem para garota, Ruzek não pode ficar pensando no que poderia ter feito se tivesse chegado alguns minutos antes de a jovem ser jogada do prédio, Ruzek deve ficar com a consciência tranquila por ter feito justiça.

Will, irmão de Halstead, surgiu do meio do nada e chegou pregando uma hilária pegadinha na Platt que achou que iria morrer por causa de uma mísera alergia. Will acabou sendo obrigado a contar para Halstead o real motivo do seu retorno a Nova York, aposto que Will está envolvido em alguma coisa séria e precisa da ajuda de Halstead para resolver esse problema. Mais um momento fofo entre Halstead e Erin que precisam ficar juntos!

Nunca imaginei que algo pudesse acontecer entre Voight e Olivia, de Law & Order: SVU; Olivia foi direta e mandou uma bebida para conquistar o sargento, tomara que Voight não se faça de durão e e aproveite essa chance de ficar com uma mulher linda e espetacular em sua profissão. A atriz Sophia Bush anunciou em seu Instagram que Chicago Fire e SVU vão ter um novo episódio crossover, o que pode ser uma nova oportunidade para Voight rever Olivia.

Comentário Extra:

Não entendi o sumiço de Atwater neste episódio, só que sinceramente o personagem não fez falta alguma.

tres

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Arrow – 3×17 – Suicidal Tendencies

xgreetings-arrow-s3e17.jpg.pagespeed.ic.xa9uexirvr3PRN0EVvKxUm regular episódio que teve dois enredos com muita ação e que novamente debateu a velha questão sobre ser ou não possível um herói ter uma vida normal.

A melhor parte do episódio foi o seu começo com o casamento de Diggle e Lyla. Boas risadas com Oliver acreditando que tinha chegado adiantado, mas na verdade estava atrasado, provando ser um péssimo padrinho, agora Diggle vai ter que colocar Oliver nas fotos dos padrinhos através do photoshop! Cômico e embaraçoso o encontro de Oliver com Felicity (linda demais) e Ray, foi sensacional a ameaça discreta que Diggle fez para Ray cuidar bem de Felicity e foi hilária a reação de Oliver ao ver Ray assumindo o papel de padre no casamento, Felicity tinha que ter pegado o buquê! É claro que alguma coisa tinha que acontecer para acabar com a festa, desta vez Ra’s Al Ghul que continua com seu plano de persuasão para forçar Oliver a aceitar o seu convite; enquanto Diggle e Lyla tiveram que adiar a sua lua de mel e foram obrigados a reunir o Esquadrão Suicida para salvar a vida de um senador americano que tinha sido sequestrado. .

O Esquadrão Suicida é um grupo muito especial e diferente por essa sua mistura de heróis e vilões sendo obrigados a trabalharem juntos e o time ganhou um toque de humor com a introdução da Cúpido e seu comportamento obsessivo, ri com ela se apaixonando por Deadshot depois ter sua vida salva por ele. A dinâmica do grupo funcionou muito bem e foi excelente a opção de colocar uma tradicional missão de resgate. Como sou um leitor das HQ’s da DC já conhecia o senador Joseph Cray e por isso não fiquei tão surpreso com a virada de que o senador estava por de trás do sequestro, o que não diminui o impacto dele ter feito tudo isso para virar um herói e sonhando em ser um dia eleito presidente dos EUA!

Até que enfim o flashback foi usado para um bom propósito! Deadshot tem uma história muito rica e que foi bem aproveitada neste episódio, os flashbacks ajudaram a entender os motivos que levaram Deadshot a perder parte de sua humanidade, para Deadshot o amor é uma bala no cérebro! Deadshot teve uma bela jornada em Arrow, passou de vilão para um herói de verdade, sacrificou a sua vida para salvar a dos reféns, mas não conseguiu ser reconhecido por isso, adorei a reviravolta final com o Senador saindo como o herói e o Deadshot como o vilão! Não acredito que o Deadshot tenha morrido na explosão, mas sim ficou gravemente ferido, o que seria o gancho perfeito para o personagem aparecer em um futuro episódio já usando seu o traje completo, igual ao dos quadrinhos, para esconder as cicatrizes que ganhou após a explosão. O que aconteceu com Deadshot fez com Diggle e Lyla repensassem se vale a pena continuar nesta perigosa vida agora que são pais de uma menina. Fiquei surpreso com a decisão de Lyla de pedir demissão e aceitar que Diggle continuasse trabalhando com o Arqueiro, mas duvido que ela vai conseguir ficar muito tempo afastada da ação e acredito que Diggle ainda está em duvida se deve ou não continuar no  time Arrow.

Essa pequena participação do Esquadrão Suicida foi melhor do que toda essa  fraca história criada para Oliver nesta temporada, essa sua disputa com a Liga dos Assassinos está pecando pela falta de emoção e também está ficando enfadonha essas idas e vindas dele e de Felicity, história que ficou ainda pior com a introdução de Ray. Brandon Routh pode até ser charmoso, mas é um péssimo ator, incapaz de passar as emoções do seu personagem, não consigo acreditar neste desejo de Ray por justiça e de vingança pela morte de sua esposa. Pior ainda essa é versão ridícula do Átomo que parece uma cópia paraguaia do Homem de Ferro com aquela tosca arma que atira raios!!! Adorei como todos colocaram Ray no seu devido lugar, tanto Felicity como Laurel, que ganhou uma nova e empolgada treinadora, mostraram que Ray não seria capaz de provar que Oliver é o Arqueiro, o burro do Ray deveria ter ido conversar com o Lance que voltou a odiar o Arqueiro e poderia ajudá-lo a literalmente desmascarar Oliver.

Roy deve ter mudado de opinião sobre achar legal armadura de Ray depois de ser eletrocutado por ele! Foi cômico ver Ray se achando o cara, voando e atirando raios e depois ser derrubado por Oliver que precisou de apenas uma bombinha para fazer isso! Oliver destruiu o ego de Ray e mostrou ainda mais sua superioridade ao não matá-lo, Ray teve ainda que precisa provar para Felicity que merece estar ao lado dela. Felicity ficou orgulhosa por ver Oliver ter provndo para Ray que estava certa sobre ele e entendeu que Oliver queria apenas evitar que Felicity o trocasse por um homem que estava seguindo pelo mesmo caminho sombrio e solitário que ele.

O que passa na cabeça de Maseo! Não consigo entender as atitudes de Maseo, em um episódio ele salva a vida de Oliver e em outro destrói a vida e imagem do Arqueiro ao matar a prefeita de Starling City e ainda apontou uma flecha para Felicity, mas é claro que ela não vai morrer; assumo que tstou curioso para saber o que levou Maseo a desistir de sua família e entrar para a Liga dos Assassinos. Oliver pode até ter ganhando mais um parceiro com Ray, mas terá muito trabalho tanto para provar sua inocência, como para acabar com o planos de Ra’s.

tres_e_meio

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iZombie – 1×02 – Brother, Can You Spare a Brain?

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iZombie apresentou um segundo episódio ainda mais atraente e divertido do que o anterior e superando o piloto em alguns quesitos, com mais maturidade na parte dramática.

Sou totalmente a favor dos casos da semana ter uma pegada mais voltada para o humor como aconteceu neste episódio com o hilário crime do pintor que foi assassinado! Liv adquiriu do pintor não só o seu talento artístico, mas o seu comportamento apaixonado, latino e bastante safado; foram hilárias as cenas de Liv descrevendo de forma estranha os rostos das pessoas, pintando e flertando com a amante do pintor e com todo mundo que passava na frente dela! Rose Mclver mostrou não somente um controle maior sobre sua personagem, mais uma versatilidade em geral, já que Liv lhe dará a oportunidade de semanalmente reinventar a sua atuação graças aos traços das personalidades adquiridas. Mclver deu um show neste episódio, o olhar dela para o corpo da amante do pintor foi sensacional, desculpe leitoras do blog, mas em respeito ao público masculino preciso comentar que Liv é uma zumbi sexy e com um belo corpo!

Clive ainda parece um pouco forçado com seu estilo detetive falastrão, até Liv está mais preocupada sobre a mentira dela ser uma médium do que o próprio Clive que apenas quer a ajuda dela para solucionar os casos. A química do trio Liv, Ravi e Clive melhorou bastante, especialmente na cena da descoberta sobre a identidade do assassino; apesar de todas as reviravoltas no caso, Liv não acertou a identidade do culpado pelo crime e foi engraçada a maneira que Ravi cortou o momento da eminente revelação sobre a identidade do assassino para explicar sua nova teoria sobre a altura do assassino. O roteiro soube brincar com o velho clichê de que a esposa é sempre a culpada, Clive no fim estava certo tanto sobre a esposa e como na prática nenhuma mulher aceitaria conviver pacificamente com as amantes do seu marido.

É interessante a maneira versátil que as memórias e personalidades adquiridas por Liv estão sendo usada na trama, sendo importantes tanto para o caso da semana e para trazer humor, mas também para passar mensagens positivas e ajudar Liv amadurecer e aceitar seu novo estado físico. Apesar do texto ter usado alguns velhos clichês, o texto conseguiu passar a ideia de que Liv precisa, mesmo morta, aproveitar ao máximo sua vida. Por mais que ainda goste de Liv, o Major não poderia simplesmente aceitar que agora Liv quer ficar com ele depois de o ignorar por seis meses! Liv tomou um merecido fora para aprender que não pode ficar mudando de ideia toda hora, acho ótima essa opção de que Liv terá que correr atrás de Major. O único elemento que não melhorou entre o piloto e este segundo episódio foi a relação de Liv com Peyton, ainda acho a colega de quarto de Liv chata demais e sem utilidade na trama.

Uma acertada decisão escalar David Anders para viver o Blaine, o Zumbi 2, o ator é conhecido pelo seu talento para viver vilões e soube criar a dualidade que o seu personagem necessita, Blaine tenta fingir ser do bem para Liv, mas é um verdadeiro monstro! A melhor cena do episódio foi Blaine levantando da maca no necrotério e surpreendendo Liv que estava a sua procura; boas risadas com os dois discutindo a vida como zumbis e Liv o ensinando usar a expressão “modo zumbi completo”, na prática Blaine sabe muito bem usar o seu modo zumbi completo, foi deliciosamente nojenta a cena em que ele matou os caras no carro.

Por maior que Blaine tenha criado um disfarce quase perfeito de bom zumbi falhou no seu objetivo de conquistar a confiança de Liv que não é do tipo mocinha burra e desconfia que ele está escondendo algo. Simplesmente genial e diabólico o plano de Blaine de criar o Time Z! Blaine continua pensando como um traficante e criou um clube de zumbis controlados por ele, já que além de transformar as pessoas é também o responsável por oferecer a alimentação dos zumbis, claro que ele cobra um alto preço pelos cérebros! Ocasionalmente o plano de Blaine será descoberto por Liv e estou curioso para descobrir como será essa luta entre os zumbis!

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The Flash – 1×16 – Rogue Time

Rogue TimeUsar o artifício da viagem do tempo é algo arriscado e que precisa ser trabalhado com muito cuidado para evitar que a história fique complexa demais e não fazer com que o seu público se sinta enganado por ver algo e descobrir que isso não serviu para nada. Em sua primeira trama oficial sobre viagem do tempo The Flash ultrapassar de forma regular estes dois desafios.

Por mais que Wells tenha avisado Barry do perigo de mexer com o tempo, Barry acreditou que tinha controle sobre o tempo por saber o que iria acontecer no futuro, mas ao prender Mardon acabou destruindo o futuro que conhecia e criando uma nova e mais problemática linha do tempo. Depois da revelação da semana passada sobre Wells foi interessante vê-lo com medo que as atitudes de Barry tivessem mudado o seu futuro, o que não aconteceu, mas isso ainda pode acontecer.

Barry se livrou do Mago do Tempo, mas teve que enfrentar um desafio ainda maior com a Galeria de Vilões que ganhou o reforço de Lisa, a irmã de Snart que com ajuda dela e do sempre insano Mick desejava derrotar a máfia local e tomar o controle da cidade. Gostei bastante da introdução de Lisa que tem uma personalidade oposta a de seu irmão, se Snart é frio e calculista, Lisa é mais espontânea e maluca. Odiei a ideia de dar a ela como poder uma tosca arma que atira ouro, apenas repetindo o que já tinha sido feito com Mick e Snart, isso diminuiu bastante o valor da personagem e fez com que ela ficasse ridícula. Nos quadrinhos em sua versão clássica Lisa uo codinome de Patinadora Dourada e utilizar seus patins como arma, recentemente ganhou uma versão na qual tem poderes de voar e de se projetar pelo astral, mas sinceramente até essa versão Patinadora era melhor do que essa ridícula arma que parecia atirar glitter!

Cisco não descobriu a verdade sobre Wells e não foi morto por ele, mas não teve vida fácil nesta nova linha temporal. Cisco acabou indo na festa de aniversário do seu irmão Dante, achei boba a história da rivalidade entre eles, não vi motivos para os pais amarem tanto Dante, sendo que o filho de ouro e bem-sucedido é o Cisco. A cada episódio Cisco torna-se um personagem mais denso e foi um momento marcante em sua história ter que escolher entre revelar a identidade do Flash ou salvar a vida de seu irmão. A série está aos poucos criando uma atraente rivalidade entre Barry e a Galeria de Vilões, admiro bastante essa versão de Snart que é muito inteligente e colocou Barry em uma situação onde o vilão está com a vantagem por saber a real identidade do Flash. Barry evitou algumas mortes ao voltar no tempo, mas acabou com isso prejudicando a sua identidade secreta e foi obrigado a fazer um acordo de trégua entre ele e Snart, mas o Capitão Frio dificilmente vai deixar de usar essa importante informação e Barry sempre terá que pensar duas vezes ao fazer algo contra a Galeria dos Vilões.

A cena principal deste episódio foi novamente entre Wells e Cisco, pensei que o pior iria acontecer novamente quando o doutor levou o jovem para a frente da máquina, mas aqui a situação tomou um rumo inverso do que aconteceu na outra linha temporal. Wells novamente declarou seu amor por Cisco e que o considera como um filho, mas fez isso para ajudar Cisco a reconquistar a sua confiança e cara de pau do Wells usou a mentira da falsa fuga do Flash Reverso para mostrar que até ele comete erros. Nesta nova linha temporal Wells e Cisco acabaram ainda mais unidos e Cisco agora confia ainda mais no falso do Wells.

Barry terminou com Linda por acreditar que Iris acabaria declarando seu amor por ele, mas ao prender Mardon também interrompeu a série de eventos que levaria Iris a fazer isso. Barry jogou fora a chance que tinha de ficar com Iris, ainda levou um novo fora dela e um belo soco de Eddie, um preço alto para Barry aprender a não mexer com o tempo. Barry foi salvo por Caitlin que inventou uma história bizarra para explicar as estranhas atitudes dele; não entendi o que levou Caitlin a fazer isso, já que ela não sabe sobre a história da viagem do tempo e talvez tenha feito isso com um ato de amizade e preocupação com Barry, a fofa cena dele agradecendo a ajuda de Caitlin só aumenta a minha torcida para que eles fiquem juntos.

Para piorar ainda mais a história, Barry acabou evitando que Simon contasse para Iris sobre a sua suspeita sobre Wells! Cisco não morreu, mas de qualquer maneira Wells acabou tirando a vida de uma pessoa, nesta linha temporada foi a de Simmons e desta maneira impediu que a “história do século” fosse publicada, mesmo ela não sendo importante para o seu século. A reviravolta e a maior mudança feita pela viagem do tempo foi que o sumiço de Simon fez com que Barry finalmente começasse a desconfiar sobre Wells! Sempre achei mais lógico Barry ser aquele que precisa provar para os outros que Wells não é uma boa pessoa, o aluno se virando contra o professor, para isso terá a ajuda de Joe que foi o primeiro a desconfiar de Wells. Isso consequentemente deve levar ao conhecido confronto entre Barry e Wells e a tentativa do Flash de salvar a vida de sua mãe, algo que pode ocasionar na morte de mais pessoas, algo que o próprio Wells avisou Barry.

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Agents of S.H.I.E.L.D. – 2X14 – Love in the Time of Hydra

CLARK GREGG, IAIN DE CAESTECKERO amor em tempos de guerra é sempre algo triste e complicado, amigos se tornam inimigos e vice-versa, além do surgimento de alianças inesperadas acontecem como a de Ward e a agente 33!

A melhor parte deste episódio foi a de Ward e a agente 33, um casal bem atípico e formado por duas pessoas com sérios problemas de caráter. Bizarra a cena da agente 33 tentando seduzir o Ward usando o rosto da Skye e a voz da May, o que mexeu com Ward que pode até saber que Skye não o ama, mas isso não mudou o que ele sente por ela. O sociopata Ward usou seu charme para conquistar a confiança da agente 33, sabe como enganar as pessoas dizendo exatamente o que elas querem ouvir, como ao mentir para agente 33 sobre sua reconciliação com sua família. Ward não ajudou de graça a agente 33 a recuperar o seu antigo rosto, provavelmente quer conquistar a confiança dela e precisa dela para usá-la no seu próprio plano.

A busca de Ward e a agente 33 pelo antigo rosto dela foi excelente e a dupla conseguiu invadir facilmente, até demais, a base do Talbot! Apesar de atualmente ter uma história mais séria, Agents of SHIELD não pode perder seu humor que reapareceu na engraçadíssima parte com Talbot interrogando as mulheres para achar a 33 e até apontou uma arma para sua própria esposa! Talbot e o exército realmente precisam da ajuda de Coulson e da SHIELD, já que não conseguiram evitar que Ward e agente 33 capturassem Backshi. Apesar de ter gostado desta fase onde a atriz Ming-Na Wen teve um duplo papel na história, gosto da opção da agente 33 voltar a sua real identidade como Kara, agora com esse seu assustador rosto deformado. Ward e Kara formam um tradicional casal de vilões, o sociopata e a maluca deformada que vão se divertir ao torturar Bakshi com seu próprio remédio.

Skye está muito mais para Bruce Banner/Hulk do que para o Capitão América! Essa curiosa analogia feita na discussão entre Simmons e Fiz resume bem a história de Skye atualmente, gostei também da referência a tentativa de suicídio de Bruce Banner que mostra bem este conflito que Skye também vive de ter que lutar contra uma força que existe dentro de si. Por mais que relutasse Coulson sabia desde o começo que a única solução sobre o problema da Skye era afastá-la da equipe; outra boa analogia foi feita por Coulson ao contar a história da origem do seu carro Lola, o que ele quis dizer foi que, diferentemente de May, acredita que a antiga Skye ainda existe e que a mudança de Skye foi apenas exterior, mas isso não muda verdade que Skye sofreu uma grande mudança, assim como Lola agora pode voar, Skye é capaz de criar enormes terremotos.

A história de Skye e de Bruce Banner ficou ainda mais parecida com a decisão de Coulson de isola-la na casa secreta de Nick Fury, esse período de isolamento será uma oportunidade para Skye aprender a usar e controlar os seus poderes. Como previ no review anterior, Simmons criou uma luva especial para ajudar Skye a controlar melhor seus poderes, a luva também é um passo para Skye/Daisy ficar mais parecida com a sua versão Inumana dos quadrinhos. Ainda sobre Simmons, amei quando Fitz disse que na verdade Simmons está apenas com medo das mudanças que estão acontecendo e que a pior de todas é relacionada a própria Simmons que mudou para pior, espero que isso faça com que Simmons comece a mudar a sua postura e realmente ajude Skye a voltar para equipe.

A verdadeira SHIELD foi finalmente revelada! Uma estreia triunfal de Edward James Olmos (Battlestar Galactica) como o Robert Gonzales ao lado do seu time formado Mack, Bobbi, Tomás Calderon (o ótimo Kirk Acevedo) que já mostrou ser sarcástico e nervosinho e a agente Weaver, sendo que a última já tinha aparecido na série na primeira temporada. Um grupo que tem uma visão mais antiquada e militar, nunca gostaram de Nick Fury e muito menos de Coulson, não aprovam as atitudes de Coulson e por isso querem tirá-lo do poder. Gostei bastante da ideia de Gonzalez ter uma ligação com Isabelle (Lucy Lawless) e a morte dela ser mais um motivo para aumentar o ódio que ele sente por Coulson.

Voltando a questão no amor em tempos de Hydra, Gonzalez foi inocente de acreditar que Bobbi seria capaz de separar a sua missão do seu amor por Hunter que foi o mais sábio ao ponderar que ambos os lados têm bons argumentos, mas que Coulson não merece ser expulso do seu posto. Bobbi na verdade não se esforçou para evitar que Hunter escapasse, exatamente por isso assumiu a missão de parar Coulson antes que Hunter conte para todos a verdade, espero que no momento certo Bobbi acorde e mude de lado. Finalmente May e Coulson perceberam que Mack está mentindo e estão de olho nele, só que ainda precisam descobrir que Bobbi é também uma espiã.

Estou bastante curioso e empolgado para ver que rumo essa história vai tomar com os membros da SHIELD brigando entre si e qual será o papel de Skye nesta luta.

quatro

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The Fosters – 2×21 – The End of the Beginning (Season Finale)

SHERRI SAUM, TERI POLO, JAKE T. AUSTIN, ALEXANDRA BARRETO, MAIA MITCHELL, HAYDEN BYERLYO último episódio da segunda temporada de The Fosters foi um dos melhores deste ano, fechou bem alguns dos principais arcos, outros vão continuar no próximo ano e como já virou tradição na série a última cena deixou um bombástico gancho!

Começo o review falando sobre Jude que orgulhosamente assumiu sua homossexualidade, foi linda a cena de Jude, com as unhas pintadas em forma de protesto, encarado o pai de Connor e depois confessando para Lena sobre ele e Connor. Lena foi maravilhosa ao dizer para o preconceituoso do pai do Connor que ele não pode fugir da verdade, não tem o direito de não querer um filho gay, se ama Connor precisa aceitá-lo completamente. O pai de Connor aos poucos vai se conformar com a novidade tanto que permitiu que Jude e Connor se reencontrassem! Os dois ainda vão enfrentar grandes desafios na luta contra o preconceito e sinto que estão preparados para isso, adorei a confiança de Jude ao contar para Callie que Connor é seu namorado.

Escrevi ao longo desta temporada que o meu amor por Callie foi diminuindo a cada episódio, especialmente por essa chata e longa história da sua adoção. Inicialmente odiei o avô (veterano Patrick Duffy) paterno de Callie, mas em sua sinceridade exagerada o avô apenas disse tudo que eu penso sobre Robert, mas não precisava ter dito isso na frente da Callie. O avô tem razão ao dizer que Robert simplesmente obrigou sua família a aceitar Callie, a esposa de Robert e Sophia gostam de Callie, mas em nenhum momento Robert se preocupou em perguntar a opinião delas sobre essa situação. Todo esse estresse só piorou o problema de Sophia que chegou ao limite, foi ótimo ver Sophia tendo noção do seu problema e disposta a se cuidar.

Robert pode ser um homem grisalho, mas se comporta como um adolescente que quer mostrar para seu pai que o superou e que é melhor que ele, um comportamento ridículo e egocêntrico. A maior verdade dita pelo avô foi dizer para seu filho que jamais conseguirá compensar os erros que cometeu no passado em relação a Callie e só vai piorar a sua relação com ela ao querer tirá-la de um lar onde está feliz! Pela primeira vez Callie e Robert conversaram como pai e filha, um diálogo sincero onde Callie assumiu que todos erraram e que ama Robert e que ele sempre será o seu pai! Um momento tão bonito que quase destruído depois de Robert ter descoberto sobre a história da emancipação! Pensei que essa seria a desculpa para prolongar este arco por mais uma temporada, mas felizmente isso não aconteceu e Robert agiu pela primeira vez como um adulto ao passar a guarda de Callie para os Fosters! Callie pode finalmente relaxar, e voltar a ser a personagem que era antigamente, agora que é oficialmente uma integrante desta família, torço para que Callie mantenha uma relação com Robert, Sophia e toda essa importante parte de sua família.

O jeito impulsivo de Stef é algo bastante preocupante e que está afetando a vida de todos, por muito pouco seu plano de emancipar Callie não fez com que os Fosters perdessem a guarda dela para sempre. Stef precisa parar imediatamente de tomar decisões sem antes conversar com Lena, precisa deixar de se preocupar tanto com os problemas dos outros e dar mais atenção para Lena antes que a perca! Lena não se recuperou até hoje da perda do bebê, está muito triste e sabe que adotar a criança de Ana não é a decisão correta, é apenas uma maneira de fugir dos problemas do seu casamento; Lena está cansada deste comportamento impulsivo de Stef, não tiro a razão dela, as atitudes de Stef acabaram fazendo com que elas se afastassem.

Lena acabou se aproximando demais de Monte que virou sua melhor amiga e confidente, mas Monte acabou se apaixonando por Lena e era uma questão de tempo até Monte tentar levar essa relação para o próximo nível. Não fiquei surpreso com Lena ter parado o beijo de Monte, mas ficou claro que isso mexeu bastante com ela e que também sente algo pela diretora, a própria Lena afirmou que está preocupada com o futuro do seu casamento. Repito o que escrevi nos meus últimos reviews, Lena e Stef precisam conversar sobre o que está acontecendo entre elas, antes que seja tarde demais.

Infelizmente não posso dizer que gostei do rumo da história de Brandon nesta temporada, outro personagem que mudou para pior. Que ódio que eu senti de Lou! Não acredito nem um pouco nessa sua declaração de amor para Brandon, parece ter dito isso somente para convencer Brandon a ir na turnê, já que está mais preocupada com o futuro do grupo que pode ter a chance de assinar com uma gravadora, Lou sabe que sem Brandon a chance disso acontecer diminui bastante. Gostei dessa reaproximação entre Brandon e Mike que foi o responsável por segurar a mulher representante do programa. Até o último episódio Brandon manteve a duvida sobre ir na turnê ou no programa, a música pop ou a música clássica! Acredito que tenha tomado a decisão final e a certa ao escolher a música clássica, apesar de ter cometido um erro no teste, torço para que a mulher o aprove. Brandon não pode largar sua verdadeira paixão por um amor adolescente com Lou que se realmente o ama precisa aceitar a decisão dele.

Por motivos óbvios deixei para comentar no final do texto o enredo envolvendo Mariana, Jesus e Ana. Começo pela parte mais leve com a disputa entre os grupos de dança, essa história é um exemplo do processo de amadurecimento que Mariana viveu nesta temporada. Marina soube passar de forma inteligente por cima de uma situação adversa, não deixou um pé torcido, acidente que aconteceu por culpa do bagunceiro do Jesus, destruir seu sonho e usou sua inteligência, e dotes como hacker, para ganhar de forma espetacular a competição! Mariana mostrou para suas rivais a evolução da sua ideia da dança robô, que foi roubada pelo grupo rival, ao colocar um holograma no seu lugar! Um espetáculo a apresentação do grupo da Mariana com o holograma, o jogo de luzes e uma excelente coreografia.

Acertei ao escrever na semana passada que os avós de Mariana e Jesus acabariam fazendo as pazes com Ana e a ajudariam a criar essa nova criança. Ana não aceitou inicialmente o convite de seus pais porque não queria magoar Mariana, repetindo a mesma atitude de Lena e Stef que só aceitaram adotar essa criança por causa da Mariana. Jesus foi o único a mandar Mariana parar de pensar somente no que seria melhor para ela, mas sim o que seria o melhor para o futuro de Ana e da criança; a própria Mariana na semana passada disse para seus avós que o nascimento desta criança é uma segunda chance para todos eles se reaproximarem.

Tudo parecia caminhar para um final feliz, mas Ana tinha que começar a entrar em processo de parto enquanto dirigia o carro com Jesus e Mariana dentro! Jesus e Mariana não deveriam ter deixado Ana continuar dirigindo, deveriam ter chamado uma ambulância ou um dos dois assumir a direção, já que estavam perto do hospital! Fiquei chocado ao ver o outro carro surgir do nada e colidir com muita força com o deles, para aumentar o drama Stef foi chamada para ajudar em um acidente que teve uma vítima fatal! Obviamente a ideia da equipe criativa de The Fosters era deixar os fãs da série preocupados e ansiosos para saber o que vai acontecer, o que seria um bom gancho para o início da terceira temporada, mas o ator Jake T. Austin, intérprete de Jesus, pode ter estragado tudo! O ator escreveu em seu twitter logo após a exibição deste episódio que sua participação na série foi encerrada e que não retornará para a terceira temporada!

Durante o episódio Lena e Stef autorizaram Jesus a ir para o colégio interno, o que obviamente diminuirá a participação do personagem na história, mas não o excluiria totalmente, já que seria ilógico ele não aparecer nunca mais por este motivo; por isso a declaração de Austin aumenta a teoria de que Jesus pode ser a vítima falta no acidente, mas a resposta final será dada somente no retorno de The Fosters entre junho e julho este ano.

tres

Sobre a Temporada:

A segunda temporada de The Fosters não conseguiu alcançar o mesmo e bom nível de qualidade do seu primeiro ano. Enredos instáveis, muitas idas e vidas nas histórias dos personagens, alguns exageros dramáticos, entre outras falhas. A relação de Stef e Lena ficou mais realista ao mostrar essa crise na vida do casal e gostei bastante da maneira que ambas as personagens foram trabalhadas separadamente; Callie deixou de ser uma personagem adorável e ficou bem chatinha durante este ano, mas felizmente o arco sobre Robert chegou ao fim; Brandon perdeu parte da sua personalidade depois do acidente com sua mão e falta o personagem definir o seu destino; considero uma boa notícia a saída de Jesus, o personagem nunca pareceu se encaixar na história e todos os seus enredos foram fracos, além do que Jake T. Austin deixou bastante a desejar em sua atuação; Mariana e Jude foram os personagens que mais amadureceram e mudaram para melhor, obviamente o maior legado desta temporada foi a corajosa opção de debater a questão da homossexualidade na adolescência.

Nota da Temporada:

tres

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Bates Motel – 3×03 – Persuasion

bates-motel-recapA minha suspeitava estava certo e o corpo encontrado no episódio anterior não era de Annika, mas sim de uma outra jovem prostituta, foi um tanto quanto cômica a reação de Norma ao observar o corpo para ter certeza que não era Annika. Norma não sabe bem o que fazer com o problema de Norman, sua reação normal é tentar protegê-lo, já que não vive sem a presença dele, reluta em aceitar que seu filho não é normal e tem medo deste lado secreto dele, por isso queria de qualquer jeito descobrir se ele matou ou não Annika. Mais cômica ainda foi a cena na sala de aula com Norma e o professor psicólogo James que ficou apenas alguns minutos ao lado de Norma, mas foi o bastante para perceber que ela precisa urgentemente de ajuda, Norma deveria aceitar essa ajuda e talvez a use para encontrar uma maneira  de ajudar Norman.

Acreditei pelos dois primeiros episódios que Norman tinha aprendido a conviver com seu lado sombrio, mas a história de Annika revelou que Norma ainda está completamente perdido. Norma continua tendo momentos de excessiva confiança, como ao conversar calmamente com Romero, e de total loucura, como ao explodir diversas vezes com sua mãe. Norma prefere passar os seus problemas para sua mãe, a culpa por tudo que existe de errado em si, mas estava bravo consigo mesmo por não conseguir lembrar o que aconteceu naquela noite com Annika.

A versão imaginária da Norma é a maneira que Norma encontra para entender o que está acontecendo na sua louca cabeça, a sua mãe é a personificação do que existe de pior dentro dele. Essa versão de Norma é sombria e má, provocando Norman a se afogar para recriar a sensação que teve quando ficou preso na caixa para assim descobrir o que aconteceu naquela noite com Annika. Apesar de não entender e temer seu filho, Norma ficou novamente em uma situação onde poderia deixar Norman morrer, mas uma vez salvou a vida dele. É interessante pensar a diferença no relacionamento explosivo que Norma teve em relação a sua mãe e a postura mansa e obediente que teve com a versão imaginária dela, conseguindo distinguir uma da outra, o que só revela o grau de loucura de Norman que não feliz criou mais uma versão de sua mãe.

Não consigo deixar de acreditar que a próxima vítima de Norman será a fofa da Emma que se vestiu de forma sexy e nada normal para um dia no trabalho, com uma roupa parecida com a de Annika e colocada para tentar atrair Norman a fazer sexo com ela. O olhar de Norman para o sutiã de Emma foi bastante parecido com o que fez ao observar Annika tomando banho, Emma não tem noção que ao se vestir desta maneira está chamando atenção do lado sombrio de Norma e também só piora isso ao ficar insistindo em falar mal do comportamento de Norma em relação a ele. Emma que também protagonizou um engraçado momento quando teve que levar todas aquelas plantas de maconha no seu pequeno fusca, o mais divertido foi o disfarce que ela colocou para não ser reconhecida. Emma parece cada vez mais presa a família Bates, agora guardando o segredo de que Caleb ainda está na cidade e ajudando Dylan na sua plantação de maconha. Já cansei dessas brigas entre Dylan e Caleb que está gastando o dinheiro que lhe resta para tentar comprar o carinho do seu filho.

Romero ao ajudar a acabar com o negócio do tráfico de maconha rompeu a aliança que tinha com os poderosos e criminosos da cidade que não confiam mais nele e já até arranjaram um substituto, Marcus (Adetomiwa Edun) que já chegou mostrando confiança que irá ser o novo xerife. Romero parece entrar em uma guerra perdida, dificilmente vai conseguir derrotar o candidato dos poderosos da cidade, ainda mais depois de criar uma desavença com Bob. Sempre fico desapontado ao ver Bates Motel insistindo em dar um espaço maior na história para os problemas e submundo da cidade, desta vez com o enredo sobre as prostitutas assassinadas, crimes que estão relacionados a festas de sexo comandadas por Bob.

Annika acabou morrendo nos braços de Norman e vítima de um tiro, estava torcendo muito para que Norma tivesse a matado! Annika que antes de morrer entregou um pen drive para Norma que segundo a prostituta irá dar um bom futuro para ela e para seu filho. Considero essas revelações desanimadoras, primeiro por confirmar que Norma não matou Annika, estava torcendo para a morte dela ser aquela que mudaria o destino do personagem e segundo porque não existe clichê maior atualmente do que um pen drive com segredos importantes e provavelmente relacionados a Bob.

tres

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The Following – 3×04/05 – Home/A Hostile Witness (ÚLTIMO REVIEW!)

The-Following-Home-A-Hostile-Witness-Season-3-Episode-4-5-04The Following está presa e acomodada demais a sua fórmula padrão, isso ficou ainda mais evidente após a exibição deste episódio duplo que deveria marcar o começo de uma nova fase na história, mas a equipe de roteiristas da série parece incapaz de realmente criar algo novo. Exatamente por isso me despeço de The Following através deste curto e direto review.

O episódio “Home” foi bastante centralizado em Max e no casal Daisy e Kyle, teve um pouco mais de ação do que o seguinte, mas repetiu as mesmas falhas de sempre da série. Daisy e Kyle são pessoas quase normais, com medos e desejos, este episódio revelou mais da intimidade do casal como a perda de um filho no passado e como só queriam recomeçar a vida deles, dois jovens perdidos que foram iscas perfeitas para o homem que estava por de trás de tudo isso. Outro ponto central deste episódio foi Max que virou o alvo dos ataques desta semana através da chacina no batalhão de bombeiros onde seu falecido pai e irmão de Ryan trabalhou. Max está apenas usando Tom para fugir do que sente por Mike, o único que realmente entende tudo que ela está vivendo, até achei normal os dois ficarem juntos novamente.

O que foi ridículo, inaceitável e ilógico foi o comportamento de Tom ao roubar o computador de Daisy e Kyle! Fiquei esperando até o último minuto a revelação de que Tom era um dos seguidores, o que explicaria seu absurdo comportamento, mas não, Tom apenas está com vergonha de todos descobrirem que ele é um corno manso e parece obcecado por Max. Um tanto quanto estranho ele manter essa mentira por tanto tempo e não ter questionado Max sobre o que aconteceu, pior ainda foi a cena dele em duvida se deveria ou não salvar a vida de Mike. Essas idas e vindas de Max e Mike já cansaram, nada mais do que uma repetição do que aconteceu entre Ryan e Claire nas temporadas passadas.

Algo que me irrita profundamente é a incompetência do FBI e como a vida pessoal dos funcionários da agência acaba interferindo e prejudicando o trabalho deles, algo que apareceu no comportamento de Tom no primeiro episódio e no segundo com Mike! Realmente estava torcendo para que a história de Mark/Luke fosse concluída neste duplo episódio e isso ajudasse a Mike a seguir em frente, mas até neste ponto a série decepcionou. Mike cego pelo seu desejo de vingança abandonou Max, o que quase custou a vida dela, e foi atrás de Mark, mas é claro que o hipócrita do Ryan tinha que impedir que o agente matasse Mark e com isso deixou que o louco escapasse mais uma vez! Se eu estivesse no lugar de Gina mandaria o trio principal, Tom e todo o resto da equipe embora e contrataria uma nova e mais competente equipe!

Não suspeitei em nenhum momento que Daisy, Kyle e Andrew na verdade eram seguidores do Strauss, já que isso seria óbvio demais e não levaria a história para lugar, agora The Following vai inverter a situação colocando Ryan sendo obrigado a se aliar a Joe que irá ajudá-lo a capturar seu professor, Strauss já avisou Ryan que seus seguidores são piores do que os de Joe e que todos eles vão morrer, pela primeira vez torço para que o vilão seja o vitorioso! Estava torcendo para que essa terceira temporada de The Following fosse um recomeço para a série, mas a série não vai mudar e vai continuar neste seu cansativo e sonolento circulo vicioso que virou a sua história.

dois

Para terminar a minha história com The Following deixou aqui um vídeo publicado nessa semana, onde o próprio Kevin Bacon faz uma sátira sobre seu personagem na série e resume bem o que é The Following atualmente.

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The Walking Dead – 5×15 – Try

rick-walking-dead-5x15-recap-850x560Nada melhor para resumir esse embate entre Rick e Deanna que a canção “Somewhat Damaged”, do Nine Inch Nails que foi colocada no início do episódio. Duas pessoas com visões opostas sobre o mundo atual, o que impossibilita a convivência entre eles em Alexandria.

Deanna preferiu fechar seus olhos para a realidade e acreditar na falsa proteção dos muros de Alexandria, sem perceber que convive com inimigos internos que serão os responsáveis por destruir o seu paraíso. Tenho certeza que Deanna sabe que Nicholas está mentindo, mas preferiu acreditar na absurda e falsa história contada por ele sobre a morte de Aiden, mesmo sabendo que Glenn jamais tomaria uma atitude igual a contada por Nicholas. De nada adiantou Glenn contar a verdade para Rick ou confrontar Nicholas que logo foi atrás de uma arma para se defender, não existe nada mais perigoso do que um covarde armado.

A líder de Alexandria reagiu da mesma maneira em relação à história da agressão de Pete contra Jessie, preferiu fechar os olhos para a violência doméstica para não correr o risco de perder um cirurgião como Pete. Deanna escolheu ficar ao lado de Nicholas e de Pete e usou aquele velho discurso que isso é o melhor para todos, sendo que na verdade isso é somente o melhor para ela que desta maneira vai continuar no poder e manter a falsa paz do lugar. Agora Deanna sabe que errou ao convidar o grupo de Rick para entrar em Alexandria, acreditou inocentemente que conseguiria controlar eles, mas Rick e o grupo carregam a sua própria bagagem do que passaram na vida real que existe atrás daqueles muros.

Apesar de não ser fã da ideia de um romance adolescente, gostei da química entre Carl e Enid, é interessante a ideia de que o medo que sentem um pelo outro acabou virando uma atração mútua, dois jovens com mais vivência e maturidade do que a maioria dos moradores de Alexandria. O mundo real apareceu na parte de Daryl e Aaron que encontraram uma cena assustadora com aquela mulher sendo usada como isca para chamar atenção dos zumbis, os quais foram cortados em pedaços por misteriosas pessoas! Os zumbis com a letra W voltaram a aparecer e provavelmente estão ligados ao que Daryl e Aaron encontraram; quem conhece os quadrinhos de TWD já tem uma boa ideia do que o W significa e o que deve acontecer em breve, mas não vou revelar nenhum spoiler, só posso adiantar que um arco ainda mais empolgante está perto de começar.

O grupo de Rick está se dividindo entre aqueles que querem aceitar este mundo perfeito de Deanna, Michonne e Glenn, e aqueles que não conseguem fugir da realidade atual. Sasha representou bem esse segundo grupo com sua decisão de parar de ficar na defensiva e partir para o ataque, apesar da imponente presença de Sasha com seu comportamento suicida, essa parte teve muito mais importância para Michonne. Assim como Rick, Michonne está tendo que lutar contra o seu lado agressivo que está doido para ressurgir, seu olhar para a sua roupa de policial e suas visões da época que matava zumbis com sua espada, refletiram sobre este confronto interno que ela está tendo e a escolha que terá que tomar entre encarar a vida real ou viver em negação em Alexandria.

Rick era uma bomba relógio prestes a explodir, foi cada vez mais sendo tomado pelo seu lado sombrio, a cena da primeira conversa entre ele e Pete foi belíssima com um jogo de sombras criado para exaltar este conflito que Rick vive. Rick até tentou fazer tudo da maneira certa e antes de tomar uma atitude conversou com Deanna sobre o problema de Jessie, nas entrelinhas Deanna quis dizer que preferia ver Pete batendo em Jessie do que seu único cirurgião. Belíssima montagem entre o pré e pós ataque de Rick, mostrando primeiro a vida normal dos moradores de Alexandria como se nada tivesse acontecido até que o confronto de Rick e Pete chegou para acabar com esse mundo de fantasia e trazer a a realidade para dentro de Alexandria, com os moradores entrando em desespero ao ver um ato de violência no lugar, aquele balão vermelho voando simbolizou perfeitamente o fim da falsa paz de Alexandria. Um confronto violento onde Rick e Pete agiram como animais, tanto que ambos agrediram Jessie e Carl que estavam apenas tentando protegê-los.

O confronto fez com que Rick explodisse e até tentasse tomar o controle de Alexandria, enquanto Deanna queria banir ele e seus amigos. Fiquei tão surpreso como Rick com o soco que foi dado por Michonne que fez isso para controlar a fúria dele, um ato de proteção para Rick e que também pode simbolizar que Michonne já escolheu um lado. O próximo episódio será o último da temporada e terá 90 minutos de duração, um bom tempo para concluir este arco de Alexandria que já pode ser considerado um dos melhores da série.

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12 Monkeys – 1×10 – Divine Move

12 Monkeys - Season 112 Monkeys é uma série onde é quase impossível prever o que acontecerá a seguir, uma história que semanalmente surpreende com suas sensacionais reviravoltas.

Vamos começar no passado, exatamente em 2015, onde Cole e Cassie se reencontraram, um momento marcante para ambos, Cassie acreditava que Cole estava morto e que o futuro tinha sido salvo e a última vez que Cole viu Cassie, ela morreu em seus braços. Gostei dessa mudança no comportamento de Cassie que agora é uma personagem mais realista, bebendo e cansada ao perceber que talvez tudo que está fazendo não seja o bastante para salvar o mundo, o diálogo onde Cassie menosprezou Cole e suas viagens no tempo foi um dos mais fortes entre os personagens e magoou Cole. Apesar de estar cansada, Cassie ainda não desistiu, percebeu que o tempo de Cole e do mundo está acabando, foi atrás do Homem Pálido que capturou o Dr. Peters que recriou o vírus, o doutor caiu no velho golpe de acreditar na palavra de alguém do lado do mal, sem nem suspeitar que seu marido já estava morto. Cassie ainda não perdeu toda sua humanidade, tanto que não tirou a vida de Peters, mesmo sabendo do perigo de ele continuar vivo e solto pelo mundo.

A primeira virada na história foi com Aaron que não acredita mais em Cole e deseja cegamente proteger Cassie, mas foi burro demais ao ter feito um acordo com a misteriosa mulher, o nome da personagem nunca foi dito, que novamente citou a importância de Cassie para o plano dos 12 Macacos. Aarron ao querer proteger Cassie pode ter a entregado para o inimigo, o que aumenta a minha suspeita de que a própria Cassie vai acabar ajudando o exército dos 12 Macacos a criar e a espalhar o vírus.

Deixar Cole de lado enquanto se recuperava foi uma boa maneira para dar mais espaço para os enredos de Cassie e de Ramse, jamais esperava essa inversão onde Cole e Ramse acabariam como inimigos! Por nove episódios a série ressaltou a força da amizade entre Cole e Ramse e como juntos enfrentaram diferentes desafios por acreditarem no mesmo ideal, mas isso mudou completamente. Ramse quer salvar e manter o atual futuro para não perder o que restou da sua família, já Cole e Jones querem mudar o futuro para salvar a vida de bilhares de pessoas e também pessoas queridas para eles, para a doutora a sua filha e para Cole a Cassie.

O desespero de Ramse para salvar a sua família o levou a tomar uma série de atitudes erradas, foi tolo de achar que somente roubando a fórmula usada para fazer Cole viajar no tempo conseguiria impedir o plano de Jones, não pensou que ao fazer isso mudaria a sua própria vida para sempre. Jones e Whitley não queriam machucar ninguém, a morte de Elena foi um acidente e Whit fez o assassino dela pagar na hora pelo erro, o real culpado por tudo isso foi Ramse que lidou com uma enorme frieza pela em relação a morte de Elena e ao se despedir do seu filho. No lugar de ver isso como um sinal de que deveria repensar o que está fazendo, Ramse preferiu ser consumido pela raiva e criou mais um ridículo plano, desta vez de destruir o laboratório.

Ramse e Cole são dois homens obstinados e que vão até o fim pelo que desejam, mas antes de falar sobre o que aconteceu entre eles, preciso comentar sobre o sensacional e inesperado retorno de Jennifer! A louquinha voltou bem mais velha (maquiagem bem mais ou menos), com um chapéu oriental e como a líder de um grupo formado por mulheres que culpam os homens pelo fim do mundo, mas apesar da gangue dela usar mesmo símbolo dos 12 Macacos, são grupos diferentes, afinal 12 é um número primo!

Essa versão do futuro de Jennifer pareceu ser uma louca consciente, com mais noção do que está acontecendo ao seu redor, mas ainda falando através de charadas. Jennifer deu o gancho para o que viria acontecer no episódio, previu tanto a morte de Elena como a viagem no tempo de Ramse, onde provavelmente começar a forte amizade entre ele e Jennifer, algo me diz que o colar do Homem do Pálido que Jennifer deu Ramse será o objeto que vai unir eles no passado. Jennifer revelou a existência da Testemunha, uma importante peça neste quebra-cabeça, entendi mais ou menos que essa pessoa ainda está viva no futuro, o que pode ser um sinal de que seja alguém do passado que ainda não conhecemos. Algo muito importante dito por Jennifer foi que Cole “Olhos de Lontra” não irá conseguir impedir que o vírus seja liberado, o que pode ser um sinal de que talvez outra pessoa acabe assumindo o papel de salvar o mundo.

Voltando a 2043, onde, como esperado, o patético plano de Ramse não deu certo, somente provou a incompetência de Whit e seus homens! Não sei o que passou na cabeça de Ramse ao matar Max e e entrar na máquina do tempo! Uma falha desta temporada foi não conseguir explorar melhor essa relação entre Cole e Max, o fez com que com a morte dela não tivesse o impacto esperado, principalmente por acontecer depois de um episódio onde Cole se aproximou ainda mais de Cassie. A morte de Max somente aumentou a raiva de Cole em relação a Ramse, amizade entre eles acabou e agora os dois vão se reencontrar no comentado ano de 1987 em um bar em Tóquio, data e local onde toda essa história pode ter realmente começado.

A minha nova teoria é que Ramse seja o homem que comanda os 12 Macacos, talvez ele seja o chefe do Homem Pálido e da mulher misteriosa, o que explicaria também a futura amizade entre ele e Jennifer. A única certeza é que os últimos três episódios da temporada prometem ser emocionantes!

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Greys Anatomy – 11×16 – Don’t Dream It’s Over

anatomy-recapAdorei este episódio de Grey’s Anatomy até a última cena! Os casos foram tocantes e ligados delicadamente a história dos pacientes, momentos de humor, mas que raiva que senti ao perceber que vou ter que esperar mais uma semana semana para saber quem é a mulher que atendeu o telefone de Derek!

Família Punk e senhor com Alzheimer

O principal e único caso da semana foi daquele tipo capaz de tirar lágrimas até dos mais durões. O que aconteceu pode ser chamado de um verdadeiro acidente, o senhor que inicialmente pareceria ter Alzheimer não teve culpa por bater o carro na casal, uma tragédia que mudou a vida de todos os envolvidos.

A morte é assustadora

Tive a mesma sensação que Jo ao ver a frieza e calma de Bailey, Arizona e Maggie ao decidirem fazer o parto da criança após a mãe morrer do meio do nada! A moça parecia tão bem e segundos depois teve uma convulsão e foi a óbito, Arizona tomou a decisão correta ao fazer o máximo possível para salvar a vida do bebê que felizmente sobreviveu.

Bailey voltou aos seus tempos de tutora e teve a paciência necessária para lidar com Jo que ficou chocada ao ver a maneira que a paciente morreu e o parto, qualquer residente no lugar de Jo poderia ter a mesma reação. Antes de ser uma residente, Jo é uma pessoa com sentimentos e que gosta do seus pacientes, Bailey está certa ao dizer que é exatamente isso que vai fazer Jo uma excelente doutora e aos poucos tenho certeza que ela irá aprender a conviver com a perda de pacientes.

89 ou 90?

Já Edwards mostrou um comportamento decepcionante, mais preocupada com o recorde de Grey do que com o paciente que está entre a vida e a morte quando acordar ainda vai descobrir de uma vez que perdeu sua esposa e que teve um filho. Hunt também exagerou ao dar essa importância para o recorde de Meredith, é só uma fase que um dia vai acabar, só espero que não seja com este homem, o recém-nascido não merece perder de uma vez a sua mãe e seu pai.

Prefiro esquecer…..

Que história maluca do senhor responsável pelo acidente, dificilmente Webber e Maggie conseguiram curar uma doença como o Alzheimer, o bizarro é pensar como nenhum doutor conseguiu em 5 anos descobrir que o senhor não tinha Alzheimer, mas sim outro problema curável, algo que a Amy descobriu com um mero exame!

O rumo que a história tomou foi bastante polêmico, se eu fosse a esposa do senhor insistiria e até obrigaria a fazer a cirurgia. O paciente foi extremista ao decidir ao preferir voltar ao estado que estava antes, entendo que o paciente não queria conviver com a culpa de ter matado uma pessoa, algo que aconteceu não por culpa dele diretamente. Não acho que o acidente é o bastante para o paciente preferir voltar a ficar como antes e desperdiçar a oportunidade de aproveitar o tempo que tem de vida com sua família e com sua esposa.

Gancho de direita

O paciente deu um gancho de direita em Maggie, mas também em Webber que lembrou de tudo que passou com Ellis ao ver o senhor que supostamente tinha Alzheimer. Foi engraçado Joe tentando fazer com que Maggie calasse a boca e parasse de falar mal da esposa do paciente na frente do Webber.

Maggie levou um soco e ficou com uma concussão, mas no meio da triste história do paciente acabou sendo a deixa para ela se aproximar de Webber. Discordo de Meredith sobre a decisão de não contar para Maggie sobre Ellis e o Alzheimer, Webber fez bem ao contar a verdade e fiquei até chocado ao descobrir que Maggie tem a predisposição para ter Alzheimer, mas fiquei mais surpreso ao ver a sua felicidade ao descobrir que não tinha herdado isso de Webber.

Que belo momento entre os dois quando Webber deu uma bronca em Maggie por ela não ter feito o exame após o seu desmaio e que linda a reação de carinho dela ao descobrir que Webber não tinha Alzheimer. Um abraço carinho entre os dois e espero que este seja o primeiro de muitos!

Direto para a sobremesa….com uma faca!

O enredo de Callie e Arizona foi divertidíssimo! Heather foi realmente atirada e quis ir direto para a sobremesa, qualquer pessoa ficaria empolgada após receber um beijo daquele tipo! Aqui aconteceu uma engraçada confusão, Callie achou que Arizona estava com ciúmes e como bem lembrado por Meredith, Arizona não tem o direito de mandar na vida amorosa de Callie depois de traí-la. A coitada da Arizona não estava com ciúmes queria apenas avisar Callie que ela estava saindo com uma lunática!!!!! Chorei de rir com Arizona contando como Heather queria fazer tatuagens iguais depois de apenas um mês de relacionamento e como Heather ameaçou Arizona com uma faca após ela recusar a ideia!

Não sou a favor de Callie e Arizona voltarem a ficar juntas, mas defendo a ideia de que precisam ser amigas, já que se gostam bastante, só espero que essa história não desanime Callie a conhecer novas pessoas, mas tenha um pouco mais de cuidado antes de marcar encontros com mulheres que conheceu na internet.

April não sou uma flor delicada

Consigo compreender tanto o lado de April como o de Avery. April apenas quer seguir com sua vida e voltar a ser ela mesma, mas Avery tem razão em ficar preocupado e querer cuidar de sua esposa, especialmente por April mostrar um estranho comportamento, April nunca foi do tipo de querer transar no hospital e ser tão grossa com seus pacientes. April está tentando recomeçar sua vida e talvez a melhor maneira de fazer isso seja se reinventando e para melhor, April parece animada com a vida, mas ainda terá que passar por muitas fases antes de conseguir voltar ao seu real estado normal.

Malditos alertas!

Hunt e Amy só querem consumar o amor deles! O casal não conseguiu ter um momento de intimidade e foram interrompidos pelos malditos alertas. Amy e Hunt precisam levar este relacionamento para fora do hospital, onde vão poder ter um momento de tranquilidade finalmente transarem!

Sou um cavalo…não uma zebra

O time Meredith formado Callie, Maggie e Karev foi otimista ao acreditar que a história da mulher ter atendido o telefone de Derek tinha sido apenas um mal-entendido. Todos deram boas ideias sobre o que poderia ter acontecido, mas Meredith usou bem a analogia médica sobre cavalos e zebras para analisar os fatos e nada bom histórico de Derek.

Quando aquela porta começou a mexer sabia que uma notícia ruim estava chegando, Derek jamais largaria tudo e pegaria um vôo para Seatle somente para explicar um mal entendido, o pior é ter que esperar mais uma semana para este mistério ser solucionado, mas é impossível não levar a chegada de Derek como um sinal de que algo ruim está prestes acontecer.

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Vikings – 3×05 – The Usurper

v3_05_08082014_jh_08092headerA terceira temporada de Vikings chega a sua metade com um episódio que vai mudar drasticamente o rumo da história!

Ragnar e seus aliados voltaram para sua terra de origem e como sempre acontece após uma guerra, algumas mulheres perderam seus maridos, incluindo as duas moças que estão grávidas do safadinho do Torstein. Errei ao suspeitar que Harbard fosse o Loki quando na verdade era o próprio Odin que visitou o local e deixou um rastro de vida e morte, ponto para Floki que desde o começo tentou avisar Ragnar que os Deuses estavam irritados com sua aliança com os cristãos.

Rollo e Bjorn lutaram duramente um contra o outro, o que foi muito mais uma autopunição por não terem conseguido proteger as mulheres que amam. Bjorn está sentindo a culpa pelo que aconteceu com Porunn que perdeu a vontade de viver após ter seu rosto deformado, mas Lagertha foi sábia ao dizer que está na hora de Bjorn agir como homem, por isso deve ficar ao lado de sua esposa. Rollo perdeu o que tinha restado da sua autoconfiança após descobrir que Siggy morreu, sabe que Siggy salvou a vida dos filhos de Ragnar para provar o seu valor e sua fidelidade e se arrependeu de ter tratado Siggy tão mal na última vez que a viu. O vidente pelo menos lhe deu uma boa notícia ao dizer que os Deuses guardam um futuro promissor e feliz para ele.

Fiquei decepcionado ao ver Lagertha tão dependente da ajuda de Ragnar para recuperar o seu poder, esperava uma reação mais violenta dela após descobrir que foi traída por Kalf. Ragnar não ajudou em nada, o máximo que o Rei fez foi convidar Kalf para ir junto com eles para Paris, Ragnar preferiu deixar que os dois resolvam sozinhos este problema, foi engraçada a reação de Ragnar ao ver Lagertha se metendo na conversa dele com Kalf. A experiência que teve com Ragnar e Ecbert deveria servir de lição para Lagerthanão cair nos truques masculinos e espero que ela não acredite nesta ridícula história que Kalf inventou de se sentir atraído por ela. Kalf tratou Lagertha e Ragnar com respeito, mas está secretamente tramando contra eles e fazendo alianças com os inimigos deles.

Apreciei a maneira que Ragnar foi descobrindo aos poucos o que aconteceu entre Harbard/Odin e Aslaug, por mais que se esforce Ragnar não consegue se aproximar do pequeno Ivar e agora se distancia de sua esposa pela sua traição. Essa raiva de Aslaug pela sua traição aliada a sua ganância por mais poder fez com que tomasse a decisão de invadir Paris, apesar de todos os sinais mostrarem que isso não é uma boa ideia. Apesar de Paris ter belas mulheres, as quais fizeram Athelstan quase abandonar o seu celibato, é uma cidade protegida por grandes muros, mas Ragnar não é um homem que aguenta ficar parado muito tempo, precisa alimentar sua sede por batalhas e por mais poder. Novamente Ragnar preferiu confiar e ouvir os conselhos de Athelstan do que de Floki que está cada vez mais cansado de não ser ouvido, algo que Ragnar deveria fazer após Floki ter o alertado sobre a visita de Odin.

“O Urso será coroado pela princesa”. O Vidente e suas enigmáticas profecias! Não consegui desvendar o que o Vidente quis dizer com essa frase, mas o que importa é que isso não será bom para Ragnar, talvez essa premonição esteja ligada ao que aconteceu em Wessex! Acreditei até a última cena que Aethelwulf tinha sido consumido pelo ódio contra os vikings após descobrir que sua esposa estava grávida e que por isso não obedeceu as ordens de seu pai, decidindo por contra própria exterminar os homens e mulheres do norte, incluindo as crianças, a cena da chacina foi uma das mais fortes da história da série.

Ecbert nunca foi uma pessoa confiável, mas foi chocante ver seu falso ataque de raiva contra seu filho e os moradores que se revoltaram contra ele e segundos depois simplesmente mudar totalmente sua fisonomia e ter um ataque de risos! Ecbert é um homem sem escrúpulos e extremamente egocêntrico, mas muito inteligente, desde o começo Ecbert fez questão de ficar falando para Aethelwulf sobre aproximação entre Judith   Athelstan, talvez tenha feito isso para despertar em seu filho o ódio contra os homens do norte. Ecbert soube aproveitar a raiva de seu filho contra os Vikings para se livrar dos homens do norte e usar isso também para prender os traidores que ousaram questionar sua decisão.

Ecbert usou Ragnar e seus súditos para aumentar o seu poder e após conseguiu isso traiu de forma nojenta os homens do norte que lutaram por ele, estou curioso para saber como ele vai lidar com essa crise na aliança entre os dois povos e se irá partir para um novo ataque contra os vikings. Apesar desta traição, acredito que o Urso da profecia seja alguém entre os próprios vikings.

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The Blacklist – 2×16 – Tom Keen

The Blacklist - Season 2Todo mundo sabia que no fim Liz seria absolvida, o governo jamais deixaria a força-tarefa de Red ser destruída. O mais interessante deste episódio foi ver como Red é capaz de fazer de tudo para proteger Liz, inclusive salvar a vida de um homem que odeia como Tom. A viagem de Red e Ressler em busca de Tom e seus amigos nazistas foi rápida e divertida, com uma tradicional cena de tiroteio e com os geniais discursos de Red, como ao falar que é preciso ter intestino forte para entrar na reabilitação ou ao tirar sarro das tatuagens daquele cara, literalmente, cheio de buracos e por último ficar feliz por ter feito o seguro no carro alugado que teve um vidro destruído no tiroteio!

Nos EUA, Liz teve um confronto com Cooper que foi sincero ao dizer como a agente não é a mesma pessoa, a convivência com Red e tudo que aconteceu com Tom fez com que Liz mudasse e se tornasse uma pessoa bem diferente daquela agente inexperiente que Cooper aprendeu a gostar. A parte da história sobre a equipe da força-tarefa precisa urgentemente de uma mudança, por isso sou a favor da morte do Cooper, sua morte seria algo bom para mexer com essa parte da trama, mas apesar de todo o drama criado neste episódio com a convulsão, Cooper está melhorando graças ao tratamento experimental. Pelo menos Liz descobriu sobre a doença de Cooper, um segredo que terá que esconder do resto da equipe e que pode trazer sérias consequências. Cooper acabou sendo bastante prejudicado nesta história, já que agora tem mais uma divida com Tom, um personagem bastante atraente por ser um vilão disfarçado de mocinho.

Tom jamais vai conseguir enganar Red novamente, Red teve pelo menos o prazer de destruir o disfarce de Tom na gangue alemã, a cena dele e Ressler aparecendo dentro do carro foi sensacional e Tom ficou realmente surpreso com a chegada deles. Por mais competente que seja em sua profissão, Tom acabou se apaixonando por Liz e jamais deixaria ela sofrer por causa dele, era óbvio que Tom se entregaria para salvar Liz. Tanto Tom como Red fizeram grandes sacrifícios por Liz, Red não conseguiu a sua sonhada vingança contra Tom e ainda viu ele sair livre, Tom acabou se beneficiando ao assumir a culpa por tudo que aconteceu com Eugene, sendo que nem sabia o nome do homem que matou! Espero ver alguma repercussão sobre Tom ter falhado na sua missão com a gangue alemã, talvez com o mandante deste trabalho indo atrás dele ou até os próprios alemães em busca de vingança.

Aquele Juiz foi muito prepotente ao acreditar que seria capaz de passar por cima do governo, ele não queria justiça para Eugene, mas sim mostrar que não tinha medo do governo e que dentro do seu tribunal ele era a pessoa mais poderosa, adorei como Tom Connoly colocou o Juiz no seu devido lugar e fez com que obedecesse suas ordens.! A série deveria aproveitar mais o Juiz e o detetive Wilcox, talvez como inimigos da força-tarefa em busca de vingança contra Tom e Liz.

O legado deste arco foi reaproximar Liz e Red, o enredo criou um paralelo interessante entre o que aconteceu entre Liz e Eugene e a história de Red e Liz. David Spade fez uma emocionante atuação na cena onde Red fala para Liz sobre o peso de conviver com a culpa por ter prejudicado a vida de outra pessoa, a sua maneira Red fez uma confissão e um pedido de desculpas para Liz. Red sente um enorme carinho por Liz e tudo que fez até agora foi para protegê-la, mas jamais vai conseguir superar a culpa que sente por ter prejudicado a vida de Liz. O mesmo está acontecendo com Liz que vendeu o apartamento que ganhou de Red e deu o dinheiro para ajudar a filha de Eugene, mas isso não vai acabar com o seu sentimento de culpa e Liz vai demorar um pouco mais para voltar a ficar bem.

tres

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Crítica: Mapas para as Estrelas

d1b5b964b35fa448e42e4b16d29e4930David Cronenberg sempre foi um diretor com um estilo ácido e que nunca se encaixou no padrão comercial de Hollywood, por isso não é surpresa alguma ver Cronenberg fazer a sua maneira uma sátira a indústria cinematográfica americana com Mapas para as Estrelas.

Através do roteiro de Bruce Wagner, o diretor explora e faz críticas ao sistema de Hollywood e também a própria sociedade americana. Havana Segrand (Julianne Moore, ganhadora do prêmio de Melhor Atriz em Cannes por este papel) é uma atriz de meia-idade em decadência que tenta reerguer sua carreira interpretando o mesmo papel que sua mãe viveu anos atrás. Havana é a personificação do sistema patriarcal de Hollywood, onde um sobrenome é garantia de trabalho e fama, também como a indústria descarta seus atores, sempre em busca de novo sangue para poder explorar, além de uma crítica a interminável produção de remakes.

maps-to-the-stars-22abr2014-06.jpg__932x545_q85_subsampling-2A trama se concentra especialmente na excêntrica e caricata família Weiss, o Dr. Stafford (John Cusack) é uma bizarra mistura de massagista e guru da autoajuda que tem como clientes os atores e atrizes mais famosos de Hollywood. Sua esposa é Cristina (Olivia Williams) que não parece se encaixar na indústria e cuida da carreira do seu problemático filho Benjie (Evan Bird), um ídolo adolescente que com apenas 13 anos já é um viciado em drogas e dono de um enorme ego. O melhor deste limitado roteiro é fazer uma sátira sobre os “treinadores de vida” através do personagem de Cusack, nesta parte também aparece um ataque a maneira que os chefões de Hollywood usam até crianças como mercadorias descartáveis e acaba criando monstros. A vida deste grupo de personagens muda com a chegada de Agatha (Mia Wasikowska) que com suas cicatrizes e seu jeito misterioso parece um fantasma, Agataha trabalha como assistente para Havana e tem um romance com um chofer de limosine (Robert Pattinson) e aspirante a ator, afinal em Los Angeles todo mundo quer ser ator.

Mapa das Estrelas está mais para uma paródia do que para uma sátira sobre Hollywood. Personagens caricatos, cheios de exageros que vivem dramas sem profundidade, a história da personagem de Mia Wasikowska ligada a família Weiss é vergonhosa de tão previsível e onde o roteiro exagera no drama. Cronenberg erra ao colocar tudo como culpa de Hollywood, a família Weiss é apenas formada por pessoas malucas e em qualquer situação terminar da mesma maneira. Um elenco onde ninguém está bem e com vergonhosas atuações, especialmente de Cusack e de Julianne Moore, injustamente premiada por este trabalho.

maps-to-the-stars-22abr2014-04.jpg__932x545_q85_subsampling-2Cronenberg faz um dos piores filmes de sua carreira, tanto na parte da narrativa, como na técnica, a fotografia é péssima e os efeitos especiais beiram ao amadorismo e que estragam as cenas que deveriam ser as mais chocantes. Por ser um forasteiro dentro da indústria, David Cronenberg é incapaz de trazer a visão real sobre o que acontece dentro da indústria, o recente Birdman conseguiu de forma muito mais original e inteligente fazer uma sátira sobre Hollywood.

dois

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Crítica: Terceira Pessoa

THIRD PERSONPaul Haggis, diretor e roteirista ganhador do Oscar por Crash, volta a explorar múltiplas histórias que acabam se interligando em seu novo filme Terceira Pessoa.

São três histórias de amor ambientadas em diferentes cidades pelo mundo. Em Paris, um escritor premiado e respeitado (Liam Neeson) vive um bloqueio criativo, recém-divorciado de sua esposa (Kim Basinger) que ainda o procura constantemente, o escritor tenta reencontrar seu talento através de sua amante e aspirante a escritora (Olivia Wilde). A primeira história tem as mesmas falhas que serão repetidas nas seguintes, os excessos de clichês, situações previsíveis e personagens rasos. Apesar da boa química entre Neeson e Wilde, a atriz não consegue alcançar em nenhum momento o nível de atuação do seu experiente companheiro, isso prejudica as histórias e os diálogos, Wilde acaba chamando mais atenção pela excessiva quantidade de cenas em que seu belo corpo é mostrado.

kZbg3H1Em Nova York, Julia (Mila Kunis) é uma fracassada atriz que após um acidente doméstico perde a aguarda de seu filho para seu ex-marido, o pintor Rick (James Franco) que decide se vingar de sua ex-esposa através da criança. Tentando reerguer sua vida Julia tenta reerguer sua vida para conseguir recuperar a guarda de seu filho, para isso tem ajuda de uma estressada advogada (Maria Bello) que enfrente seus próprios problemas internos. O segundo enredo sofre do oposto do primeiro, tanto Kunis como Franco estão péssimos e cheios de exageros em papéis caricatos em uma história que apresenta diálogos que parecem ter sido retirados de uma novela ruim. Haggis aqui e se perde totalmente ao não conseguir a questão do amor de uma mãe pelo seu filho e muito menos o tem principal desta parte que é o perdão.

Na última história ambientada na Itália, Scott (Adrien Brody) é um golpista que ao visitar um bar acaba sem querer conhecendo e se apaixonando por uma bela mulher (Moran Atias, da série inspirada no filme Crash) que esconde muitos segredos. Das três histórias essa é definitivamente a melhor e que merecia ter sido melhor explorada, Hagis cria uma agradável história e brinca com as falsas coincidências das vidas colocando dois golpistas que acabam se apaixonando. O diretor tem ajuda de um inspirado Adrien Brody que traz um charme especial para um personagem que por si só já é bastante atraente pela mudança que passa durante a história, Brody até consegue superar a superar as limitações de Atias, outra atriz que chama mais atenção pela sua beleza.

third-person-adrien-brody-636-380Diferentemente do que fez no subestimado Crash, Haggis não consegue neste novo trabalho usa rda maneira o seu estrelado elenco e muito menos explorar os temas que propõe a contar, especialmente a questão sobre culpa, Haggis se perde nos clichês de três histórias rasas e personagens sem alma. A divisão entre as histórias também deixa bastante a desejar, uma história acaba não se encaixando da melhor forma possível com a outra, personagens secundários se perdem, como Maria Bello e Kim Bessinger, além do problema da excessiva duração do filme que faz com que algumas histórias pareçam intermináveis, especialmente a do escritor.

Nos minutos finais de Terceira Pessoa, Paul Haggis apresenta uma patética reviravolta para explicar a ligação entre as três histórias, algo que deveria surpreender o público, mas na verdade o faz se sentir um bobo por ter perdido duas horas da sua vida com um filme de um prepotente diretor que não reconhece sua própria mediocridade.

dois

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Série Nova: One Big Happy – 1×01 – Pilot

One Big Happy - Season PilotAquela visão tradicional de uma família formada por uma mulher seu marido e seus filhos está há muito tempo ultrapassada, felizmente os tempos mudaram e hoje existem diferentes tipos de famílias, e é exatamente essa nova realidade que a sitcom One Big Happy, criada pela apresentadora e comediante Ellen Degeneres e Liz Feldman (2 Broke Girls), apresenta ao público.

Na história Lizzy (Elisha Cuthbert, de Happy Endings) é uma lésbica que mora com seu melhor amigo Luke (Nick Zano, de Happy Endings), os dois decidem ter um filho juntos através da inseminação artificial. Depois de algumas tentativas Lizzy finalmente fica grávida, mas a situação fica um pouco mais complicada depois que Luke se casa com Prudence (Kelly Brook, de Piranhas), uma britânica que conheceu a poucos dias.

No papel a ideia de One Big Happy era muito boa, ainda mais por ter dois bons comediantes como Cuthbert e Zano, além da beleza estonteante de Brook, mas na prática a sitcom não funciona e não tem graça alguma. A série já deixa uma péssima primeira impressão em sua cena inicial, onde Lizzy e Luke simplesmente contam a história de sua vida para uma funcionária de uma farmácia! O primeiro exemplo de um roteiro que exagera ao ser excessivamente explicativo, repetitivo e com piadas fracas que ficam ainda piores pelo uso daquelas risadas pré-gravadas que sempre soam falsas. O piloto teve como tema principal e de discussão entres os três personagens a cor de uma parede, um assunto banal demais e que foi usado somente para fazer um patético trocadilho em inglês relacionado nacionalidade de Prudence.

Cuthebert e Zano estão bem em seus papéis e tem química, mas nada que seja o bastante para superar as limitações de um roteiro com péssimos e repetitivos diálogos, perdi a conta de quantas vezes foi repetido que Lizzy é certinha e lésbica (jura?). É fato que a modelo Kelly Brook é linda e tem um corpo deslumbrante mas não tem talento algum para ser atriz, por mais que se esforce e seja realmente carismática, não consegue ter o mesmo ritmo de seus companheiros de elenco, para disfarçar isso a série usa ao máximo seu corpo com forçadas cenas de nudez; pior ainda foi Brook tentando passar por uma pessoa que gosta de ficção científica, as referências ao gênero sci-fi e também aos clichês das comédias românticas não soaram natural.

O roteiro se esforça demais para mostrar de forma natural que essa é a história uma família diferente do padrão, mas acaba durante a história deixando isso de lado e não consegue passar sua mensagem central, especialmente por se centralizar demais na questão da rivalidade entre Lizzy e Prudence que disputam a atenção de Luke que vira o macho alfa. Degeneres e Feldman são lésbicas assumidas, defensoras dos direitos dos homossexuais e das mulheres, por isso é estranho perceber como as próprias aprovaram tantas piadas clichês sobre lésbicas e a ideia de usar Kelly Brook como uma mulher objeto.

Vai dar certo? Não, One Big Happy tinha no papel uma ideia promissora e que poderia até levantar uma bandeira contra o preconceito ao mostrar um novo tipo de família, mas na prática é uma série com péssimas piadas e que desperdiça seu bom elenco com personagens estereotipados.

Para quem gosta de…: sitcoms familiares, Happy Endings e Kelly Brook.

O TV Cinema e Música vai acompanhar? Não!

dois

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Arrow – 3×16 – The Offer

arrow-01_0O conto começa a ser contado assim…….mas será que o fim dessa história será melhor do foi este começo? Esperava um pouco mais deste episódio que inicia a última parte desta instável terceira temporada de Arrow, mas o final deste episódio deixou a sensação de que a série pode voltar aos seus bons tempos.

Diria que essa foi real estreia de Ra’s Al Ghul (Matthew Nable, começando a dominar o personagem) que mostrou suas verdadeiras intenções e contou para Oliver mais detalhes sobre o seu reinado, incluindo o Poço de Lazarus! Gostei desta mistura de misticismo e realidade para explicar a história de Ra’s que é dono de um poço que pode curar ferimentos, mas que não pode fazer isso para sempre, e a explicação que o nome Ra’s Al Ghul não pertence a ele, mas sim a um legado maior do que todos eles e que cabe ao detentor do nome continuar e honrar essa história.

Oliver foi ingênuo ao acreditar que Ra’s deu para ele uma escolha, pelo contrário, apenas o avisou que Oliver será, querendo ou não, o seu sucessor. Oliver não entendeu que o próprio Ra’s é o autor da profecia que contou e que já começou a escreve-la, Ra’s será o responsável por fazer com que Oliver peca seus amigos, seja odiado por todos e tratado como um criminoso, tendo que escolher entre morrer sozinho ou assumir o legado de Ra’s Al Ghul.

Oliver está passando por um conflito interno e uma crise de identidade, Ra’s conseguiu piorar isso com sua falsa profecia e fez com Oliver começasse a se questionar se realmente fez algo bom para a cidade e para as pessoas ao seu redor desde que assumiu o capuz e o arco. Oliver perdeu sua mãe, Tommy, está vendo sua irmã perder sua humanidade e ainda descobriu que Lance não confia mais nele e para piorar perdeu Felicity para Ray, isso tudo só ajudou o plano de Ra’s que desejava exatamente despertar essa dúvida em Oliver.

Por mais que Ra’s use seu poder da maneira errada, Oliver sabe que pode usar este mesmo poder para o bem, usando as engraçadas palavras de Felicity, Oliver poder a Cabeça do Diabo mais bonita da história, pode transformar a empresa do mal em uma do bem e também pode mudar o nome da Liga dos Assassinos para um que combine com um grupo do bem. Diggle e Felicity foram os responsáveis por mostrar para Oliver que ele não pode cair no jogo do Ra’s e muito menos aceitar o seu convite.

Apesar da situação desconfortável de Oliver ter flagrado um momento de intimidade entre Felicity e Ray, Felicity soube lidar bem com isso e foram lindas suas palavras para Oliver, tanto ao afirmar que Oliver não pode jogar fora tudo que fizeram até agora e que ele nunca fez este trabalho esperando qualquer tipo de agradecimento, mas sim para ajudar as pessoas da sua querida cidade. O enredo de Murmur e sua gangue, outro vilão do universo dos quadrinhos da DC, serviu mais para trazer um pouco de ação para um episódio bastante dialógico, especialmente na ótima cena da delegacia, onde todos os personagens participaram de uma grande luta, incluindo o Time Arrow, além de Nyssa e Lance.

Estou surpreso com o rumo da história de Lance (Paul Backthrone muito bom!) que está seguindo por um caminho sombrio e de ódio, Lance não consegue perdoar o Arqueiro e até sua própria filha por terem mentido por todos este tempo sobre a morte de Sara. A conversa de Lance com o Arqueiro e depois com Laurel foram marcantes e fortes, Lance voltou a sua antiga postura de ser contra vigilantes e acabou com sua aliança com o Arqueiro. Que diálogo maravilhoso entre Lance e Laurel! Uma conversa franca, onde Lance abriu seu coração e assumiu que não sabe se um dia conseguirá perdoar Laurel que ao mentir para ele pode ter destruído para sempre a relação deles.

Esperava que após Nyssa descobrir que seu pai escolheu Oliver para ser o seu substituto e que por ele poupou a vida de Merlyn, Nyssa iria atrás da cabeça de Oliver, mas não, preferiu se aliar a ele a até se aproximou de Laurel! Nunca imaginei Laurel e Nyssa como melhores amigas, com confidências e desabafos sobre os problemas que vivem com seus pais e Nyssa sendo a responsável por ensinar Laurel a lutar direito, já que ainda Canário tem muito a aprender! Por mais que Nyssa tenha parecido sincera ao se aproximar de Laurel, não consigo deixar de desconfiar que esteja fazendo isso por algum motivo secreto e talvez use o amor que Laurel sente por Sara para conseguir realizar sua vingança contra Merlyn.

Uma história que está ficando repetitiva e chata é a de Thea, não consigo acreditar nesta sua mudança e nesta história que ela está perdendo sua humanidade, para mim ainda Thea parece ser aquela adolescente perdida e chatinha do começo da série. Thea pode até ter pegado uma faca para atacar seu pai, não tem a coragem e a frieza necessária para matar Merlyn. Até que demorou demais para Thea voltar correndo para os braços de Roy, espero que o Arsenal coloque um pouco bom senso nela e espero que juntos consigam se destacar mais nesta história.

Um breve comentário sobre o cada vez mais desnecessário flashback que nesta semana não teve utilidade alguma, além de diminuir o ritmo do episódio. Já estou cansado dessas reviravoltas criadas para prolongar ainda mais o flashback, agora com essa revelação sem fundamentos de que Oliver reencontrou a Shado que está viva, só falta essa moça não ser a Shado, mas sua irmã gêmea ou qualquer coisa deste tipo.

“Enquanto você estiver na minha vida eu vou ser feliz”. Não consigo entender como Oliver não deu um belo beijo em Felicity após ouvir ela dizer essa frase! Felicity foi carinhosa e direta ao dizer que estava seguindo em frente porque o próprio Oliver não quis ficar com ela, pelo trailer divulgado recentemente a rivalidade entre Oliver e Ray só vai aumentar nos próximos episódios, e a briga não será somente pelo coração de Felicity.

Oliver escutou os conselhos de Felicity e voltou para o caminho certo, valorizando tudo que está fazendo e sabe que não pode abandonar o seu trabalho e legado como o Arqueiro, mas o Cabeça do Demônio já definiu o destino de Oliver e já começou a destruir a imagem do Arqueiro para deixá-lo em uma situação onde será obrigado a aceitar a sua oferta! O fim desta história deve levar a um novo e último confronto entre o Arqueiro e Ra’s Al Ghul.

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Chicago Fire – 3×18 – Forgiving, Relentless, Unconditional

Chicago FireChicago Fire valoriza o trabalho dos bombeiros e as vidas que salvam diariamente, mas nem sempre é feita de vitórias a vida de um bombeiro.

Herrmann pode ter muitos defeitos, mas é um homem íntegro que coloca sua família e seus filhos sempre em primeiro lugar, por isso o incêndio envolvendo o pai drogado e seu filho mexeu tanto com o bombeiro, ainda mais por ter acontecido no bairro onde cresceu. Herrmann arriscou a sua própria vida para salvar o garotinho e ainda ficou bastante preocupado com o pai do garoto que foi o culpado pelo incêndio! Que ódio que senti ao ver o vídeo do pai jogando fumaça na cara do garotinho e no lugar de Herrmann teria batido ainda mais naquele homem que foi o culpado pela morte do seu próprio filho.

Casey foi um amigo de verdade ao ficar de olho em Herrmann e entender o motivo dele ter reagido desta maneira e foi também uma bela atitude ter chamado o Padre para ajudar Herrmann neste momento difícil. Muito bonita a conversa de Herrmann com o padre, o bombeiro foi sincero falar do ódio que estava sentindo pela irresponsabilidade do pai do garoto e da duvida que estava sentindo sobre ter feito ou não o certo ao salvar a vida do garotinho que acabou sofrendo ainda mais depois de ser resgatado, Herrmann fez o certo ao arriscar sua própria vida ao salvar o garoto e o que aconteceu depois não foi culpa dele, mas sim do pai do garoto. Foi de cortar o coração o choro sincero de Herrmann (atuação perfeita de David Eigenberg) ao ouvir a notícia da morte do garoto, mas Herrmann aos poucos vai aceitar que este era o destino do garoto e o bombeiro vai encontrar a paz e carinho que precisa na companhia de sua família.

Palmas para Joe por ter terminado com Brett que após levar um fora começou errou ao querer terminar um relacionamento com o homem mais gentil de Chicago e que se preocupava tanto com ela, a ponto de separar os alimentos para fazer sua salada de frutas! Brett e Cruz formavam um casal fofo por fora, mas nunca combinaram, são pessoas com gostos e sonhos diferentes; Dawson deu um belo exemplo ao dizer que às vezes nem o amor de duas pessoas é o bastante para manter um relacionamento, como aconteceu com ela e Casey. Ri muito com Otis dizendo para Casey que estava amando Brett, o que descobriu após Brett dizer que gosta do mesmo livro que ele, tenha dó Otis! Tive a mesma reação que Casey ao ouvir essa besteira e Casey fez com que Otis percebesse o quão ridículo era ele amar a ex-namorada do seu melhor amigo!

Não sei o que passa na cabeça de Mills ao insistir na ideia de voltar ao esquadrão, Mills já perdeu seu lugar para Rice e se quiser realmente mudar para o Esquadrão vai ter que procurar um novo Batalhão. Mills deveria escutar sua irmã e mudar para Carolina do Norte e ajudá-la a cuidar do restaurante que herdou do seu avô, fiquei surpreso ao descobrir que o avô deixou o local para eles, um último gesto de carinho para compensar o que ele fez no passado.

Agora conhecemos o motivo de April não confiar em Severide! Durante o traumatizante divórcio de seus pais, Severide foi acolhido pela família de April que lhe deu uma casa para morar, mas no lugar de mostrar agradecimento Severide ignorou April na escola. April já é uma mulher adulta e deveria ter superado este problema que aconteceu durante a adolescência deles, Severide não foi ingrato, estava apenas vivendo uma fase complicada e ágil de forma imatura. Que bom que April deixou essa história para trás e resolveu dar uma nova chance para Severide que realmente amadureceu bastante nos últimos anos. Severide e April formam uma agradável dupla, gosto da química deles, mas penso que April deveria ser a nova Shay e não um novo amor na vida de Severide que nos últimos anos não tem tido sorte no amor.

Como escrevi no review anterior, a ligação de Severide e April será a ponte entre Chicago Fire e Chicago Med, nova série da franquia que será oficialmente introduzida no próximo episódio de Chicago Fire que será exibido somente no 7 de abril. Depois do sucesso de Fire e PD é impossível não dar uma chance para Med que pode ser mais uma boa série na franquia.

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Série Nova: iZombie – 1×01 – Pilot

Pilot Rose McIverRob Thomas, criador de Veronica Mars, e Diane Ruggiero são os produtores de iZombie, série baseada na HQ de Chris Robertson e Michael Allred. Veronica Mars + Zumbis = iZombie! Uma série com uma narrativa parecida com a de Veronica Mars, mas com a novidade ter uma zumbi como protagonista.

Na trama, Liv (Rose McIver, de Once Upon a Time) é uma jovem que tem uma vida perfeita, estudante de medicina com um futuro promissor, noiva do bonito e bom rapaz Major (Robert Buckley, de One Tree Hill). Sua vida muda completamente ao aceitar ir em uma festa, algo que raramente faz, em um barco, onde por um motivo não explicado as pessoas começam a virar zumbis! No dia seguinte Liv acorda dentro de um daqueles sacos para colocar pessoas mortas e descobre que virou um zumbi! Escondendo de todos essa novidade em sua vida, Liv larga a faculdade, termina com seu noivo e passa a trabalhar em um necrotério, onde se alimenta dos cérebros das pessoas mortas. Após comer o cérebro de uma pessoa, Liv acaba adquirindo as memórias e sentimentos dela, Liv finge ter poderes psíquicos para poder usar essas informações para ajudar o detetive Clive (Malcolm Goodwin, de Breakout Kings) a solucionar os casos.

Gostei do tom dado a Liv, um pouco melancólica pela sua atual situação, mas dentro de si ainda existe aquela jovem esperançosa que sonhava em ter uma vida perfeita, este conflito da antiga Liv e da Liv zumbi é o que faz a personagem ser tão atraente.  A atriz Rose Mclver faz uma atuação correta para a proposta do piloto, mas Mclver ainda não tem domínio total de sua personagem e pode ainda melhorar. O piloto teve como tema central Liv tentando aceitar e ser feliz com essa sua nova realidade, Liv encontra um novo objetivo para sua vida ao ajudar o detetive Clive, isso a faz se sentir uma pessoa quase normal, conseguindo até dormir um pouco.

Liv é carismática, sarcástica, forte, trabalha com investigação e é bastante humana, é praticamente impossível não compará-la a Veronica Mars, ainda mais pela opção de colocar a personagem principal como a narradora da história. A HQ de Robertson e Allred se encaixa perfeitamente com o estilo de escrever Rob Thomas, o público também se beneficia com essa união, já que iZombie chega trazendo algo novo para o gênero das séries sobre zumbis. Essa simbiose entre HQ e série também se encaixa bem na parte técnica, a apresentação no estilo de uma história em quadrinhos é bem bacana e o artifício de dividir a história em capítulos, com títulos engraçados, funciona muito bem. Os diálogos são rápidos e inteligentes, cheios de referências ao universo dos zumbis, principalmente ao mestre do gênero George Romero.

O roteiro aproveita bem a oportunidade de ter uma protagonista zumbi e utiliza isso de forma bastante irônica, como na cena onde o ex -noivo de Liv e sua nova namorada jogam um game de matar zumbis ou quando a própria Liv se vestiu como um zumbi na festa. Essa maneira leve de tratar o tema também aparece com o Dr. Ravi Chakrabarti (Rahul Kohli), o chefe de Liv que descobre que ela é um zumbi, o interesse dele sobre Liv foi bastante engraçado, com suas inúmeras perguntas e um elo entre os dois já foi criado pelo interesse dele em ajudá-la a voltar a ser uma pessoa normal. Destaco também a cena que Liv usou seus “poderes” para perseguir o policial e por pouco não comeu ele, controlando sua fome e mantendo sua dieta de comer apenas cérebros de pessoas mortas.

Não gostei do detetive Clive, achei um personagem bem irritante e senti falta de uma química maior entre ele e Liv, Clive não pareceu ser muito esperto e talvez isso ajude Liv a esconder dele a verdade sobre seus “poder”. Também não gostei muito dos personagens ligados a Liv fora do seu trabalho, principalmente a sua mãe (Molly Hagan, de Unfabulous) e sua melhor amiga Peyton (Aly Michalka, de Hellctas) com divide um apartamento, pelo menos a relação de Liv com se ex-noivo e agora amigo Major parece promissora e espero que este romance seja bem desenvolvido.

iZombie não pode ficar presa demais a narrativa padrão de um caso por semana e a última cena deixou um gancho para isso não acontecer, além de apresentar o principal vilão da história. com a visão de Liv com o traficante (David Anders, de Heroes) que foi o responsável por Liv virar um zumbi e que agora é também um morto-vivo, mas que come cérebros de pessoas vivas!

Vai dar certo? Incerto, a audiência na estreia foi razoável, na visão a série precisa de um tempo para conquistar um público filme, mas talvez o canal CW não tenha paciência para esperar isso acontecer.  iZombie é uma série com um enorme potencial, tem uma boa promissora, uma atraente personagem principal e um roteiro que pelo menos nesta estreia deixou uma boa impressão.

Para quem gosta de…: Veronica Mars, zumbis, histórias policiais.

O TV Cinema e Música vai acompanhar? Talvez, como escrevi neste review meu medo é que iZombie fique presa demais a fórmula de caso da semana, por isso prefiro assistir e escrever sobre mais alguns episódios antes de tomar uma decisão final.

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The Flash – 1×15 – Out of Time

4454694-theflashOh Boy! Toda série tem aquele episódio que deixa os fãs de queixo caído e que traz muitas mudanças para a história,”Out of Time” foi este episódio para The Flash que a partir de agora entra em uma nova fase.

Segurando meus dedos para não começar comentando sobre o fim deste episódio que no geral foi mediano e que ganhou mais emoção em seus 15 bombásticos minutos finais. O principal ponto fraco da história foi o Mago do Tempo 2.0, o vilão pareceu ser uma tentativa de corrigir o erro feito no episódio piloto que foi desperdiçar rapidamente um tradicional vilão dos quadrinhos. A história de Mardon (Liam McIntyre, de Spartacus) vingar a morte de seu irmão Clyde foi bem fraca e previsível, pelo menos desta vez o poder do personagem foi melhor usado através de bons efeitos especiais. Não gostei nem um pouco das decisões tomadas por Joe neste episódio, suas atitudes acabaram colocando Iris ainda mais em perigo e Barry jamais deveria ter deixado o detetive enfrentar o Mago sozinho, mas tomaram essas decisões erradas por se preocuparem demais com Iris.

Não consigo gostar da Iris, já cansei dessas idas e vindas dela em relação ao que sente sobre Barry, em um momento interrompe o encontro dele com Linda, no outro tenta convencer Eddie que não precisa ter ciúmes de Barry e depois se declara para Barry. Eddie e Linda também cansaram destas idas e vindas e já perceberam que Iris ama Barry! Confusa como sempre, Iris decidiu declarar o seu amor por Barry na pior hora possível, no exato momento que um Tsunami ameaçava matar a todos! Nesta parte a trama decidiu pegar o ritmo da velocidade do Flash e de forma apressada mostrou o primeiro e aguardado beijo de Barry e Iris que também descobriu que Barry é o Flash, dois momentos marcantes para a história do casal, mas que talvez sejam apagados!

Foi também por causa de Iris, e do curioso jornalista Mason, que Barry acabou ligando novamente o alerta de Cisco sobre o Dr. Wells. A cena com Cisco e Wells assistindo um filme de Buston Keaton foi um aviso do que estava prestes acontecer neste episódio, especialmente quando Wells afirmou nunca ter visto um filme do comediante. Já faz um bom tempo que Cisco vem crescendo na história e brilhou bastante neste episódio, foi espetacular a cena onde Cisco descobriu que Wells é Flash-Reverso (o próprio se autointitulou desta maneira), Carlos Valdes e Tom Cavanagh deram um show de atuação! A relação de Wells e Cisco sempre foi muito maior do que uma ligação entre mentor e aluno, mas sim de pai e filho, por isso Wells foi sincero ao parecer triste por ter que matar Cisco, mas para Wells, Cisco está morto há séculos!

Wells na verdade se chama Eobard Thawne, um parente do futuro de Eddie, que por algum motivo está há 15 anos preso no passado e que quer de qualquer jeito voltar ao seu tempo. Para a realizar este seu desejo, primeiro tentou matar Barry, mas acabou matando a mãe dele, e agora sabe que precisa da velocidade do Barry para retornar ao seu tempo. Essa revelação prova que a maioria das teorias dos fãs, inclusive a minha, estavam  erradas, mas ainda muita coisa precisa ser explicada, como Wells foi parar no passado, sua relação com Eddie e como Wells pretende usar a velocidade e Barry para voltar ao seu tempo. A viagem no tempo sempre foi um assunto trabalhado através do misterioso Dr. Wells e acreditava que a real identidade do doutor seria revelada somente no último episódio desta temporada, mas a equipe criativa da série foi corajosa ao adiantar não só essa revelação, mas também a primeira viagem no tempo de Barry!

A família Mardon vai entrar para a história de Flash, o primeiro vilão que o herói enfrentou foi Clyde e agora durante o confronto com seu irmão, Barry mais uma vez viveu uma experiência que irá mudar a sua vida, já que ao tentar parar o tsunami, Barry acabou voltando no tempo! Barry voltou ao passado exatamente no momento estava correndo para o necrotério, no início do episódio, e agora tem a chance de mudar tudo que aconteceu. Barry terá que tomar uma série de difíceis decisões, já que agora tem a oportunidade de parar o Mago antes que ele machuque gravemente o Capitão David e capture Joe, mas ao fazer isso consequentemente irá apagar o momento em que ele e Iris ficaram juntos e sem saber pode também acabar salvando a vida de Cisco, desta maneira o segredo de Wells continuará guardado, exceto para o telespectador que sabe toda a verdade. A única certeza é que Barry terá que pagar um alto preço por essa sua viagem no tempo!

quatro

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Agents of S.H.I.E.L.D. – 2X13 – One of Us

agents-of-shield-one-of-us_article_story_largeA equipe liderada por Coulson enfrentou pela primeira vez um grupo de supervilões liderados por Cal, esse maluco carismático! Esperava um pouco mais deste grupo formado apenas por pessoas comuns que fizeram mudanças em seus próprios corpos; Levi nada mais era do que um hacker e nerd do mal, Francis com sua super força foi mais ou menos, já Karla Faye (a competente Drea de Matteo) e o Angar são personagens dos quadrinhos da Marvel que aqui ganharam novas histórias. Angar foi o melhor vilão por ser uma ameaça real, o mesmo não pode ser dito sobre Karla com a sua clichê história de ter sido vítima de um marido agressivo, bastava alguém retirar aqueles ridículas unhas cortantes para o problema ser resolvido.

A revelação de que Cal ganhou seus poderes através de uma fracassada experiência deixa a história do personagem ainda mais parecida com a do Médico e o Monstro. Cal em sua versão doutor, protagonizou divertidos diálogos, como no momento de reunião dos vilões no restaurante e na cena no campo de futebol americano. A sua ânsia por vingança o cega e o faz cometer uma série de erros, estava na cara que seu plano para expor a SHIELD não iria dar certo e estava realmente na hora de alguém parar Cal, a surpresa foi um Inumano ser o responsável por isso! Cal agora está nas mãos dos Inumanos que não estão gostando de seu comportamento, o que será um gancho para conhecermos o líder e um pouco mais sobre os Inumanos.

Mesmo o grupo do mal acabou dando um pouco de trabalho para a SHIELD, o que rendeu uma boa cena de ação, especialmente pelo confronto entre May contra o fortão e Bobbi contra Karla. A ideia principal do episódio era mostrar para Skye como a SHIELD lida de maneira agressiva com pessoas com poderes criados cientificamente, categoria na qual Skye não está inclusa, pelo contrário, ela faz parte de uma nova e mais perigosa categoria. Skye sabe que entrar para lista de pessoas especiais da SHIELD diminui a sua chance de voltar fazer parte da equipe, aqui mais uma vez o roteiro está trabalhando bem a questão da responsabilidade e perigo da equipe ter uma integrante com poderes.

Uma excelente opção introduzir neste episódio o Dr. Andrew (Blair Underwood), o ex-marido de May. O personagem trouxe uma visão de fora sobre a situação de Skye e também um pouco de humor com as revelações sobre May, foi realmente bem estranho ver a agente sorrindo! Foram engraçadas as cenas de Skye perguntando sobre o casamento, que foi bem simples, e a reação de Fitz ao ouvir a leve conversa do psiquiatra com May. O passado sombrio de May foi novamente mencionado e Andrew ficou surpreso ao ver que sua ex-esposa estava de volta ao campo, o que percebi foi que May ainda gosta de Andrew, mas preferiu desistir do casamento por causa do seu trabalho, mas agora está feliz porque a equipe da SHIELD virou a sua família.

A chegada de Andrew serviu também para fazer uma rápida reaproximação entre Fitz e Simmons, foi bacana ver os dois conversando como antes. Simmons mantém sua opinião de que Skye é uma ameaça que precisa ser controlada e não perdoou a mentira de Fitz, já que isso mexeu com a paixão deles pela ciência; minha única preocupação é que essa postura de Simmons faça com que a personagem perca o seu lado doce, sem contar que já está mais do que na hora de Simmons e Fitz fazerem as pazes e até ficarem juntos.

Outra ideia que gostei foi mostrar que Skye não está controlando seus poderes, mas sim retraindo eles para dentro de si, mostrando para todos o esforço que ela está fazendo pelo bem da equipe. Simmons e Fitz devem acabar inventando alguma espécie de luva ou quem sabe uniforme (!) que ajude a Skye a diminuir as fraturas ao controlar seus poderes, antes disso, Skye precisa, como bem dito por Andrew, aceitar que não é mais a mesma pessoa, esse é o primeiro passo para conseguir conquistar a confiança de todos. Está cada vez mais difícil para Coulson decidir o que fazer com Skye, jamais vão aceitar o conselho de Andrew de mandá-la embora da SHIELD, mas talvez Coulson não tenha nem tempo de tomar essa decisão, já que seu futuro na SHIELD é incerto!

Fiquei de queixo caído, igual ao Hunter, com a revelação de Mac de que ele e Bobbi trabalham na realidade para a verdadeira SHIELD! A minha teoria é que após a revelação relacionada a Hydra, a SHIELD se dividiu em dois grupos, o de Coulson e Fury e do outro lado aquele formado pelos agentes mais veteranos da agência. É empolgante imaginar uma batalha interna entre os dois grupos pelo controle do que sobrou da agência; Hunter pode funcionar perfeitamente como a ligação entre as duas SHIELD e terá que escolher em breve entre Bobbi ou a equipe de Coulson que nem desconfia do que está acontecendo.

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The Fosters – 2×20 – Not That Kind of Girl

CIERRA RAMIREZ, DAVID LAMBERTO suspense deixado no episódio anterior acabou com um mísero tiro no pé do Connor, só não entendi como o pai da Taylor conseguiu acertar naquela posição que deu o tiro o pé do Connor. Que ódio do homofóbico pai do Connor que teve a coragem de mentir e dizer que Jude foi o responsável por tudo que aconteceu! Jude estava certo de achar estranha essa história e não entender o motivo de Connor ter mentido, o que ele não fez e ainda assumiu para seu pai que é gay! A cena da troca de mensagens entre Jude e Connor foi um novo momento marcante na história desta corajosa série que está dando uma lição para aqueles que ainda tem preconceito contra os homossexuais. Jude e Connor estão apenas começando a batalha contra o preconceito, mas juntos vão ganhar todas as lutas, a primeira é conseguir convencer o pai de Connor a aceitar que seu filho é gay.

Inicialmente suspeitei que alguma garota do Girls United tinha adquirido os cartões de crédito no nome da Callie e depois achei que tinha sido a própria Sara, mas a jovem ainda estava sendo usada pelo Liam que é um monstro, um sociopata egoísta que usa seu charme para abusar sexualmente e mentalmente de garotas mais jovens. Foi delicioso ver primeiro Stef prendendo Liam e depois Callie mostrando que é mais esperta que ele e que conseguiu fazer com que Sara contasse toda a verdade! Liam foi burro demais de ter aplicado o mesmo golpe em Sara e ele merece apodrecer na prisão, todo mundo sabe o que acontece lá dentro com homens que abusam sexualmente de menores. Após um ano tão difícil é bom ver Callie finalmente colocar um ponto final na história com Liam! Agora é hora de se levantar, conseguir a emancipação, enfrentar Robert e ficar com os Fosters.

Stef está com a péssima mania de tomar importantes decisões sem antes consultar Lena, como ao levar Ana para casa delas! O responsável por isso ter acontecido foi o Mike que em sua obsessão por proteger Ana inventou a história das vitaminas somente para mostrar para Stef o lugar ruim que Ana estava morando. Com tantos problemas com seus filhos e dos outros, Lena e Stef estão deixando de resolver a série crise que estão vivendo em seu casamento. Somente Lena não percebeu que Monte está apaixonada por ela, Monte acabou virando aquela pessoa com que Lena desabafa os problemas do seu casamento, principalmente sua dúvida sobre adotar a filha de Ana. Stef e Lena deveriam ter pensado melhor antes de decidirem a adotar a filha de Ana, o que elas realmente precisam é conversar francamente sobre o que estão sentindo antes que a situação entre elas piore ainda mais.

Mariana foi quem teve a ideia de Stef e Lena adotarem a filha de Ana e a própria Mariana pode acabar sendo a responsável por fazer com que no fim Ana fique com a criança e a crie com ajude dos seus pais. Adorei como Mariana foi persistente e não desistiu de se aproximar dos seus avós; o seu avô estava apenas tentando proteger a sua esposa que já sofreu muito por causa da Ana, mas isso não quer dizer que ele não gosta dos seus netos, tanto que foi ele o responsável por mandar os presentes para Mariana e Jesus. Mariana foi magnífica ao dizer para seus avôs que a gravidez de Ana pode ser uma segunda chance para todos eles se reaproximarem.

Mariana estava bastante inspirada neste episódio e também deu bons conselhos para Emma que se esforça tanto para ser tratada de forma igual pelo homens, mas não percebe que está fazendo isso da maneira errada. Emma precisa se impor e não ligar tanto para as opiniões dos homens, pode ser ao mesmo tempo uma mulher sexy e um respeitada programadora.

Tanto Mariana como Jesus precisam de um professor de direção profissional! Mariana precisa aprender acelerar com mais calma e Jesus precisa entender que um carro não é um brinquedo! Coitado do Brandon que foi escalado para dar aulas para os gêmeos e pelo menos em troca ganhou um bom conselho de Jesus sobre mulheres, porém não concordo com a ideia de Brandon correr atrás de Lou, já que Lou não soube separar a relação deles como um casal e a parceria deles na banda.

Semana que vem o último episódio da temporada que promete ser bastante dramático!

tres

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Bates Motel – 3×02 – The Arcanum Club

bates-motel-150316A aguardada transformação de Norman já pode ser considerada uma realidade, o personagem assumiu uma máscara e criou uma falsa personalidade para esconder a sua verdadeira face. Norman trocou diversas vezes de máscara neste episódio, revelou seu olhar mais sombrio ao observar sua mãe dentro do restaurante e o desespero dela ao tentar encontrar Annika.

A trajetória de Norma também está mudando bastante, foi perceptível o seu choque e pavor ao descobrir que a última pessoa a ver Annika viva foi o Norma. No momento que Emma contou isso para ela, Norma dentro de si já sabia o suspeitava que seu filho foi o responsável pelo sumiço de Annika, mais uma vez tentou fugir da realidade ao brigar no restaurante e ir na festa, frustradas tentativas para provar para si mesma que estava errada ao suspeitar de sua filho e também tentar protegê-lo.

O máximo que Norma conseguiu descobrir foi que existe um clube onde as pessoas ficam observando outras transando, mais um exemplo do submundo que existe nesta cidade que finge tanto ser perfeita e tranquila. Norma parece cansada de proteger seu filho e chegando ao ponto onde não pode mais fugir da verdade sobre Norma, seu ataque de fúria foi sobra a placa do desvio, mas na verdade é um reflexo do que está acontecendo com Norman. Por motivos lógicos Norma jamais deveria ter contado para Romero sobre Annika e muito menos que Norma foi o último a ver a garota com vida, mas Norma parece desesperada por encontrar alguém que ajude e talvez encontre isso em Romero em que deu um embaraçoso abraço, não sei até quando estes dois vão conseguir resistir a atração que sentem um pelo outro.

Norman está lembrando bastante o Dexter ao criar este disfarce de garoto perfeito e se dedicar a tanto a manter essa imagem falsa, essa semelhança ficou ainda mais forte após a cena da conversa de Norma com Emma sobre sexo. Norman não parece disposto a transar com Emma, como a própria Norma afirmou, Norman parece atrair mulheres problemáticas e é com este tipo de mulher que ele pode realizar seus desejos sexuais e despertar seu lado assassino. Até acreditei que ele teria um dos seus ataques ao ouvir Emma dizendo que sua mãe não deixava ele crescer e isso reprime sua sexualidade, ainda pior foi chamá-lo de Peter Pan! Norma não perdeu o controle, pelo contrário soube levar a situação e usou seu charme para agradar Emma ao chamá-la de Wendy, mas duvido que ela vai aguentar muito tempo essa relação lenta e sem sexo.

Caleb está tentando compensar todo o tempo que ficou afastado de Dylan, faz isso através de uma exagerada proteção quase tratando seu filho como um adolescente. Dylan também foi ingênuo ao não perceber a real intenção do seu estranho vizinho Chick (Ryan Hurst, de Sons of Anarchy) que obviamente não era dono daquele cachorro e tem segundas intenções ao se aproximar de Dylan e sua futura fazenda de maconha. Caleb revelou o lado mais violento de sua personalidade primeiro ao matar friamente o cachorro, poderia muito bem ter dado um tiro para cima e isso acabaria com a briga entre os cachorros, depois ao ameaçar Chick e acabar com o plano de intimidação do vizinho. O clima de confronto entre os vizinhos ficou bastante quente, Caleb mexeu com alguém que não conhece direito e não sabe do que é capaz, Chick ainda não revelou sua verdadeira intenção, mas sua coleção de arma demonstra que ele não é uma pessoa pacífica.

A confiança de Norma ao mentir para sua mãe sobre Annika foi diferente da maneira que contava a história sobre a professora, agora parece mais confiante e com o controle sobre seu lado mais sombrio. Seu namoro com Emma e seu desejo de fazer com que Norma pare de se preocupar com ele, são dois fortes sinais da sua intenção de criar um disfarce perfeito e manter a sua imagem de bom moço e filho.

Disfarce que pode acabar se aquele corpo que apareceu no final do episódio for realmente de Annika, a mulher era loira, mas algo me diz que aquele corpo não é dela.

quatro

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The Following – 3×03 – Exposed

The-Following-Exposed-Season-3-Episode-3-06Uma pena The Following ter voltado a velha rotina da caça semanal a um perseguidor, a série já mostrou que pode ir muito mais além do que essa sua fórmula padrão e que está ficando cada vez mais cansativa.

Neil era um seguidor bastante atraente e com uma certa profundidade, um carpinteiro simpático com seus clientes, gentil e amoroso com seu pai e ao mesmo tempo um assassino frio. Neil foi em certo ponto sarcástico ao pedir uma nova enfermeira na frente da atual e ainda mais aterrorizante foi ele falando do que faria com ela, a sorte é que ela foi salva por Ryan. Neil era o velho clichê do homem que teve uma educação rígida com um pai abusivo, isso fez com que tivesse a mania de ter a aprovação constante de seu pai e foi o gatilho para despertar o seu lado assassino. Apesar do pai de Neil ter usado métodos agressivos para educar seu filho, jamais desejou que Neil se tornasse um assassino, tanto que mesmo em seu estado atual de demência o pai de Neil não aceitou ver seu filho matando uma pessoa inocente.

O plano de Mark está dando parcialmente certo, Ryan sentiu o peso da responsabilidade pela morte de Clarke, a própria esposa do agente falecido admitiu isso. Ryan está também perdendo sua credibilidade, Max e Gina cansaram de ficar cobrindo ele e não querem mais ver ele agindo fora da lei, a única pessoa que Ryan pode ainda contar é Mike, mas o agente também está preso no seu próprio sentimento de culpa e de vingança. Ryan foi até um pouco mais inteligente nesta semana ao usar o seu contato com Hayley e ao ameaçar o homem do clube de tortura para encontrar Neil, mas, como sempre, o FBI sempre está um passo atrás da pessoa que estão perseguindo.

Ryan teve outro momento de esperteza ao ter a ideia de usar o GPS do pai de Neil, mas Neil jamais se entregaria e isso ficou ainda mais evidente depois que ele foi rejeitado pelo seu próprio pai. Alguém no FBI precisa contestar Ryan, o agente passou um episódio inteiro perseguindo um assassino para no fim matá-lo sem conseguir novas provas para ajudar a encontrar Mark e seus seguidores, o saldo foi novamente negativo para Ryan, já que antes de ser morto Neil matou mais um inocente e feriu outro.

Pelo menos Ryan deixou aquela postura de lobo solitário e convidou Gwen para morar com ele, o que é também uma maneira de protegê-la, mas não sei se Ryan será capaz de cumprir sua promessa e contar tudo para Gwen. Enquanto Ryan melhora, Mike está cada vez pior, isolado do mundo preso entre seu desejo de vingança contra Mark e a culpa pela morte de Clarke. Para piorar não tem Max ao seu lado, apesar dela ainda gostar dele, estou começando a suspeitar do namorado de Max, foi estranho ele não ter sequer comentando que viu Max abraçando Mike.

Enquanto Ryan perdia tempo perseguindo Neil, Mark/Luke continuou na sua jornada de loucura prendendo e matando os repórteres, preciso comentar que foi bastante irreal ninguém ter notificado o FBI sobre o sumiço da equipe da reportagem. Algo que estou gostando nesta temporada é conflito entre as personalidades de Mark e Luke, Mark é o louco que age sem pensar, como ao sequestrar a equipe de reportagem e dar seu depoimento contra Ryan para a repórter morta, já Luke é o louco consciente e inteligente, responsável por abrir os olhos de Mark sobre o casal Kyle e Daisy.

Um tanto quanto bizarro no meio desta loucura Daisy estar preocupada com o seu futuro, já que deseja ter filhos com Kyle! Daisy e Kyle são dois malucos assassinos, mas começo a desconfiar que estão fazendo tudo isso por medo de que alguém fará algo contra eles e seus familiares. A nova personagem Juliana apareceu pela primeira vez já dando novas ordens para o casal e os ameaçando em caso de falharem. Fiquei curioso para descobrir o objetivo de espiar constantemente Max e o papel de Mark no plano da misteriosa pessoa que está por de trás do casal e de Juliana, não acredito que essa pessoa seja o Joe, mas sim um novo assassino.

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The Walking Dead – 5×14 – Spend

the-walking-dead-s05e14-spend-videos-analiseDe um lado a coragem dos integrantes do grupo liderada por Rick e do outro a covardia dos moradores de Alexandria, essa é a melhor maneira de definir o que aconteceu neste angustiante e empolgante episódio de TWD. Cada enredo só aumentou a minha teoria de que os moradores de Alexandria são covardes e ingênuos e por isso merecem ser dominados pelo grupo de Rick.

Impossível não começar comentando a excelente parte da viagem de Glenn e do resto do grupo que começou com uma música eletrônica que dizia em sua letra que todos eles iriam morrer e que literalmente terminou em uma sequência de mortes! Aiden estava começando a valorizar a sabedoria de Glenn e dos outros, mas mostrou toda sua falta de conhecimento ao dar um tiro na granada daquele sensacional soldado zumbi! A diferença entre os dois grupos ficou bem visível nas atitudes de Eugene e Nicholas. Eugene é um covarde assumido, não tem vergonha disso e quer ajudar o grupo com sua inteligência, mas como todos os integrantes do grupo aprendeu que é preciso superar seus medos pelo bem geral. Eugene não só salvou Tara, como tentou salvar Glenn, Noah e o covarde do Nicholas, quando foi preciso foi forte o bastante para encarar os zumbis de frente, jamais deixaria alguém para trás. Eugene compensou com sua nobre atitude tudo que inventou sobre Washington, mais um exemplo de como a convivência com o grupo está fazendo com que cada um seja uma pessoa melhor.

Não fiquei nada surpreso com a revelação de que na verdade Aiden e Nicholas abandonaram seus parceiros que acabaram mortos. Nicholas é um covarde nojento e teve uma grande parcela de culpa nas horríveis mortes de Aiden e principalmente na de Noah, ambos comidos vivos pelos zumbis em nojentas cenas! Coitado do Noah que começava a se sentir feliz em Alexandria e fazia planos para o seu futuro, mas era óbvio que a sua passagem na história seria curta, mas a maneira que aconteceu foi surpreendente e bastante marcante. Duas mortes traumatizantes para Glenn, dificilmente ele vai conseguir esquecer a morte de Noah, mesmo assim Glenn foi surpreendente um bom moço ao não ter matado o idiota do Nicholas e levado ele de volta para Alexandria.

Assim como Carol estava achando o Sam um chato grudento com esse seu desejo por cookies, aqui o roteiro acertou ao não entregar de uma vez o que estava realmente acontecendo com Sam e sua família. Carol tentou ao máximo se afastar de Sam, mas por também ter sido vítima de um marido violento não pode deixar de se envolver nesta história, o que achei estranho foi ela colocar isso nas mãos de Rick. Talvez Carol tenha feito isso para manter o seu disfarce e por ter percebido o envolvimento de Rick com Jessie, mas talvez tenha exagerado ao dizer que Rick terá que matar Pete. Rick pode dar uma lição em Pete, mas matá-lo é um exagero, seria um erro colocar a parceria deles com o Deanna em risco por causa dessa história. O interessante aqui é pensar como este novo Rick vai agir em relação a algo que não está ligado aos zumbis e a sobrevivência do grupo, Rick pode agir como o homem da lei que foi no passado e levar Pete a justiça ou como um justiceiro e simplesmente matar Pete.

Outro exemplo de coragem foi no enredo envolvendo o Abraham que mesmo enfrentando seus próprios traumas, colocou sua vida em risco para salvar uma mulher que mal conhecia, diferentemente dos colegas dela que queriam fugir do ataque de zumbis. A surpresa foi que o covarde do Tobin assumiu seu erro e ainda pediu para Deanna dar seu cargo para Abraham, naturalmente o grupo de Rick está tomando conta dos principais poderes de Alexandria e isso está começando a preocupar Deanna.

Até o Governador tinha mais caráter do que este covarde do padre Gabriel que rasga as páginas da Bíblia e depois tem a coragem de falar para Deanna que Rick e o resto do grupo não são boas pessoas e que foram enviados pelo Satanás, sendo que se não fosse por eles, Gabriel já estaria morto. Santa hipocrisia do padre Gabriel! O discurso de Gabriel pode servir de desculpa para Deanna mudar de opinião sobre o grupo de Rick, já que eles estão cada vez mais tomando o poder de sua querida Alexandria. Deanna pensa como um político que precisa derrotar seus rivais, sorte que Maggie ouviu tudo isso e continua sendo a responsável por ligar os dois grupos. A guerra entre o grupo liderado por Rick contra Deanna e o povo de Alexandria está cada vez mais próxima de acontecer!

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12 Monkeys – 1×09 – Tomorrow

xcole-holds-cassie-12-monkeys-s1e9.jpg.pagespeed.ic.PHKc5W2_pnbVDsieJnMBComeço este review com a ótima notícia que 12 Monkeys foi renovada para sua segunda temporada! Essa notícia foi divulgada na semana que a série tomou um novo e promissor rumo em sua história!

Jones e Foster eram bastante parecidos, cada um estava disposto a fazer qualquer coisa para realizar o seu objetivo, por isso já esperado que a história do núcleo terminaria em um confronto entre os dois, mas foi surpreendente ver a frieza de Jones ao matar Foste que não era somente um maluco religioso e realmente tinha encontrado a cura para o vírus, mas Jones não quer salvar o presente, mas sim mudar o passado para poder ter sua filha de volta. Jones acredita que um dia ainda irá ver Foster novamente e que está fazendo tudo isso para que ambos possam se reunir com suas famílias. Quem teve a maior perda neste confronto foi Whitley que perdeu seu pai horas depois de conseguir fazer as pazes com ele, novamente se torna um personagem supérfluo na trama.

O flashback de 2041 revelou como foi Ramse o responsável por fazer Cole aceitar o estranho convite de Jones para salvar o mundo, mas Ramse não pensa mais desta maneira, para ele é imperdoável a atitude e a mentira de Jones e também não concorda mais com o sonho dela, já que se o passado for alterado essa linha do tempo irá sumir e Ramse vai perder sua família. A revelação da família de Ramse acabou ganhando uma grande importância e que irá mudar a história do personagem e sua relação com Cole. Se para Ramse mudar o passado não é mais importante, para Cole virou algo vital! A parte em 2017 mostrou a rápida e triste reunião de Cole e Cassie que se sacrificou para poder manter a linha temporal que pode ajudar Cole a mudar o futuro! Bonita a cena da despedida de Cole e Cassie que acabou sendo uma das vítimas do vírus, mas antes de falecer revelou que ela e Cole vão se reencontrar muitas vezes!

Mais uma vez a série foi ousada em seu roteiro ao deixar ganchos para as futuras viagens no tempo de Cole que vão ser essenciais para o entendimento completo da conversa entre Cole e Cassie que aconteceu neste episódio, aproveito este gancho para comentar sobre algumas teorias que criei após assistir este episódio. Voltando para a parte de 2041, tenho certeza que Jones não escolheu Cole somente pela gravação encontrada com a voz de Cassie, algo me diz que de alguma maneira Jones já conhecia o rosto de Cole e isso ajuda a explicar a enorme confiança que Jones tem sobre Cole ser aquele que irá mudar o futuro. Em 2017, a reação de Cassie ao ver Cole foi como se os dois tivessem-se reencontrado diversas vezes antes e que a relação deles passou da amizade para o amor, isso ficou ainda mais evidente pelo olhar e a maneira de falar de Cassie para Cole antes de falecer, a partir de agora. Um novo mistério foi criado com o endereço dado por Cassie para Cole e também vale a pena destacar o retorno de Jennifer que aparentemente é imune ao vírus e em sua loucura estava falando sobre Cole e selecionando mulheres para o exércitos dos 12 Macacos, algo me diz que esse detalhe ainda será importante na história.

A partir de agora é possível criar um paralelo entre a relação de Jones e Foster com a de Cole e Ramse, velhos amigos que estão começando a virar inimigos. A discussão no final do episódio foi muito tensa e mostrou como cada um deseja algo diferente, assim como aconteceu com Foster Jones. Ramse quer manter essa linha do tempo para poder permanecer ao lado de sua família, já Cole quer mudar o passado e destruir essa linha do tempo para poder salvar Cassie. A ironia é que foi Ramse o responsável por fazer Cole a acreditar pela primeira vez em Jones e agora quer que seu amigo se vire contra a doutora, caberá a Cole proteger Jones do próprio Ramse que passa ser um inimigo interno.

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Vikings – 3×04 – Scarred

vikings-Siggy-Jessalyn-Gilsig-600x400A jornada de Siggy foi bastante atípica, começou como a rainha que foi tirada do seu trono e desejava o poder, tentou colocar Rollo contra Ragnar para voltar a ser rainha e nos últimos anos de vida virou uma pessoa boa. Siggy aprendeu a gostar de Aslaug e a respeitá-la como sua rainha, tentou avisá-la do perigo de Harbard, já que foi a única a perceber que existia algo de errado no viajante. Sacrificou a sua própria vida para salvar a vida dos filhos de Aslaug, sua morte foi o preço da aliança de Aslaug com Harbard. Uma morte cheia de poesia e muito bonita, com as ilusões com Harbard e acredito que a outra mulher seja a sua filha, Siggy acabou sendo a moeda de troca por Harbard ter novamente tirado a dor de Ivar.

Alguns acreditam que Harbard seja Odin que caminha pela Terra, talvez seu objetivo desde o começo fosse se deitar com Aslaug e não ficarei surpreso se ela ficar grávida do misterioso homem. Outros suspeitam que o viajante será Loki, teoria que concordo bastante e que teria lógica, já que Harbard era uma espécie de trapaceiro que tirava a dor de Ivar em troca da vida de duas crianças. Um enredo que foi curto, mas perfeito e concordo com a decisão de deixar um final aberto e colocar em discussão sobre a identidade Harbard, talvez quem sabe ele até retorne.

Muita aconteceu nesta semana em Wessex, Ecbert quer expandir e manter sua aliança com os Vinkings e por isso queria ter um representante deles ao seu lado, seja Lagertha ou Athelstan. Lagertha já percebeu a verdadeira face de Ecbert e em seu diálogo com Ragnar explicou que só transou com ele por causa do seu povo, jamais seria um brinquedo nas mãos do Ecbert. Lagertha foi esperta em relação a Ecbert, mas caiu como uma boba na falsa amizade de Kalf, o próprio Rollo a avisou sobre a ganância dos homens, mas Lagertha preferiu confiar demais em Kalf que é ganancioso demais, não só por dormir com duas mulheres, mas por se aliar de uma vez com dois históricos inimigos de Ragnar! O filho de Horik que casou com a filha de Borg e juntos tiveram um filho! Kalf lembra bastante Ecbert, fazendo alianças e dando falso poderes para seus parceiros, tudo para disfarçar o seu objetivo de querer ser o novo Rei dos Vikings.

Athelstan e Judith finalmente consumaram seu amor! A felicidade durou pouco, já que Borg chegou para acabar com isso, diabólico o sarcasmo de Ecbert ao comentar para Borg, e depois para Athelstan, como Judith virou uma pessoa bastante religiosa neste período em que seu marido estava fora. Ecbert está certo ao dizer que Athelstan vai se arrepender de não ter ficado em Wessex, já que novamente terá que lidar com Floki que voltou a cismar com ele. Decepcionante ver a postura de Floki acreditando ser capaz de falar com os Deuses e contra Ragnar, tentou colocar Rollo contra seu próprio irmão, mas Rollo jamais irá fazer isso de novo, e muito menos Bjorn que respeita demais seu pai, desta maneira Floki decidiu colocar a culpa da aliança dos vikings com os ingleses nas mãos de Althestan, sendo que ele jamais gostou do católico.

Ainda sobre Bjorn que ficou sem palavras ao ver como ficou o rosto de Thorunn, a batalha deixou uma enorme marca no rosto dela que ficou deformado, a maquiagem feita foi realista ao extremo! Que princesa maluca essa Kwenthrith! Não sei o que foi mais bizarro, ela fazendo xixi em cima do Ragnar para melhorar seu ferimento ou envenenar seu próprio irmão no meio da festa! Kwenthrith queira ter o prazer de acabar com a vida de Burgred por tudo que ele fez no passado e fez isso com um enorme prazer! Impagável a cara do Ragnar e do Ecbert ao perceberem ao que estava acontecendo, os dois sabem da loucura de Kwenthrith e para Ecbert isso foi a melhor a coisa que poderia acontecer, já que terá falsamente coroar apenas uma pessoa para cuidar de Mercia.

Um diálogo esplêndido com duas pontuais atuações na cena da conversa sincera entre Ragnar e Ecbert, ambos concordam que são bons homens e também corruptos. A relação de Ragnar e Ecbert é sincera, são parecidos e tem os mesmos desejos, são mais fortes unidos do que como inimigos.

O próximo episódio deve iniciar uma nova fase na história com Ragnar voltando para seu reinado, pobre Rollo quando descobrir sobre Siggy, enquanto Lagertha vai descobrir que perdeu seu posto para seu querido e falso Kalf.

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Greys Anatomy – 11×15 – I Feel the Earth Move

ELLEN POMPEONada como um terremoto em Seatle para agitar o hospital e a trama de Grey’s Anatomy!

Stayin’ Alive

O melhor caso foi o de Hunt tentando ajudar a pequena garota a salvar sua mãe que tinha caído durante o terremoto, um enredo que foi crescendo e ficando cada vez mais tenso. Desesperador ver Hunt, Amy e Webber tentando acalmar a menina e ao mesmo tempo tentando ajudá-la a salvar a vida de sua mãe. O roteiro conseguiu segurar a tensão apenas com a visão dos médicos e isso só aumentou o suspense sobre o que estava acontecendo lá na cabana com a menina e sua mãe.

Webber foi como sempre um bom professor ao ensinar a criança como colocar o canudo e Hunt teve uma diferente ideia ao usar a música “Stayin’ Alive”, dos Bee Gees, para Ruby calcular o tempo da massagem cardíaca, foi um tanto quanto irônico Hunt ter escolhido bem essa música. A menina deu um forte abraço em Hunt que ficou ao lado dela enquanto Amy fazia o seu trabalho, um belo trabalho em equipe que ajudou a salvar a vida de uma pessoa e a criança merecia um prêmio pela sua coragem. Uma situação tensa que acabou unindo ainda mais Hunt e Amy que finalmente deram um novo passo nesta relação!

Meredith, eu sou demais!

Desde a partida de Derek, Meredith voltou a ser aquela mulher forte e admirável, não é coincidência Meredith não ter perdido um paciente desde que Derek foi embora, a relação de Derek e Meredith estava atrapalhando a carreira de ambos. Mesmo tendo que cuidar de seus filhos sozinha, Meredith está conseguindo se dedicar mais a medicina,cComo a própria disse, o mundo dela não gira em torno de Derek e essa separação está fazendo com que ela lembre a pessoa que é fora do seu casamento, realmente Meredith é uma pessoa sensacional.

Por outro lado, Karev tem razão ao dizer que Meredith não pode ter um casamento feliz sem ter um marido, algo que Meredith foi obrigada a concordar e até quis dividir com Derek a boa fase que está vivendo, só que não foi Derek quem atendeu o seu telefone e sim uma mulher! Seria um enorme passo para trás Derek voltar a sua época de mulherengo e chegar ao ponto de trair Meredith, mas é claro que um suspense sobre a identidade da mulher e o que ela estava fazendo com o celular de Derek será criado, mas tenho certeza que no fim tudo foi um mal-entendido.

Uma tarde esquiando não seria o bastante para unir aquelas duas famílias e muito menos mudaria o temperamento daquela insuportável garota!. Não gostei deste paralelo criado entre essa problemática família e o que está acontecendo com Meredith.

Posição 29

Que velhinha safada! Adoro quando Grey’s Anatomy apresenta casos mais engraçados como a da senhora que com 70 anos estava recomeçando a sua vida sexual! Foi hilária a cara da Maggie e da Callie ao ouvirem as posições sexuais da senhora. Que bom que Callie ouviu Maggie e decidiu fazer uma cirurgia mais leve no quadril da senhora que daqui oito semanas irá poder fazer a posição 29 e muitas outras!

A rainha Maggie e o súdito da radiologia

Sou fã assumido da Callie e seu estilo de humor, foi muito engraçado ela tirando sarro de Maggie e a chamando de prepotente, com direito a sotaque britânico, por achar que Maggie não queria sair com o Ethan por ele trabalhar na radiologia. Concordo com Callie que foi ridícula a desculpa de Maggie para recusar o convite de Ethan. Maggie precisa parar de arranjar desculpas e se jogar em um relacionamento, só assim vai aprender a se aproximar de uma pessoa de verdade, tenho certeza que Maggie vai superar essa sua dificuldade no instante que encontrar a pessoa certa. Maggie e Ethan formam um casal fofo, os dois são meio atrapalhados e falam demais, tomara que este relacionamento dê certo.

Sutiã cheio de remorso

Avery voltou ao hospital bastante animado e disposto a ajudar Joe a aceitar a troca de sexo de seu irmão. Gostei muito da maneira que Avery usou os casos para mostrar para Joe que seu irmão está mudando para a sua real e melhor versão. A paciente do implante no seio e a que queria trocar o nariz serviram para Joe entender a diferença entre uma pessoa quer mudar algo em si por motivos superficiais (como um namorado) e aquela que deseja mudar o seu corpo para poder se sentir melhor consigo mesma.

Que bom que Joe conversou com sua irmã e está começando a aceitar essa mudança! Bailey nem precisou fazer muito esforço para Joe assumir que estava errado e pedir desculpas para ela, uma briga que será resolvida facilmente com um bom jantar e uma boa noite juntos. Não sei se é um exagero da minha parte, mas não vi como um bom sinal Bailey arrumar aquele quadro, espero que tenha sido só um exemplo da mania dela de colocar tudo em ordem e não um sinal de que o seu TOC está piorando.

Herman e April

Herman aparentemente está se acostumando a sua nova realidade como uma pessoa deficiente visual, já April tenta recomeçar sua vida voltando ao trabalho. Dois enredos que precisam ser guardados para serem usados mais para frente.

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The Blacklist – 2×15 – The Major

blacklist“Eu juro contar toda a história de The Blacklist para quem nunca assistiu a série!” Um episódio que pareceu ter sido criado unicamente para tentar atrair novos telespectadores ao fazer uma longa recapitulação da história.

Se algo bom saiu do interrogatório de Liz foi que o Juiz, que deveria ter escolhido a dermatologia como profissão, fez bons e sarcásticos comentários sobre a incrível história contada por Liz sobre Red e a Blacklist. O Juiz pareceu representar o próprio telespectador ao dizer exatamente o que os fãs da série pensam sobre a história; Red está apenas usando o FBI para seu proveito próprio e a agência aceita isso em troca de prender alguns perigosos criminosos; como Liz pode conviver com Red até hoje sem saber o motivo de ele a ter escolhido e como FBI colocou Liz nesta importante função, mesmo sem ela ter nenhuma experiência.

Nunca duvidei que se fosse preciso Cooper mentiria para salvar Liz e a força-tarefa, como esperado teve que cometer perjúrio, já que um possível julgamento de Liz pode destruir não só a vida dela, como jogar no lixo todo o trabalho que eles fizeram até agora, mas ao ficar do lado de Liz, Cooper colocou sua carreira em risco e comprou uma desnecessária briga com o Juiz. Estou surpreso com a persistência de Wilcox, o caso da morte do policial Eugene virou algo bastante pessoal para o detetive que agora tem o apoio do promotor Markin e até do próprio Juiz. Red deveria ter dado um fim no Aleko que com sua boca aberta acabou entregando uma prova essencial contra Liz que agora vai ter que explicar suas mentiras para o Juiz. Tenho certeza que Liz não será condenada pelo crime, mas tudo isso será importante para Liz perceber o erro que cometeu ao deixar sua vingança pessoal contra Tom dominar a sua vida e até interferir no seu trabalho.

A minha velha suspeita de que Tom na verdade era um espião de Red foi confirmada pelo Major, a surpresa foi que o Major foi o responsável por fazer Tom trocar de lado e trabalhar para o Berlin, algo que Red não contava e que destruiu o seu plano inicial. Gostei bastante da cena inicial e da história sobre o passado de Tom ou melhor de Jacob, recrutado quando jovem pelo Major que usou as habilidades e o comportamento sociopata de Tom para transformá-lo em um dos seus melhores soldados. Impactante a frieza de Tom ao matar o alemão para poder conquistar a confiança do líder da gangue alemã e oferecer os serviços do seu fornecedor de armas. Estou curioso para saber como essa história de Tom será ligada ao enredo de Liz, talvez isso aconteça através de Red que deseja capturar Tom para provar a inocência de Liz.

Dembe pela primeira vez falou mais do que cinco palavras e foi perfeito ao dizer que já passou da hora de Red contar toda a verdade para Liz! Por mais que não esteja ainda preparado para contar tudo, Red precisa pelo menos assumir para Liz sua culpa no que aconteceu em relação ao Tom, algo que Liz não vai gostar nada de saber e que vai só aumentar a sua mágoa em relação a Red.

Os enredos de Red e Tom evitaram que este episódio fosse um total desperdício de tempo para aqueles que acompanham a série desde o começo e que não precisavam ter assistido essa desnecessária recapitulação.

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The Big Bang Theory – 8×18 – The Leftover Thermalization

big-bang-theory-recapMais um episódio sobre um confronto entre Sheldon e Leonard, o tema pode até mudar, mas as brigas entre os dois continuam iguais. Desta vez foi sobre Sheldon ter recebido em uma respeitada revista os créditos sobre a descoberta que ele e Leonard fizeram há algumas semanas.

Este enredo funcionou melhor e teve mais graça quando Sheldon e Leonard ficaram separados, como quando Amy tentou explicar para Sheldon, usando uma experiência traumatizante de Sheldon na Disney, como a matéria deixaria Leonard triste, e também quando Penny (com seu bizarro cabelo) tentou animar Leonard comprando um helicóptero de brinquedo! Inicialmente a briga foi engraçada com Sheldon tentando contar a notícia da pior maneira possível e massageando Leonard, mas depois a discussão virou uma briga entre duas crianças, Leonard dizendo que não deixaria Sheldon brincar com o seu helicóptero foi o maior exemplo disso. Fato é que Leonard teve a ideia e merecia o crédito por isso, mas quem realmente provou a teoria foi Sheldon que é mais famoso no mundo científico, e na série, do que Leonard. Usando uma comparação feita neste episódio, diria que Sheldon é de uma vez Stan Lee e Steve Ditko, já Leonard é Leornad e pronto.

Estou gostando como aos poucos e de forma delicada a série está se despedindo da Sra. Wolowitz, foi de cortar o coração a reação de Howard ao perceber que nunca mais poderia conversar e nem comer as comidas de sua mãe, a introdução de Raj neste enredo foi essencial para deixá-lo mais leve e menos dramático. A ideia do jantar foi uma bonita maneira de homenageá-la e foi também a melhor parte do episódio, uma cena que lembrou os bons tempos de TBBT, com os personagens discutindo sobre coisas nerds, como a versão feminina do Thor (Tor, no caso de Raj) e sobre salões antigos, uma pena que a conversa foi estragada pela infantil discussão de Sheldon e Leonard (até aqui o nome dele fica em segundo lugar). A melhor piada foi quando Howard finalmente percebeu que quando Bernadette está brava fica com a voz parecida com a da sua mãe, algo que seus colegas fingiram nunca ter percebido!

“The Leftover Thermalization” foi repetitivo na parte de Sheldon e Leonard, mas pelo menos prestou uma bela homenagem a Sra. Wolowitz e sua intérprete Carol Ann Susi. Faltando poucos episódios para o fim da temporada está na hora de algo acontecer na trama.

tres

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Crítica: Mortdecai: A Arte da Trapaça

MO_D01_00075.NEFJohnny Depp sempre teve uma predileção por papéis onde pode se transformar em outra pessoa e por personagens exagerados e excêntricos. Nos últimos anos essa marca registrada do ator acabou sendo alvo de críticas, e de piadas, diante do fracasso de seus últimos filmes, Transcendence e o Cavaleiro Solitário e agora Mortedcai: A Arte da Trapaça.

Depp interpreta Mortedcai, um trapaceiro que vive de dar golpes envolvendo obra de artes. Mortedcai vive uma crise financeira e a solução para este problema surge através do agente Martland (Ewan McGregor) que o recruta com a missão recuperar uma obra de arte roubada que pode levá-lo a um tesouro escondido pelos nazistas. Mortedcai precisa lidar também com sua sensual esposa (Gwneth Paltrow) que ameaça largá-lo se não ficar rico novamente e também precisa ficar de olho no agente Martland que é Martland apaixonado pela esposa do protagonista. Mortedcai tem ajuda nesta missão e em tudo na sua vida do seu assistente e segurança (Paul Bettany).

4V5C9262.CR2A trama é baseada nos livros escritos por Kyril Bonfiglioli e foi adaptada em um fatídico roteiro escrito por Eric Aronson que tenta fazer uma sátira aos filmes policiais de espionagem, colocando no meio da história elementos comuns do gênero. Aronson tenta criar uma comédia com o estilo de humor inglês, mas essa inspiração é tão falsa como o sotaque britânico de Johnny Depp. O humor da trama é apenas uma repetição de piadas ruins, como os comentários sobre o bigode do protagonista ou suas ânsias, uma piada escatológica que vai causar ânsia naqueles que tiverem estômago mais sensível. A história tem muitas semelhanças com o estilo dos filmes da Pantera Cor-de-Rosa, o próprio Mortedcai tenta ser uma versão moderna do Inspetor Closeau. Depp se inspira bastante na inesquecível atuação de Peter Selles como Closeau, mas Depp exagera nos trejeitos do seu excêntrico personagem com seu horrível bigode e seu jeito falsamente atrapalhado, a atuação de Depp acaba lembrando mais a horrível e esquecível versão de Steve Martin como Closeau.

Depp aproveita relativamente bem a chance de explorar o humor físico que neste caso raramente faz rir, nem mesmo o charme do ator é o bastante para disfarça o quanto o personagem principal é chato. O ator repete a parceria de A Janela Secreta com o diretor David Koepp que é mais conhecido por seu trabalho como roteirista; Koepp tenta segurar atenção do público através da ação e com o já citado humor físico, mas também sofre da mania de ficar repetindo a mesma piada. É difícil explicar o que levou atores do nível de Bettany, McGregory, Paltrow e até Jeff Goldblum, em uma pequena participação, a aceitarem participar de um projeto como este, os atores se sujeitam a situações e diálogo vergonhosos.

MO_D09_01671.NEFA confiança no filme era pequena que o mesmo sequer foi exibido para os críticos americanos, o que não evitou que o filme tivesse um resultado desastroso nas bilheterias americanas arrecadando apenas US$ 7,6 milhões para um orçamento de US$ 60 milhões. Percebendo a sua própria decadência Depp já confirmou que irá retornar pela quinta vez ao personagem do pirata Jack Sparrow no novo filme da franquia Piratas do Caribe, um papel onde pelo menos tem a certeza que vai encher ainda mais a sua conta bancária e que receberá elogios para aumentar o seu ego.

uma e meio estrela