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Greys Anatomy – 11×13 – Staring at the End

JESSICA CAPSHAW, GEENA DAVISComeço este review de forma polêmica ao afirmar que a história do câncer de Herman não era digna de ser o único tema de um episódio inteiro de Grey’s Anatomy. Um episódio que precisava ter tido outros enredos paralelos com os outros personagens e que poderia ter sido bem melhor se a cirurgia tivesse realmente sido realizada e não arrastada por mais um episódio.

Herman e o seu legado

Herman pode ser até muito teimosa, mas ninguém merece sofrer e se sentir sufocada em um procedimento como aquele da radiação que no fim provou ser inútil. A doutora tinha poucas semanas para conseguir salvar o máximo de vidas, treinar Arizona e passar para sua aluna o seu bisturi. Herman acertou ao escolher a Arizona para passar o seu legado, não só ganhando uma sucessora, mas uma amiga que aprendeu a gostar do jeito difícil de Herman e que só quer o seu bem. Arizona também provou ser uma ótima aluna ao mostrar suas próprias ideias para os procedimentos criados por Herman.

Arizona e a paciente de Bailey, o desafio final

Em uma ironia do destino o bebê da paciente de Bailey que Arizona tanto insistiu para que Herman operasse, o que só aceitou fazer depois de perder de forma trágica outro paciente, acabará sendo o primeiro grande teste de Arizona. A doutora terá que ser forte e esquecer que Herman está na sala de cirurgia e se concentrar somente em operar o bebê, já que salvar a criança será a maior homenagem que Arizona pode fazer para Herman.

Amelia e sua luta para não ser mais a outra Shepherd

Amy teve momentos de excessiva confiança e outros de total insegurança, o que é normal, para a doutora essa cirurgia é a sua grande de finalmente sair da sombra de Derek e deixar de ser a outra Shepherd. O veterano Webber foi magnífico ao dizer que todo o peso desta responsabilidade será para Amy um grande aprendizado, mesmo se no fim ela falhar.

Amy fez uma interessante reflexão ao olhar a cirurgia através da visão do tumor que será atacado por ela e que precisa ser respeitado para poder ser superado. Steph fez muito bem de ser grossa com Amy que não tem o direito de tratá-la mal, para Amy deixar de ser a sombra de Derek precisa ser corajosa e passar mais confiança, com isso será também uma mentora para essa nova geração.

Callie, o ciúme e a inveja

Não sei até que ponto a desnecessária pergunta feita por Callie para Amy sobre a presença de Derek na cirurgia, não foi causada pelo ciúme que está sentindo ao ver Arizona e Herman tão próximas. Como escrevi na semana passada, Callie precisa urgentemente, assim como Maggie e Grey, transar para esquecer um pouco Arizona. Uma pergunta desrespeitosa e que Callie não precisava ter feito na frente dos outros médicos.

Hunt, o companheiro e entregador de café

Que fofa foi a cena de Hunt entregando o café para Amy que fez uma enorme confusão com um simples gesto de carinho da parte dele! Amy precisa se concentrar na cirurgia, mas também precisa conversar e desabafar sobre seus medos e Hunt é a pessoa certa para isso. Amy conseguiu assumir somente para Hunt o seu medo de não conseguir salvar a vida de Herman.

A hora chegou

Herman deixou o seu câncer chegar a um ponto crítico onde a cirurgia é a única solução, uma decisão que fará Amy correr contra o tempo em uma cirurgia de mais de 18 horas e onde terá que tomar sozinha importantes decisões. Por mais que confie em Amy, Grey’s Anatomy ama aumentar os dramas de sua história e aposto que algo trágico vai acontecer nesta cirurgia. Termino este review elogiando as atuações de Caterina Scorsone (Amy) e Geena Davis (Herman) que ajudaram a derem brilho a um mediano episódio.

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