Todos que estiverem na sombra de Spartacus estão amaldiçoados, palavras de Crassus que cada vez mais está perto de completar seu plano de acabar com o Rei dos escravos e todos os seus súditos. Crassus e seu exército liderado por Caesar derrubaram a cidade e conseguiram mandar Spartacus e todos os seguidores para a Cordilheira onde acontecerá a batalha final.
Novamente os roteiristas usaram o máximo de criatividade para criar um episódio que terminou e começou um novo importante momento da história final da série. A opção de centralizar a trama em dois polos de um lado com Crassus e no outro com Gannicus foi um sinal de que como os roteiristas estão percebendo todo o potencial destes ótimos personagens.
Gannicus há muito tempo é um personagem mais carismático do que o próprio Spartacus, a opção dele ficar na cidade para ajudar os outros a saírem da cidade foi o começo de uma grande luta. Foram momentos de muita emoção e medo do que iria acontecer com Gannicus e com Sibyl, personagem apaixonada demais para o meu gosto pelo guerreiro e que não serve para nada na história, apenas mais uma motivação para Gannicus ter saído da cidade com vida. Voltando a Gannicus que conseguiu fugir do local, antes ainda vingou a morte de seus companheiros tirando a vida de Heracleo, além de resgatar Laeta, falando na personagem como ela muda de lado!
Do outro lado Crassus teve seu primeiro e curto encontro com Spartacus, o líder do exército romano é dono de uma paciência e frieza única, todos os seus movimentos são calculados e desde o começo seu plano era levar Spartacus para a cordilheira. Crassus foi muito mais além, não quis apenas tirar os escravos da cidade e sim tomar o lugar para ele, algo que inicialmente um dos seus amigos senadores não concorda, mas mudou logo de ideia com a possibilidade de ter o seu espaço no local. Crassus não planeja somente acabar com o Spartacus e receber às glórias por isso, mas sim planeja um futuro maior e melhor do que seus aliados imaginam.
Crassus também mostrou sua lealdade e esperteza ao perceber o valor de Caesar, que serve muito como um exemplo para o exército, gostei muito diálogo dele com Tiberius ao tentar mostrar para o cego garoto que o futuro de Caesar será grandioso, algo que todo mundo já sabe que realmente será. Por último e não menos importante, Crassus é um homem cruel, primeiro ao fazer o ritual da carnificina e por último ao jogar Laeta nas mãos de Heracleo, ambos atos feitos de forma racional e visando castigo para aqueles que ficarem perto de Spartacus.
A rivalidade entre Caesar e Tiberius ficou ainda maior, o jovem é imprudente e age sem pensar, primeiro ao continuar suas ameaças contra a pobre Kore e depois ao achar que Caesar iria morrer no duelo contra o último escravo sobrevivente. Caesar não só sobreviveu como acabou aumentando ainda mais o respeito que tem dos soldados, como o próprio Crassus disse o escravo tirou a própria vida por medo de Caesar. Os dois romanos, Caesar e Crassus, estão cada vez mais juntos em pró do desejo maior de liberar Roma de Spartacus, enquanto o garoto Tiberius não percebe que seu destino não está fadado a ser o que sonhava.
Spartacus sabe do plano de Crassus e do tamanho do seu exército, ainda assim acredita que o ataque deles será inútil e a vitória será dele e de seus seguidores.
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