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The Fosters – 1×06 – Saturday

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Um simples sábado tornou-se um dia bastante turbulento para todos membros da família Foster. O dia teria como o mais importante um jantar feito por Stef e Lena para os pais de Lexi, uma ideia de unir as duas famílias para falar sobre a relação de seus filhos. Como já tinha sido revelado no episódio anterior, os pais de Lexi são bastante religiosos e para ficar mais perto de sua namorada Jesus estava disposto até ir para um acampamento católico, algo que Stef não aceitava, justamente, por causa visão da igreja sobre a sua família. Stef mal sabia que o preconceito não viria dos católicos praticantes pais de Lexi e sim de seu próprio pai que mesmo após anos ainda não se acostumou a ver sua filha casada com outra mulher. O pai de Stef foi grosso e muito preconceituoso com sua filha ao dizer que o certo era ela ter continuado casada com um homem e todo aquele discurso patético de escolha sexual e religioso que já não se encaixa com o nosso tempo.

Novamente os criadores e roteiristas de The Fosters souberam tocar em um assunto polêmico com uma visão que se foi um pouco ingênua, pelo menos salientou que não são todos os católicos/cristãos que não aceitam casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Quase bati palmas para os pais de Lexi (mãe mais que ciumenta) dando um belo de um sermão no pai de Stef sobre como considera a família dela linda e normal, além de ressaltar que nunca aceitar ninguém criticar os Fosters, um tapa na cara bem dado no pai de Stef que ainda tentou argumentar, mas ficou sem palavras diante da bela postura deles. Um elogio também para Jesus que bastante maduro falou que ninguém mudaria o pensamento dele sobre sua família. Diante desta situação, o pai de Stef não teve escolha se não assumir seu erro e pedir desculpas para sua filha que ficou emocionada ao ver a inesperada mudança de pensamento de seu pai.

Só que o clima feliz do jantar foi estragado por mais uma atitude patética da mimada da Mariana que se continuar assim vai bater o recorde de erros cometidos pela mesma pessoa. Se não bastasse ter ido escondida em um encontro com sua mãe biológica que aparentemente tentou agradá-la e se desculpar pela sua atitude anterior, o que não me convenceu em nenhum momento, ainda deu mais uma de adolescente irresponsável ao ficar bêbada na festa do Wyatt. Mariana por estar bêbada e também por ruindade por causa do ciúmes do namoro de seu irmão com sua melhor amiga fez questão de falar para os pais de Lexi sobre os dois transarem, acabando assim o relacionamento deles e criando um clima horrível com os pais dela. Torço e muito para que Stef e Lena não sejam nada boazinha e deem uma bela de uma punição em Mariana e também que Jesus não perdoe sua irmã facilmente por ter estragado o seu namoro, está na hora de Mariana se responsabilizar pelos seus atos e crescer.

Sou fã de Callie, na minha opinião a melhor personagem da série, que mostrou um talento para fotografia e também para santa neste episódio, tentando salvar a todos. Ajudou e acalmou o Wyatt que teve uma crise ao ver que a casa que morou a vida inteira seria vendida por causa de pagamentos de dívidas de seus pais, o que foi uma breve menção sobre a crise econômica nos EUA. Ainda tentou proteger Tayla que retornou e milagrosamente pediu desculpas para Callie e a elogiou, além de dizer que Brandon é que gosta de Callie e não ela dele, o que é uma meia-verdade. Para terminar sua carreira rumo a bentificação ela ainda protegeu e tentou ajudar Mariana de suas mães descobrirem que ela estava bêbada. O misterioso Liam ganhou um rosto, mas o segredo envolvendo Callie e ele continua ainda um grande ponto de interrogação. Callie interrogou a garota que atualmente mora com a família de Liam e ele sabendo disso foi atrás dela para ameaçá-la e dizer para Callie se afastar de sua irmã temporária. Liam ainda deu uma de perseguidor e fez um comentário no instagram de Callie para deixar bem claro que sabe onde ela mora. O que aconteceu entre os dois é ainda um mistério, pelo jeito que ele tocou ela os dois devem ter tido algo e que depois deu errado, a minha teoria é que a revelação final desta história será bastante chocante.

Um breve comentário sobre o a trama envolvendo o Brandon que foi chatinha, com ele tentando uma bolsa com um grande professor de piano, mas além de estar muito nervoso pelo que iria acontecer teve que lidar com seu pai chegando atrasado para levá-lo a audição porque tinha bebida e dormido. Como já previsto Brandon foi muito mal no teste, mas Mike pelo menos tentou corrigir seu erro ao insistir para o professor dar uma nova chance para o seu filho e no final ele não só gostou de Brandon como aceitou dar aulas para ele, mas não de graça e sim com valores bem altos. Mike tomou para si a responsabilidade de arranjar o dinheiro para aulas, muito por sentimento de culpa e também é bom ele cuidar do seu filho de verdade.

P.S: No começo do episódio foi citado que Jude estava dormindo e depois ele seria levado para algum lugar, mas ele simplesmente sumiu da trama e onde ele foi parar que dormiu até fora de casa?

3star

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Switched At Birth – 2×15 – Ecce Mono

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O que aconteceria se os principais momentos da sua vida tivesse seguido o caminho oposto que tomaram? Você seria o mesmo que é hoje? Essas duas perguntas que quase todos nos já tivemos em nossas mentes foi o tema de um dos melhores episódios da história de Switched at Birth.

Um episódio que começou 13 anos atrás com Regina tomando a decisão de contar que descobriu que Daphne não era sua filha e os Kennish assim ficaram sabendo da troca. Nesta realidade paralela, John continua sendo o mesmo dono da verdade que tenta fazer o bem muitas vezes da maneira errada ao ter uma visão muito fechada e sem ver o todo. Assim John e Kathryn decidem não só pegarem Daphne de volta, mas também continuarem com Bay porque Regina com seus problemas com a bebida não seria capaz de cuidar dela, assim eles acabam com as duas crianças.

Essa separação de Daphne de sua até então mãe e Bay crescer sabendo que nada mais era do que a “coitada” que foi adotada por pena mudou quase totalmente o que nos conhecemos destas duas adoráveis personagens. Daphne, por pressão de John, fez a cirurgia e colocou o implante ocular, e tornou-se uma pessoa horrível, uma jovem mimada, fútil, infeliz e vazia. Quando Emmett fala que ela é surda também, Daphne faz questão dizer que não é surda, mas na hora que está envolvida em uma encrenca com seus pais usa de seu problema para comover John e ser perdoada por suas atitudes erradas. Uma menina fadada a ser infeliz que faz sexo com um garoto mais velho só por popularidade e que esconde suas tristezas em milhares de roupas em um enorme closet, sem falar quando Bay a questiona sobre a tal jaqueta que Daphne tanto queria e ela responde secamente “a jaqueta cura câncer”.

Apesar de terem crescido juntas, Daphne e Bay não se dão nada bem, pelo contrário. Bay permaneceu em sua alma nesta versão quase a mesma, uma jovem em busca de suas origens, só que nesta realidade por não ter tido contato com Regina, e sua família fazer de tudo para ela não ter relação com sua origem latina e viver ofuscada pela sua irmã, a jovem morena (odiei este cabelo dela) não acha o seu lugar, totalmente perdida e se sente uma excluída em sua própria casa e acredita que seus pais não gostam dela e ficaram com ela só por pena. Um toque perfeito ao colocarem Bay encontrando de qualquer maneira e sem querer com Emmett, um sinal de que os roteiristas acreditam também como o público que os dois estão destinados a ficarem juntos, não importa em qual realidade. Emmett foi o mesmo de sempre, apoiando Bay e a instigando a ser uma pessoa melhor, neste caso indo atrás de informações de sua mãe. Uma cena de cortar o coração com Bay e Daphne indo reencontrar com sua mãe, primeiro o contato com sua avó e para fazer todo mundo chorar a descoberta de que Regina tinha morrido e bem no dia do aniversário delas, uma opção que poderia ter virado algo dramático e exagerado, mas pelo contrário se encaixou com tudo que estava sendo tratado nesta realidade.

O casamento de John e Kathryn parece perfeito demais, com essa nova realidade pensei o quanto na verdade não é uma verdade isso, a relação deles muitas vezes enfrenta crise nas quais por causa de sua problemática rotina, acabam esquecendo deles e pensando somente em seus filhos. John muitas vezes é a voz da razão ao extremo e poucas vezes escuta sua esposa, a história no final ter tornando-se o senador e não Kathryn é aquele tipo de trama que passa despercebida, mas com essa realidade fiquei pensando o quanto Kathryn poderia ter ido se ela tivesse sido a escolhida e não seu marido. Nesta nova realidade, a falta de atenção, o exagero em sempre tomar a decisão final e não escutar os outros, levou o casamento deles ao fracasso, Kathryn agora senadora e escritora têm um caso com outro senador Chip que lhe dá atenção, a escuta e se preocupa com ela de verdade e lhe dá carinho, não apenas fica ao seu lado como um robô fazendo somente o que um marido comum tem que fazer.

Ao saber da triste morte de Regina, John pediu fracassadamente e sem sinceridade alguma desculpas para suas filhas, que não o perdoaram por ele ter afastado elas de Regina. John ainda teve a audácia de dizer em todo o seu egocentrismo que iria consertar isso, mas Kathyrn o fez perceber que ele não seria capaz de conseguir resolver tudo da sua maneira, nem sempre as coisas dão certo. Daphne percebeu que precisava mudar e foi atrás de sua avó, Bay foi atrás de seu amor Emmett e fugiu com ele, Kathryn provavelmente iria continuar o seu caso com o senador.

Já John acabou da maneira que merecia sozinho, um homem que tomou as atitudes errando por achar que sua maneira de pensar era a certa e na hora que mais precisava de alguém quando começou a passar mal na cozinha, não tinha ninguém ao seu lado e de forma metafórica o micro-ondas simbolizou o fim dele e a hora também de ele acordar e perceber que sem Regina, ele não teria uma nova oportunidade de tentar corrigir seus erros. Através deste sonho, John teve aparentemente teve uma epifania e acordou percebendo o quanto Regina é importante na vida dele, quem sabe agora ele consiga enxergar o valor dela para sua família e suas filhas. Os próximos episódios vão definir se John aprendeu uma dura lição ou se será o mesmo de sempre, espero que ele melhore torne-se uma pessoa melhor.

Os roteiristas de Switched at Birth conseguiram pegaram uma ideia comum e bastante usada em séries e até no cinema e transformá-la numa bela história, bem escrita e com uma sensibilidade rara de se ver atualmente, de não apenas uma trama de “se tivesse”, mas sim uma maneira para todos que assistem essa bela série repensarem sobre suas vidas.

P.S.: Katie Leclerc e Vanessa Marano esplêndidas, o talento delas como atrizes ainda mais em evidência neste episódio.

P.S. 1: Não importa a realidade, Toby continua sendo um personagem superflúo, se não tivesse conhecido a mala da Nikki na versão original ficaria ainda mais escondido na trama.

5star

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Under The Dome – 1×03 – Manhunt

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Com apenas três episódios Under The Dome já começa a ter claro sinais de desgaste e os roteiristas ainda não encontraram a maneira certa de desenvolver a trama. Um texto muito fraco se comparado com a obra original e ao talento de um escritor como Stephen King, nesta versão os diálogos são cheios de clichês e incansáveis lições de morais.

A série se segura no desenvolvimento das histórias de seus personagens e espera através deles conquistar o público, se isso dará certo é talvez um pouco cedo para ter uma opinião final, porém com três episódios fica claro que estes personagens são muito limitados e diria que muito pela escolha de seus intérpretes, tirando a intérprete de Angie, muito escondida na trama, e o ator que vive o Big Jim, o único personagem cativante até o momento, o resto é uma grande decepção, atuações caricatas ou forçadas demais. A criação de um mistério envolvendo o passado e quem é Barbie ficou mais forte neste episódio, Big Jim já começa a desconfiar do misterioso morador e já vê nele um possível aliado, já que aparentemente não é bom ficar contra ele. Já Julia com seu faro de jornalista e também pelos comentários de Junior já começa a desconfiar que existe algo de estranho com Barbie e que ele esconde um segredo dela, mal sabe ela que isso se trata do marido que ela sente tanta falta. Barbie ainda não conseguiu torna-se o verdadeiro protagonista, muito pela escolha de seu intérprete, um ator que deve ter conseguido o papel mais pela sua fama de galã.

Outro grande defeito é a falta de um ritmo mais controlado e menos confuso, a série está muito devagar em alguns momentos e em outros apressada demais em criar mistérios e duvidas sobre o que irá acontecer adiante. Reparem como a tal perseguição contra o policial que ficou maluco não teve emoção alguma, a cena que parecia o momento de tensão, com Big Jim tendo uma arma apontada para sua cabeça, acabou rápida demais com Linda matando o policial, tudo isso para criar um elo de Big Jim e a policial, com o vereador acreditando que pode trazer ela para o lado dele. Outro momento onde este descontrole da trama ficou muito forte foi na cena de Julia e o insuportável do Junior presos no túnel, discursos chatos, o menino mimado dando o seu show de infantilidade e daí quando eles ficam presos e sem mais fósforos descobrem que a porta da saída estava o tempo todo na frente deles! Criaram toda uma cena onde eles aparentemente ficariam presos, para tudo ser solucionado de uma maneira que chegou a ser cômica de tão simples. Junior e Angie, acreditava muito neste enredo e no desenrolar dele, porém a trama seguiu um caminho mais centrado no primeiro que foi humilhado, merecidamente, pelo seu pai que sabe que seu filho não passa de um adulto mimado e sem força alguma, um exemplo de fraqueza. O ataque de Junior contra a redoma lembrou uma criança birrenta que fica nervosa quando não consegue o que quer. Só espero que Angie use bem aquela tesoura e saia logo desta cativeiro.

O núcleo adolescente segue também a risca o livro de regras para mostrar pessoas nesta idade na televisão, o adolescente sem popularidade, no caso Joe, que torna-se atraente em uma situação atípica, no caso ele ter luz, e que claro se apaixona por outra garota estranha como ele, no caso Norrie. Não poderia faltar um valentão que odeia o adolescente protagonista e assim já se cria uma rivalidade entre os dois que deve ser usada mais adiante. Toda essa trama torna-se minimamente atraente somente por causa das tais convulsões que Joe e Annie sofreram ao se tocarem e novamente repetiram as frases desconexas envolvendo as estrelas caindo.

Ainda sobre Joe, só eu acho estranho em nenhum momento ele comentar a ausência de dias de sua irmã?

P.S.: Melhor momento do episódio acabou sendo a piada sobre a semelhança da série com o filme de Os Simpsons, algo que já tinha virado alvo de risos na internet e que os roteiristas conseguiram usar bem na trama.

2star

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Ray Donovan – 1×02- A Mouth Is a Mouth

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Mickey é um lobo na pele de cordeiro, retornou para pegar a família de Ray e aos poucos que transformar o seu próprio filho em vilão e colocar todos contra ele, já que sabe que seu filho nunca irá lidar bem com sua companhia. Mickey atacou seu filho de todas as maneiras possíveis, primeiro indo atrás de Sean, um cliente de Ray e Ezra, que aparentemente ajudou eles a colocar o patriarca dos Donovan na cadeia e por isso ele busca vingança, sem caráter algum Mickey usou seu filho mais novo para fazer a ameaça, um golpe sujo que só poderia se dar por um homem sem caráter.

Seu golpe continuou ao usar seu charme para conquistar a família de Ray, Abby entrou no jogo dele muito porque está com raiva de Ray por ter transado com a a garota no episódio anterior e quer provocá-lo ao trazer seu pai para perto de seus filhos. Mickey assim como Ray sabe enxergar as pessoas bem e viu em seu próprio neto alguma tendência ao homossexualismo e usou isso para conquistar o garoto. Connor ainda não definiu sua opção sexual, mas começa a ter uma perigosa amizade com Tommy, o astro gay, que não é uma pessoa confiável e pode usar a ingenuidade do garoto para satisfazer suas fantasias sexuais, o que pode ocasionar em um confronto com Ray. Assim como na família de Ray, Mickey tem um forte controle sobre o coitado do Bunchy cada vez mais perdido nos seus problemas e traumas do passado, a relação dele com seu pai é bem estranha e o filho parece ter assim como tem pelas drogas, uma necessidade vital de ter Mickey ao seu lado. Quem fica no meio-termo é Bunchy, com seu jeito calado e somente observando tudo, parece sempre querer apaziguar as coisas, principalmente os problemas entre seu irmão e pai.

Ray quase perdeu o controle e tomou uma atitude errada ao pensar em matar Mickey, ato que acabou sendo evitado pelo seu parceiro no trabalho que conseguiu fazer seu chefe controlar seu temperamento, mas não tenho muita esperança de que Ray irá conseguir segurar seu ódio pelo pai por muito tempo e talvez Mickey esteja esperando uma atitude impensada de seu filho para contra-atacar e usá-la a seu favor. Ray não deixou barato e novamente ameaçou seu pai e deu uma mensagem direta e reta através e literalmente no corpo de seu irmão e que participou da ameaça contra Sean. Quais os motivos reais do ódio de Ray por Mickey? Este é o grande segredo da trama e até seus irmãos não parecem saber o que aconteceu entre eles. O sorriso de Ray ao ver a foto do padre morto por Mickey indiciou que este tema deve ser bastante importante neste enredo.

Ray parece  ter puxado de seu pai de enxergar as pessoas muito bem, sabe quem é direito e quem está seguindo o caminho errado. enfrentou bem a crise do ator gay e a história do vídeo dele fazendo sexo oral em uma travesti chamado Chloe, ele percebeu o quanto o jovem estava perdido e na verdade tudo que fez foi porque não se sentia bem em seu corpo e queria fazer a cirurgia de troca de sexo. O protagonista é um homem que tem sua própria maneira de agir, se primeiro bateu e ameaçou o travesti para pegar o vídeo, depois de um golpe de mestre ao resolver a situação com o mala que ele tinha quebrado a mão e feito ele sem saber pagar a cirurgia de Chloe, assim Ray resolveu os dois problemas da maneira possível.

Um segundo episódio que se não superou pelo menos manteve a mesma qualidade do piloto, o maior alicerce da história será a guerra familiar entre Ray e Mickey e para isso escolheram muito bem os intérpretes principais desta história que tende só a crescer ainda mais.

P.S.: Participação minúscula de Ashley, esperava que este caso entre ela e o protagonista ganhasse mais espaço. Menor ainda foi a participação de Lee e de  Lena, dois personagens que ainda gostaria de ver não apenas como coadjuvantes.

 3star
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Defiance – 1×12 – Everything Is Broken (Season Finale)

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Uma vitória inesperada, uma revelação e o início de uma guerra, foram com esses três elementos que a primeira temporada de Defiance terminou.

A vitória inesperada de Datak que conseguiu uma margem até que razoável de duzentos votos a mais do que Amanda e assim tornou-se o novo prefeito de Defiance, mas o Casthitan nunca demonstrou estar realmente preparado para este cargo e em mais uma atitude cruel cometeu um erro que pode definir o futuro de Defiance. A falta de confiança, o nervosismo de Datak e até um olhar de descrença ao ver sua vitória revelaram que o próprio não esperava conseguir superar Amanda. Preciso fazer uma dura crítica a maneira que os roteiristas não conseguiram colocar a Amanda na trama, a personagem era essencial nesta parte e simplesmente sumiu, ofuscada pelo Datak e até pela Kenya. No lugar de ficar satisfeito com sua eleição, Datak mostrou sua atitude egocêntrica e de nunca saber perder e seu erro ao se aliar com a República da Terra teve logo consequências quando o casthitan percebeu que era uma marionete na mão do Coronel que o humilhou ao chamá-lo de fantasma e que ele em breve seria mandando de volta ao seu planeta, discurso que Datak não recebeu bem e matou sem pensar o Coronel, provocando assim mais um motivo para uma guerra entre Defiance e República da Terra. Já sua esposa Stahma vendo que seu marido era capaz de matá-la pela sua traição com Kenya decidiu mais uma vez seguir uma ordem dele ao matar Kenya que foi mais uma vítima dos golpes inteligentes da casthitan. Sinceramente não acredito que Kenya esteja morta, talvez Stahma a tenha escondido de seu marido, mas se a personagem morreu mesmo foi um final bem sem graça para Kenya que poderia ter sido bem melhor aproveitada.

Se a morte do Coronel já era uma desculpa para o fim da paz com a República da Terra, o outro motivo acabou nas mãos de Irisa, a Pequena Loba, agora também conhecida como a Mãe Devoradora. O segundo item, a revelação veio com o fim do mistério principal da série e agora tudo ficou claro, Irisa é a portadora da chave que irá ligar uma poderosa arma escondida na mina capaz de matar a todos e destruir novamente a Terra, por isso a República da Terra tinha tanto interesse no objeto a ponto de estar disposto a matar Irisa para conseguir a arma. Quem continua sendo bastante dúbia é a Doutora que parece ficar no meio-termo entre uma boa e má pessoa, primeiro não pensou duas vezes em entregar tudo para a República para salvar sua pele, mas depois tentou ajudar Irisa da sua provável morte.

Irisa é a chave principal da trama e do sucesso de Defiance, uma personagem adorável que com seu jeito que começou durona, depois ficou mais sensível, conquistou o público. A Pequena Loba estava perfeita neste episódio, uma personagem que cativa por ser íntegra e lutar pelo que quer, tanto que para salvar Nolan, que acabou morrendo ao tentar resgatar sua filha adotiva, aceitou seu destino como Mãe Devoradora e aparentemente ligou a poderosa arma em troca de Nolan ser ressuscitado. Nunca gostei de Nolan, acho um personagem muito fraco, talvez seria mais cativante se fosse sendo interpretado por outro ator, mas Nolan ainda se segura muito na relação dele com Irisa, as cenas dos dois juntos continuam emocionando e os dois formam uma dupla bastante atraente para o público.

Defiance teve uma primeira temporada muito instável, alguns episódios ótimos, outros bem monótonos, faltou uma estabilidade maior na série e um controle maior dos roteiristas sobre os seus personagens, o maior exemplo destes erros é eleição na qual Amanda, personagem principal, perde e praticamente não aparece no episódio. A série tem potencial para crescer e torna-se na sua segunda temporada uma série mais madura, outras produções do gênero já conseguiram isso e tenho muita confiança de que a nova temporada será melhor ainda e dará as respostas que tanto queremos sobre o que aconteceu com personagens como Irisa e qual será o futuro da cidade Defiance. Agora é esperar o retorno da série em junho de 2014.

3star

Nota da temporada:

3star

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Crítica: Jack – O Caçador de Gigantes

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Não é de hoje que os estúdios de Hollywood vivem de projetos que seguem a moda do momento, sendo realista isso acontece há mais de 50 anos no cinema, porém a diferença primordial é que atualmente os estúdios não parecem ter mais senso crítico e limite. Iniciada em 2010 com o fraco Alice no País das Maravilhas a moda de recontar clássicos contos infantis de uma maneira diferente virou uma febre em Hollywood que já dura 3 anos. Já passaram por essa moda, Branca de Neve duas vezes, João e Maria e mais recentemente O Mágico de Oz, este o único que saiu da mesmice.

O novo personagem a entrar nesta fatídica onda é João e o Pé de Feijão que nesta nova versão se chama João – O Caçador de Gigantes. A trama mantém o argumento base do conto original e mistura com ação de cavalaria. João (Nicholas Hoult, de Meu Namorado é Zumbi) é um jovem que desde criança tem uma paixão enorme pelas histórias envolvendo os gigantes. Em um certo dia, João troca o seu cavalo, no original uma vaca, por feijões e acaba no meio de uma disputa entre humanos e gigantes.

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O teor de lição para criança se perde em uma história produzida para ser um blockbuster com espetaculares e intermináveis cenas de ação, o tema infantil se perde em mais um romance de garoto pobre que quer casar com a rica. O maior problema desta versão da fábula é o mesmo de todos os outros filmes, um roteiro fraco que não acerta em nada. Não se espera de um filme como este um grande texto, porém o roteiro escrito por Darren Lemke e Christopher McQuarrie é mais um que trata o público que gosta de filmes populares como alguém incapaz de entender um texto mais aprimorado e uma trama que o faça pensar pelo menos um pouco. É mais que possível assistir ao filme sem o mínimo de atenção e até tirar um cochilo e mesmo assim entender tudo que está acontecendo, afinal lógica não é a principal qualidade do roteiro.

Todos os personagens são mal desenvolvidos, Nicholas Hoult se esforça ao máximo para fazer mais uma boa atuação, porém esbarra no seu personagem superflúo com diálogos mais que previsíveis. Hoult tem como par romântico a atriz Eleanor Tomlinson, fraquíssima e limitada como uma princesa que quer ficar mais próxima de seu súditos. Até os veteranos e respeitados atores Ewan McGregor, Stanley Tucci e Ian McShanee estão péssimos, não por culpa deles, mas sim pelos seus personagens caricatos.

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O longa foi dirigido por Bryan Singer competente como sempre nas cenas de ação que não parecem ter fim, porém não consegue ter capacidade para tirar algo mais do roteiro dado em suas mãos, qualidade que costumava ter, além de saber desenvolver bem seus personagens. Nem parece o mesmo diretor que um dia fez um clássico como Os Suspeitos (1995), Singer desde X-Men 2 (2003) não consegue acertar em seus projetos e parece que sua chance de voltar aos bons tempos será exatamente no seu retorno à franquia X-Men, com X-Men: Days of Future Past.

Apesar da insistência em mais um filme desta nova moda hollywoodiana já é possível perceber que o público começa a dar atenção somente para aqueles projetos que realmente têm qualidades reais. Exemplo disso é que Jack – O Caçador de Gigantes teve um custo de quase US$ 200 milhões e arrecadou pífios US$ 60 milhões.

 2star
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Crítica: Resident Evil 5- Retribuição

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Com o primeiro Resident Evil o diretor e roteirista Paul W.S. Anderson aproveitou o sucesso do popular game, hoje nem tanto, para criar uma franquia só sua e que mesmo tendo uma qualidade questionável, conseguiu chegar ao quinto filme com bons resultados na bilheteria. Com cinco filmes, os fãs mais xiitas não esperam mais fidelidade ao seu querido jogo, Anderson apoderou-se dos nomes dos personagens e das conhecidas criaturas do game para criar a sua própria história e criar sua própria protagonista Alice (Milla Jovevich), tendo a liberdade de assinar também o roteiro a cada filme ultrapassa os limites da falta de lógica e faz da trama o que bem entender. Anderson que escreveu todos os filmes, mas dirigiu apenas o primeiro, o quatro e agora o quinto mostra que se no roteiro não tem muito controle sobre sua própria obra, como diretor no quinto filme é o que consegue melhor transpassar o estilo de um jogo de game para o cinema.

O diretor apoia toda a sua história novamente em sua esposa Milla Jovovich que retorna ao papel de Alice, agora sem seus superpoderes, porém não menos mortal. Sem vergonha de usar a beleza de sua esposa, que mesmo com quase 40 anos continua linda, que novamente  aparece como em todos os outros filmes seminua e usando o tempo todo uma roupa colada com estilo de sadomasoquismo, afinal o público masculino é o principal alvo para um filme como este. Comentar a falta de qualidade como atriz de Jovivich é perda de tempo, ela está no filme somente para fazer cara de brava e parecer sexy usando suas armas e golpes que cada vez mais desrespeitam a física.

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A história remete ao primeiro filme trazendo de volta a Rainha Vermelha que agora quer exterminar a raça humana, além do retorno de atores queridos pelo público, como Michelle Rodriguez tentando interpretar mais de dois papéis, Oded Fehr e a volta de Sienna Guilor como Jill Valentine, agora loira, porém com uma roupa colada que ressalta ainda mais seus atributos físicos. O roteiro ainda traz a estreia de clássicos personagens como Leon S. Kennedy (Jonhann Urb) Ada Wong (Li Bingbing, uma atuação que lembra um robô) e Burton (Kevin Durand). Nenhum deles tem grande destaque, apenas Jill como a vilã da trama e rival de luta de Alice.

Resident Evil 5, que segundo o diretor é o início do fim, é um puro jogo de game, com uma história onde cada parte é uma fase, com direito a um inimigo ao final de cada uma, colocando Alice para enfrentar em cada momento os clássicos monstros da franquia, como Las Plagas, dois gigantescos executioners, um ainda maior licker e ocasionalmente zumbis que aparecem menos do que no longa anterior. E nessa escolha de narrativa é que está o diferencial do longa para os seus anteriores e faz dele o segundo melhor da franquia, porém muito longe do primeiro. Colocar uma trama que lembra um jogo traz um pouco mais de credibilidade e honestidade para a proposta que tem como único objetivo entreter o público com admiráveis e bem filmadas cenas de ação.

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Com sua tendência de megalomaníaco e sabendo que tem um estúdio que o apoia, Anderson não tem vergonha de mudar tudo que fez nos últimos filmes, inclusive neste, com sua protagonista para assim nos últimos minutos mudar toda a trama e apresentar uma gigantesca cena que dá o primeiro passo para o que virá na próxima sequência, com lançamento já marcado para 2014, para Paul W.S. Anderson o game over ainda está muito distante.

3star

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Crítica: Busca Implacável 2

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Quando Busca Implacável, um filme de ação produção francesa escrita e produzida pelo cineasta Luce Besson, estreou em 2008 provavelmente nem o seu estúdio e muitos menos os envolvidos na produção esperavam que o longa estrelado por Liam Neeson fizesse tanto sucesso. Com um orçamento de U$25 milhões que arrecadou US$ 226 milhões mundialmente, um lucro estrondoso, e bastante questionável, que só poderia ocasionar em uma sequência. O prestigiado cineasta francês Luc Besson (O Profissional) retorna como produtor e roteirista desta vez assinando a trama ao lado de Robert Mark Kamen que juntos trazem uma proposta de não mexer na fórmula que deu certo e esta nessa decisão o maior erro da trama.

Se no primeiro filme o ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) matou todos aqueles envolvidos no sequestro de sua filha Kim (Maggie Grace), agora terá que lidar com as consequências de sua matança quando Murad (Rade Sherbedgia),o pai de um dos homens libaneses assassinado por Mills, parte em busca de vingança não só contra Mills, mas como sua filha Kim e sua ex-mulher Lenore (Famke Janssen). Besson usa uma história de vingança familiar contra o herói da trama, como uma desculpa que serve para dar pelo menos inicialmente uma lógica para tudo que foi mostrado no primeiro filme ser repetido nesta continuação. Besson fez uma troca na direção onde Pierre Morei passou o bastão para Olivier Megaton que trabalhou com o cineasta francês em filmes como Colombiana e Carga Explosiva 3, porém a troca de diretor é quase imperceptível já que ambos parecem seguir somente o roteiro à risca e as ordens do seu famoso produtor.

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O primeiro ato funciona muito bem e é o ápice do filme, o que nunca é um bom sinal quando o começo é melhor que o fim, com o sequestro de Mills e Lenore colocando a jovem Kim que de vítima do filme passado torna-se neste heroína para com ajuda de seu pai tentar salvar a vida dele e de sua mãe. Esse ato traz o mesmo ritmo rápido e gostoso de assistir com direito a cenas bem montadas com Mills mesmo preso conseguindo através de um celular estilo James Bond dar uma lição de espionagem, quase um MacGyver, para sua filha. Para tentar trazer um tom mais realístico para a trama a personagem em nenhum momento deixa de se portar como uma jovem frágil, porém que reunirá forças para salvar sua família, essa mistura que faz o que poderia ser uma boa premissa torna-se algo irreal, com Kim praticamente virando uma agente secreta em minutos e uma série de explosões onde ninguém na cidade parece se importar com o que está acontecendo, além do furo dela torna-se uma grande motorista em minutos. Essa incredibildade torna-se mais forte por causa das limitações de Maggie Grace que com 30 anos de idade tenta, sem muito sucesso como no primeiro filme, se passar por uma pessoa bem mais jovem.

Sabendo que o público quer mesmo ver Mills em ação o roteiro logo traz no segundo ato o protagonista de volta e é exatamente nesta parte que todo ar de novidade do começo se perde e a trama torna-se uma repetição bem mais fraca do primeiro filme. Se Neeson atua bem melhor que quase todos os atores do gênero de ação nas cenas dramáticas, está longe de ter a forma e habilidade de seus colegas, o que fica visível quando precisa participar das cenas de lutas, onde todas parecem coreografadas de mais e um ritmo lento que pode cansar o público acostumado a cenas de lutas que parecem ultrapassar os limites da velocidade normal.

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Busca Implacável 2 novamente superou nas bilheterias o seu custo, mesmo tendo uma trama simplória sem novidade alguma, por isso um possível terceiro não seria surpresa alguma. Besson talvez tenha encontrado a fórmula do sucesso para outros diretores europeus, vive atualmente uma carreira equilibrada, entre filmes mais lucrativos como este no qual mostra ser um grande conhecedor do tipo de filme de ação que o público dos EUA e porque não fora dele preferem assistir, com tramas que seguem curiosamente o oposto de sua carreira como diretor em filmes mais artísticos e e esses sim com mais qualidade.

2star

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Crítica: O Homem de Aço

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No início dos anos 80 com Superman II com a marcante atuação de Christopher Reeve como o clássico personagem dos quadrinhos, o herói viveu seu auge fora do universo das HQ’s, porém após este filme a decadência começou. Foram mais dois filmes péssimos ainda com Reeve, no meado dos anos 90 a série que foi quase o fundo do poço do herói e até o fatidíco filme de Bryan Singer com o mais que esquecível Superman Returns (2006). A Warner e a DC. precisavam encontrar uma maneira de fazer com que o personagem ressurgisse na telona e para isso escolheram o queridinho de ambos, o diretor Christopher Nolan, responsável pela trilogia Cavaleiro das Trevas que reinventou o Batman no cinema. Nolan em O Homem de Aço é o produtor e também assina o argumento que serviu de base para o roteiro final escrito por David Goyer que também escreveu com parceiros os textos da trilogia do Homem-Morcego. Para completar, Nolan escolheu Zack Snyder para assumir a direção, um diretor que já mostrou seu talento para desenvolver histórias (o incompreendido e excelente Sucker Punch) e principalmente para criar grandiosas cenas de ação (300), algo que não falta neste filme.

Um reinício com uma nova história para Superman, a base da clássica obra criada por Joe Shuster e Jerry Siegel do homem de outro planeta que está prestes a ser destruído e é enviado pelos seus pais para outro planeta continua relativamente intacta, mas assim como nos outros filmes de Nolan e Goyer ganha mais profundidade e explicações, afinal em uma obra desta dupla tudo precisa ser claramente explicado e justificado. Outra marca dos filmes de Nolan é sempre ser realista, não importa a história que esteja contando, o diretor sempre busca uma maneira de tentar encaixar o irreal no real, neste caso um homem vindo de outro planeta capaz de voar e invencível e como ele seria recebido pelos humanos. Se este ponto peca um pouco pela rapidez e falta de profundidade, consegue ao menos criar um paralelo rápido e real de como seria verdadeiramente o mundo saber da existência de um homem que é quase um Deus entre nós.

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O roteiro de O Homem de Aço é superior ao também filme introdução Batman Begins, vai mais além e cria uma narrativa diferente do padrão atual dos filmes de heróis e nesta escolha está o primeiro atrativo de um filme onde tudo é quase perfeito. O texto já foge do padrão ao logo de cara ao começar em Krypton apresentando o planeta e sua história, com a introdução dos personagens Joe-El (Russell Crowe) que deseja algo mais para o seu povo e quer salvar o seu filho recém-nascido Kal-El (o futuro Henry Cavill) e também o perfeito vilão da trama Zod (Michael Shannon) que aqui ganha uma história muito mais profunda e é o típico vilão que tem um passado e razões que levam ao entendimento do porque ele tomar certas atitudes. O Homem de Aço é um longa grandioso em efeitos especiais e as cenas em Krypton são de encher os olhos, toda a tecnologia criada para o planeta é fantástica.

Logo em seguida a maior surpresa e ousadia da trama de contar a história já com Clark Kent adulto e tudo que aconteceu antes é mostrado através de flashbacks muito bem encaixados que são essenciais para o entendimento deste agora complexo homem de trinta anos que precisa entender o porque de estar neste planeta e qual é o seu papel nele. Essa criação do homem que torna-se o o herói assim como no primeiro Batman é feita de maneira esplêndida, sem pressa e deixando a história ter o seu ritmo próprio e assim o público cria rapidamente uma ligação com Clark Kent. O desenvolvimento da ligação entre a criação de Clark Kent para Superman se segura na sua primeira parte em seus dois personagens que são secundários apenas pelo seu tempo em tela, já que são essenciais para o texto; primeiro Kevin Costner perfeito como Jonathan Kent, o homem comum que fica com medo de como o mundo irá receber e se irá entender o seu filho adotivo tão especial, as cenas dos flashbacks são emocionantes e com frases ditas por Jonathan que já tornam-se marcantes. Se Jonathan não quer seu filho revele seus podres, Jol-El (Crowe magnífico) surge como um contraponto, um homem que acredita que seu filho precisa assumir que é e ser tratado como um Deus na Terra, o filme não deixa de criar analogias entre Superman e Jesus Cristo.

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Assim como nos quadrinhos, um dos principais pedestais do herói sempre foi Lois Lane, desta vez interpretada por Amy Adams, talvez a personagem que mais manteve sua origem de uma jornalista sempre em busca da notícia, forte e decidida. Em Lois Lane se encontra um outro ponto de realismo encaixado na trama para explicar melhor a relação dela com Clark Kent, mudança que não deve agradar os fãs mais chatos, mas que também se encaixa na proposta do filme e tira (além da cueca fora da roupa) outro ponto fantasioso demais da história original. O impacto na relação entre Clark e Amy se perde um pouco pela introdução exagerada e muito forçada da personagem em quase todas as cenas, assim o romance que tem potencial torna-se um pouco chato, mas erros que ficam escondidos pelo charme de Amy Adams e sua química com Cavill.

A escolha do icônico personagem Zod, o maior antagonista do Superman, é acertada e das mudanças feitas nas histórias dos personagens originais a que mais agrada são as do vilão que nesta versão ganha mais alma e objetivos, no fundo um motivo para ser este homem cruel. Um personagem denso como este precisava mesmo de um ator como Michael Shannon que com seu olhar lunático dá vida a um dos melhores vilões dos quadrinhos e agora diria do cinema, uma atuação marcante que cria um contraponto perfeito entre as personalidades e condutas entre vilão e herói. Uma menção honrosa para atriz alemã Ayelet Zurer como Faora, outra conhecida vilã que participa de cenas importantes e que ajudam a formar o caráter do protagonista.

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E é nos embates entre herói e vilões que Znyder é colocado para fazer o que sabe fazer melhor que é criar grandes cenas de ação, o diretor aproveita ao máximo os seus recurso financeiros para criar gigantescas cenas de ação, diria que as melhores já vista envolvendo um super-herói no cinema. As lutas entre Superman e Zod são realmente como de dois deuses na Terra, aqui toda a força e superioridade dos dois alienígenas ficam ainda mais evidente e o nosso planeta serve apenas como cenário de destruição e objetos a serem usados como armas pelos personagens. Os efeitos especiais nestes momentos impressionam e vão deixar os fãs com um sorriso no rosto, cenas grandiosas e criadas com o máximo cuidado onde é difícil diferenciar o que foi rodado com atores reais ou criado em computadores. Seria injusto dizer que Snyder somente sabe rodar cenas de ação, o diretor também cria belíssimos cenas nos flashbacks, deixando Smallville linda como nunca.

Os fãs mais xiitas ainda olham com um olhar receoso sobre essa nova versão do Superman, algo que aconteceu também com o novo Batman no começo, apesar de fazer parte do grupo que tem uma forte ligação com o herói dos quadrinhos, recebi e aceito bem as mudanças feitas em suas histórias, que foram bem-criadas e com lógica se encaixando neste novo universo criado para o Superman, assim já se separa logo de cara o herói do cinema e dos quadrinhos. A proposta é criar um novo Superman com uma nova história e ideologias, alguns criticam a destruição em massa e os inocentes mortos durante as lutas, algo que se bem ponderado já foi visto nas HQ’s. A maior polêmica envolve a resolução da luta final entre Superman e Zod que é o maior arco dramático da trama e o seu ponto de conclusão que diria perfeito, não teria como ter outro final, nesta cena se encontra o futuro do homem que torna-se um mito, nela o Superman é muito mais que um quase Deus, é um homem comum que quando é colocado no seu dilema mais difícil precisa tomar uma decisão que acabará o moldando para sempre.

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Henry Cavill impressiona como o protagonista, criando a sua própria personificação do personagem, o medo do ator não conseguir fazer uma atuação digna para este histórico personagem é logo esquecido. Cavill consegue passar emoção e na sua atuação mostra as diferenças entre as três personalidades do personagem (Clark Kent, Superman e até Kal-El), o Superman até fala menos do que o esperado neste filme, porém não deixa de passar emoção e o ator mostra um físico invejável quando é colocado para mostrar os poderes de seu personagem. Seria errado comparar com o Superman de Christopher Reeve, criado para uma outra época, e que aqui neste longa tem uma breve e bela homenagem.

O Homem de Aço visto como uma nova adaptação do Superman e o início de uma nova franquia já consegue ser superior a Batman Begins, por casar melhor realidade e fantasia, sem necessariamente precisar de uma história sombria e cheia de dramas e questionamentos, muitas vezes exagerados, como a trilogia Cavaleiro das Trevas, o que realmente não combinaria com o icônico Superman, Christopher Nolan conseguiu aqui colocar o seu estilo de narrativa de uma maneira mais leve e menos pretensiosa como fez nos filmes do Batman. Ainda é cedo para pensar que este filme pode ser o início do sonhado universo DC no cinema, o Superman mostrado neste filme precisa amadurecer tanto em sua história como para o público conhecê-lo melhor e ver do que ele será capaz, e a pressa da DC em fazer o seu desejado filme da Liga da Justiça não pode atrapalhar o desenvolvimento do que pode vir a ser a melhor franquia da editora no cinema.

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Seria utópico imaginar aquele mesmo herói da capa vermelha que apareceu pela primeira vez em 1938 nos quadrinhos no nosso tempo, onde o novo torna-se velho em um clique do computador. Assim como aconteceu algumas vezes nos quadrinhos, o Superman teve suas alterações seguindo os padrões da sociedade na época, o mesmo acontece em O Homem de Aço que apresenta um novo herói para uma nova geração. Se a sua história foi um pouco modificada, o Superman de O Homem de Aço permanece com os mesmos valores e a mensagem do alienígena que veio não apenas para salvar a Terra, mas sim fazer os humanos repensarem sobre suas vidas.

 5star
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Critíca: O Grande Gatsby

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Baz Luhrmann é um diretor com uma enorme síndrome de grandiosidade, para ele nada pode ser simples, tudo precisa ser exagerado e tudo tem que ser diferente, uma busca eterna para tentar convencer o mundo que é capaz de fazer qualquer obra torna-se algo popular. Luhrmann gosta de misturar também o presente e o passado, principalmente com a música, foi assim em Romeu + Julieta (1996) e em Moulin Rouge, ambas obras bastante questionáveis pelo seu valor cinematográfico, mas que nessa mistura de passado e presente com pitadas de música pop conseguiram alcançar um vasto público.

Agora Luhrmann traz a sua versão para o clássico O Grande Gatsby, obra histórica escrita por F. Scott Fitzgerald em 1925 que já tinha ganhado uma boa adaptação em 1974, porém o diretor traz o seu lado espalhafatoso para contar mais uma vez a história de Gatsby, desta vez interpretado por Leonardo DiCaprio. Para um cineasta onde limites cinematográficos não parecem existir, ele encontra seu máximo ao adaptar um romance dos anos 20 para a tecnologia do momento, o 3D, para assim tentar criar um novo espetáculo de luzes e imagens. Luhrmann que assina o roteiro ao lado de Craig Pearce, parece mais uma vez mais preocupado em agradar os olhos do que o cérebro de seu público, esteticamente o filme é bonito, mas é uma beleza vazia e nada natural para a história apresentada. As famosas festas de Gatsby ganham em grandiosidade, mas se perdem exatamente por não terem a fineza da obra original.

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A primeira parte de O Grande Gatsby parece um show de mágica, quase um espetáculo do Circo de Solei, grandes cenas, quase um arco-íris exagerado de forte de cores, números musicais, tudo com uma trilha sonora criada por Jay-Z que junta nomes populares e queridos do público atual, principalmente do universo do hip-hop. Se nos seus filmes anteriores, a mistura de música pop com histórias do passado tinham funcionado relativamente bem, desta vez o resultado é uma enorme decepção. A música moderna acaba mais atrapalhando e criando uma confusão onde o som e imagem não se casam, algo inaceitável no cinema, essa mistura prejudica até o desenvolvimento da trama, que com seus exageros dificulta em sua primeira parte a criar um elo entre o público e seus personagens, um erro fatal para um texto que tem o seu melhor na qualidade e personalidades distintas deles.

Essa nova versão de O Grande Gatsby peca pela sua falta de sensibilidade e por não se apoiar no que tem de melhor que é a sua história, as festas, os carros, as pessoas famosas tão ressaltados nesta adaptação, deveriam ser aspectos secundários para a trama que está realmente sendo contada sobre Gatsby em busca de sua Daisy (Carre Mulligan), um homem em busca de seu farol de luz verde, uma analogia brilhante de Fitzgerald sobre os homens e seus sonhos inalcasanvéis. Erros de escolhas de como contar essa narrativa que ficam mais evidentes comparados com o filme de 1974 dirigido por Jack Clayton e com roteiro de ninguém menos que Francis Ford Coppola que conseguiu passar para a grande tela a questão e crítica social sobre os valores da época e que podem ser facilmente reconhecidos no mundo capitalista em que vivemos.

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Quando o roteiro desta nova versão não tem mais as festas e precisa se concentrar em seus personagens e em suas tramas, o diretor se apoia em um elenco que faz um trabalho decente. Tobey Maguire faz uma atuação simplista, porém correta para o papel de Nick Carraway, o ingênuo jovem aspirante a escritor que chega a grande cidade e se depara com o poder e prestígio de seu vizinho Gatsby que mora em uma enorme mansão. Leonardo DiCaprio (superior a atuação de Robert Redford) está ótimo como Gatsby, toda a sua insegurança escondida em suas enormes festas, um homem que tenta alcançar o seu objetivo maior de recuperar o grande amor de sua vida, Daisy, prima de Nick. A personagem interpretada por Carrey Mulligan que ganha mais força pela sua beleza e trejeitos para a personagem, mas que incomoda um pouco com a voz criada e em alguns momentos parece caricata demais. Para um filme que perde mais da sua metade em criar espetaculares cenas com belos efeitos e números musicais, a melhor delas não se encontra nestes momentos e sim na cena do reencontro entre Gatsby e Daisy, onde DiCaprio está perfeito. Quem acaba se destacando e sendo peça chave para o longa ter algo para ser lembrado é Joel Edgerton no papel de Tom Buchanan, o canalha marido de Daisy, o ator faz uma adaptação perfeita do personagem trazendo todos os defeitos deste homem sem escrúpulos.

Ao final é possível fazer um paralelo entre a mensagem da obra original e essa nova adaptação, já que falta a Baz Luhrmann a verdadeira humanidade e integridade de um homem de verdade como Gatsby, o diretor e seus exageros cinematográficos lembram mais Daisy e Tom, onde o supérfluo e aparência são o mais importante. O diretor deve ter feito uma leitura bastante superficial e sem entendimento da obra de Fittzgerald, seguindo o caminho inverso de sua mensagem deixada para eternidade, deturpando o seu valor de uma obra que crítica a ostentação, talvez o diretor seja nada mais do que um reflexo da sociedade atual que mesmo após quase oitenta anos do seu lançamento, ainda não conseguiu aprender a lição de O Grande Gatsby.

3star

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Crítica: Meu Malvado Favorito 2

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As continuações sempre são problemáticas, não importa o gênero, mais ainda para filmes como Meu Malvado Favorito, primeira e bem-sucedida animação da Ilumination Entertainment lançada em 2010 e que conquistou o público, não somente as crianças e sim até os adultos. A continuação novamente dirigida por Pierre Coffin e Chris Renaud com roteiro de Cinco Paul e Ken Daurio traz os elementos que agradaram no filme anterior, acrescenta alguns novos e usa e abusa, da melhor maneira possível, de seus melhores personagens, os Minions.

Se no primeiro Gru era um vilão que torna-se herói, na sequência o malvado favorito é um pai de família que dedica seu tempo a criação de suas três filhas e que tenta, sem muito sucesso, torna-se um homem de negócios, claro sempre com a ajuda dos seus adoráveis ajudantes amarelos. Tudo muda quando Gru é chamado pela Liga Anti-Vilões para encontrar um misteriosos vilão que roubou uma fórmula secreta capaz de transformar pessoas boas em  monstros. Para desvendar o caso, Gru terá que trabalhar com a agente Lucy para descobrir dentro de um grupo de lojistas em um shopping quem é o vilão responsável pelo roubo da perigosa fórmula. O roteiro também coloca Gru lidando com questões amorosas, desta vez o ex-vilão tenta superar seus medos de mulheres para encontrar uma parceira, o que vem com a personagem Lucy que com seu estilo meio maluca e animada de ser parece perfeita para completar essa família. As três irmãs têm um espaço bem menor nesta trama, mas sem deixarem de ter seus momentos, Edith com seu jeito agressiva e agitada, Margo é que tem mais espaço ganhando até um pretendente amoroso e claro a mais nova Agnes que continua sendo de uma fofice única com sua ingenuidade de criança.

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Algo que sempre pesa para o público adulto é a dublagem, algo que se nos filmes com atores reais piora cada vez mais no Brasil, nas animações o trabalho é digno de elogios. Repetindo a mesma fórmula de escolha da produção original em inglês de atores e atrizes famosas para dublarem seus personagens, aqui investindo em nomes globais e que funcionam neste caso. Leandro Hassum faz um verdadeiro e como tem que ser feito trabalho de dublagem ao criar uma voz para Gru que se difere da voz do seu dublador original Steve Carrell, dando uma nova e marcante personalidade para o já bom personagem; Maria Clara Gueiros como Lucy, faz o básico e sua voz se encaixa com a personalidade de sua personagem e o grande destaque e a escolha mais que acertada é Sidney Magal que traz sua alma latina para dublar o vilão mexicano.

A Illumination Entertainment corre por fora com a Pixar e a Dreamworks, principais nomes quando se fala em animações, uma terceira opção que tenta criar o seu próprio estilo, uma boa opção que é bem-vinda para não monopolizar o gênero e também apresentar novos e diferentes projetos. A Illumination ainda precisa melhor a qualidade de seus animações que ainda ficam  atrás tecnicamente das suas duas concorrentes. Outra comparação inevitável com Pixar, é que assim como no primeiro filme, falta em Meu Malvado Favorito 2 um texto com a qualidade mais apurada e refinada dos filmes da Pixar, mas isso é algo difícil de se conseguir e que até a rival DreamWorks não conseguiu até hoje se igualar. Erros que na verdade são detalhes que vão melhorar conforme os responsáveis pelos projetos da produtora vão aprendendo a cada nova novo lançamento, mas o pequeno estúdio já é uma certeza já que vem de três lançamentos que deram certo, além de Meu Malvado Favorito, Hop – Rebeldes sem Páscoa e The Lorax, ambas animações que obtiveram bons resultados nas bilheterias, e pode já acrescentar nesta lista de sucessos Meu Malvado Favorito 2 que estreou com um excelente resultados nas bilheterias do mundo todo.

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Preparando o público para o filme solo dos Minions, com lançamento marcado para 2014, o longa usa sempre que possível as fofas criaturas que continuam ainda mais carismáticas e encantadoras, tanto as crianças como os adultos vão ficar com vontade de ter um deles de verdade ao seu lado. As fofas criaturas amarelas estão ainda mais engraçadas e roubam a cena, as melhores piadas e momentos são estrelados pelos Minions com o seu engraçado jeito de falar que misturam diversas línguas. Mesmo com uma participação maior, a vontade é de ver ainda mais tempo de tela para os personagens e o filme solo dos Minions já entra para a lista de filmes mais aguardados, tanto pelas crianças como pelos adultos.

3star

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Oi, olá, tudo bem?

Caros leitores, este blogueiro que escreve no TV Cinema e Música passou por um pequeno procedimento médico, nada sério, mas preciso descansar alguns dias. Dito isso, as colunas “Rodadas de Notícias” e “Notícias da Semana” não vão acontecer nesta semana e retornam na segunda. A boa novidade é que o blog será sim atualizado com reviews e críticas de filmes, com texto que já estão prontos e espero que vocês gostem!
Beijos e abraços

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Rodada de Notícias – 10/06

Cinema

Primeira imagem oficial de Electro em O Espetacular Homem-Aranha 2

A nova edição da Entertainment Weekly traz e sua capa uma imagem de O Espetacular Homem-Aranha que mostra o herói principal (Andrew Garfield) frente a frente com Electro (Jamie Foxx). Se por um lado o herói do Aranha melhorou muito e ficou bem bacana, o visual do Electro decepciona com um efeito no rosto estranho e um uniforme, com direito a um raio, bem estranho. O filme estreia em 2 de maio de 2014.

Legendary Pictures troca Warner Bros. pela Universal

A parceira entre a Legendary Pictures e a Warner Bros. acabou após dois anos de projetos bem-sucedidos com a trilogia Cavaleiro das Trevas, 300 e o mais recente O Homem de Aço. O fim da parceria aconteceu porque a Warner não quis melhorar as condições comerciais da Legendary, a produtora não perdeu tempo e já escolheu uma nova parceira a Universal Pictures e NBC Universal. O acordo entre os três terá duração de cinco anos e irá incluir além de produções de filmes, programas para televisão, quadrinhos e conteúdo digital. A parceira do trio começa a valer ap partir de 2014. O fim de uma era para Warner que com certeza irá se arrepender de trabalhar com uma produtora como a Legendary que cresceu muito nos últimos anos.

TV

Agents of SHIELD: Vídeo apresente personagem Grant Ward

A ABC começou a divulgar uma série de vídeos que irá apresentar os personagens da série Agentes of SHIELD. O primeiro é Grant Ward (Brett Dalton), especialista em Operações Secretas. A série deve estrear em setembro nos EUA. Não entendi porque não começaram com um vídeo com o agente Coulson.

Filha perdida de Charlie em Two and Half Men será lésbica

A décima primeira temporada de Two and Half Men introduzirá Jenny, a filha perdida de Charlie (Charlie Sheen). A novidade é que a filha será uma jovem de 21 anos, linda, sexy e lésbica, assim como seu pai usa o seu charme para conquistar as mulheres. A personagem vai para Los Angeles para tentar encontrar o seu pai e a carreira no show business. A personagem chega para tapar o buraco da saída de Jake (Angus T. Jones) que não vai participar da nova temporada que estreia em setembro nos EUA. Um fim triste para THM que ainda vive da sombra de Charlie Sheen mesmo tendo dispensado o ator, torço que essa personagem traga um pouco de humor de verdade para a série que perdeu sua graça.

Rob Lowe em nova participação em Californication

Rob Lowe fará uma nova participação em Californication na sétima temporada da série. Lowe retornará ao hilário papel do estranho ator Eddie Nero que na história fará uma participação na adaptação para a TV do filme Santa Monica Cop, de Hank (David Duchovny). A nova temporada de Californication estreia em 2014 nos EUA. Maravilhoso! Lowe sempre dá um show de humor e talento como o maluco do Nero.

Ator de O Senhor dos Anéis na série baseada em Trilogia da Escuridão

O ator Sean Astin, o eterno Sam de O Senhor dos Anéis, terá um papel na série The Strain,, baseada na trilogia literária “Trilogia da Escuridão”, de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan. Astin viverá Jim Kent, aliado do protagonista interpretado por Corey Stoll. Na trama, o Dr. Ephraim Goodweather (Corey Stoll) chefe do Centro de Controle de Doenças, acaba tendo que salvar o mundo contra uma epidemia vampírica. Ele terá ajuda da Dra. Nora Martinez (Mia Maestro), bioquímica, Vasily Fet (Kevin Durand), um caçador de ratos e o Professor Abraham Setrakian (John Hurt). Jonathan Hyde (A Múmia) será Eldritch Palmer, terceiro homem mais rido do mundo e grande vilão da tram e Richard Sammel (Bastardos Inglórios) será Thomas Eichorst, O elenco perfeito.

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Continuum – 2×09 – Second Degree

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O que você faria se voltasse ao passado e ficasse frente a frente com um jovem Hitler? O mataria ou tentaria convencê-lo de que ele pode ser outra pessoa melhor no futuro? Esse questionamento muito usado em produções sobre viagens de tempo foi agora tema do penúltimo episódio da temporada de Continuum. Keira já previa que no futuro Julian teria um papel perigoso, muito pelo interesse de Kagame no garoto, porém não tinha noção de que o jovem seria no futuro Teseu, o terrorista do futuro culpado pela morte de milhares de pessoas, incluindo seus pais.

Pouco tempo depois de ser solto, Julian quase foi assassinado por um pai de de uma de suas vítimas do atentado e sobrou para a coitada de sua mãe que acabou recebendo a bala, ela que parece cada vez mais voltada para a causa do seu falecido marido. A versão do passado de Julian tornou-se um objeto de desejo para todos que sabem sobre o seu futuro, seja para o bem ou para o mal. Travis espertamente começou a espalhar o caderno com os pensamentos do garoto sabendo que isso traria uma legião de pessoas e assim criou a imagem de Teseu, apesar de uma das terroristas dizer que Travis está fora do grupo deles, é quase impossível ser verdade, já que ele tem planos também para o jovem. Já Sonya mostrou quase uma adoração pelo garoto ao encontrá-lo e falar o quanto sabe do potencial dele e o que ele irá torna-se no futuro e a importância dele em sua vida. O que realmente ficou sem nexo e talvez seja parte do plano de Sonya, foi a estranha cena de Lucas com um olhar meio de maluco falando sobre Sonya estar louca e acreditando em viagens no tempo e liberando o garoto. Só que o mais importante nesta história sempre foi Julian que inicialmente parecia receoso com todos dizendo como seria o seu futuro e estava, acredito muito nisso, disposto a ser uma nova pessoa, como tentando criar uma nova ligação com seu irmão Alec que também queria dar uma nova oportunidade para ele. Alec sabe muito bem o que é ser pressionado sobre a pessoa que um dia  irá ser e assim como acredita que pode ser uma pessoa melhor, também acha que o mesmo poderia acontecer com seu irmão. No meio de tudo isso está Kiera que não está disposta a acreditar em um novo futuro para Julian e o que a colocou em uma nova situação de confronto com Alec que queria defender o seu irmão.

A façanha do roteiro foi inverter os papéis e colocar desta vez Keira como a pessoa que no passado conseguiu definir o futuro que queria tanto evitar. Carlos tentou acalmá-la e fazer ela pensar melhor sobre a decisão de que a única solução para melhorar o futuro seria matar Julian agora antes dele torna-se um grande terrorista. Para ajudar Kiera, a viajante do tempo teve apoio de Dillon que voltou ao seu posto, mas agora como parte de um departamento solto, a polícia foi terceirizada e agora está nas mãos do misterioso Escher que também acreditava que o melhor seria matar Julian. Reparem como o futuro dominados pelas empresas já começou acontecer com a polícia sendo terceirizada e nas mãos de uma só pessoa toda a segurança do país. Kiera ficou frente a frente com uma arma apontada para cabeça de Julian, o homem que irá torna-se um grande problema em sua vida, um assassino de milhares de pessoas, e por pouco não o matou, mas acabou seguindo o conselho de Carlos e deixou ele ir embora. Após a tortura e quase ser assassinado, o discurso de Julian para Carlos que iria ser uma pessoa melhor não me convenceu e foi graças à violência de Kiera que Julian decidiu assumir quem está destinado a ser e começou a controlar o seu exército de seguidores.

Nos minutos finais caiu a ficha de Kiera de que as atitudes dela eram o que faltava para a transformação de Julian e assim a viajante do futuro acabou sendo a criadora do próprio monstro que queria matar. Difícil dizer o que foi mais assustador o começo ou o fim do episódio, o primeiro mostrando como o domínio das corporações levou a um mundo controlado pelo dinheiro e poder, aqueles que não podem pagar suas dívidas tornaram-se eterno escravos obrigados a trabalhar pelo resto da sua vida como máquinas controladas. Já o fim, o Julian do futuro (maquiagem bem fraca) exterminando todas as fábricas pelos EUA inteiro e todas as pessoas que trabalham nelas, o terrorista com toda sua crueldade não vê diferença entre aqueles que são os culpados e aqueles que são vítimas, o seu companheiro terrorista chorando ao matar milhares de pessoas foi uma cena marcante na série.

P.S.: Reparem como Betty participou de tudo sempre fingindo ser a pessoa mais honesta, só que ninguém, principalmente Dillon que confia nela, que ela está trabalhando para os terroristas.

4star

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Perception – 2×02 – Alienation

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O amor, este sentimento ou reação do nosso cérebro que muda nossa vida e nos faz tomar atitudes que nunca antes imaginaríamos ser capazes seja para o bem ou para o mal. A mensagem principal deste episódio ficou no começo dele quando Daniel questiona seus alunos se nos apaixonamos pela pessoa de verdade ou pela ideia que fazemos dela, este acabou sendo o tema que rondou todas as três tramas principais. Tinha até esperança de que o relacionamento de Daniel e Caroline, um casal tão fofo, duraria mais e até achei que criaria uma narrativa interessante como um trio, incluindo Natalie. O assunto deste episódio foi o choque entre amor e realidade e foi muito nessa sensação de acordar para a realidade foi que Caroline começou a desconfiar que Daniel escondia algo dela e percebeu que ele começava a demonstrar sinais de uma nova crise e a certeza não veio com o médico revelando o sumiço de Daniel, mas sim ao ouvi-lo dizer que amava Natalie.

Sendo até um pouco cruel, acredito que o amor que ambos diziam sentir era mais um sonho do algo verdadeiro. Caroline acreditou ter encontrado um príncipe encantado com Daniel, um homem que ficou tão deslumbrando por ela mesmo tendo a visto apenas uma vez e assim acreditava que este amor de conto de fadas poderia torna-se algo real, mesmo sabendo dos problemas de Daniel, uma ilusão infantil. Daniel não se apaixonou por Caroline e sim pela imagem que fez ao se deparar com ela há anos, criou assim Natalie, a mulher perfeita que sempre o acompanhou em sua loucura, a única visão que ele teve que sempre foi permanente e que se pode contar, ajudou nos momentos mais difíceis de sua vida, por isso ele deixou Caroline ir embora, porque sabe que Natalie é quem ele ama de verdade.

Por outro lado até achava que Kate poderia repensar sobre seu futuro com Donnie, primeiro com o pedido de sua avó que apesar de ambos fingirem continuarem juntos para ela, a senhora percebeu que algo estava diferente entre eles e até tentou convencer sua nora de que valia a pena Kate tentar dar uma nova chance para seu neto. Donnie ter pedido perdão e assumir que pediu transferência para ficar ao lado de Kate, levou a crer em uma possível reaproximação entre eles, mas como disse Daniel, Kate já conseguiu separar a pessoa real da versão dela em sua mente e por isso sabe que uma traição como feita por Donnie não pode ser perdoada facilmente e ela assinou o divórcio. Apesar do papel assinado, não descarto ainda uma recaída entre ambos, mas a chance de Kate se magoar é muito grande e penso que essa aproximação entre os dois sempre ficará neste meio-termo, um relacionamento que não teve um fim verdadeiro e que irá demorar para ter enquanto eles ficarem um tão perto do outro.

O caso da semana foi divertido e bastante maluco, levado de uma forma mais humorada em alguns momentos com a mulher que após um acidente de carro ficou com um problema de não conseguir reconhecer as pessoas que ama e criou um universo onde as pessoas foram trocadas por alienígenas. O caso também seguiu o tema sobre amor desta vez levantando mais a questão das loucuras que cometemos quando estamos amando como aconteceu com o culpado pelo crime que só queria ter o seu amor correspondido. O ápice desta trama, principalmente para aqueles que assim como este blogueiro são nerds, foi a cômica cena onde Kate e Daniel foram em uma espécie de convenção de fãs de ficção científica, com inúmeros nerds juntos e todos fantasiados ou melhor fazer cosplay de seus personagens favoritos, um ambiente bastante hostil para alguém que sofre de alucinações como Daniel e o que aconteceu foi que ele criou o seu próprio alienígena que dizia ser de outro planeta e achou até que Daniel estava vestido como Sétimo Doctor Who! Outra sensacional referência ao mundo nerd foi quando os dois homens vestidos de troppers seguraram o acusado pelo crime e Kate respondeu dizendo que iria elogiá-los para Lord Vader!

P.S.: Uma mais que discreta participação da atriz Maggie Wheeler, a eterna Janice de Friends, como a empresária da vítima da semana.

3star

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Luther – 3 – Episódio 1 – (Season Premiere)

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Foram dois anos entre o fim da segunda temporada e agora a estreia da terceira temporada de Luther, e a certeza é que mesmo se saudades foi enorme e espera foi longa, já valeu muito a pena com essa arrebatadora estreia deste novo ano da série. A qualidade técnica continua um primor, o elenco ganhou reforços de bons atores e Idris Elba perfeito como protagonista. Como aconteceu nas duas temporadas anteriores, o que chama mais atenção em Luther é o seu texto de uma rara qualidade com tramas bem desenvolvidas e casos que mesmo quando seguem um caminho comum são superiores a quase todos do gênero nas séries estadunidenses.

O terceiro ano parece ser a volta de todos os fantasmas de Luther (Idris Elba) que agora pagará pelos seus excessos cometidos e sua postura muitas vezes errada de acreditar que pode fazer de tudo para resolver os casos. “A sorte dele mudou no dia que ouvi o nome dele”, essa marcante frase foi dita pelo novo personagem George Stark que acredita que Luther precisa pagar pelo que fez e que o policial no fundo é culpado por todas as pessoas que morreram ao seu lado. Stark foi tirado da aposentadoria pela corregedoria com único objetivo de encontrar uma maneira de colocar Luther atrás das grades. Stark já começou seu plano escalando para trabalhar ao seu lado a policial Gray que tem um passado problemático com Luther, a quem ela nunca gostou e sempre quis dizer que nunca seria igual, uma dupla perigosa de inimigos para Luther. Através de Gray, Stark obrigou o inocente Ripley a trabalhar ao lado deles, a cena do jovem policial sendo agredido fisicamente e verbalmente por Stark, com Gray sem fazer nada, foi só uma amostra de tudo que Ripley passará ao trabalhar ao lado destes dois.

Porém Luther não tem ainda a mínima noção de que seu parceiro está com uma escuta e o traindo, muito pela esperteza de Gray que preferiu fingir ter um caso com Ripley do que o policial investigado descobrir a verdade. Luther teve que se dividir entre dois casos, sendo que o menos importante foi mandado por alguém especialmente para ele, como explicou o Schenk que se não sabe da investigação sobre o seu amigo de profissão, pelo menos já desconfia de algo. O caso mandado para Luther é na verdade um teste de Stark para conseguir obter provas de que o policial usa métodos errados e merece ser preso, e para isso terá ajuda de Ripley que precisa cooperar com eles ou será acusado de ser cúmplice de Luther.

O caso em si era propositalmente comum, envolvendo uma vítima chamada Jared, um cyber ativista que na verdade era um clássico troll da internet e que passava os seus dias trancado em sua residência destruindo a vida das pessoas através de seu computador. Luther quase deu o que Stark queria quando interrogou o garoto da pior maneira possível e o ameaçando jogar pela vão do prédio, a cena mais tensa do episódio já que por pouco o ato não foi flagrado pela Gray, mas não foi desta vez que eles conseguiram algo contra o protagonista. O mais chamativo no caso foi o seu culpado, se é que pode ser chamado assim, um pai que perdeu sua filha quando criança e se não bastasse o trauma, foi vítima de cyber buling pelo homem morto no início do episódio e depois de muito tempo sendo vítima, decidiu matá-lo. Luther com seu sentido de justiça percebeu na hora que o pai era o culpado, a cena dos dois sentados na cozinha com o homem chorando sem parar foi de cortar o coração e o lado heroico de Luther veio a tona que sabia que no fundo o pai tinha razão pelo crime cometido.

O ingênuo do Ripley entrou no jogo de Stark e Gray e começa também acreditar que Luther segue o seu próprio código de conduta e não é um bom policial, por isso o pressionou para prender o pai pela morte do hacker e quando tinha a prova final que iria incriminá-lo com as digitais fez um último teste com Luther ao contar que o pai deveria ser preso. Luther tomou mais uma de suas atitudes na qual faz oque considera ser certo e por isso deu um pequeno aviso para o pai sobre as digitais, porém não acredito que Luther esperava que o homem chegaria na consequência de cortar os próprios dedos no liquidificador para não ser acusado pelo crime, uma atitude exagerada de um homem que só queria justiça pela honra de sua falecida filha. O aviso de Luther para o pai foi a gota da água para Ripley que perdeu a paciência com seu parceiro e foi para cima dele, Luther ficou sem entender o porquê de tanto ódio sobre ele. O resultado disso é que agora Ripley acredita também que Luther precisa ser parado e irá mais do que nunca trabalhar ao lado de Stark para isso, Luther ganhou um novo e inesperado inimigo que preferiu infelizmente ver tudo pelo lado burocrático de ser policial e não pelo de um humano de verdade.

Luther está mais preocupado em resolver um complexo e pelo jeito longo caso envolvendo um assassino fetichista que está copiando o método de outro serial killer dos anos 80, como o rosto dele já foi mostrado tudo leva a crer que seja um imitador ou alguém ligado com o assassino original. Este caso apesar de ter recebido pouco espaço na trama parece ter um potencial para ser um dos melhores da série, já que este novo serial killer dá sinais de ser bem esperto. O assassino fetichista começa a repetir os crimes do passado e já mostrou sua crueldade na terrível cena dele matando o homem no final do episódio, uma imagem fortíssima.

Se na vida profissional Luther caminha para o fim, no amor parece que o policial pode ter uma nova chance ao conhecer durante um acidente de trânsito Mary Day (Sienna Guillory, perdendo toda sua beleza da juventudade) que como quase todas as mulheres caiu no charme do protagonista e um romance surge com um grande potencial, mas conhecendo o passado triste de Luther, nunca é bom ter esperança de que ele será feliz no final.

A terceira temporada de Luther terá mais três episódios e tudo leva a crer que teremos um ano curto, porém mais uma vez marcante.

4star

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Rodada de Notícias – 09/07

Cinema

Ator de Os Vingadores em Cinderela

O ator Stellan Skarsgard (Os Vingadores) foi confirmado no elenco  do filme com atores de Cinderela, no papel de um duque conselheiro do Rei. Também estão confirmados no elenco Cinderela (Lily James), Helena Bonham Carter (Os Miseráveis) será a Fada-MadrinhaRichard Madden (Robb Stark de Game of Thrones) será o príncipe, Cate Blanchett a madrasta malvada, Holliday Grainger (Os Bórgias) e Sophie McsShera (Downton Abbey) serão as meias-irmãs malvadas da protagonista. Kenneth Branagh (Thor) dirige o filme que estreia em 13 de março de 2015. Reunião animadora de boa história, elenco e diretor, espero que dê muito certo.

Elenco e mais novidades de Star Wars – Episódios VII serão anunciadas em agosto

A Disney irá aproveitar a sua própria feira, a D23 Expo, em agosto para anunciar novidades de Star Wars- Episódio VII. Espera-se que o estúdio confirme os retornos de Mark Hamill, Harrison Ford e Carrie Fischer, além de outros nomes do elenco e talvez mais detalhes sobre a trama que terá direção de J.J. Ambra.s A D23 Expo será realizada entre 9 e 11 de agosto nos EUA. Chega logo agosto!!!

Escudo destruído no primeiro pôster de Capitão América 2

O Marvel Studios liberou o primeiro pôster de Capitão América 2 que mostra o escudo do herói bastante velho e quase sem cor alguma, dando um tom dramático para o longa que será lançado em 11 de abril de 2014. Quero ver mesmo o pôster colocando o Soldado Invernal contra o Capitão.

Débi & Loide 2 vai começar a ser rodado neste ano

As filmagens da aguardada sequência Débi & Loide vai começar a ser rodada em setembro. A novidade foi revelada pelo ator Jeff Daniels em entrevista ao programa Jimmy Fallon. O ator confirmou que o longa irá se passar 20 anos após o primeiro e segundo ele vai mostrar os dois personagens, interpretados por ele e por Jim Carrey, principais na meia-idade e ainda bastante estúpidos. O longa novamente dirigido pelos irmãos Peter e Bobby Farrely não tem previsão de estreia. Não vejo a hora de assistir essa comédia!

Rooney Mara e Martin Sheen em filme estrelado por Wagner Moura e Selton Mello!

Rooney Mara (Terapia de Risco) e Martin Sheen vão atuar ao lado dos brasileiros Wagner Moura e Selton Mello no drama Trash, novo filme do diretor Stephen Daidry (Tão Forte e Tão Perto, O Leitor). A trama é baseada no livro homônimo infanto-juvenil de Andy Mulligan. A trama acompanha três adolescentes que vivem e trabalham em um lixão em um pais de terceiro mundo. A vida dos dois três muda quando eles encontram uma misteriosa bolsa que contem um documento, dinheiro e uma chave dourada que pode ser tanto a a saída deles para miséria como para perdição eterna. Moura viverá um policial, Sheen viverá um padre, Mara será uma personagem chamada Olivia, já o personagem de Selton Mello não foi revelado. As filmagens vão acontecer no Rio de Janeiro em agosto. SENSACIONAL! Ótimo ver dois dos nossos melhores atores trabalhando ao lado de grandes nomes.

História do atentando na Maratona de Boston vai virar filme

O recente atentando terrorista durante a Maratona de Boston neste ano já vai ser adaptado para o cinema. A dupla de roteiristas Eric Johnson e Paul Tamasy (ambos de O Vencedor) vão escrever a trama que será baseada no livro Boston Strong, de Casey Sherman e Dave Wedge. A ideia é contar desde a reação das pessoas ao atentado até a captura dos responsáveis. O longa que ainda não tem diretor deve estrear em 2014. Considero um desrespeito as vítimas e a cidade fazer já um filme de um evento que aconteceu há menos de seis meses.

Disney irá lançar filme de Mogli com atores

A Walt Disney irá adaptar para uma cinema uma versão com atores da história de Mogli. A trama será baseada no clássico livro O Livro da Selva, de Rudyard Kipling e terá seu roteiro escrito por Justin Marks. O estúdio busca agora um diretor para o projeto. A própria Disney já adaptou a fábula para o cinema na animação Mogli – O Menino Lobo (1967). O estúdio terá como concorrente a Warner Bros. que também desenvolve um filme com atores baseado na mesma obra. Podem apostar que a Disney fará de tudo para tirar este projeto do papel só para estragar os planos da Warner.

TV

 

HQ Liga Extraordinária vai virar série na Fox!

 

O canal Fox irá produzir um piloto baseado na clássica HQ de A Liga Extraordinária, criada por Alan Moore e Kevin O’ Neill. O projeto ficará nas mãos de Michael Green, que foi produtor de Heroes, além de ser o showrunner, ele também será o o responsável pelo roteiro da adaptação. A HQ conta as aventuras de clássicos personagens da literatura de fantasia, como Alan Quartermain, o Homem Invisível, o Dr. Jekyll (e seu monstro), a vampira Mina Harker e o Capitão Nemo. O acordo feito pelo canal exige de que o episódio seja exibido na televisão ou a Fox terá que pagar uma multa, o que quer dizer que a série já tem pelo menos a certeza de que o piloto irá acontecer e o público irá assisti-lo. A HQ foi adaptada para o cinema em 2003, com Sean Connery no papel de Quartemain e até hoje o filme divide opiniões, a minha é que o longa não é péssimo, mas não conseguiu ser uma adaptação digna da qualidade da obra de Moore. Vou esperar o elenco ser divulgado, mas a ideia de transformar a HQ em uma série é muito, mas muito empolgante.

Wayne Brady participará de mais episódios de How I Met Your Mother

Após muitas participações e longe há dois anos de How I Met Your Mother, o ator Wayne Brady retornará ao papel de James Stinson na última temporada da série. O ator revelou em seu twitter que nesta temporada terá uma participação maior, porém não revelou de quantos episódios participará. A nova temporada de HIMYM estreia em setembro nos EUA. Não assisto a série.

Música

Beady Eye lança clipe de “Shine A Light” gravado no festival  de Glastonbury

A nova banda de Liam Gallagher, Beady Eye, lançou o clipe de “Shine A Light”, que foi gravado durante a apresentação do grupo na edição mais recente do festival Glastonbury. A faixa faz parte do segundo álbum do grupo BE que será lançado em 10 de junho. Um Oasis paraguaio.

Dream Theater revela data de lançamento de seu novo álbum

O Dream Theater anunciou que seu novo e homônimo álbum será lançado no dia 24 de setembro. O décimo segundo disco do veterano grupo foi produzido pelo guitarrista da banda, John Petrucci e terá nove canções. Ainda não consegui me acostumar em ver o Dream Theater com o Mike Mangini no lugar do Mike Portnoy, apesar de ambos serem excelentes bateristas.

Suicidal Tendecies fará show único no Brasi em agosto

O Suicidal Tendecies confirmou que fará uma apresentação única no Brasil, no dia 29 de agosto, em São Paulo, no Clash Club. Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 10 deste mês e custam entre R$ 70 a R$ 100. O grupo atualmente divulga o seu mais recente álbum “13”.

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Dexter – 8×02 – Every Silver Lining

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Direto e reto, o episódio começou já com a revelação que todo mundo suspeitava da ligação da Dra. Vogel com Harry e como já tinha dito ela foi a criadora do código que conduz Dexter em seus assassinatos. Vogel usou Dexter, o seu Frankenstein, como experiência para ver se seria capaz de criar um código ou nas palavras dela um programa para controlar os anseios assassinos de um psicopata como Dexter e transformá-lo em algo melhor, já que para Vogel, Dexter é perfeito.

Evelyn tem uma opinião bastante polêmica sobre psicopatas e o seu valor na sociedade, por isso nutre um amor verdadeiro por Dexter, considera-se sua mãe espiritual e acredita que ele seja sua obra perfeita. Parecem faltar partes na história dela, exatamente em três delas, ainda não acredito que Harry simplesmente decidiu contar para ela tudo sobre seu filho assim de graça, deve existir algo por de trás desta parte. Outro mistério é o real motivo de Evelyn não ter procurado Dexter, mesmo após a morte de Harry que aparentemente tinha a proibido de ter contado com sua criação. Por último ainda existe algo escondido no motivo dela ter voltado e procurado agora ajuda de Dexter, por exemplo a própria doutora diz ter usado de métodos não aceitos em seus pacientes e acredita que um deles seja o novo serial killer de Miami. O novo serial killer parece ser uma criação de Vogel que não deu certo e não ficarei surpreso se ela realmente souber sua verdadeira identidade, mas esconde isso ainda de Dexter. O serial killer parece uma versão sádica de Dexter e que não comete seus crimes, mas sim manda outras pessoas fazê-los. Resumindo teremos um embate entre as duas criações de Vogel e essa trama se bem desenvolvida pode ter bons frutos para o fim da história de Dexter.

Ainda falando na relação de Vogel e Dexter, a doutora parece não ter entendido que a sua criação não é um psicopata comum e que diferente dos outros, Dexter tem alguns sentimentos como a necessidade de ter alguém ao seu lado para ajudá-lo após a morte de seu pai e até a ideia dele próprio de mostrar para os criminosos suas vítimas antes de matá-lo, uma parte do código criada por ele mesmo e que mostra nele um certo senso de justiça. Esses diferenciais em Dexter, podem ser o motivo para um possível problema entre ele e Vogel e outro pode ser a presença de Deb que está fazendo Dexter perder o controle e diminuindo sua atenção no que faz melhor checar, caçar e matar pessoas.

Se Deb atrapalha Dexter e está fazendo ele ficar perdido sobre o que fazer e cometer erros, a personagem também atrapalha há quase duas temporadas a série. Essa história dela amar Dexter como homem seu irmão ainda não colou e parece como sempre fora de conexão com tudo que foi contado antes. A Deb que conhecíamos morreu na hora que ela matou LaGuerta e essa nova versão da personagem parece fria e impulsiva, apesar de ele merecer, agiu sem pensar e matou El Sapo, deixando rastros que levariam a ela. Os papéis foram invertidos e Dexter teve que salvar sua irmã de ser presa, mas o temperamento difícil de sua irmã parece estar longe de ser controlado e ele deverá trazer ainda mais problemas para sua vida.

Algumas teorias já creditam que o fim está ligado entre Dexter, Vogel e Deb. O serial killer começa a desenvolver um amor fraternal pela doutora que criou o homem que ele é agora e como Vogel não é confiável e parece ter uma necessidade de ter ele ao seu lado, Deb acaba sobrando nesta história e se ela continuar com essas atitudes pode acabar se encaixando no código de Dexter e com isso o que ele fará com sua irmã acaba sendo uma das principais questões desta temporada.

P.S.: Sem graça e totalmente desnecessário a trama envolvendo Quinn seu amor eterno por Deb e os ciúmes de Jamie, sem falar em Batista querendo transformar o policial em sargento. Os roteiristas não conseguiram introduzir estes personagens na trama principal e parecem avulsos.

3star

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Longmire – 2×06 –Tell It Slant

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A morte de uma falsa médium mexeu com a vida de todos os personagens da série Longmire. O caso em si foi novamente bastante mediano como vem acontecendo nesta temporada, mas a revelação da morte da médium Cassandra foi o início de outras revelações, todas envolvendo Branch que parece cada vez mais perdido no jogo político que entrou.

A vontade de ganhar a eleição e o ódio pelo seu pai levou Branch a se aliar com Jacob que como mais que sabido nunca foi um homem confiável e o próprio tem uma velha rixa com Barlow. A história de Jacob ter colocado os corpos no terreno de Barlow colocaram Branch no meio de uma perigosa disputa, porém o candidato a xerife parece ter entrado no jogo e agora que sabe a verdade de ambos os lados, tanto de seu pai como de Jacob, irá usar ambos para suas pretensões. O que Branch ainda custa a perceber é que mesmo sabendo agora algo tanto de Jacob como de Barlow, ambos também sabem sobre ele e não vão pensar duas vezes na hora de atacá-lo, muito seu pai que já deduziu que seu filho está tendo ajuda de Jacob na eleição. Antes até acreditava que Branch era um homem honesto que seguiu pelo caminho errado, mas diante destas ações começo achar que ele está na verdade tornando-se uma nova versão de seu pai, como ao ter aceitado as questões que seriam feitas debate para se preparar melhor que Longmire.

O debate foi uma enorme decepção, esperava uma cena bem mais tensa e maior, porém foi curto e sem graça, muita expectativa para nada, novamente os roteiristas não quiseram escapar pelo menos um pouco da fórmula do caso da semana. Mesmo sabendo antes das perguntas, Branch provou estar despreparado para a função, tentou trapacear Longmire quando a questão da tecnologia seria discutida, mas Longmire foi mais esperto e com sua bela roupa conseguiu se sair bem em todas as respostas polêmicas, incluindo sobre o cassino de Jacob, onde Branch não perdeu tempo para fingir que está mais preparado que Longmire e com uma estratégia para garantir a segurança do local. Amei a hora que Cady questionou Branch sobre sua falta de experiência na profissão e infelizmente a pergunta foi interrompida com a chegada do bêbado, uma pena porque este momento seria essencial para ver como o candidato iria se sair desta capiciosa questão.

Longmire ao ouvir a reclamação de Vic (totalmente sumida) sobre a história da médium comprar bebidas demais percebeu, como esperado, que o assassino era o seu irmão. O xerife deu um golpe de mestre ao usar a ideologia do guerreiro contrário para colocá-lo como xerife e Longmire assumir o crime, foi uma tática muito inteligente do xerife e no final fiquei com muita dó irmão bêbado que parecia ser só uma pessoa com uma doença mental que nunca foi tratada direito e o que levou ao alcoolismo.

O episódio terminou com um momento dramático de Longmire e Cady descobrindo que usa mãe tinha ido a falsa médium para descobrir o que aconteceria com ela no futuro e também sobre o futuro de Longmire, algo que sua filha fez questão de não saber e como disse o próprio xerife isso eles vão descobrir algo. Destaque para a misteriosa caixa de chá que foi mostrada após a cena e com certeza terá papel importante neste restante da temporada.

Pelo comercial do próximo episódio finalmente será revelado o segredo envolvendo Vic e o seu passado e até que enfim teremos um caso envolvendo ninguém menos que Henry!

3star

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Perception – 2×01 – Ch-ch-chagens (Season Premiere)

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Será que somos capazes de mudar? Para Daniel Pierce, a nossa verdadeira personalidade nunca muda, mas dependendo do ambiente em que somos colocados acabamos nos adaptando as pessoas que estão ao nosso redor. A boa notícia é que Perception não mudou, essa é a melhora novidade, a série retornou com sua segunda temporada com um episódio de estreia excelente e que manteve as mesmas qualidades da temporada anterior, além de mostrar um visível amadurecimento em seus personagens e em sua narrativa.

Daniel Pierce melhorou bastante da sua grande crise da temporada passada, acabou o seu tratamento com a Dra. Caroline e tornaram-se amigos e logo em seguida um casal, muito porque ele sente atraído por ela ainda pela semelhança dela com Natalie, que como mais que esperado não demorou muito a aparecer. Este relacionamento é bom para Daniel que ficou até assustado ao se sentir após um longo tempo feliz, enquanto o romance trará de volta as alucinações com Natalie que sempre será a concorrente de Caroline, isso até quando ela perceber que Daniel voltou a ter as visões. Um romance fofo e com dois personagens que combinam, mas que não está destinado a ter uma vida longa enquanto a visão de Natalie continuar a existir.

O caso da semana envolvendo um assassino que mudou de personalidade após levar um tiro na cabeça, seguiu um rumo comum até a sua solução já que o resultado final acabou tendo uma virada criativa que trouxe a tona o ponto principal da trama de como no fundo nunca mudamos e sim nos adaptamos a maneira que for melhor para realizarmos nossos desejos, nem que para isso seja necessário mentir, como o irmã da vítima da semana que buscou vingança contra o assassino. A neurociência foi abordada de uma maneira que se inicialmente parecia complexa torna-se fácil de entender graças ao seu protagonista  A trama do assassino foi o primeiro embate entre Daniel e Doonie, tudo foi muito bem desenvolvido trazendo a tona os velhos problemas de Daniel que ao diminuir a dosagem dos seus remédios recomeçou a ter alucinações que como sempre o ajudaram a desvendar o caso. A mente de Daniel é muito complexa e até a sua loucura é uma importante parte sua, o maior problema é que ele não tem controle sobre ela e o que começou com uma simples alucinação pode torna-se uma nova e ainda mais perigosa crise mental como na temporada passada.

Uma menção honrosa para o novo personagem, Doonie, sim o ex-marido de Kate! Personagem interpretado pelo ator Scott Wolf (Party of Five, V) veterano no universo da séries e que começou com o pé direito com uma boa química com Rachael Leigh Cook a intérprete de Kate que não conseguiu muito segurar sua postura de durona com seu marido traidor e logo deu sinais de que ainda tem sentimentos por ele, uma recaída não será surpresa alguma. A chegada de Doonie veio bem para a trama dando uma mexida em sua rotina e um personagem que terá com certeza novos embates com Daniel. Outro ponto que estou curioso para ver é como será a reação de Kate ao ver que Daniel está com Caroline.

Perception voltou com um episódio consistente e com uma trama que novamente soube equilibrar o lado policial e psicólogico da trama, e essa junção é o que faz essa história torna-se tão atrativa. Vale um pequeno comentário sobre o protagonista Eric McCormak dando um show de domínio sobre o seu personagem, o ator merecia muito mais elogios e no mínimo algumas indicações aos principais do gênero.

P.S.: Irei comentar toda a temporada de Perception, porém as legendas dos episódios demoram um pouco para sair por isso os reviews dos episódios serão postados com um pouco de atraso.

4star

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Rodada de noticias – 08/01

Cinema

Remake de Old Boy ganha estranho pôster

O remake hollywoodiano de Oldboy ganhou o seu primeiro e no mínimo estranho. Na imagem, o protagonista Josh Brolin aparece saindo de dentro de um baú e ao fundo uma mulher de rosa, além do texto “Não pergunte o motivo de você ter sido preso. Pergunte o porque de ter sido libertado”. A trama do remake será bem diferente do filme de 2003 de Park Chan-wook. Nela, Josh Brolin (Bravura Indômita) será um homem que sem saber o motivo é capturado e aprisionado por 20 anos no dia em que sua filha nasce. Ele é libertado sem aviso e recebe a notícia de que tem apenas quatro dias para descobrir a razão de sua prisão e que se não conseguir, a sua filha (Elizabeth Olsen) será morta. O roteiro do remake escrito por Mark Protosevich (Thor) terá como referência o filme sul-coreano de 2003 como o mangá que serviu de base para a história. Spike Lee (O Plano Perfeito) dirige o filme que estreia em 22 de novembro no Brasil. O filme original é um novo clássico, um marco para a história do cinema sul-coreano, apesar de ainda receoso, a direção de Spike Lee sempre é um motivo para ficar animado.

O retorno do Brinquedo Assassino no trailer de Curse of Chucky

O quinto filme da franquia Chucky – O Brinquedo Assassino, Curse of Chucky, ganhou o seu primeiro trailer, se o boneco aparece um pouco diferente, sua sede por sangue continua igual. Na trama, uma jovem (FIona Dourif) paraplégica  precisa lidar com a morte de sua mãe enquanto cuida de sua irmã (Danielle Bisutti), durante o funeral da mãe delas corpos começam aparecer e tudo leva a crer que o culpado seja o misterioso boneco que a irmã recebeu recentemente. A trama escrita e dirigida pelo criador do personagem Don Macini promete trazer de volta a trama as suas origens e será lançado diretamente em DVD e Blu-ray em 24 de setembro nos EUA. Adorei! Trash ao extremo!

TV

Donald Glover terá pequena participação na quinta temporada de Community

O ator Donald Glover não será integrante do elenco regular da série Community na quinta temporada. O intérprete de Troy irá participar de apenas 5 dos 13 episódios da temporada, o motivo é que o ator que dedicar mais tempo a sua carreira como rapper, na qual usa o nome de Childsih Gambino. A quinta temporada de Community terá o retorno de seu criador Dan Harmon e ainda não tem previsão de estreia. A sensação que fica é que essa série deveria ter acabado na temporada anterior, porque talvez tenha um fim nada parecido com o que os fãs queriam.

Três personagens entram para o elenco fixo de Nashville

Quando a série Nashville retornar para a sua segunda temporada contará com as irmãs Lennon e Maisy Stelle, e o ator Chris Carmak no elenco fixo da série. A presença das  irmãs Lennon e Maisy intérpretes das filhas de Rayna (Connie Britton) e Teddy (Eric Close) já era esperado, já o ator Carmak, o Will, entrou no final da temporada e conseguiu conquistar o público com sua história de um cantor em ascensão que revela ser gay.

Diretor David Fincher que fazer versão americana da série britânica Utopia

O diretor David Fincher (A Rede Social) pretende fazer uma versão estadunidense da série britânica Utopia para HBO. Na trama original, um grupo encontrar uma HQ chamada The Utopia Experiments capaz de prever desastres. Ao mesmo tempo que usam a HQ para evitar futuras tragédias, eles são perseguidos por organização que quer a HQ. A série do Channel 4 foi renovada recentemente para sua segunda temporada. A série britânica é muito boa e tem uma trama bem desenvolvida, nas mãos de Fincher pode sim ganhar uma versão americana tão boa como a original.

Música

Kayne West digitlizado no clipe de “Black Skinhead”

O rapper Kayne West lançou o bizarro clipe de “Black Skinhead”, faixo do seu novo álbum “Yeezus“. No clipe em preto e branco, Kayne West aparece em sua versão digital pronta virar personagem de jogo de videogame. Uma pena quem uma das melhores faixas do álbum ganhou um clipe tão fraco.

Beyoncé divulga nova versão de “Part II (On The Run)”

A cantora Beyoncé liberou uma nova versão de “Part II (On The Run)”, faixa que integra o recém lançado álbum de se marido Jay-Z, “Magna Carta Holy Grail”. A nova versão da música conta apenas com a voz de Beyoncé, sem a participação de Jay-Z. Prefiro a versão original.

Franz Ferdinand lança o clipe de “Right Action”

A banda escocesa Franz Ferdinand lançou o clipe de “Right Action”, faixa do novo álbum “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, que será lançado no dia 27 de agosto de agosto no Reino Unido. O clipe foi dirigido por Jonas Odell que trabalhou com a banda no conhecido vídeo de “Take Me Out”, as semelhanças entre ambos os clipes são bem claras.

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Twisted – 1×04 – Sleeping with the Frenemy

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Episódio revigorante para a trama, fechando algumas delas e deixando ainda mais no ar o principal mistério da trama, quem matou Regina? Desta vez não irei fazer uma parte especial falando sobre a investigação caso Regina, porque o episódio inteirou praticamente girou sobre essa trama. Twisted segue aquele estilo de narrativa de quando parece que tudo está perto de ser solucionado uma virada acontece e volta para estaca zero, foi assim neste enredo. Tudo girou em torno da caixa secreta com os objetos de Regina que foram dados pela sua mãe para Lacey.

Antes de falar dos assuntos principais, elogios para Danny que mostrou ser praticamente um Neymar no futebol e entrando com tudo no time principal, até começou a conquistar de um e outro colega de time, mas ainda não conseguiu entrar mesmo na turma por causa de Archie ser o líder da turma, o que não deve durar muito tempo diante dos eventos do final do episódio e a revelação do capitão do time. O momento mais engraçado e divertido do episódio foi mesmo a festa de pijama organizada por Lacey que estava tentando unir Sarita e Phoebe, porém graças à intrometida de sua mãe Jo acabou entrando na festa das garotas. A festinha poderia dado muito certo se não fosse a “bitch” da Sarita que faz de tudo para estragar a situação com seu ódio pelo mundo, principalmente de Jo, acredito que muito por ciúmes de perder Lacey para ela. Jo aproveitou a festa para vasculhar a caixa de Regina, claro que a fofoqueira da Sarita viu tudo, e tinha até achado uma pista, mas no fundo a suspeita deles sobre Archie estava errada.

Archie parecia o culpado perfeito, se a suspeita já era enorme com as descobertas anteriores, com o tal DVD encontrado na caixa de Regina pela Jo com imagens dele, tudo parecido perfeitamente encaixado, porém tudo foi por água abaixo. Archie na noite da morte da Regina tinha ido conversar com o técnico do time de futebol de outra escola e ela tinha o ajudado a fazer um DVD (bem tosco) com seus principais lances, por isso todo o mistério dele. Se não bastasse a lista de suspeitos ter voltado a zero, Danny ainda piorou sua relação com Archie já que por causa dele os seus colegas de time descobriram sobre a troca de lado da parte dele, o que eles não gostaram nada e com isso Archie ficou com ainda mais ódio por Danny. Apesar de acreditar na história de Archie, talvez ainda algo faltando nesta explicação.

Já Jo abriu seu coração ao ser confrontada por Lacey sobre a história dela mexer na caixa de Regina, fato que foi revelado pela megera da Sarita. Jo foi sincera e disse que não quer perder Danny porque desde sua volta ela está sentindo que as coisas voltaram ao normal e não quer perder isso. Jo na verdade sempre sentiu uma falta enorme de Danny e quer realmente voltar a ter amizade com Lacey, mas para ela o mais importante é inocentar Danny. Com a parcial revelação de Danny sobre o colar, o agora trio Jo, Rico e Danny precisam descobrir como o colar foi para nas mãos de Regina e quem deu para ela.

Se Twisted tem um ponto negativo é atuação de Denise Richards como Karen, a atriz simplesmente não conhece e isso fica ainda mais evidente quando ela atua com jovens que parecem melhores na sua profissão do que uma pessoa experiente como ela. Tirando essa atuação pífia, Karen também seus momentos díficeis tentando voltar a se socializar com o mundo, com a ajuda da Tess e da mãe da Lacey, porém em uma cidade pequena a probabilidade disso não dar certo era enorme, mais ainda quando na festa de arrecadação de fundos Karen encontrou com a mãe de Regina que quis deixar barato e já afirmou que fará de tudo para acabar com a vida de Danny e ver ele preso, já que assim como tudo ela acredita que foi o jovem que matou a sua filha.

Quem também parece disposto a tudo para culpar Danny pelo crime é Kyle que tentou encontrar na casa dele o tal colar que simplesmente tinha desaparecido, mas como uma boa trama de mistério Karen acabou encontrando o objeto escondido na tal cadeira que era muito especial para Danny e seu pai, agora a sua própria mãe pode realmente começar a desconfiar de Danny pelo ato.

Um episódio bom que levantou mais questões, como quem foi a pessoa que deu o colar para Regina? Como Danny recuperou o colar e o porquê do interesse dele tão grande pelo objeto? Mais duas perguntas que entram para já grande lista de mistérios da trama.

P.S.: Para dizer que não falei da minha lista de suspeitos, Sarita agora é a minha suspeita número 1.

P.S.: Rico funciona bem como um alívio cômico, personagem estranho e ri com a cena dele tentando se enturmar com Danny no restaurante.

3star

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The Fosters – 1×05 – The Morning After

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The Fosters melhora a cada episódio, um fato quase inquestionável e se inicialmente parecia ser uma série boa, mas sem grandes pretensões, agora nesta semana vai bem mais longe e colocando temas muitos interessantes em discussão e o mais importante foi o relacionado a Jude.

Apesar de não ter ficado claramente exposto é certo que Jude tem uma tendência homossexual do garoto que é praticamente ainda uma criança, tema polêmico, mas que foi muito bem abordado na trama. O que era apenas uma brincadeira de criança de ter sua pintada pela sua irmã temporária Mariana virou algo maior e até a própria Mariana já percebe que Jude é diferente, como a história do amiguinho que também parece ter os mesmos sentimentos. Jude como previa Callie foi vítima de provocações e agressões dos outros garotos por ter a unha pintada, pode ser só uma fase do crescimento de Jude, porém neste episódio foi muito bem abordado o assunto. Como foi também profundo e lógico o discurso de Lena para Jude sobre a história delas andarem de mãos dadas e como as pessoas reagem em relação aquilo que é diferente, no fundo ela quis dizer para o pequeno Jude que ele tem orgulho de ser o que é e não se importar com as opiniões dos outros. Fofa a cena do amiguinho dele também pintando a unha em solidariedade ao seu amigo, já Callie não gostou das unhas pintadas e até brigou com seu irmão que se impôs e disse que não iria tirar o esmalte, entendo o lado dela que está querendo defender o seu irmão, mas as vezes ela exagera neste proteção e precisa aprender a respeitar o seu irmão.

Callie que resolveu cair nos braços de Wyatt que está na cara que não presta e finge muito ser o garoto perfeito só para conquistá-la, e foi graças aos ciúmes de Brandon que Callie descobriu sobre o relacionamento que o cabeludo tinha tido com Tayla. A desculpa e a história de Wyatt sobre o que aconteceu entre ele e Tayla contada para Callie não colou muito, pelo menos para mim, mais ainda depois do que ele fez de levá-la para uma casa que era de outra pessoa fingindo ser dos pais dele. Por muito pouco Callie não se mete em uma grande confusão e acabou sendo salva por Brandon que já tinha a avisado de que Wyatt só traria problemas.

Mal terminou com Tayla e mesmo com aviso de Stef, Brandon não conseguiu se segurar e assumiu para Callie seus ciúmes e quer ficar com ela, tinha certeza que Callie iria corresponder os sentimentos dele, mas não e contou que a mesma história já tinha acontecido com ela antes e que um relacionamento assim fez ela perder a oportunidade de ter ficado com uma ótima família. Callie deixou claro que não quer ter nada com Brandon porque ela não quer estragar a relação dela com o restante da família, e ainda aceitou o falso pedido de desculpas de Wyatt muito porque Brandon estava olhando e beijou o seu novo namorado só para mostrar para seu irmão temporário de que ela gosta de outro, o que é uma mentira já que está claro que ela gosta também dele, mas não pode assumir por medo, vamos ver até quando ela aguenta.

Difícil escolher qual dos gêmeos Jesus e Mariana é o mais problemático, nesta semana ambos tiveram atitudes erradas. Jesus e sua fúria adolescente não aguentou e acabou transando sem camisinha com Lexi que estava morrendo de medo de estar grávida. Jesus tem a brilhante ideia de comprar uma pílula do dia seguinte, mas para isso pede para uma desconhecida fazer isso e quem flagra toda a cena? Stef! Jesus realmente tem uma falta de sorte sem tamanho. Outro tema que foi muito bem abordado com Stef e Lena discutindo se seria certo ou não dar a pílula para Lexi, o que colocaria Lena em uma situação muito complicada por trabalhar na escola de Lexi. Stef fez a única coisa possível e a decisão mais coerente ao dar a pílula por Lexi, assumindo para ela a responsabilidade e realmente evitando um problema maior da jovem e seu filho serem pais aos 15 de idade, ela só errou ao não ter contado para Lana antes de tomar a decisão final.

Já Mariana é um poço de irresponsabilidade e infantildade, a jovem desta vez se apaixonou instantaneamente por Garret, o filho das amigas de Lena e Stef que estão se separando. Garret era o típico garoto descolado da atualidade, chamados de hipster, todo intelectual e metido a poeta, Mariana que não nada a ver com este universo de poesia e intelectuais tentou sem sucesso mostrar para o garoto que podia ser inteligente e etc. Para piorar ainda teve a brilhante ideia de furar sozinha o seu nariz, o que claro deixou suas mães, com razão, muito brava, só que a ideia dela deu bastante errado porque Garret deu um meio fora nela ao dizer que ela não precisava se esforça tanto!

O casal mais fofo atualmente do universo das séries Stef e Lena enfrentaram uma crise ao ver o caminho que elas poderiam seguir através de duas amigas casadas há anos e que estão se separando. Cuidar de uma família tão grande e com tantas responsabilidades, acabam às vezes afastando as duas como um casal de verdade e eu amei a maneira que foi abordada a necessidade de um casal ter uma relação sexual estável e como isso é sim muito importante para um casal ser feliz. Apesar de tantos problemas, Stef e Lana conseguiram encontrar no final, literalmente, um tempo para ficarem juntas e a cena do carro foi ao mesmo tempo fofa e engraçada, parece que este casal consegue superar todas as suas diferenças e resolverem seus problemas.

3star

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Rodada de Notícias do Fim de Semana – 6/7/07

Cinema

Guillermo Del Toro quer Benedict Cumberbatch como protagonista de Frankenstein

O cineasta Guillermo Del Toro (Hellboy) já escolheu quem será o protagonista da sua adaptação do clássico Frankenstein, de Mary Shelley. O escolhido é o ator Benedict Cumberbatch (Além da Escuridão – Star Trek), que irá trabalhar com o diretor no seu próximo trabalho, o terror Crimson Peak que começa a ser rodada em 2014. Além do prestígio atual do ator, Cumberbatch interpretou o clássico Dr. Victor Frankestein na peça homônima em 2012, onde recebeu prêmios e elogios pela sua atuação. O filme não tem cronograma definido e nem data de lançamento marcada. Escolha certa, Del Toro escolheu um dos melhores atores desta geração e que já conhece bem o papel, resumindo será a consagração final de Cumberbatch em Hollywood.

James Cameron irá adaptar mangá Battle Angel Alita para o cinema

James Cameron (Avatar) pretende dirigir adaptação para o cinema do mangá Battle Angel Alita, porém o projeto só irá ser rodado em 2017, depois que o diretor terminar as filmagens de Avatar 2 e 3. O mangá criado por Yukito Kishiro é ambientada em um universo cyberpunk. inicialmente a trama acompanha Daisuke Ido, um caçador de recompensas que encontrar uma ciborgue quebrada e decide criá-la como uma filha e a chama de Alita. Anos mais tarde, Alita decide seguir os passos de seu pai e decide ser também uma caçadora de recompensas. Um mangá que conheço de nome, mais já ouvi muitos elogios, vamos ver como Cameron vai adaptá-la para universo de Hollywood.

Ryan Reynolds fala sobre o filme do Deadpool

Há mais de dois anos se fala na possível adaptação do herói dos quadrinhos Deadpool para o cinema. O protagonista Ryan Reynolds elogiou o roteiro no qual segundo ele Deadpool sabe que é um personagem dos quadrinhos e até brinca com um brinquedo inspirando em si, inclusive Deadpool tem noção de que estão fazendo um filme sobre ele. Sobre o atual andamento do projeto, Reynolds afirmou que o projeto já morreu e renasceu algumas vezes e que não sabe quando saíra do papel. Os roteirstas Rhett Reese e Paul Wernick (dupla de Zumbilândia) atualmente tentam convencer a Marvel e a Disney a darem sinal verde para o projeto, mas tanto a editora como o estúdio ainda estão receosos. Pelos comentários de Reynolds, o roteiro parece muito parecido com o personagem nos quadrinhos e mantendo seu humor escrachado e sátiro, porém acredito que vai ser muito difícil que a Disney tope fazer um projeto como este.

Cinema/TV

James Franco no filme baseado na série Veronica Mars

Mais uma grata surpresa para os fãs de Veronica Mars, o ator James Franco (Planeta dos Macacos – A Origem) fará um participação especial no filme baseado na série, interpretando a si mesmo. Na trama, celebridades estão sofrendo golpista que esconde um câmera na casa eles e depois vende os vídeos caseiros para a imprensa, Franco será uma das vítimas. O longa contará com o retorno de Kristen Bell ao personagem de personagem título, além de outros integrantes do elenco original e deve ser lançado no primeiro semestre de 2014. Muito boa essa ideia para a trama! Já imagino Mars investigando esses crimes e encontrando com pessoas famosas, uma boa maneira de incluir nomes conhecidos no filme.

TV

Helena Bonham Carter como Elizabeth Taylor no trailer do telefilme Burton e Taylor

Burton e Taylor, telefilme estrelado por Helena Bonham Carter e Dominic West, respectivamente, nos papéis de Elizabeth Taylor e Richard Burton, ganhou o seu primeiro trailer. A trama terá como tema a montagem de Private Lives, esterlado por Burton e Taylor em 1983. O telefilme da BBC4 não tem previsão de estreia. O trailer consegue ser bastante interessante para um telefilme e a transformação de Carter em Taylor é impressionante, poderia até virar um filme completo mesmo.

Atriz de Community em Psych

A atriz Yvette Nicole, a Shirley de Community, vai participar de um episódio da oitava temporada de Psych. O coprotagonista Dulé Hill divulgou a novidade no seu twitter, porém não revelou mais detalhes sobre a personagem de Nicole. Yvette Nicole combina demais com Psych.

Música

Jason Mraz e Stevie Wonder em festival no Brasil

Jason Mraz e Stevie Wonder serão atrações internacionais e principais de um festival que será realizado no Brasil em dezembro e que acontecerá em mais de uma cidade. O Capital Inicial e Ivete Sangelo devem também integrar a lista de atrações. Detalhes sobre o nome do festival, locais, datas e ingresso devem ser divulgados nessa semana. Qualquer festival é sempre bem-vindo no nosso país.

Taylor Swift lança o clipe de “Red”

A cantora Taylor Swift lançou o clipe de “Red”, faixa-título do mais recente álbum. O simplista clipe mostra apenas imagens da turnê da cantora pelos EUA. Zzzzz

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As Notícias da Semana – 01 a 07/07

Com o feriado do dia da Independência nos EUA essa semana o número de notícias foi minúsculo e com poucas novidades importantes, aqui falo de algumas que conseguiram se destacar um pouco.

Cinema

Christian Bale nega participação em filme da Liga da Justiça

Com o Homem de Aço a DC e a Warner tentam criar agora um universo dos seus heróis no cinema, tarefa que parece cada vez mais complicada. É difícil pensar em outro ator vivendo o Batman que não seja Christian Bale, este é mais um fator que prejudica e muito o desenvolvimento o filme da Liga da Justiça. A Warner e a DC. precisam agora introduzir um novo ator vivendo o personagem, mas muito antes de escolherem o novo intérprete, a questão maior é como o personagem será introduzido. Alguns especulam em uma possível participação do novo Batman em O Homem de Aço 2, outros já acham que o personagem pode ser introduzido direto no filme da Liga. Dessas duas opções, fico com a primeira que seria mais inovadora e atrativa para os fãs verem os dois heróis juntos no mesmo filme antes até de trabalharem como equipe na Liga. Sobre o novo intérprete do Batman, o mais lógico seria colocar Joseph Gordon-Lewitt com a roupa do herói, porém acredito que a ideia é colocar uma nova versão do personagem diferente da última trilogia, o que é uma falta de coerência sem tamanho.

Trailer e bomba da semana: Amanda Seyfried vira a estrela de Garganta Profunda no trailer de Lovelace

Esperava-se muito Lovelace, filme sobre a atriz Linda Lovelace, que ficou famosa com o filme precursor da pornografia Garganta Profunda, estrelado por Amanda Seyfried (Os Miseráveis), porém o trailer foi a bomba da semana. Uma montagem ruim, dramática demais e uma sensação de que Seyfried não foi uma boa escolha para o papel, com seu olhar e rosto angelical Amanda se difere demais de Linda que esbanjava sensualidade. Um filme que talvez ganah mais atenção pelas possíveis cenas de nudez e sexo que a trama deve ter, mas não ficarei nada surpreso se no final for uma versão bem leve da história original de Lovelace.

TV

Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega tem data de lançamento divulgada

Para não ficar sem comentar uma notícia de TV, escolhi essa porque considero uma pena uma produção com um potencial como essa nova versão dos Cavaleiros ser lançada somente em DVD e não em um canal de televisão, onde merecia estar sendo exibida e o que pode acontecer somente após o seu lançamento em DVD. Uma outra questão é o preço que os DVDs vão custar no formato de um box (R$ 79,90) ou três volumes (cada um por R$ 29,90), cada um com quatro episódios cada. Preço exagerado e fica ainda pior se comparado a versão pirata que já existe há meses no mercado e em boa qualidade.

Música

Vergonha alheia da semana: Eddie Murphy grava dueto com Snoop Lion em música de reggae!

Nessa notícia é difícil escolher de quem fico com mais vergonha de Snoop Liong ex-Dogg ou do ator Eddie Murphy, uma música ruim com o primeiro ainda tentando sem sucesso ser um cantor de reggae e o segundo tentando recomeçar sua fracassada carreira de cantor que parecia acabada. Uma música ruim, com uma letra mais que clichê, além dos inúmeros efeitos na voz de Murphy que praticamente mudaram sua voz totalmente.

Divulgada música inédita dos Mamonas Assassinas

Rick Bonadio aproveitou o seu novo reality “Fábrica de Estrelas” para fazer uma bela homenagem para os Mamonas Assassinas gravando uma canção inédita intitulada “Renato, o Gaúcho”. A canção estava guardada há 18 anos em um caderno de Júlio Rasec, tecladista dos Mamonas, e a letra foi liberada pela irmã do músico. A gravação ficou com a cara do grupo e acredito muito que se eles tivessem vivos iriam gostar muito da maneira que a letra ganhou vida. Parabéns para Rick que como trabalhou com Os Mamonas, soube fazer essa bonita e merecida homenagem.

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Rodada de Notícias – 05/07

Cinema

Comédia As Bem Armadas deve ganhar sequência

A comédia estreante As Bem Armadas (título original The Heat) estreou recentemente nos EUA e em seu primeiro fim de semana já conseguiu arrecadar US 55 milhões superando seu custo de US$ 43 milhões e com isso o filme deve ganhar uma continuação. O diretor Paul Feig confirmou que junto com a roteirista do filme Katie Dippold já criaram uma ideia para a trama e que a roteirista já começou a escrever. Na trama, Sandra Bullock vive uma agente desacreditada do FBI que precisa se juntar a oficial fora dos padrões da polícia interpretada por Melissa McCarthy para combater um gângster russo. No Brasil, As Bem Armadas só vai estrer em 30 de setembro.

TV

Ator de 24 Horas na nova série do produtor de The Walking Dead

O ator Louis Lombardi (24 Horas) entrou para o elenco de Lost Angels, nova série da TNT criada por Frank Darabont, ex-produtor de The Walking Dead. Lombardi viverá o capanga do mafioso Mickey Cohen. A trama baseada no romance de John Buntin, será ambientada nos anos 40 e contará a história da luta do Departamento de Polícia de Los Angeles contra o gângster Mickey Cohen, que será interpretado por Jeremy Luks. A série não tem previsão de estreia. A ideia do projeto é promissora, vamos ver como Darabont irá desenvolver este argumento.

Neil Marshall vai dirigir outro episódio de Game of Thrones

O diretor Neil Marshall (Abismo do Medo) irá dirigir o último episódio da próxima e quarta temporada de Game of Thrones. Marshall dirigiu o elogiado episódio “Blackwater”, penúltimo episódio da segunda temporada da série. A quarta temporada de Game fo Thrones estreia em 2014. Marshall fez um excelente trabalho em Blackwater e está na cara que o escolheram porque ele é pessoa certa para dirigir o penúltimo episódio da temporada, já que sempre os penúltimos episódios costuma ser históricos em Game of Thrones.

Música

Jessie J. deixa o The Voice UK

A cantora Jessie J. anunciou sua saída da versão britânica do reality show The Voice. O motivo é que a cantora quer se dedicar mais ao seu trabalho e o lançamento do seu próximo álbum. Ainda não foi divulgado quem será substituta de Jessie J. na bancada de jurados na temporada temporada do reality.

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Switched At Birth – 2×14 – He Did What He Wanted

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John nunca foi um homem que prezou pela paciência, sempre foi estressado e se acha muitas vezes dono da verdade, algumas semanas atrás comentei até quando ele iria aguentar se dividir entre sua carreira política e sua família, porém não esperava que a consequência desta pressão fosse tão forte. O seu possível ataque cardíaco ou algo do tipo que o levou a desmaiar no final do episódio foi consequência de todos os estresses que ele passou neste tenso episódio. Começou com ele querendo ser mais ativo e não somente um senador comum, para isso queria entrar no comitê e sua entrada dependia muito do outro senador Chip que já tinha mostrado antes não ser uma boa pessoa.

Chip teve uma atitude de um perfeito canalha ao dar em cima de Kathryn sem dó alguma e sendo bastante grosso, ela até ficou na dúvida se contaria ou não para John, até pediu conselho para Toby (sumido), e no final não aguentou e contou a verdade. Claro que John foi tirar satisfação com Chip, só que o canalha teve uma atitude pior ainda ao dizer para John que Kathryn estava mentindo porque ele não estava sendo um bom marido para ela e ainda o humilhou ao dizer que ele só ganhou a eleição porque sua concorrente desistiu da candidatura, essa doeu até em mim e até que John fez pouco, achei que ele iria até bater nele.

A tensão em sua vida também se dá muito porque ele não consegue aceitar ver Bay seguindo a vida dela na sua maneira e do jeito que acha certo, não se conforma com sua filha trabalhando no parque e pior ainda vendo ela saindo com Ty, que mesmo sem ele reconhecê-lo inicialmente quando lembrou quem era já fez questão de dizer que não quer sua filha com ele. John muitas vezes erra ao tratar Bay como sua propriedade e pensar que pode controlar a vida dela da maneira que acha certo, sendo que com Toby ele não faz o mesmo. Só que John não percebe que a distância de Bay com ele e Kathryn é também parte por culpa dele e suas atitudes com a jovem, mas o senador preferiu ir para o caminho mais fácil e novamente colocando toda a culpa em Regina, tendo até a ousadia de ir até o trabalho dela. Regina fez muito bem de colocá-lo na parede e tentar colocar tudo que ele acha dela para fora e nesta hora John mostrou o quando é duro com Regina e injusto ao dizer que nunca irá perdoá-la por ter tirado sua filha dele e ainda afirma que iria mesmo tirar Daphne e Bay das mãos dela se pudesse. Regina não poderia deixar este desaforo sem resposta e foi tirar uma nova satisfação com John, mas o acabou encontrando desmaiado e sem respiração na cozinha!! Acho quase impossível John morrer, seria uma ideia absurda demais, acredito que será mais um susto e uma maneira dele aprender da piora maneira possível que precisa melhorar o seu gênio.

Já as garotas trocadas vivem novas fases em seus relacionamentos amorosos, sinceramente achei ambos os arcos envolvendo as protagonistas bem fracos. Daphne teve uma pequena crise no seu relacionamento com o Jace que como todo mundo já suspeitava era o Delator de Kansas, essa história ainda vai longe e deve trazer problemas para Daphne. A história da garota que estava tendo caso com o político foi bem clichê e agora Daphne deve uma notícia para Jace e não ficarei surpreso se ela contar algo de John ou ainda pior ele publicar a história da amante mesmo ela pedindo para Lace não fazer isso.

Já Bay tentou dar uma de cupido com Mary Beth e Mac para tentar animar a a jovem que ainda sente muita falta de seu irmão. Bay teve uma ótima intenção, mas acabou só piorando tudo já que não existe pessoa mais chata que Mac e mesmo se ele quisesse não seria um bom partido para a doce Mary Beth que ainda para piorar a situação perdeu as identificações de seus irmãos, que era uma das poucas lembrança que ela tinha dele, a coitada realmente não dá sorte e Bay tentando ajudar só piorou a situação. Pelo menos essa situação serviu para Bay tomar coragem e confrontar Ty sobre a relação deles e o que ele está passando, Ty revelou que sente algo por ela, mas que acha que eles deveria terminar porque não está ainda se sentindo normal diante de tudo que passou na guerra, amei a atitude madura de Bay ao dizer que isso não era desculpa para eles terminarem e dizendo que ficaria com eles e terminando tudo com o esperado beijo. Inicialmente não gostava da possibilidade deles ficarem juntos novamente, mas acredito que este relacionamento, mesmo que não dure muito, seja bom para o amadurecimento de Bay.

P.S.: Angelo começa a mostrar sinais de maturidade e quer ter uma família de verdade com Regina, a proposta dele de fazer um restaurante com a mulher rica do clube é um sinal de que ele pretende se estabelecer na cidade e criar uma nova vida no lugar, resta saber como todos vão reagir a essa novidade, principalmente.

P.S: 1: Adoro o Emmett, mas essa história da briga dele com o pai e sobre a questão do implante foi muito mal encaixada no episódio e acabou não sendo desenvolvida de uma maneira boa.

3star

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Defiance – 1×11 – Past Is Prologue

Defiance - Season 1

Defiance chega ao seu penúltimo episódio com uma das melhores tramas já apresentada nesta temporada e se a série chega perto de seu final deixando uma boa impressão é muito não por ter um grande protagonista, pelo contrário, na verdade o seu casal de vilões é o seu grande diferencial.

Datak e Stahma formam uma dupla cruel e e perigosa, capazes de tudo, ambos não tem medo de usar os outros e até o seu próprio filho pelo que desejam, desta vez a vitória dele contra Amanda na eleição para prefeito de Defiance. O plano de foi maligno e muito bem montado enganando a todos, começando com Kenya que caiu perfeitamente no papo de Stahma e juro que eu também, mas castithan só estava dando o primeiro passo do plano, sabendo que Kenya não iria resistir e contar para Amanda sobre o possível atentado.

O plano teve seu auge ao Datak usar a culpa de Alak por desrespeitá-lo e casar com Christie para jovem em sua ingenuidade convencer um amigo a participar do seu jogo, e o coitado do castithan acabou morto por Nolan que acreditava, e quem não, que ele estava com uma arma de verdade para matar Amanda. Datak sabe que a presença de Nolan ao lado de Amanda sempre foi um problema para ele e usou o guardião como sua vítima para tirá-lo do jogo e aproveitando isso para derrubar a boa fama de Amanda com os moradores de Defiance. Nolan que nunca foi um grande herói e sim um homem em busca de redenção pelo seu passado, não teve opção se não abandonar o seu posto pelo bem de Amanda e o da cidade, porém essa decisão pode ter sido tardia. Nolan antes de partiu ainda deu uma bela surra em Datak em uma ótima cena de luta forte entre os dois, com o humano quase chegando a acabar de vez com casthitian, porém foi seguro por Irisa que também aproveitou a situação e deu um belo chute no alienígena.

O mais perigoso do plano de Datak e o seu erro maior é a aliança com a República da Terra que tem seus interesses, a maioria obscuros, por Defiance e desde o começo buscava alguém para colocar no lugar de Amanda que é resistente a uma ligação da cidade com a República. Datak é ganancioso demais para perceber que está sendo usado e que a Repúblico só quer alguém que possa controlar e fazer o que eles planejam para a cidade.

Se não bastasse o temeroso resultado da eleição, este plano de Datak deixou outras consequências e criou novas inimizades, como Stahma e Kenya que de amantes agora tornam-se inimigas e a maior delas é Alak que pode ficar dividido entre perder o seu irmão ou ficar do lado de seu pai, o garoto pode acabar sendo a peça fundamental para as máscaras de Datak e Stahma caírem e assim Amanda conseguir se manter como prefeita.

Em um episódio que beirou a perfeição, Defiance ainda teve uma segunda trama que também deixou a ansiedade ainda maior pelo próximo capítulo. Desde a revelação do passado de Irisa já era esperado que a loba estava predestinada a algo maior. A Doc não aguentou e começou a fazer testes no artefato dourado, o que ela não suspeitava era da ligação do objeto com Irisa que sempre sentia dores e ficava imobilizada nas pernas quando o objeto estava em atividade, interrompendo até um momento sexy e fofo dela com Tommy.

Irisa teve mais visões e até durante o debate saiu do seu lugar de vigia porque acreditava que a Doc estava aprontando algo, o que no fundo ela estava certa. A Doc que de boazinha não tem nada, queria descobrir a ligação de Irisa e em mais um terrível plano abriu o corpo da loba para a verdade ser contada e que surpresa!

Durante o ritual na sua infância, o tal artefato prateado foi colocado dentro do corpo dela e por isso a ligação, como o desenho mostrou Irisa é a pessoa que fica no meio entre os dois artefatos! O que irá acontecer quando a misteriosa energia dos dois artefatos se cruzarem ainda é um grande mistério, mais em mais uma de suas visões, a pequena Irisa acordou a sua versão adulta e disse “torne-se”, no que a pequena loba irá torna-se ainda é outro segredo da trama. Agora Irisa está sagrando no meio da floresta e foi encontrada bem pela Rynn que está disposta a mata-lá por vigança contra o que aconteceu com Sukar

P.S.: Disputa de melhor frase da semana: 1.“Eu não acredito em divórcio”, McCawley ameaçando Alak. 2. “Eu amo ele por causa de sua crueldade”, Staham sobre Datak. Duas frases distintas e muito marcantes.

4star

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Under The Dome – 1×02 – Fire

The Fire

As consequências do isolamento e o medo do futuro começam a repercutir nos moradores de Chester’s Mill que agora já sabem que estão dentro de uma redoma aparentemente indestrutível. Escrevi no texto anterior que a descoberta do motivo da chegada e da maneira de destruir a redoma acabaria ficando em segundo lugar na trama, já que o que realmente importa nesta série é o desenvolvimento de seus personagens, algo que foi relativamente benfeito neste segundo episódio, porém ainda em um ritmo muito lento.

Neste começo de temporada, a série já apresenta um personagem muito bom com Big Jim, o típico vilão disfarçado de herói, todos na cidade o amam e o veneram, mal sabem eles o quanto ele está envolvido em coisas erradas que prejudicaram Chester’s Mills. A morte de Duke foi um alento para Jim, porém ele precisava ainda esconder as provas de sua ligação com o tal propano e daí foi feita a revelação de que o Reverendo da cidade faz parte do trio envolvido no segredo sobre a cidade e o gás. A presença do reverendo ligado neste segredo é um sinal da qualidade do texto onde na trama ninguém pode ser confiável no final. O atrapalhado reverendo foi a mando de Jim tentar esconder as provas do segredo deles e acabou colocando a casa de Duke em chamas e por muito pouco toda a cidade.

Só que claro que Jim não poderia manchar a sua chama e até pensou que iria matar dois coelhos com uma cajadada só com o Reverendo morrendo no incêndio, porém Linda deu também uma de heroína ao salvar o relógio. Vendo tudo isso acontecer Jim precisava mostrar o quanto é o herói que todos pensam e teve a ideia de usar a escavadeira para acabar com o fogo. Quem surge também como o misterioso herói da trama é Barbie que ainda tenta esconder de Julia o que faz com marido dela e pelo flashback a culpa não foi totalmente dele já que ele estava apenas se defendendo. Graças ao incentivo de Barbie, todos os moradores se uniram para apagar o fogo na casa de Duke e salvar a cidade. Um momento de união que levava a crer que todos podem conseguir viver bem nesta situação, porém sempre existirá um para lembrar os outros de quanto a situação irá piorar, neste caso foi o policial exaltado que acabou matando o genro de Linda.

Além das tramas que foram interligadas a Jim e Barbie, Joe e seu amigo japonês (alívio cômico) começam a investigar sobre a redoma, o garoto que parece bastante esperto percebeu antes de todo mundo que eles estavam em um redoma e já descobriu que o estranho acontecimento tem uma espécie de escorredor, será que isso é um sinal de que alguma maneira algo pode passar por esse escudo invisível? Um novo mistério. Jo também teve uma primeira troca de olhar com Norrie, como os dois tiveram aquela estranha convulsão no episódio passado já levanto a hipótese de que os dois devem ter alguma espécie de ligação, talvez um futuro casal, e que a o ataque que eles tiveram irá se repetir.

Já a irmã de Joe, a coitada da Angie continua presa nas mãos do totalmente insano Junior que tem um amor doentio por ela e loucamente acreditando demais que ela mudou por causa da redoma. Junior errou mais uma vez ao acreditar ter visto algo entre Angie e Barbie, que foi confrontado pelo jovem maluco e por pouco não o matou. Junior flagrou Barbie na casa onde aconteceu a morte do marido de Julia e isso deve ter consequências, já que o novo morador de Chester contou uma mentira para Julia sobre o local onde achou sua placa de identificação.

A trama baseada no livro de Stephen King pega neste início uma das principais qualidades do escritor de interligar personagens que no início pareciam bastante separados. A proposta foi de tentar interligar todas as tramas desenvolvidas neste segundo episódio no seu final que já dá os primeiros passos do caos em que a cidade pode ficar durante este isolamento. Esse mesmo estilo de narrativa de personagens isolados vivendo obrigatoriamente no mesmo ambiente já foi feito recentemente em Lost e The Walking Dead e em ambas esse estilo mostrou um forte desgaste com o passar das temporadas, por isso Under The Dome está ainda muito longe de ser uma certeza e de que irá ultrapassar as barreiras literais de sua história.

3star

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Rodada de Notícias – 4/07

Caros leitores, um pequeno aviso hoje dia 4 de julho é feriado nos EUA, por iss oo número de notícias é bem menor que o de costume

Cinema

Amanda Seyfried vira a estrela de Garganta Profunda no trailer de Lovelace

Lovelace, filme sobre a atriz Linda Lovelace, que ficou famosa com o filme precursor da pornografia Garganta Profunda, ganhou o seu primeiro trailer. Amanda Seyfried (Os Miseráveis) vive Lovelace que tornou-se uma estrela após o estrondoso sucesso do filme que revolucionou a indústria cinematográfica. O filme estreia em 30 de agosto. Não que o trailer seja ruim, mas esperava muito mais e Seyfried parece muito delicada e nada sexy para um papel como este.

TV

Atriz de Ghost Whisperer em Criminal Minds

A atriz Camryn Manheim (Ghost Whisperer) fará uma participação em dois episódios da nova temporada de Criminal Minds. Mainhem viverá a mãe do suspeito do crime do episódio que fará de tudo para proteger o seu filho, mesmo sabendo dos problemas emocionais dele. A nona temporada de Criminal Minds estreia em 25 de setembro. Outra série que está durando mais do que devia e virou uma espécie de repetição constante de suas próprias histórias.

Música

Jay-Z lança canção com trecho de música do Nirvana

O rapper Jay-Z lançou a canção “Holy Grail”, primeiro single do seu novo álbum, “Magna Carta Holy”, lançado hoje nos EUA. A canção conta com um trechos da letra de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana e o líder da banda o falecido Kurt Cobain é citado também nação pelo rapper. A música ainda conta a participação especial de Justin Timberlake com toda sua capacidade de cantar como poucos. Em breve postarei o faixa a faixa do novo álbum de Jay-Z, mas essa faixa já mostra que o disco desponta como um dos melhores do ano.

Mulheres nuas no picante novo clipe de Justin Timberlake, “Tunnel Vision”

Justin Timberlake lançou o já polêmico clipe de “Tunnel VIsion”, canção que integra o seu novo álbum “The 20/20 Experience”. O longo clipe obviamente chama atenção pela sua grande sensualidade com mulheres nuas.  Timberlake novamente conseguiu casar muito bem imagem e som,, essa sensualidade era necessária pela ideia da música.

Alice Chains anuncia show em São Paulo

Além de sua passagem pelo Rock in Rio, a banda Alice Chains anunciou um novo show no país, em São Paulo, no Espaço das Américas, em data a ser definida, mas provavelmente será na semana seguinte ao show no Rio de Janeiro que acontece em 19 de setembro. Alice Chains de verdade acabou com a morte do Stanley.

Rihanna vai participar do novo álbum de Chris Brown

Apesar de terem se separado (novamente), Chris Brown contará com uma participação de Rihanna em seu novo álbum “X”, o dueto acontecerá na faixa intitulada “Put it Up”. O álbum contará também com participações deAaliyah, Nicki Minaj, Kelly Rowland, Ludacris, entre outros. O álbum chega às no dia 16 de julho e também irei comentar no Faixa a Faixa.

Fresno lança clipe com participação de atletas paraolímpicos

O Fresno lançou o bonito clipe da canção “Maior que As Muralhas”, faixa do seu mais recente álbum “Infinito”. O tocante clipe conta com depoimento de diversos atleas paraolímpicos, entre eles Fernando Fernandes da canoagem, Paloma Sampaio da natação, entre outros. Não gosto do som do Fresno, mas a banda está de parabéns por esse clipe e por escolherem os atletas paraolímpicos para contarem seus depoimentos. Já falei diversas vezes aqui eu sou deficiente físico e na faculdade fiz meu TCC exatamente sobre o esporta paraolímpico que é sensacional.

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Crítica: Invasão à Casa Branca

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Com a mais que evidente crise política e até ameaças de guerra entre EUA e Coreia do Norte, os estúdios de Hollywood começam a pensar em filmes contando como seria uma batalha entre os países, foi assim em Amanhecer Violento e agora com Invasão à Casa Branca, desta vez colocando uma invasão de terroristas norte-coreanos ao local que deveria ser o mais protegido dos EUA, a residência do presidente.

A história acompanha Mike Benning (Gerard Butler), um agente do serviço secreto e segurança do presidente dos Estados Unidos Benjamin (Aaron Eckhart), mas após um incidente envolvendo um familiar do líder do país, Mike é tirado da segurança do presidente e mandado para trabalhar em serviços burocráticos. Mike vê a chance de corrigir os erros do passado e mostrar o seu valor quando terroristas invadem a Casa Branca e sequestram o presidente. O longa lembra uma versão mais séria de Duro de Matar, o agente interpretado por Buttler parece uma nova versão do John Mclane de Bruce Willis, porém sem o mesmo carisma e frases de efeito e marcantes como do personagem da clássica franquia. Se ambas as histórias se parecem em suas essências, se diferenciam no seu tom, Invasão à Casa Branca é um tradicional filme de ação, sem tempo para cenas de humor e sim mais preocupado em explosões.

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O que diferencia o longa de outros do gênero é seu elenco de apoio e muito o seu talentoso diretor Antoine Fuqua. O diretor que ganhou prestígio com o excelente Dia de Treinamento, que rendeu um Oscar de Melhor Ator para Denzel Washington, parece ainda não ter encontrado um projeto do mesmo nível que o lhe rendeu fama, porém mostra muitas qualidades neste novo filme, Fuqua cria sequências realistas e muito bem montadas como na invasão a Casa Branca, uma cena longa e de grande efeito. Por este qualificado trabalho do diretor, a ação consegue ser bem o atrativo da trama e também sua maior qualidade, todas as cenas são bem-criadas e impactantes, deixando o atual e chato politicamente correto ao usando bastante de violência sem medo de chocar. Butler com uma qualidade um pouco melhor do que outros atores do gênero faz bem o que lhe é pedido, com um personagem que fala pouco e atira mais, um herói fora do padrão por não prender e sim matar sem dó os bandidos. O protagonista é apoiado por um elenco de atores de primeiro nível como Eckhart, Angela Bassett, Melissa Leo e Morgan Freeman que no pouco tempo que tem em cena fazem o necessário para dar uma qualidade maior para personagens comuns.

Mesmo com um elenco cheio de atores consagrados e um diretor talentoso, o roteiro peca pelos mesmos erros de quase todos os filmes do gênero, onde a lógica não é importante e com os conhecidos diálogos simplistas e dramáticos, deixa de ser comum pelo menos ao não ter medo de criticar a própria política atual dos EUA e as consequências que essas decisões podem ter no futuro, mas nada muito profundo, afinal o que importa no longa são cenas com tiros e explosões.

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Invasão à Casa Branca terá ainda este ano outro concorrente com o mesma tema com O Ataque, uma produção ainda maior desta vez com direção de Roland Emmerich (2012) e Channing Tatum no papel principal e Jamie Foxx como presidente dos EUA, afinal em Hollywood assim uma história não pode ser usada somente uma vez, mesmo se ela não seja boa o bastante para ser repetida. Começa assim a disputa para ver quem destrói melhor a Casa Branca.

3star

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Crítica: Uma Ladra sem Limites

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Jason Bateman apesar de ser um nome conhecido pelo público e respeitado pela crítica, virou um especialista em ser o famoso coadjuvante competente em filmes de comédias, o alicerce para outros atores mais conhecidos, nem sempre, do gênero, foi assim em quase todos os seus filmes desde Encontro de Casais, passando por Quero Matar Meu Chefe e até Eu Queria Ter a Sua Vida, onde teve que dividir espaço (?) com o galã Ryan Reynolds, quase sempre interpretando o mesmo papel de o homem certinho e mal-humorado. O ator retorna ao mesmo papel e mesma função em Uma Ladra Sem Limites, onde desta vez é a sombra de Melissa McCcarthy que com o sucesso de sua participação em Missão Madrinha de Casamento e pela boa base de fãs que conquistou na série Mike & Molly, agora tem a oportunidade de participar de uma comédia onde ela é a grande estrela.

McCarthy é Diana, uma vigarista que vive de dar golpes roubando dados pessoais para criar falsos cartões de créditos. A sua nova vítima é Sandy Patterson (Jason Bateman), um executivo, pai de duas filhas e casado com uma mulher que está esperando o terceiro filho deles. Sendo o mais idiota possível Sandy caí perfeitamente no golpe de Diana e passa todos os seus dados e assim a ladra aproveita o nome feminino de sua vítima para comprar tudo que deseja. Após descobrir o golpe, o verdadeiro Sandy precisa encontra a mulher que roubou sua identidade para provar sua inocência.

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A fatídica trama escrita por Craig Mazin (Se Beber, Não Case! -Parte 2) segue então para o gênero road movie, no mesmo estilo de Um Parto de Viagem, com duas pessoas de personalidades totalmente diferentes e que normalmente nunca conseguiriam conviver entre si e que são obrigadas a pegar a estrada. Para não tentar seguir totalmente o padrão do estilo o roteiro tenta sem sucesso acrescentar outros personagens, que são puros clichês, que tem o mesmo objetivo que Sandy de capturar Diana, com um caçador de recompensas (Robert Patrick), o caipira valentão, e uma dupla de bandidos (Genesis Rdoriguez e T.I.), a latina nervosa e negro perigoso, com quem a personagem principal tem uma dívida. Personagens secundários que não trazem nada para a trama e só servem como as desculpas para as cenas de ação na parte final.

O roteiro é um exagero de clichês que usa e abusa do humor físico, com cenas dos personagens principais se batendo ou então sendo vítimas de violência pelos coadjuvantes ou fatores externos, cenas que no lugar de fazer rirem na verdade constrangem. O diretor Seth Gordon, que tinha trabalhado com Bateman no engraçado Quero Matar Meu Chefe, não consegue em nenhum momento ir além do básico e parece um diretor que necessita de bons roteiros para conseguir se destacar.

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Uma pena ver Bateman mais uma vez mal utilizado e com um papel sem força alguma e que não passa emoção, servindo apenas de escada para McCcarthy que ainda não conseguiu mostrar ter força para ser protagonista. A atriz novamente aceita viver a personagem que é alvo de chacotas pelo seu excesso de peso e que por isso acredita ser a vítima da sociedade, a questão que surge é até quando e onde McCarthy conseguirá ir com as mesmas piadas sobre o seu peso. O humor que quase não existe ainda perde força no último ato quando, como sempre, acontece mais um momento dramático e de lição de moral, onde todos buscam redenção, com um final que chega a dar nojo de tão pegajoso.

Com quase duas horas de duração, Uma Ladra Sem Limites parece não ter fim, uma tentativa sem sucesso de criar uma nova estrela para o gênero, incapaz de ter graça e tendo mais efeito como um bom sonífero.

2star

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Crítica: Os Croods

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O comportamento histérico e revoltados dos adolescentes é o mesmo desde os tempos da pré-história como conta Os Croods, nova animação da DreamWorks. Eep (voz de Emma Stone) é uma jovem integrante da família Crood formada homens da caverna que deseja conhecer mais do mundo, porém esse seu comportamento não é aceito pelo seu pai Gug (Nicolas Cage), o típico neandertal (em todos os sentidos) que segue regras claras, odeia tudo que é novo, tem medo da noite e não quer sair de jeito nenhum de sua caverna e claro odeia sua sogra, afinal uma piada clássica precisa ter sua origem.

Com sua enorme curiosidade, Eep não obedece seu pai e em uma de suas andanças noturnas conhece Guy (Ryan Reynolds), vindo do outro lado do mundo e evoluído capaz de criar fogo sozinho e que a avisa que o fim do mundo está próximo, apocalipse que nada mais é que reconfiguração dos continentes. Essa mudança física na Terra, destrói a querida caverna dos Croods que junto com Guy embarcam em uma aventura para encontrar um lugar seguro para viverem.

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O roteiro cria um paralelo entre o fim do mundo ou melhor a reconfigurações dos continentes com as mudanças e evolução da família Crood, com a introdução do novo membro Guy, e o amadurecimento de Gug que através do mais jovem aprende e deixa de ser um homem das cavernas para um ser homem moderno. O roteiro escrito pelos também diretores Kirk De Micco (Space Chimps) e Chris Sanders (Lilo & Stitch) faz rir a com descobertas dos Croods, desde o fogo, sapatos e até óculos escuros. A animação também não deixar de usar o humor físico com muitas cenas envolvendo as atrapalhadas de Gug.

Existe uma rivalidade real entre a DreamWorks e a Pixar, a primeira tenta há anos superar ou no mínimo alcançar o mesmo nível de qualidade e de respeito em suas animações e não será em Os Croods que essa tarefa árdua será realizada. A animação da DreamWorks ainda não consegue em seu roteiro ter o acerto de conseguir criar uma história penetrante e para todas as idades como nos filmes da Pixar. Na parte técnica mostra uma pequena evolução com um belíssimo trabalho nos cenários cheios de detalhes e na divertida criação dos animais que são misturas de diferentes bichos; porém os personagens ainda não parecem  reais como os da Pixar, as formas dos protagonistas aparecem ainda deformadas em alguns momentos. O que chama atenção é que a DreamWorks se inspirou claramente na animação de sua rival Valente para criar a sua protagonista Eep, desde sua personalidade até o seu físico, com olhos grandes e principalmente a textura de seus cabelos que lembram os da protagonista ruiva da animação da Pixar. A DreamWorks tenta compensar essas falhas como sempre investindo em um elenco de dubladores conhecidos e com vozes marcantes, trabalho que se perde fácil já que a animação tem os seus próprios dubladores em cada país.

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Os Croods é uma animação comum, nada memorável, segue demais o padrão do gênero sem se desligar dele em nenhum momento, uma trama com as mesmas e já desgastadas lições de morais, inúmeras cenas de ação e o momento dramático e de aprendizado. Uma animação bonita de se ver e com uma história somente atrativa para o público infantil que parece ter adorado o filme que conseguiu um excelente resultado nas bilheteria, o que levou a DreamWorks a já garantir a produção de uma continuação.

3star

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Rodada de Notícias – 3/07

Cinema

Piratas do Caribe 5 pode ser rodado neste ano

O produtor Jerry Bruckheimer revelou ao site Collider que as filmagens de Piratas do Caribe 5 devem começar entre o dezembro deste ano e o início de 2014, confirmando também o retorno do ator Johnny Depp ao papel de Jack Sparrow. O roteiro será escrito por Jeff Nathanson (Prenda-me Se For Capaz), com direção dos noruegueses Joachim Rønning e Espen Sandberg. O filme será lançado em 10 de julho de 2015. Tomara que consigam criar uma trama para dar uma razão para essa franquia continuar.

Novo trailer de Os Instrumentos Mortais – Cidade de Ossos

Os Instrumentos Mortais – Cidade de Ossos, adaptação da série literária de Cassandra Clare, ganhou um novo trailer que revela mais detalhes da trama. Na trama, Clary Fray (Lily Collins), uma adolescente normal que descobre ser descendente de uma linhagem de Caçadores das Sombras, uma sociedade secreta dedicada a expulsar demônios do nosso mundo. Após sua mãe sumir, Clary precisa se aliar a um grupo de jovens Caçadores para encontrá-la e no caminho encontrará fadas, bruxos, lobisomens e outras criaturas. O filme estreia em 23 de agosto de 2013. Que tem tudo para ser um sucesso isso é um fato, o que não me agrada é a escolha de uma atriz tão limitada como Collins.

William Fichtner revela detalhe sobre seu personagem em Tartarugas Ninjas

O ator William Shatner confirmou que viverá o vilão Destruidor em Tartarugas Ninjas, porém seu personagem deve ser diferente do original. O ator revelou que seu personagem no filme o nome verdadeiro do Destruidor será Eric Sachs. Na história original do desenho, o Destruidor é um ninja japonês chamado Oroko Saki. Estão confirmados no elenco Jeremy Howard (Donatello), Pete Ploszek (Leonardo), Noel Fisher (Michaelangelo), Alan Ritchson (Rafael), Danny Woodburn (Mestre Splinder), Megan Fox (April O’Neil), Will Arnett (Vernon Fenwick) e William Fichtner (Destruidor). O longa estreia em 6 de junho de 2014 nos EUA. Uma mudança drástica e muito ruim na história do personagem.

Steven Spielberg vai fazer nova adaptação de As Vinhas da Ira

O cineasta Steven Spielberg através da DreamWorks Pictures está em negociações para fazer uma nova adaptação do clássico romance As Vinhas da Ira, de John Steinbeck. A trama acompanha a família pobre de Joad que diante da seca abandonam sua fazenda e parte em direção ao Oeste. O clássico livro foi adaptado de forma brilhante pra o cinema e que rendeu a John Ford o o Oscar de Melhor Diretor em 1941. Spielber pirou se acha que pode fazer um filme do que o de Ford.

X-Men: Days of Futuro Past deve ter mutante brasileiro

O ator Adan Canto (o Paul de The Following) deixou escapar que viverá o mutante brasileiro Mancha Solar em X-Men: Days of Future Past. Um fã seu no twitter comentou que estava ansioso para ver Canto como Mancha Solar e o ator respondeu para ele aguardar até o lançamento, para comprovar ainda mais a notícia, o ator rapidamente apagou os tweets, obviamente deve ter levado uma bronca pela revelação.  O longa estreia em 18 de julho de 2014. Só espero que não seja apenas uma minúscula participação.

Humanos e robôs no novo trailer de Círculo de Fogo

Círculo de Fogo (Pacific Rim) ganhou um novo e longo trailer, mostrando mais sobre os pilotos e a trama. O filme dirigido por Guillermo Del Toro estreia 12 de julho nos EUA e somente em 9 de agosto no Brasil. Mais um grande filme deste ano que estreia uma mês depois aqui, uma pena.

Criador de O Corvo vai participar do remake

Finalmente uma boa notícia envolvendo o problemático remake de O Corvo, o criador do personagem James O’Barr será consultor criativo do filme! O’Barr defendeu até as mudanças feitas na história do seu personagem que segundo ele será uma nova adaptação e que figurará ao lado do clássico longa dos anos 90 estrelado por Brandon Lee. O longa será oficialmente apresentando na Comic-Con 2013 em um painel que contará com as participações do protagonista Luke Evans (Os Três Mosqueteiros) e do diretor F. Javier Gutierrez (3 Dias). O remake não tem data de estreia definida. Apesar de ainda acha ruim este remake, é um pouco apaziguador ver O’Barr envolvido no projeto.

Musical gospel Black Nativity ganha primeiro trailer

O musical gospel Black Nativity, baseado na peça de 1961 de Langston Hughes, ganhou o seu primeiro trailer. A trama é uma releitura gospel da história do nascimento de Jesus, nela um adolescente (Jacob Latimore) vai passar o Natal no Harlem com seus avós, que ele nunca conheceu. Através dos sermões de avô, o Reverendo Clarence (Forest Whitaker), o jovem aprende lições sobre fé e família. O musical estreia em 27 de novembro nos EUA. Dispenso.

TV

The Walking Dead vai ganhar três novos personagens

A quarta temporada de The Walking Dead terá a introdução de três novos personagens na trama. A primeira é Melody, uma jovem de 20 anos e que entra no grupo “dos caras” da trama; Laura é uma mãe solteira e ex-enfermeira que finge ser mais forte que é na verdade e por último Don, descrito como uma espécie de versão mais doida e com duas persnages de Hershell (Scott Wilson), nas HQ’s existe também um personagem chamado Don, mas não foi divulgado se são os mesmos personagens. A quarta temporada de The Walking Dead estreia em outubro nos EUA. Destes três a que parece mais promissora seria essa Melody, já que falta na trama uma personagem jovem e forte.

Série spin-off de Breaking Bad mais perto de acontecer

O personagem Saul Goodman (Bob Odenkirk) de Breaking Bad está mais perto de ganhar uma série solo. O criador de Breaking Bad, Vince Gilligan, contou ao The Wrap que está trabalhando no projeto com Peter Gould, criador do personagem. Os dois estão escrevendo o argumento que será entregue ao estúdio e a emissora para depois ser decidido se o projeto irá ou não sair do papel, mas Gilligan mostrou bastante ânimo de que a série derivada pode dar certo. Gilligan contou que precisam decidir detalhes importantes, se a trama será um prelúdio ou uma continuação de Breaking Bad, além de ser uma comédia de 30 minutos de duração ou um drama de 60 minutos. Já Breaking Bad retorna no dia 11 de agosto nos EUA quando estreia o primeiro dos oito últimos episódios da série. Aposto que este projeto vai ser aprovado facilmente.

Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega tem data de lançamento divulgada

Os primeiros três volumes da série animada Cavaleiros do Zodíaco: Ômega será lançado em DVDs no Brasil em 21 de agosto no formato de um box (R$ 79,90) ou três volumes (cada um por R$ 29,90), cada um com quatro episódios cada. Preço um pouco exagerado.

Música

Megadeth lança clipe de “Super Collider”

O Megadeth divulgou o clipe da canção ” Super Collider”, faixa-título do novo álbum do grupo. A trama acompanha um romance proibido entre dois adolescentes, o vocalista e guitarrista David Mustaine vive o pai da protagonista e o baterista Shawn Drover vive um zelador. Não é que este clipe ficou muito bom!

Babyshambles anuncia novo álbum!

Pete Doherty reuniu o Babyshambles que irá lançar um novo álbum intitulado “Sequel To The Prequel” em 2 de setembro. O álbum terá 12 faixas e o primeiro single será a faixa “Nothing Comes To Nothing” que será divulgado no final de agosto. O último lançado do grupo foi o álbum “Shotter’s Nation”, de 2007. Doherty é um talento único, pena que não consegue se consolidar devido aos seus inúmeros problemas com drogas, feliz pelo retorno do Babyshambles.

Gossip fará show em São Paulo em agosto

A banda Gossip fará uma apresentação única em São Paulo, no dia 27 de agosto, no HSBC Hall. Os ingressos para o show da banda liderada por Beth Ditto vão custar entre R$ 190 a R$ 340 e começam a ser vendidos à partir do dia 10 de julho. Essa será a segunda passagem do grupo ao país, a primeira foi em 2012, sendo que antes o Gossip tinha cancelado dois shows no país.

Ghost lança clipe ao vivo de “Mostrance Clock”

A banda Ghost, uma das atrações do Rock in Rio, divulgou o clipe de “Monstrance Clock”, faixa do elogiado álbum “Infestissumam”. O clipe mostra uma apresentação do grupo em Los Angeles e Nova Iorque. Além do show no dia 19 de setembro no Rock in Rio, o grupo se apresenta em São Paulo no dia 20 no Jockey Club, ao lado das bandas Slayer e Iron Maiden, show que irei e claro comentarei aqui no blog.

Jay-Z divulga capa e lista de faixas de seu novo disco

O rapper Jay-Z divulgou a capa e a lista de faixas do seu novo álbum “Magna Carta Holy Grail”. São 15 faixas, com participações de Justin Timberlake, Beyoncé, Frank Ocean e Rick Ross. O disco ainda terá um trecho de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, que estará na faixa “Holy Grail”, já canção “Heaven” contará com um trecho de “Losing My Religion”, do R.E.M. O álbum será lançado no dia 4 de julho. Novo clássico?

Divulgada música inédita dos Mamonas Assassinas

Uma canção inédita dos Mamonas Assassinas intitulada “Renato, o Gaúcho” foi divulgada no reality show Fábrica de Estrelas, no canal Multishow. A canção estava guardada há 18 anos em um caderno de Júlio Rasec, tecladista dos Mamonas, e a letra foi liberada pela irmão do tecladista. A gravação contou com produção de Rick Bonaddo, com Falcão cantando, além dos músicos da banda gaúcha Contra As Nuvens e de Gee Rocha e Daniel Weksler, respectivamente, guitarrista e baterista do Nx Zero. Uma bela homenagem para uma banda que marcou uma geração.

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Sai de Baixo Especial – Episódio 04 – O Bolão do Vavá

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É triste escrever, mas acabou, este especial histórico de Sai de Baixo termina com este quarto episódio que trouxe as principais qualidades da série em uma típica história desta família que não dá sorte, onde todos tiveram a chance de ficarem ricos e não conseguiram. O episódio começou com um sonho premonitório de Vavá de que eles iriam ganhar na loteria e através dos sonhos de cada um dos integrantes desta maluca família saíram os números que seriam jogados, numa ideia bem estranha do Vavá misturando loteria com jogo do bicho. Novamente a família errou ao confiar em Caco a miséria de dois reais para ele fazer o tal jogo que deixaria eles ricos.

Caco Antibes novamente foi um show a parte e seu ódio pelos pobres estava ligado no máximo neste final, ri muito com ele dizendo que nasceu aposentado e que deveria ganhar uma bolsa auto-estima porque cada vez que ele usava o seu passaporte em outros países elevava o nível do Brasil. Não faltaram piadas sobre pobres na praia e na fila da loteria, essa foi uma tirada genial do texto. Outro momento engraçado foi Aracy soltando a deixa para o Caco entrar em cena antes da hora e ele entrando pelo local errado mesmo assim. Caco que quase realizou seu sonho de ficar milionário quando um estranho homem chamado Dagoberto, o Vavá de bigode, estava a sua procura, mas pensando ser um cobrador Caco se disfarçou de Paco, um latino bem meia boca, em uma cena que ressaltou os talentos musicais de Miguel cantando belamente um bolero. No final, o tal Dagoberto era um mensageiro de uma mulher que Caco conheceu na Europa, com um nome hilário, que tinha deixado toda sua herança para ele, porém ele precisava ser encontrado até às 18 horas, mas quando Paco revelou ser Caco (risos) já tinha passado apenas um minuto do horário e assim o George Clooney brasileiro continuou pobre.

Falar de Caco é sempre um gancho para a química de seu intérprete com Cassandra, Aracy Balabanian novamente aceitando a se sujeitar ao ridículo desta vez se vestindo de Galinha Malhadinha, já que sua personagem arranjou um emprego de animadora de festa para crianças. Aracy que riu de s sim mesma naquela situação e vestida de Galinha foi o alvo de muitas boas piadas, claro a melhor dita por Caco ao dizer que ela deve ter assustado as crianças. O melhor momento e diria o mais engraçado do episódio foi Aracy tentando imitar sem sucesso algum o som de uma galinha, mesmo assim essa atuação lhe rendeu um Oscar, cena hilária!

Sendo um pouco crítico as outras duas tramas foram bem fracas, a primeira com a falta de memória de Magda, as piadas sobre os erros de português dela e confusões com ditos populares novamente mais funcionaram pela experiência em palco de Marisa Orth, que também deu uma aula de interpretação e em comedia neste retorno. Outra trama que não gostei muito foi da tia, interpretada por Marcia Cabrita, rica que foi visitar a família e com medo de serem ridicularizados pela sua pobreza, Cassandra e todos os membros da família fingiram ser ricos, porém a tia na verdade queria dar parte do dinheiro dela para eles porque achava que eles estavam pobres, mas diante desta falsa realidade mostrada para ela, a tal tia desistiu da ideia. A personagem assim como o tal Dagoberto poderiam ter sido mais engraçados se tivessem sido talvez interpretados por atores convidados, já que tanto Luis Gustavo como Marcia Cabrita (a maior decepção deste retorno) não estavam muito bem.

Jurava que a história terminaria com todos os moradores do apartamento no Arouche tendo um pouco de sorte na vida e finalmente conquistando a sua tão sonhada estabilidade financeira, porém a sorte não é a melhor amiga deles e tudo terminou como começou com todos pobres. Já que apesar de terem acertado os números na loteria, não ganharam porque Caco não fez o jogo e usou os 2 reais como primeira parte da prestação para um engraxate, clássica piada para terminar o especial do Sai de Baixo. O episódio teve uma justa homenagem para Luis Gustavo, o Vavá,  e também para o diretor Daniel Filho, que juntos tiveram a ideia de criar o Sai de Baixo bastante inspirado em outro clássico da televisão, A Família Trapo.

Foram quatro episódios que serviram como uma espécie de homenagem para estes personagens que marcaram uma época na televisão brasileira e que mesmo após tantos anos continuam sendo engraçados. Deste especial fica na minha opinião a marca de como Caco Antibes (Miguel Falabella perfeito) é e sempre será um dos personagens mais engraçados de uma série produzida no Brasil, claro que todos os outros personagens também marcaram seu espaço na história, porém este hilário personagem sempre foi a alma do programa. Parabéns para o canal Viva pela iniciativa de trazer o Sai de Baixo e fica a esperança de quem sabe em um futuro aniversário o canal traga de volta estes personagens ou até quem sabe outros programas históricos da nossa televisão.

3star

Nota do retorno especial:

4star

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Orphan Black – 1ª Temporada

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Orphan Black é uma série pequena do canal canadense Space em parceria com a BBC America, uma mistura de ficção científica, drama, policial e até faz uma discussão entre ciência e religião, essa mistura de gêneros e uma magnífica protagonista a levaram a ser uma das principais estreias deste ano. Como sempre faço nos reviews de temporadas esse texto contem spoilers sobre a trama.

A história tem como protagonista Sarah Manning (Tatiana Maslany), uma jovem britânica bastante briguenta, com estilo punk, e com um passado de prisões. Após 10 meses desaparecida e vinda de um relacionamento ruim, Sarah chega aos EUA para reencontrar sua filha, porém na chegada a estação de trem é surpreendida quando uma jovem começa a se portar estranhamente e ao se aproximar descobre que a mulher a sua frente é igual a si e segundos depois a estranha se joga na frente de um trem. Aproveitando a semelhança física entre as duas, Sarah assume a identidade da outra mulher que se chama Bety para tentar dar um jeito na sua própria vida e roubar o dinheiro desta moça, para isso ela pede ajuda de Felix (Jordan Gavaris, alívio cômico da trama), seu irmão de criação, ambos adotados pela Sra. S (Maria Doyle Kennedy), que atualmente cuida da filha de Sarah, Kiera. Porém Sarah acaba descobrindo que Beth era uma policial envolvida um complexo caso sobre si mesma e que irá mudar também a sua vida. Essa introdução aparentemente simples é o início de uma ficção científica de excelente qualidade e o surgimento de uma nova estrela. Adiantando um pouco a trama, Sarah acaba descobrindo que Beth não é sua irmã gêmea ou algo do tipo, mas sim um clone de alguém, já que a pessoa clonada não é revelada na primeira temporada. Durante este primeiro ano é revelado a existência de 11 clones, sendo que sete aparecem e tem grande destaque na história, todas interpretadas perfeitamente por Tatiana.

Orphan Black chama atenção mais pela sua maneira mais adulta e dramática de contar uma história de ficção científica, a temporada que teve apenas 10 episódios começou muito bem, porém foi perdendo a sua força em torno do quinto episódio, onde a história começou a ficar lenta demais e indo para um caminho comum, muito pelo arco policial que parece somente introduzindo para dar um pouco de tensão na trama. Além de sua protagonista, vou falar mais disso daqui a pouco, a trama deixa como legado em sua primeira temporada a questão sobre a discussão da clonagem humana e no seu final com o ponto sobre os direitos de patente de uma pessoa criada em laboratório. Este lado da trama representado pelo Dr. Leekie (Matt Frewer) defensor da neoevolução, provavelmente um dos responsáveis pela criação dos clones, mas a temporada deixou no ar o quanto ele sabe da verdade ou se seria apenas mais um a mando de alguém mais poderoso. Do outro lado da moeda, a trama apresentou a visão da religião, porém neste ponto a trama preferiu ir para o caminho comum de fanáticos religiosos querendo matar as clones e usando uma delas, Helena, para este trabalho, parte que não tornou-se um clichê por causa da personagem Helena uma clone assassina bastante interessante que foi ficando melhor a cada episódio.

Com uma história relativamente mediana e que precisa ser muito melhorada, a série teve como e principal atrativo e se segurou muito pela sua protagonista, a atriz Tatiana Maslany que de desconhecida tornou-se uma atriz promissora, sua impactante atuação na série já lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz Dramática no Critics’ Choice Television Award e já desponta como favorita a outras premiações. Tatiana Maslany é o motivo principal do sucesso da série e mostra uma maturidade rara para uma atriz de apenas 27 e com relativamente poucos trabalhos importantes, mais atuando até então como coadjuvante, como na trama interpreta mais de 7 sete personagens, vale comentar algumas de suas personagens para ressaltar toda a diversidade desta atriz.Maslany começou excelente interpretando com um sotaque britânico falso a durona Sarah que de uma moça rebelde torna-se uma mulher centrada e diria que de tanto fingir ser Beth, no final Sarah pegou um pouco dela ao mostrar uma maturidade de uma pessoa que vendo seu mundo virar de cabeça abaixo tenta fazer de tudo para voltar ao normal e principalmente proteger sua filha, todas as cenas envolvendo a relação das duas foram muito comoventes.

Como Alison, a mãe sububarna americana ou patricinha para nossa cultura, trouxe um pouco de humor para a série como essa inicialmente insuportável mulher, meia durona e maluca, destaque para a hilária cena dela torturando seu marido e no final deixando a sua invejosa vizinha morrer, ri muito com essa adorável personagem que no final não percebeu que o seu marido era o monitor dela, o gordinho meio atrapalhado conseguiu enganar a todos. Já a doce Cosima é uma nerd cientista que trouxe a visão da ciência e explicações para o público entender sobre como a clonagem funciona e o que aconteceu com elas, ela parece a mais infantil de todas e que acabou se apaixonado por sua monitora francesa, fico preocupado com o futuro dela já que ela começa a mostrar os mesmos sintomas da doença do/a clone alemã que apareceu rapidamente no início da temporada.

A personagem que mais chamou a minha atenção e diria a melhor atuação de Maslany foi como a triste Helena, a personagem mais densa de todas, uma jovem usada pelos fanáticos religiosos que ao descobrirem sobre a clonagem a enganaram e fizeram acreditar que ela era a original e que era seu chamado de Deus matar todas as outras. Helena desde o começo foi a personagem mais complexa e por isso as revelações finais sobre tudo que ela passou levam a dar dó dela e o seu final não podia ter sido outro do que ser morta pela sua própria irmã Sarah. Apesar de achar lógico a morte dela, acho uma pena que a personagem se despediu da trama. Porém, apesar de sua morte, os religiosos que querem mortas as clones não vão desistir de cumprir esse ideal tão cedo. Por último, Rachel Duncan, aparentemente a que irá substituir Helena no papel de vilã da trama, mas totalmente do lado oposto de seu clone, uma mulher criada pelos neoevolucionistas e que aceitou muito bem sua origem laboratorial e quer ver suas clones participando do projeto.

Para este texto não ficar enorme vou comentar sobre o principal e mais importante que foi o último episódio, como esperado foi um dos melhores e mais importantes, com Cosima descobrindo que todos os clones tem em seu DNA um número de patente e por isso o interesse tão grande de Leekie em que elas assinassem o tal acordo que no final deve ceder a eles os direitos sobre si mesma para serem usadas pelos neoevolucionistas, acordo que Alison acabou assinando em um erro que pode custar muito para ela. Acredito que a Sra. S não era a monitora de Alison, talvez tenha se envolvido na pesquisa quando jovem e ao descobrir o que estava acontecendo decidiu fugir com Sarah e por isso tomou a mesma atitude ao levar Kiera para proteger a criança que aparentemente por ser filha de uma clone tem algum poder de cura, como ficou no ar com a história do acidente dela. Sobre a importância de Sarah, ainda é um mistério, em alguns momentos acreditei que ela fosse a original e por isso conseguiu ter uma filha, porém acredito que ela deve ter uma história muito mais complexa do que essa.

Orphan Black é uma série capaz de conquistar todos os tipos de público porque consegue misturar bem diferentes gêneros como citei no começo do texto, sem exagerar em cada um, ea é um dos principais atrativos da trama. Uma promissora história que foi apresentada e desenvolvida de forma mediana ao longo de sua primeira temporada, com erros comuns e que podem ser concertados. Tenho toda certeza que sem a brilhante atuação de Tatiana Manslany, Orphan Black não conseguiria ter chamado tanta atenção e ter até garantindo uma segunda temporada que estreia em 2014. Está em Manslany o futuro da produção já que na próxima temporada novos clones devem ser apresentados dando a oportunidade do público ver mais lados desta camaleoa atriz.

 4star
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Série Nova: Ray Donovan – 1×01- The Bag or the Bat

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A grande aposta para esta temporada do Showtime é a série Ray Donovan, tanto que o canal adiantou a estreia da última temporada de Dextar para o mesmo dia do lançamento desta nova produção para aproveitar a audiência do serial killer e impulsionar o sucesso da nova série. Após assistir o piloto da série criada por Ann Biderman (Southland) é possível ver que a série tem suas próprias qualidades e se a história continuar a ser bem desenvolvida tem tudo para ser mais uma excelente produção com o selo de qualidade do canal.

A trama tem como protagonista Ray Donovan (Lieve Schreiber, de Salt), que trabalha como uma espécie de detetive particular responsável por dar um jeito nos problemas de pessoas famosas e ricas de Los Angeles e para fazer isso usa de métodos bastante controversos. Logo nas primeiras cenas do piloto é revelada a inteligência de Ray para solucionar problemas e ajudando um jogador que acordou com uma mulher morta de overdose ao seu lado e também um astro do cinema que a imprensa descobriu ser gay. Essa dinâmica rápida ajudou a dar um bom ritmo logo de cara para o episódio e mostrando como funciona o trabalho do protagonista.

Ray é pai de dois pré-adolescentes casado com Abby (Paula Malcomson, Caprica), vinda de Boston e que odeia morar em Los Angeles. Abby com seu gênio difícil trará muitos problemas, já que ela costuma não escutar os conselhos de seu marido e tem mania de tomar atitudes erradas. Donovan tem um passado complicado com sua família de origem irlandesa e formada por pessoas bastante problemáticas. Começando com seu pai Mickey (veterano Jon Voight), um homem problemático que só trouxe problemas para sua família e foi récem solto da cadeia, local que acabou indo parar pela ajuda de seu próprio filho Ray que não quer seu pai perto dele e de seus três irmãos. Voight deu um show de atuação neste episódio e já se sobressaí como o grande vilão da trama, como um homem que esconde muitos segredos e trará problemas como a atitude errada de ter matado o padre no início do episódio. A família é completa pelos três irmãos; Terry (Eddie Marsan), um ex-boxeador com Mal de Parksion e dono de uma academia de boxe, personagem calado, mas promissor; Bunchy (Dash Mihok, excelente atuação) um jovem traumatizado por ter sofrido abuso sexual de um padre e por isso torna-se um alcoólatra e viciado em drogas. Bunchy parece ser controlado pelo pai e a história sobre o seu abuso parece ter mais detalhes a serem revelados. Por último Marvin (Octavius J. Johnson), filho de um caso de Mickey e o único negro na família e que não é bem recebido por Ray na família.

O grande número de personagens também conta com Lee (Peter Jacobson, House), um advogado estressado e que passa os problemas de seus clientes famosos para Ray ajudar, gostei bastante deste personagem. Ezra (Elliott Gould, Friends), grande mentor e responsável por alavancar a carreira de Ray e que com a idade começa a mostrar sinais de demência. Para ajudar os ricos e famosos, Ray conta com Avi (Steven Bauer, O Homem da Máfia) responsável por colocar a mão na massa e fazer qualquer coisa que seu chefe mandar e Lena (Kate Moenning, The L Word), assistente de Ray.

O elenco inteiro está ótimo no piloto, a trama foi muito bem desenvolvida mesmo com um número alto de personagens, porém é Schiever que se destaca como Ray, o ator que tem uma maneira introspectiva de atuar parece ter encontrado o papel perfeito para este seu estilo. Bem-criado, o personagem mostra toda sua esperteza para resolver os casos como o primeiro e também seu lado cruel no final. Dono de também uma personalidade complexa e parece bastante traumatizado com fantasmas do passado na pele de seu pai com quem nutre um ódio mortal, porém ele é capaz de tudo para proteger sua família. Particularmente achei promissor o caso de Ray com Ashley (Ambyr Childers), uma jovem atriz que ele conhece desde adolescente e parece bastante também atraída por ele, este caso amoroso deve trazer boas histórias envolvendo este lado “safado” do protagonista.

Ray Donovan apresentou um piloto consistente para uma série voltada para o público adulto, texto forte e bem desenvolvido, com um protagonista denso e também complexos personagens coadjuvantes. Irei acompanhar no blog como essa série seguirá e se não será apenas uma promessa.

4star

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Rodada de Notícias – 02/07

Cinema

Christian Bale nega participação em filme da Liga da Justiça

Como mais que previsível, o ator Christian Bale intérprete mais recente do Batman no cinema negou que irá novamente viver o personagem no cinema e que não participará do possível filme da Liga da Justiça. David Goyer que deve escrever o roteiro do filme da Liga já afirmou que o Batman no filme da Liga seria uma versão tanto de personalidade como também interpretado por um novo ator. O filme da Liga da Justiça não tem previsão de estreia. O mais lógico seria aproveitar o fim deixado na trilogia do Batman e já colocar o ator Joseph Gordon Lewitt como o novo Homem-Morcego.

Rachel McAdams em cenas de lesbianismo e assassinato no trialer de Passion

Passion, drama dirigido por Brian De Palma, ganhou um novo e revelador trailer que praticamente entrega a trama toda. A trama é uma refilmagem do filme francês Crime de Amor (2010), e conta a problemática relação entre a chefe Christine (Rachel McAdams) e a funcionária Isabel (Noomi Rapace) que toma atitudes perigosas após a primeira roubar uma ideia sua. O filme estreia em 23 agosto no Brasil. O trailer é revelador demais praticamente entrega algumas surpresas da trama, mesmo assim está com cara de ser mais um filmaço de De Palma.

Benicio Del Toro como Pablo Escobar na primeira imagem de Paradise Lost

Paradise Lost, cinebiografia de Pablo Escobar, teve sua primeira imagem divulgada que revela Benicio Del Toro como o líder do trafico da Colômbia. A trama acompanha um jovem surfista (Josh Hutcherson) que ao visitar sua irmã Colômbia se apaixona por uma garota local, sem saber que ela é sobrinha de Pablo Escobar. O filme não tem previsão de lançamento. Este filme tem tudo para ser muito bom, a trama em si é muito criativa para falar de Escobar que com certeza será interpretado muito bem por Del Toro, além de ver o sempre bom Hutcherson em um papel de destaque.

TV

Falling Skies é renovada para quarta temporada

O canal TNT confirmou a renovação da série Falling Skies para a sua quarta temporada que terá 10 episódios com estreia prevista pra 2014. A renovação vem pelos bons resultados na audiência que a série está apresentando na sua atual e terceira temporada.

Patrick Heusinger no elenco de Revolution

Patrick Heusinger (Gossip Girl) terá um papel recorrente na segunda temporada da série Revolution. Heusinger viverá Adam, um homem charmoso e esperto que terá um importante papel na trama. A segunda temporada de Revolution estreia em 25 de setembro nos EUA. Considero o elenco re Revolution grande demais para ter ainda mais novos personagens.

Música

Fall Out Boy lança o clipe de “Alone Together”

O Fall Out Bou lançou o clipe de “Alone Together”, novo single do álbum “Save Rock and Roll”. O clipe é a quarte parte de uma história que a banda vem contando através dos vídeos dos singles do álbum, as outras partes foram contadas nos clipes de “My Songs Know What You Did in the Dark”, “The Phoenix”, “Young Volcanoes”. Clipes melhores que um álbum?

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Dexter – 8×01 – A Beautiful Day

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A quarta temporada de Dexter foi a melhor da série e quando a trama alcançou seu ápice, daí em diante o nível caiu muito chegando a pífia temporada passada. Agora em sua oitava temporada Dexter inicia o começo do fim que será contado em 12 episódios e o primeiro se não foi perfeito, pelo menos deu sinais de que o final pode ser a volta dos bons tempos da série.

Seis meses se passaram desde a morte de LaGuerta que ganhou uma homenagem pífia com um banco numa praça, uma ironia para quem queria tanto aparecer em vida. Dexter continuou sua vida, afinal a morte para ele é algo comum, neste meio tempo voltou a jogar boliche, arranjou novas namoradas e até virou treinador do time de futebol de Harrison que deve ter tomado alguma bomba para ter crescido tanto em pouco tempo. Esse crescimento exagerado foi um pouco estranho, mas foi mais uma desculpa para mostrar Harrison naquela fase que a criança apronta e com uma enorme curiosidade., um teste para os nervos do serial killer que já perdeu a paciência com o seu filho.

Quem também mexeu com os nervos Dexter foi Deb que entrou em um estágio de auto degradação e ainda sofrendo pela culpa pela morte de LaGuerta, a ponto de achar que errou ao matá-la e deveria ter assassinado na verdade Dexter. Deb largou a polícia e virou detetive particular, porém está usando essa nova função como punição, exagerando ao se envolver com o bandido que estava investigando, usado drogas e bebendo ainda mais. Deb nunca mais será a mesma após a sua decisão com LaGuerta, o mais importante agora é até quando ela irá conseguir levar este sentimento de culpa e proteger seu irmão. Apesar de como sempre achar atuação da intérprete de Deb exagerada e careteira, os melhores momentos do episódio foram com os diálogos entre os irmãos. Por mais que os dois tentem esconder, os irmãos Morgan não podem viver separados, Deb nutre um amor maior até do que de um irmão por Dexter, porém agora depois de tudo que aconteceu, a aproximação dele só faz mal a ela porque sua presença sempre será uma lembrança do que ela fez por ele contra LaGuerta.

A distância e o ódio de Deb mexeu bastante também com Dexter que assim como já estava acontecendo e voltou a se repetir, o serial killer está perdendo o controle sobre os seus atos, não conseguindo mais se segurar como na cena em que quase matou um homem por ter cortado ele no trânsito e o mais horripilante foi a criança no banco de trás olhando tudo. Através das palavras de Deb, Dex acordou e percebeu que apesar da morte de LaGuerta ser menos um problema em sua vida, ele continua perdido em sua vida, mas não pela morte da policial, mas sim porque está vivendo sem sua irmã que sempre foi o seu ponto de segurança. Deb e Harrison são os pontos de equilíbrio para Dexter e sem um deles, já começa a perder a noção do certo e do errado, saindo até do código como quando ele matou sem pensar duas vezes o cara que Deb estava investigando. Apesar de tudo, Deb mais uma vez sua limpou a barra de seu irmão. Ainda sobre essa parte dois comentários, o tal do El Sapo agora deve ir atrás de Deb por achar que ela está com as tais joias, o que claro o coloca com uma futura vítima de Dex.

O episódio também apresentou uma nova e já complexa personagem a Dra. Evelyn Vogel (Charlotte Rampling) que como já era especulado desde o anúncio do anúncio da sua chegada ela trará muitos problemas para a vida de Dexter. Deixando de lado toda a demorada introdução e o caso da morte do homem que teve parte do seu cérebro cortado (isso ainda vai longe), Vogel voltou para Miami por causa de Dexter, isso ficou claro na sua primeira cena com a história dele ser uma especialista em psicopatas. A surpresa foi o final do episódio com ela dando para Dexter desenhos feitos por ele quando criança com imagens assustadoras e envolvendo mortes, se tudo isso não bastasse a doutora ainda revelou que não só sabe que ele é um serial killer, como também do código criado por Harry! Vogel deve ser alguma amiga antiga de Harry a qual por causa dos seus estudos o pai de Dexter deve ter pedido ajuda sobre o que fazer com seu filho, por isso também ela não tem dúvidas de que ele é BHB. A doutora nutre uma certa paixão fora do comum por psicopatas, inicialmente não parece um perigo para Dexter, porém qualquer pessoa que sabe sobre a sua verdade se torna uma futura ameaça. Já afirmo que a chave para o fim da história da série e Dexter se encontra nesta personagem.

Um começo de temporada bastante comum, típico episódio para apresentar as tramas que vão ser desenvolvidas na temporada, com a melhor parecendo vir das consequências da Vogel saber a verdade. Para alegria de nós fãs Dexter o episódio leva a crer que a série terá o final digno que merece.

P.S: E a história do bar do Batista? Simplesmente sumiu e ele voltou a polícia tendo que lidar com as roupas da LaGuerta. Único momento mais calmo e engraçado foi ele olhando o bumbum da outra detetive para ver se as roupas da LaGuerta cabiam nela.

P.S 1: Quinn continua sendo o mulherengo da série, agora está transando com a babá de Harrison/irmã do Batista. Essa história pode trazer problemas tanto pelo irmão policial como também uma perigosa aproximação de Quinn com a vida de Dexter, quem sabe até a volta dele suspeitar do serial killer.

3star

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Longmire – 2×05 – Party’s Over

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Longmire enfrentou um difícil caso essa semana e outros problemas em sua vida pessoal, começando com Henry que teve uma recaída com uma ex-dele chamada Deena e que sempre só traz problemas, gosto de como ele tentou proteger seu amigo teimoso.  Lizzie voltou com tudo com uma roupa sexy e pronta para um encontro romântico, mas Longmire a dispensou por causa do caso e ainda depois de outro fora nela quando descobriu o retorno de Cady, não sei como Lizzie aguenta levar tantos fora e ele ainda nem ligou para o presente dela. O momento mais importante foi Longmire descobrir sobre o retorno de Cady e mostrou tranqüilidade ao conversar primeiro com Henry e deixar sua filha procurá-lo respeitando o espaço dela. Muito bonita a cena de Cady indo reencontrar Longmire e assumindo que ele estava certo sobre contar a verdade da morte da mãe, fato que ela ainda não está pronta para conversar. Cady não quis nem comentar sobre a morte do assassino de sua mãe, jurava que ela iria perguntar disso para Longmire, mas preferiu falar da cabana. Torço para os dois agora ficarem em paz e voltarem a ter uma grande amizade.

Nesta temporada estou um pouco desapontado com o desenvolvimento dos casos, mais ainda com suas soluções, não sei se já assisti muitos episódios de Law & Order porque desde o começo eu sabia que a culpada seria Barbara, a mãe do namorado da vítima da semana. Sabia que ela principalmente porque a personagem foi interpretada por Gabrielle Carteris que ficou famosa interpretando a Andrea na versão original da série 90210, por causa da participação dela matei que ela era a culpada. Esta trama  valeu mais pela hilária cena onde Vic teve uma atitude bem idiota de desafiar a irmã da vítima que era uma excelente lutadora de MMA para uma luta e acabou tomando uma bela surra. O decorrer do caso até seguiu bem parecendo em um momento que a irmã era culpada, depois o namorado e até o farmacêutico, porém no final a minha suspeita estava certa.

Apesar da ideia idiota de entrar na luta e tomar uma surra, Vic teve novamente muitos momentos engraçados como a piada dos homens sentirem atraídos por duas mulheres brigando e na conversa com Longmire sobre os jovens da gangue usarem o mesmo visual que os bandidos da grande cidade, a resposta do Longmire foi a melhor dizendo que a televisão funcionava lá. O que eu não gostei é que não foi feita nenhuma referência sobre o mistério envolvendo Vic.

Já Branch tomou mais foras, começando com Cady que não quer mais nada com ele, mas deixou aberta a possibilidade deles virarem amigos. Só que Branch continua subestimand Longmire e na verdade ele que parece preocupado demais com o futuro debate, já que talvez saiba que este evento será essencial para ele ter alguma chance de derrotar Longmire.

A boa notícia é que o próximo episódio terá como um dos temas o aguardado debate!

 3star