Lá vamos nos para mais uma temporada das meninas trocadas; agora com Daphne e Bay entrando no seu último ano na vida colegial; que não será nada fácil com a nova e aterrorizante Carlton.
Daphne tanto lutou para manter Carlton aberta, mas não pensou as consequências sérias que isso custaria; a ideia de colocar mais estudantes ouvintes foi uma desculpa para Distrito fechar outras três escolas e colocar estes alunos em Carlton. A verdade por de trás disso é que os alunos enviados para Carlton foram aqueles que nenhuma outra escola quis; os bagunceiros e piores alunos.
Essa nova realidade causou um choque para os alunos deficientes auditivos e Daphne que logo no primeiro dia de aula já arranjou uma inimiga; uma garota prepotente e que não parece nada disposta a se adaptar a Carlton. Está na cara que a garota deve ter alguma história secreta que será revelada e pode ser até que Daphne e ela fiquem amigas através do hockey na grama; assunto que falo daqui a pouco.
A única coisa que realmente não gostei desta parte foi de colocar que todos os alunos bagunceiros eram negros; algo que pareceu bastante preconceituoso. John já desaprovou essas mudanças na escola; nervoso como sempre, e talvez este seja o gancho para uma maior participação de Melody na trama e tentando resolver as coisas na nova Carlton.
Daphne lida com as consequências dos seus atos na temporada passada; por sorte não foi presa e sim colocada para fazer trabalho comunitário; algo que pode fazer com que ela realmente amadureça e conheça uma nova e triste realidade. A maior punição para Daphne não foi trabalho comunitária; sim a maneira que John a está tratando, seu pai não a perdoou ainda pelo que fez com Coto e não deve acontecer isso tão cedo; algo que está machucando bastante, mas só o tempo vai fazer com que eles voltem a ser como antes; Daphne terá que reconquistar a confiança e o carinho de John.
Como disse antes o trabalho comunitário em uma clínica pública abriu os olhos de Daphne para um novo mundo, o qual ela parece bem cega, porque só ela não sabia que muitos jovens são expulsos de casa pelos seus pais. Deixando isso de lado e falando de algo mais divertido; Daphne pode em breve entrar em um triângulo amoroso; o primeiro pretendente é Jorge (David Castaneda, de Southland); o chefe com que tem já algumas ligações por terem crescido no mesmo bairro.
Outro e já meu personagem favorito é Campbell (RJ Mitte, de Breaking Bad, que é deficiente de verdade); um jovem que ficou com sequelas motoras e cerebrais depois de um acidente de snowboard; só que Campbell não parou sua vida e sim continuou aproveitando tudo ao máximo. Chorei de rir com Daphne achando que a carona que ele ofereceu era no colo dele! Particularmente tive uma ligação com essa parte, sou deficiente físico e dirigia um carro com a mesma adaptação de Campbell, só que não era um carro como um camaro vermelho!
Ótima ideia de colocar dois deficientes juntos e se conhecendo; com seu humor e espírito de aventura, Campbell tem tudo para ser um ótimo pretendente para Daphne e espero que ela escolha ele do que o Jorge.
Juro que a minha vontade era não falar de Bay que sempre foi sensível, mas forte e superou crises muito mais séries do que a, falsa, traição de Ty; Bay precisa esquecer o soldado e seguir em frente; o que não está conseguindo. Bay entrou com ajuda de Melody em uma aula extra de artes; onde a morena vai entender que para ser uma artista completa não basta ficar desenhando; é algo muito mais profundo; prevejo bons embates entre Bay e a sua excêntrica e brava professora.
Na aula Bay conheceu seu novo melhor amigo Tank (Max Adler, de Glee), o típico atleta de faculdade que só pensa na sua fraternidade; apesar do seu jeito bem bobo e brincalhão; foi Tank que salvou Bay de não ter ido para cama com um veterano que só queria transar com ela e nada mais. Não vejo os dois como um futuro um casal; Tank pode ser um amigo para Bay e ajudá-la a superar a saudades que sente de Ty.
O único elogio que tenho para Bay foi de assumir que não pode mais ficar reclamando de outros garotos para Emmett; apesar que tudo parece que nesta temporada uma recaída entre os dois pode realmente acontecer; para a felicidade dos fãs do casal, incluindo.
Quem deve ter uma trama só para si é Kathryn que parece viver uma crise interna ao ver que tudo está mudando, com suas filhas perto de irem para a faculdade e vendo que a enorme família dela ficará entre ela e John. Parece que Kathryen está vivendo uma forte crise emocional; a consulta dela no psiquiatra pareceu de uma pessoa que cansou da sua própria vida e quer um recomeço.
A consulta exaltou o quanto Kathryn nunca pensa na sua própria vida e sim dedica todo seu tempo aos outros; nunca se questionando sobre o que ela quer para ser feliz. As meninas indo para faculdade; pode ser o sinal de que Kathryn precisa pensar agora mais em si mesmo; a história do remédio não parece ser boa, talvez o remédio acabe piorando a situação, já que o Kathryn precisa é melhorar sua vida.
Adorei ver Kathryn indo fazer aula de dança e arranjando um novo e divertidíssimo amigo chamado Renzo (Alec Mapa, de Ugly Betty); um sujeito diferente e animado, fora do mundinho em que Kathryn vive e que pode lhe apresentar a novas experiências e que ajude a pensar mais em si mesmo O problema é que Kathryn começou fazendo isso já mentindo para John; pela primeira vez vejo que o casal está perto de entrar uma série crise no casamento deles; John é egocêntrico demais e agora ainda mais como senador acredita que tudo gira em torno dele; o que bate de frente com o que Kathryn está sentindo
Como já virou tradição Regina e Angelo não conseguem se acertar e agora a desculpa da briga da vez foi dinheiro; Regina levou a bomba de que a loja que trabalha irá fechar, já que a sua empolgada dona vai mudar para Londres e vender o local. Bay, sonhadora como sempre, incentivou sua mãe a ela comprar o lugar e ter o seu próprio negócio, o que ela não pode fazer sem ajuda de Angelo.
A minha opinião nesta briga é meio polêmica; Angelo exagerou ao dizer que Regina foi culpada por Abby, ela foi mais uma desculpa para ele dar a criança para seus pais adotivos porque viu que não aguentaria a responsabilidade; por outro lado Regina não ajuda ao ficar ressaltando o tempo que a criança é filha só dele; se eles são um casal ela precisa aprender a gostar da filha que ele teve. Não deixa de ser verdade a quantidade de vezes que Regina recorreu ao dinheiro de Angelo; um número que é quase igual a quantidade de vezes que Regina perdoou os erros dele.
Angelo está escondendo algo sobre o dinheiro, talvez a grana que ele ganhou esteja quase no fim e não queria assumir que já gastou tudo; o que pode piorar ao aceitar ajudar Regina a comprar a loja. Este relacionamento não vai ter uma nova vida longa; desta vez a questão do dinheiro pode ser fundamental para um novo fim entre Angelo e Regina.
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