Um jogo de manipulação onde todos os personagens de Dracula estão envolvidos, não existe uma peça que não caia nesse jogo, onde o mesmo que ataca é também atacado.
A pesquisa de Helsing, que cada dia quer mais Browning morto, deu um enorme passo e Dracula apesar de ter sofrido bastante no processo, teve uma parcial vitória contra Browning e sua Ordem ao andar a luz do dia. Browning e Davenport desconfiaram da rapidez que Dracula teve para sair da reunião; Dracula conseguiu com essa exibição a luz do dia apenas que a desconfiança de seus inimigos diminua pelo menos momentaneamente, e pelo menos conquistando ainda mais Lady Jane e também outros membros do grupo.
Dracula se preocupa demais com Browning e Jade e menospreza Davenport que tem uma vingança pessoal contra Grayson pela morte de seu filho. Davenport usou sua influência para tentar tirar de Dracula o objeto romeno que tanto deseja e que será leiloado, essa peça deve ter uma importância enorme para Dracula e por isso Davenport quer tê-la para continuar sua vingança. Essa luta pessoal de Davenport contra Grayson o torna um inimigo muito mortal porque diferente dos outros, não está atacando diretamente Dracula, mas sim aqueles ao seu redor; primeiro foi Renfield e agora Jonathan, descobrindo o truque criado pelo americano para enganar o ingênuo jornalista.
Dracula soube usar a moral exagerada de Jonathan para fazê-lo, sem perceber, tirar um importante rival do jogo; Dracula necessitava que Shaw caísse e usou a integridade de Jonathan para fazer isso, uma estratégia genial e perigosa. A revelação de que Vera era uma atriz foi surpreendente, mas esperava que ela estivesse sendo usada pela Ordem para enganar Jonathan e assim Dracula; quando na verdade foi o próprio vampiro que a usou para conseguir o que queria. Dracula precisava tirar Shaw de sua frente e usou os meios necessários para isso, porém não previa que Jonathan teria descoberto a verdade antes de ele acabar com todas as provas que o incriminavam, matando Vera tarde demais.
Essa revelação de que Grayson o enganou só vai aumentar o pé atrás que Jonathan já está com seu chefe, desconfiança que começou por causa da dança dele com Mina no episódio anterior; Dracula usou seus truques, tanto da mágica como da palavra, para enganar Jonathan de quer vê-lo ao lado de Mina, mas depois dessa descoberta da traição, o jornalista nunca mais irá confiar totalmente em seu chefe. Jonathan pelo menos teve um pouco de felicidade nos braços de Mina que se entregou de corpo e alma para ele, transando antes do casamento, mais uma atitude moderna e ousada desta personagem.
Mina que sentiu o prazer da carne e também o da ciência se intrometendo na pesquisa de Helsing, que tentou enganá-la com uma história sobre como obteve as celulas que na verdade pertencem a Dracula e quase a matou; porém ao ver que ela pode ser útil mudou de ideia. Curioso que o objetivo científico de Mina é exatamente acabar com a morte das pessoas, uma resposta que nem desconfia estar na sua frente com Greyson; o destino sempre acaba encontrando uma maneira dos dois se ligarem por mais que tentem ficar afastados.
Não sei porque Dracula ama tanto Mina porque a parceria perfeita para ele é Lady Jane, que assim como ele é capaz de usar sem remorso as pessoas para o que for melhor para ela. Jane soube enganar Lucy que caiu como uma criança no golpe da caçadora; fazer com que Lucy assumisse sua paixão para Mina e fosse rejeitada; foi uma maneira de ter Lucy como sua aliada contra Mina. Jane sabe dos sentimentos de Grayson por Mina e precisa separar os dois e essa sua aliança com Lucy se encaixa bem nisso.
Dracula não terá mais episódios inéditos neste ano e retorna com a parte final de sua primeira temporada em 3 de janeiro.
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