American Horror Story: Coven – 3×07 – The Dead

Cada personagem de American Horror Story: Coven tentou neste episódio encontrar o seu lugar e papel neste mundo, seja as bruxas, zumbis ou o fantasma.

A simpática e medrosa bruxinha Fiona começa a sair de seu casulo e transformar-se na nova, bela e jovem Suprema, mas o que pode impedir este seu crescimento é seu amor juvenil pelos zumbis Kyle e Madison. Mesmo sem sentir nada e parecendo o Marilyn Manson, Madison continua sendo a mesma garota problemática de sempre e egocêntrica, como disse na sua bela análise sobre a sua geração e sobre si mesma.

No meio das duas belas está Kyle (o mais sortudo) que ainda lida com seu corpo feito dos pedaços de seus amigos; fiquei com pena dele pelo flashback ao ver que ele não merecia esse destino. Kyle sempre foi um bom moço que queria fazer o bem e poder se formar para se livrar dos ataques sexuais de sua mãe; Kyle acabou voltando a ficar preso ao sexo, desta vez com Zoe e Madison. A ena de Madison e Kyle convidando Zoe para fazer parte da relação sexual deles ficou entre o bizarro e o cômico. Zoe confia demais na instável Madison que mesmo em sua versão zumbi continua usando as pessoas para suprir o vazio que existe dentro de si; este buraco não surgiu agora que ela morreu e sim desde quando estava viva; um vazio que nada será capaz de ser fechado.

Também por causa de Madison que Cordelia e Zoe se uniram para matar de uma vez por todas Fiona, que precisa ser tirada da jogada para que assim a jovem bruxa talvez assuma o seu lugar como a Suprema; algo que ela parece cada vez mais fadada. Prefiro muito mais essa versão forte e corajosa de Cordelia e também de Zoe, que tirou a confissão de Spalding de que foi Fiona que matou Madison; somente para depois matá-lo. Este triângulo amoroso não pode tirá-la de seu caminho e Cordelia será peça fundamental para ajudá-la a se concentrar no objetivo de matar Fiona; quem sabe até Myrle Snow não ressuscite logo e participe disso, o que seria uma vingança perfeita para ela.

Fiona nem tem ideia de que sua filha e Zoe planejam, estava mais preocupada em cair nos braços do Homem do Machado, o qual a conhecia há muitos e muitos anos; foi bastante assustadora a revelação de que enquanto estava preso na casa o serial killer simplesmente começou a se ligar em Fiona; primeiro a cuidando como pai e depois se sentindo atraído por ela.

O assassino assim que ficou livre foi atrás de sua grande paixão e foi para ela que explicou um pouco do porquê gosta tanto de jazz; sem contar o ego enorme de achar que é uma magnífico tocador de saxofone. Perdida em sua confusão, ficando cada vez mais careca e perto da morte; Fiona bem que tentou se fazer de difícil, mas logo voltou para os braços do assassino porque seu ego também é enorme e precisa de alguém que a bajule. Os dois formam um casal perfeito e letal, Fiona pode usar o serial killer como arma para atacar sua filha e Zoe.

Queenie também procura o seu lugar e viu que nunca seria aceita pelas outras bruxas por causa da cor de sua pele; um pensamento que acredito ser errado e que só poderia ter vindo de LaLaurie, que curiosamente traçou o seu próprio destino ao falar o que pensava para sua nova melhor amiga. Queenie foi atrás daquela que lhe receberia de braços abertos, Laveau, que esperta soube usar a jovem bruxa para trazer para ela a sua maior inimiga. Enquanto o seu assassino particular Hank prepara-se para matar todas as bruxas da escola, incluindo sua própria esposa.

Não sei o que passa na cabeça de Lalaurie para contar para Queeni a história do que fez com o filho bastardo de seu marido com sua empregada negra  achando que isso era aceitável; não era naquela época e muito menos agora. Uma atuação forte Angela Bassett feliz ao ver sua inimiga presa e usando o sangue de LaLaurie assim como sua rival fez com tantos negros e terminando dizendo que era lindo!

Próximo episódio de American Horror Story: Coven será somente no dia 4 de dezembro, até lá!