Mike reencontrou no trabalho uma velha inimiga, Susan Rodriguez (com direito a sotaque latino) – Jones (Anne Heche, de Save Me), uma ex-produtora que trabalhou com ele e o deixou abandonado em um pântano por 17 horas, só foi resgatar ele depois de fazer as unhas.. Susan foi esperta e ficou famosa por ter resgatado Mike e começou uma carreira assim bem-sucedida até chegar ao ponto de ser a nova âncora do jornal em que Mike trabalha!
Mike não queria de jeito alguma aceitar Susan no seu trabalho, porque ela ergueu a sua carreira as custas dele, fez de tudo para tentar mostrar que ela era na verdade uma víbora interesseira, algo que não conseguiu, já que Susan estava preparada para um possível ataque de Mike. Engraçadas as cenas dela dizendo que não sentia dor na mão esquerda e se grampeando e mais ainda depois quando Kay viu que era mentira dela e que sentia sim, algo que ele levou como uma qualidade afinal mostrou ser durona. Os produtores foram espertos ao escalar Heche para este importante papel que trará uma história melhor e maior para o arco de Mike no trabalho, assim deixando a trama menos concentrada em sua família. A rivalidade entre os dois já rendeu bons diálogos neste episódio.
Mike teve uma pequena vitória contra Susan ao presenteá-la com flores e a molhar bastante tudo por causa de um vaso de cerâmica que tinha sito feito por Annie, no segundo enredo do episódio. Annie e Mike queriam colocar o fofo Graham em alguma atividade para ele sair um pouco do vício do videogame, adorei o diálogo dele falando para sua mãe que não a irrita enquanto ela está dirigindo e por isso não deveria fazer o mesmo quando ele está em seu jogo de corrida, menino muito esperto! Mike e Annie entraram em uma competição para que Graham escolhesse a atividade que cada um achava que ele deveria fazer.
Mike defendia que o garoto deveria entrar para um time de hóquei, esporte que ele adorava jogar antigamente. Annie queria que seu filho fizesse cerâmica, arte que ela amava unicamente por causa da clássica cena sensual de Demi Moore e Patrick Swayze no filme Ghost. Essa disputa trouxe o inteligente diálogo sobre cenas sensuais envolvendo cerâmica e a conclusão de que Ghost foi o único filme com uma cena envolvendo cerâmica. Mike e Annie forçaram o coitado do Graham a participar de ambas as atividades, mas os seus pais subestimaram a inteligência do garoto que os conseguiu enganá-los a eles praticarem as atividades e fingia que iria aprender olhando, mas na verdade era uma desculpa para ele continuar jogando seu videogame, genial esse menino. Mike e outros pais começaram um campeonato de hóquei entre eles enquanto seus filhos ficavam só olhando, já Annie tentou sem muito sucesso fazer um mero vaso de cerâmica, arte que viu que na prática não tem nada de sensual e é bem difícil.
Annie é sempre a mais esperta do casal e descobriu que Mike estava mentindo sobre Graham gostar de hóquei e que na verdade ele encontrou no esporte um lugar para poder se sentir um pouco o que era antes da doença. A lição do dia ficou de dar liberdade para seus filhos façam o que gostam, o que aumenta o tempo para que os pais resolvam os seus próprios problemas.
Não gostei muito da terceira trama envolvendo Eve, Ian (o sem coordenação) e Leigh, personagem que estou considerado muito caricata e bem sem graça. A trama de Eve ter problema com uma adolescente malvada da sua escola e que estava fazendo bullying via twitter foi bem mais ou menos e não teve muita graça, exceto na cena que Eve revela que ao correr batia com seus próprios pés em suas nádegas. Leigh por enquanto parece uma personagem supérflua e que precisa ser reavaliada no elenco, assim como Ian.
P.S: Melhor piada e frase do episódio foi Mike dizendo que seria um imperador se vivesse em um planeta de gelo, genial essa piada sobre o Parkinson e hóquei.
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