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Dexter – 8×05 – This Little Piggy

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Deb deveria ter tentado matar antes Dexter porque esse último ato de desespero dela a fez acordar para a realidade e também teve o mesmo efeito em Dexter, a morte como sempre acabou os unindo ainda mais. Dexter pela primeira vez sentiu raiva de Deb e não parecia disposto a perdoá-la por tentar matar a ambos e novamente revelou uma pequena humanidade ao lembrar não dele e sim de como Harrison ficaria se os dois tivessem morrido. Com a tentativa de suicídio Debra chegou ao máximo do trama pela morte de LaGuerta e o ato acabou sendo a peça que faltava para a detetive começar a se recuperar não só mentalmente como e muito com seu irmão, o olhar dela para Dexter mudou e parece mais calma e disposta a entendê-lo melhor.

Dexter poderia ter ficado com ódio dela por mais tempo e ter uma mudança ao ver que não tem mais uma família ao seu lado, só que o serial killer tem uma necessidade enorme de ter sua irmã ao seu lado e por isso não seria capaz de manter o ódio por muito tempo. O que acabou reunindo os irmãos foi a manipuladora da Dra. Vogel já que ambos tiveram que deixar seus problemas de lado para salvar a vida da doutora. Com sua habilidade de persuasão Vogel conseguiu agora ter os dois em suas mãos, reparem como Debra e Dexter sentem agora uma necessidade de tê-la ao seu lado, a personagem não virou uma espécie de figura paterna somente para Dexter e agora é também para Deb que credita nela a melhora em seu estado mental. Antes de Dexter ir atrás de Yates, uma cena bem sem necessidade com Jamie, a babá que conseguiu parar um serial killer, tentando arranjar o protagonista para sua vizinha Cassie que está atraída por Dex. Apesar de gostado da maneira como Dexter saiu da situação, não consegui entender o papel da nova personagem na trama e sinceramente será uma enorme decepção se Cassie for a nova Rita somente para o personagem principal terminar a trama com alguém e feliz, o que seria uma opção bem clichê.

Vogel não é nada confiável e a cada episódio tenho mais certeza de que a doutora esconde muitos segredos sobre o interesse dela em Dexter, só que a doutora teve que lidar com seu antigo paciente e diria vítima Yates, o serial killer que a sequestrou para saber mais sobre Dexter. Vogel cria propositalmente com seus pacientes uma relação materna, tanto que Yates não estava preocupado em ser pego, já que até a polícia já sabia quem ele era e sim em descobrir quem era Dexter e porque a doutora estava o mandando atrás dele. Yates que nutre também um ódio por Vogel por causa da cirurgia feita como experiência por parte dela, mais um serial killer que nada mais foi do que uma cobaia nas mãos da doutora. A verdade face de Vogel foi revelada um pouco quando percebeu que estava prestes a ter um de seus dedos do pé cortado (ri demais com a história do porquinho) e neste momento a doutora usou um de seus truques psicológicos para salvar sua vida incorporando o papel de mãe de Yates e chegando a ponto de bater nele! Um ato de desespero e coragem pela sua própria vida e que deu certo e ressaltou o quanto a doutora é capaz de controlar até as mentes mais loucas.

Dexter e Debra trabalharam juntos e com ajuda da esperteza da própria Vogel a conseguiram salvar e ainda o protagonista acabou com a vida de Yates de forma bastante cruel e que apesar da minha negação era mesmo o serial killer neurocirurgião, esperava mais deste vilão, mas foi um bom fim. O que chamou atenção nesta cena foi o olhar de Debra ao ver seu irmão matando o serial killer, Deb parecia estar mais serena e compreendendo melhor as atitudes de Dexter e até a própria Vogel ficou com medo de qual seria a reação dela nesta situação, mas Deb parece ter superado e aceitado mais a verdadeira personalidade de seu irmão. Para completar o “momento família”, Dexter levou tanto sua irmã como a sua nova mãe para o seu barco e assistirem o seu ritual de jogar o corpo no mar e novamente Debra apareceu menos assustada e quem sabe agora os dois finalmente se acertem e trabalhem juntos, o que só fará bem para a trama e que pode ser uma boa opção para os episódios finais com Dexter e Debra como parceiros contra os criminosos. No meio disto está Vogel como o terceiro e perigoso elemento da família e aposto que a doutora ainda irá decepcionar os dois e revelar não ser essa figura materna que os irmãos tanto desejam.

Em um episódio que deu uma melhora enorme na temporada até Quinn ganhou uma história melhor e não envolvendo somente Deb. Quinn sempre foi um policial que não desiste até encontrar o culpado e por isso o caso envolvendo a rica família dos Hamilton não deve acabar bem para ele. Mesmo com a pressão de Matthew, sempre corrupto, Quinn não vai acalmar até descobrir o assassino da garota e não precisar ser um gênio para adivinhar que o culpado é o Zach, o filho mimado e rico que dá sinais de ser um psicopata. Com esse comportamento de Quinn, Matthew claramente fará pressão em Batista para escolher Miller como sargento e a policial parece mais disposta a cooperar com o chefe para conseguir o emprego.

Só que antes de Quinn conseguir provar a culpa de Zach, o jovem deve passar pelas mãos de Dexter que já percebeu nele algo de estranho. O teaser dos próximos episódios revelou que Zach deve ser o tema central até o final desta temporada e envolverá a todos os personagens principais.

P.S: A decepção ficou com a trama do Masuka e a sua filha Nikki, depois de oito temporadas sendo nada mais do que um alívio cômico não era preciso criar uma história para ele somente por ser o último ano da série, tempo que poderia ser gasto com o protagonista.

4star

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