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Revolution – 1×20 – The Dark Tower (Season Finale)

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Revolution não conseguiu em 20 episódios apresentar uma grande história, foram idas e vindas, altos e muitos baixos que levaram até este e novamente previsível episódio. Sinceramente não fiquei nada surpreso em a luz ser ligada novamente e sim acho que foi um grande erro já que tanto tempo gasto com essa trama para ser resumida e acabada assim, diante da fraca qualidade do roteiro desta temporada, tenho até medo de como os roteiristas vão continuar a trama daqui em diante.

Irei fazer um breve comentário sobre o episódio em si, o único ponto relativamente bom foi a conversa entre Miles e Monroe que entre socos e pontapés e com o primeiro salvando a vida do segundo, falaram sobre o seu passado e foi revelado como Miles começou a ver que Monroe estava passando do limite ao matar a família de um terrorista que tinha tentado acabar com os dois. A declaração quase de amor de Monroe ao dizer que fez tudo porque a coisa mais importante para ele sempre foi proteger Miles e por isso ficou revoltado quando seu amigo tentou matá-lo. Já Miles assumiu que nunca iria conseguir matar Monroe porque sempre irá considerar ele como um irmão, não importa o que acontecer. Achei todo este papo um pouco demais e esperava um confronto maior e mais decisivo, talvez seja um gancho para uma possível parceria dos dois diante de que irá acontecer no próximo ano.

Já morte de Nora (serviu para algo?) pelo bem maior e antes de falecer foi largada por Rachel, essa perda da rebelde deve criar uma nova crise no relacionamento de mãe e filha, já que Charlie, a protagonista que virou coadjuvante, não irá perdoar sua mãe pelo fato. Rachel que conseguiu realizar seu objetivo maior de ligar a luz com ajuda de Aaron que no último episódio foi revelado que o código da Torre tinha vindo de uma criação dele quando estava na faculdade (???). Quando todos comemoravam a vitória ao ligar a luz, Randall reapareceu e em um último ato antes de se suicidar mostrou um patriotismo doentio ao mandar dois mísseis um para destruir Filadélfia e outro para Atlanta acabando assim com os grupos que são contra os EUA.

Uma temporada inteira gasta para contar com inúmeros furos e explicações medíocres sobre o apagão e agora no último episódio a luz é ligada e a história entra em uma nova fase onde curiosamente os personagens principais não se encaixam e não parecem mais importantes, tirando Miles que junto com Monroe e Neville devem torna-se inimigos do novo EUA. O próximo ano deve ser sobre a possível destruição de Atlanta e Filadelfia e o retorno do Presidente dos EUA, que sarcasticamente estava escondido na prisão americana em Cuba, que agora terá a difícil missão de recolocar o país em ordem e assumir o controle lutando contra aqueles que ainda pretendem continuar a lutar contra a volta da antiga estrutura.

Revolution teve uma primeira temporada do mediano para o ruim, teve seus bons momentos que ficaram escondidos por muitos outros ruins, com um roteiro muito fraco e bastante “inspirado” em outras produções que contaram histórias parecidas. Muito do fraco resultado se deve ao elenco com atores que tiveram atuações limitadas demais para os que seus personagens exigiam. A série obteve uma audiência razoável e foi renovada para uma segunda temporada e não ficarei surpreso se a próxima for a última, já que Revolution não parece ter força para ter uma história longa na televisão.

A minha história com Revolution termina aqui, na próxima temporada não irei nem assistir e nem escrever sobre a série darei este espaço para novas produções ou até antigas que vão ocupar este espaço melhor.

2star

 Nota da temporada:
2star

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