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Game of Thrones – 3×05 – Kissed by Fire

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Muitas mudanças estão por vir em Porto Real especialmente para a família Lannister. Cersei foi esperta ao utilizar o Mindinho para descobrir os planos dos Tyrell e da sua arqui-inimiga Margaery,e foi através de mais um espião dele que a Rainha descobriu que Sansa poderia casar com Loras, sem falar da questão da homossexualidade dele que todo mundo sabe menos a própria Sansa. Ao mesmo tempo Tyron queria mostrar serviço e conseguiu convencer a Rainha dos Espíritos a pagar metade do casamento, essa cena foi ótima e cada dia gosto mais desta personagem com sua postura arrogante e provando que é muito superior aos Lannister’s.

O plano dos irmãos parecida perfeito e tinha tudo para dar certo, mas ambos não contavam com uma nova arbitrária e egocêntrica decisão de Lorde Tywin Lannister, uma virada que achei até agora a melhor da temporada. Lannister quer dominar o Norte e não quer que as terras vai parar com os Tyrell, como já tem a certeza da vitória contra Robb, o Lorde acredita que a chave para isso está nas mãos de Sansa, por isso não quer ver ela casada com Loras. Tywin ordenou que Tyrion casasse com Sansa e Cersei com Loras e assim o problema está tecnicamente resolvido. Claro que nem Tyrion e Cersei gostaram desta decisão, a cara da Rainha foi ótima, e adorei o discurso de Tywin dizendo que esses casamentos era mais do que os seus filhos mereciam e que não existe a opção de recusar essa ordem. Fiquei com mais pena na verdade da insossa da Sansa que além de ter quase casado com Joffrey, depois com o gay Loras agora vai ter que casar com Tyrion, essa menina sofre demais.

Tywin acredita muito na vitória contra Robb porque o Rei do Norte perdeu o apoio do exército do Lorde Karstark. Robb parece perdido em sua própria luta e cavando sua própria derrota, claro que era justo punir Lorde Karstark por matar dois reféns da família dos Lannisters, mas também por serem apenas duas crianças. Este senso de justiça de Robb pode ocasionar um caminho parecido com que teve o seu próprio pai Ned, já que os seus inimigos, a família Lannister, não tem esse senso de justiça na hora da guerra. Agora sem a presença do exército de Karstark, Robb terá que pedir ajuda de alguém que não aceitará facilmente guerrear com ele, diante de toda a história de Robb com os Freys é difícil acreditar o Lorde Frey aceite ceder parte do seu exército para ajudar Robb em sua Guerra.

Falando em exército, Targaryen continua caminhando para luta com seu grande exército que parece realmente disposto a fazer tudo pela sua nova e justa líder, ela conseguiu conquistar os imaculados que vem nela uma verdadeira Rainha. Khaleesi ficou muito emocionada ao saber sobre os nomes dos guerreiros e principalmente pelo líder deles querer continuar com um nome como Verme Cinzento porque foi o nome que ele estava quando conheceu ela. A cena ainda teve um bate papo sobre o passado entre Jorah e Barristan, que achei bem descartável.

Passado que também foi tema de Jaime, o Regicida, aos poucos revela que a perda de sua mão não afetou ele só fisicamente como também mentalmente e passa por uma mudança. Como não li os livros, fiquei de boca aberta ao saber a verdade sobre a história dele com a morte do Rei Louco e realmente não esperava que tudo aconteceu desta maneira, no final Jaime foi na verdade um herói salvou Porto Real e sua população, preferiu perder sua honra e ganhar uma má fama para o resto da vida, sendo assim um herói solitário e que nunca foi e provavelmente será reconhecido por isso. Com essa história Brienne (com seu bumbum) ficou ainda mais apaixonada por Jaime.

Voltando a falar dos Starks desta vez sobre o bastardo Jon Snow que deu mais um passo para o total abandono de ser um integrante da Patrulha da Noite e tornando-se cada vez mais um dos selvagens ao revelar os locais desprotegidos da Muralha e assim trair os que antes eram seus amigos e aliados. Porém Snow teve um momento mais tranquilo ao também quebrar um juramento da Patrulha e transar com Ygritte, a moça tão guerreira mostrou um lado mais feminino (e um belo corpo) caindo nos braços dos bastardo.

Fiquei com pena de Arya ao perder a companhia de mais um amigo e depois de ver o Cão de Caça ser solto sem punição após lutar e ganhar de Dondarrion, a jovem viu a injustiça acontecer mais uma vez na sua vida e sua vingança contra aqueles que fizeram mal aos familiares e amigos novamente foi adiada. Nesta parte da trama, a surpresa não foi a vitória do Cão de Caça (ótima cena de luta) e sim Dondarrion ser ressuscitado e essa foi a sexta que ele voltou da morte! Particularmente adoro a parte de magia da história e achei bastante criativa essa parte do Thoros de Myr ser capaz de ressuscitar o que claro pode vir a ser bem útil quando a batalha pelo trono recomeçar.

Deixei por a parte que considero a melhor parte do episódio que foi a introdução da família de Stannis que é totalmente diferente do esperado. Foi um choque ver a verdadeira esposa dela falando que sabe do caso dele com Melissandre e revelando não ter problema com isso, pelo contrário ela parece ainda mais fanática pela bruxa já que Melissandre foi capaz de dar um filho para Stannis, algo que ela não conseguiu já que no passado teve três filhos que nasceram mortos (horrível a cena dos fetos) e uma filha com uma deformação no rosto. A fofa princesa Shiren já me conquistou logo de cara, a inocente garota excluída e tratada muito mal pela sua própria família e tinha Baratheon como seu único amigo. A jovem foi doce e encantadora ao visitar Baratheon e querendo ensinar ele a ler para ele não se sentir sozinho.

Com um bom episódio e bastante longo, centralizado mais nos diálogos Game of Thrones chega a metade da sua terceira temporada.

 4star

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