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Game of Thrones – 3×04: And Now His Watch Is Ended

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Esse foi o primeiro episódio da terceira temporada de Game of Thrones que achei quase perfeito e que conseguiu trazer as melhores qualidades da série em uma história que seguiu um caminho mais interessante para alguns dos melhores personagens da trama.

Seria ridículo não começar o texto falando Daenerys (ótima atuação de Emilia Clark) que apareceu na última parte do episódio e aumentou ainda mais o meu amor por essa personagem sensacional! Estava na cara que Daenerys não iria dar o seu dragão facilmente para o comerciante, só que a vingança de Khaleesi foi ainda mais forte e dura do que o esperado, quase bati palmas quando ela disse para o vendedor de escravo que sempre entendeu e fala fluentemente a língua dele! Além de ter matado o comerciante de escravos com mais um ataque do seu pequeno e poderoso dragão, Khaleesi ordenou que os 8 mil integrantes do exército matassem todos que já fizeram alguém de escravo e que machucaram alguém, uma enorme e na verdade justa chacina. Ainda mais poderosa e confiante Daeneyrs agora tem em suas mãos oito mil homens que aceitaram ficar e lutar ao seu lado ao perceberem o lado justo de sua nova líder, sem falar que ela ainda possuí quatro dragões. Khaleesi e seu exército marcham agora em busca dela conseguir o seu desejo máximo de reconquistar o trono.

Outro momento que achei de máxima qualidade do texto foi o encontro entre Tyron e Varys que agora começam uma nova parceria, com o primeiro em busca de saber mais sobre o plano de sua irmã para matá-lo. Mais o grande destaque foi a incrível revelação de como Varys foi castrado, toda a cena foi bem montada, com um diálogo perfeito, e a história do ato foi bastante perversa, melhor ainda foi Varys revelando que estava em mãos do feiticeiro que o castrou. Varys ensinou para Tyron que a vingança é ótima, mas precisa ser feita com calma e de maneira cuidadosa. Varys como sempre teve o seu papel de o homem das alianças e descobridor de segredos, um momento mais cômico tentando entender sobre as habilidades sexuais e especiais de Podrick, enquanto também descobria mais sobre os planos de Mindinho para Sansa. Varys ainda teve uma importante conversa com a Rainha dos Espíritos, criando assim uma aliança com a Rainha e automaticamente com Margarey, o que pode vir a ser muito útil para Tyron.

Como escrevi no primeiro episódio a rivalidade entre Margaery e Cersei esquenta a cada atitude de ambos os lados, duas mulheres terríveis que lutam pelo controle do lastimável Joffrey. Cersei percebeu que está quase perdendo o controle sobre seu filho, Joffrey está aos pés de Margaery que o ilude fingindo estar interessada em suas conversas chatas sobre mortos e túmulos, ao mesmo tempo que mostra para o Rei que ao seu lado o povo irá aceitá-lo e amá-lo. Margaery ainda tenta cada vez mais uma aproximação com Sansa com a promessa de que ela irá casar com Loras, obviamente para afastá-la de Joffrey e irritar Cersei, que tentou pedir auxílio para seu pai Tywin contra a futura esposa de Joffrey, mas como sempre seu pai rejeitou suas ideias.

Além de Sansa, os Starks apareceram em mais dois momentos, um desnecessário com Bran tendo mais uma visão do corvo de três olhos, preferia muito mais ver este espaço coberto por Jon Snow que sumiu neste episódio. Já Arya foi levada junto com o Cão de Caça para Beric Dondarrion, o líder da Irmandade sem Bandeiras. Arya acabou sendo peça chave para a decisão de que o Cão deve morrer punido pela morte de Mycah. A surpresa é que o Caão de Caça terá sua vida decidida em uma batalha que promete ser sanguinária contra Dondarrion, tenho medo que talvez o Cão acabe conquistando a vitória.

Outro momento excelente, infelizmente um pouco curto, foi Jaime agora sem uma das mãos (pendurada no seu pescoço) sofrendo nas mãos dos seus inimigos e com Brienne, cada vez mais apaixonada por ele, com pena e tentando ajudá-lo. Ficou certo, inclusive pelas suas próprias palavras, que Jaime não é o mesmo grande lutador de espadas sem sua mão direita, o Regicida ficou abalado pela derrota em mais uma tentativa fracassada de fuga dele e de Brienne, resta saber até quando ele manterá essa postura de derrotado e sua ânsia por vinganç com certeza o reerguerá.

Calma que ainda tem mais duas tramas que merecem ser mencionadas, Theon, tenho que dizer que eu também, caiu como um bobo no jogo de Ramsay que com um enorme prazer o enganou fingindo que estava o levando para sua irmã, quando na verdade o trouxe de volta para sua prisão e ainda culpou Theon pela morte dos soldados. Vale ressaltar o diálogo quando Theon fala sobre tudo que fez e sobre um certo arrependimento.

Por último, tivemos uma batalha interna entre os Patrulha da Noite, a fome e o medo de morreram levaram alguns começarem a repensar sobre tudo e assim uma batalha começou e levando entre as vítimas, Jeor Mormont e Craster. A inesperada virada que o herói do dia acabou sendo Tarly que conseguiu salvar Gilly e seu filho, porém seu caminho não será nada fácil, além de fugir dos seus agora inimigos da Patrulha corre o risco de ser encontrado pelos, sejamos sinceros contra estes dois inimigo a chance de Tarly sair vitorioso é minúscula.

Alguns vão achar que estou sendo exagerado, mesmo assim afirmo que desde a primeira e perfeita temporada a série não tinha um episódio com um resultado tão satisfatório como este.

4star

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