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The Following – 1×11 – Whips and Regret

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Um episódio bem melhor do que o anterior e que teve momentos importantes que dão sequências aos eventos principais da trama e o começo da confirmação de algumas teorias que muitos já acreditavam que iriam acontecer.

O destaque do episódio foi a cena inicial com a conversa entre Carroll e Ryan, que assumidamente ligou para o agente somente para tirar sarro da cara dele por ter conseguido capturar Claire. Carroll é dono de um sarcasmo genial e foi divertidíssima a conversa dos dois, com provocações de ambos os lados. Carroll rindo de como Ryan rapidamente voltou a beber e como um agente do FBI alcoólatra é um grande clichê, ainda despertou o ódio de Ryan ao dizer que ele não poderia desanimar tão rápido, o serial killer sentiu um prazer sádico com a conversa. Já Ryan tentou ficar defensiva e mostrou impaciência, porém ainda também disse que um assassino tentando recuperar sua antiga família é também outro grande clichê, novamente os roteiristas brincam com sua própria história.

Com Mike ainda no hospital, a série ganhou uma nova dupla que promete ser muito promissora para o futuro da história, gostei muito da química entre Ryan e Debra, a agente pareceu mais cativante neste episódio ao revelar que precisava de Ryan e que ele precisa trabalhar no caso. Continuando os eventos da semana passada, Ryan e Debra foram atrás do site de recrutamento e descobriram que a central ficava em um clube de sadomasoquismo, com direto até algumas piadinhas sobre o tema. Como vem acontecendo na rotina, o seguidor que aparece em um episódio acaba ganhando mais espaço no próximo e foi assim com Vince que era o responsável por cuidar do site de recrutamento. Debra e Ryan foram audaciosos ao acreditar que a armadilha para pegar Vince usando a moça chamada Haley daria certo e pior ainda ao deixarem ela ser capturada pelo seguidor. Neste ponto vale destacar como os dois agentes combinam em suas atitudes, o que claro quase custou a vida da Haley que não foi morta somente porque Vince queria fugir.

De todos os seguidores mostrados até agora, Vince foi o mais clichê, filho de pais de uma milícia e bastante nervosinho, nada demais, pelo menos finalmente descobrimos melhor sobre como funciona o treinamento dos seguidores. Os escolhidos para participarem da seita entram em treinamento quase doentio, onde são até presos, tudo para provarem que merecem entrar para a seita. Fiquei em dúvida se as tais bombas encontradas eram usadas no treinamento ou se fazem parte do tal plano que Roderick disse diversas vezes no episódio.

Claro que vou dedicar um parágrafo para Roderick, escrevi na sua primeira participação de que ele ainda traria problemas para Carroll e que ele sente ciúmes e inveja do seu professor. As duas discussões entre Roderick e Carroll foram marcantes, primeiro porque o líder perdeu duas vezes o controle que tenta manter, chegando até dar um soco em Roderick, que pela sua fala acredita que tem um papel tão importante como Carroll na seita, só que esqueceu que todos são ovelhas nas mãos de um cruel pastor, começa assim uma perigosa rivalidade entre os dois que deve ter graves consequências. Falando ainda nos seguidores, Jacob virou o novo preferido de Carroll ao ser o responsável por cuidar de Claire e novamente teve uma conversa série com Emma que ainda não percebeu que o Jacob que ela conhecia não existe mais e ela é a principal culpada disso.

Além da ótima conversa com Ryan e também com Roderick, Carroll teve seu momento com Claire, o serial killer realmente acredita que será capaz de reconquistar o amor dela e até tentou usar Joe como uma moeda de troca, mas no final acabou se rendendo e deixou o esperado encontro de mãe e filho acontecer. Toda a conversa de Claire e Carroll pode ser resumida em dois momentos, primeiro quando ela chama ele de louco e depois quando o próprio assume que tem um instinto assassino e que precisa matar as pessoas, sabendo que essa sede por sangue só irá crescer e que decidiu aceitar este seu lado.

Sei que já escrevi isso algumas vezes de outros personagens, mas a Molly é a minha nova seguidora favorita, achei que foi uma opção inteligente de criar uma personagem como ela, uma enfermeira que na verdade é uma assassina, um anjo da morte, uma pessoa realmente sádica e que adorou a missão dada por Joe de se aproximar de Ryan, como sua vizinha e amante. O gancho que citei do começo do episódio foi primeiro com Joe assistindo uma gravação com Molly e Ryan fazendo sexo, provavelmente ainda usará isso para convencer Claire que o agente não é tão santinho. E o momento mais importante com Molly abraçando e fingindo ser a melhor amiga de Ryan, enquanto no flashback é revelado a bomba de que a única exigência de Molly para aceitar a missão de Carroll era de que ela tinha que ser a responsável por matar Ryan! Será que Joe realmente irá deixar outra pessoa ter o prazer de matar o seu maior rival? Faltam apenas 4 episódios para o fim da primeira temporada.

3star

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