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Chicago Fire – 1×19 – A Coffin That Small

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Chicago Fire teve seu episódio mais emocionante e por isso um dos mais dramáticos da série. Diferentemente do padrão normal da série, desta vez o caso da semana acabou sendo o tema principal e o fio condutor para todas as histórias. Foi criativa, apesar de bem triste, a maneira do acidente envolvendo o pequeno garoto, afinal quantos casos conhecemos onde crianças morreram enquanto estavam apenas brincando, principalmente num lugar perigoso como uma rampa da lavandeira, que para o jovem do episódio acabou sendo um acidente fatal. Foi um resgate rápido e muito emocionante, chamou atenção nesta cena a maturidade do Comandante Boden ao não deixar que a mãe visse o seu próprio filho naquela situação.

O caso, por ser uma criança que tinha visitado o esquadrão, acabou mexendo com todos os bombeiros e a grata surpresa foi que a belíssima homenagem, a cena mais bonita de toda a série, dos bombeiros para a criança foi ideia de Herrmann, que mostrou um novo lado neste episódio. Foi uma cena muito emocionante e na medida certa, sem diálogos e apenas os bombeiros prestando uma homenagem para o jovem que morreu muito cedo.

Voltando a falar de Hermann que neste episódio deixou seu lado engraçadinho e agora entendemos melhor o porquê dele ser assim, como a difícil relação com o pai e ciúmes pelo sucesso do irmão. Outra surpresa foi Much que percebendo como o amigo estava triste e precisando falar com o seu pai, decidiu aproximar Herrmann do seu irmão e foi atrás dele que o bombeiro descobriu que estava errado e que na verdade seu pai sente uma grande admiração por ele. Claro que também tivemos um momento engraçadinho, o único do episódio, com a tal aposta da frase em japonês entre Mouch e Otis.

A morte do garoto acabou também sendo um dos fatores para o Comandante chegar ao seu limite sobre a rivalidade o clima hostil entre bombeiros o e esquadrão de resgate, sempre exemplificados na difícil relação de Casey e Severide. Severide voltou a ser o velho cabeça dura de sempre ao não acreditar que Casey não tinha dormido com Heather, Severide ainda se sente muito culpado pelo que aconteceu com Andy e pareceu ter ciúmes de como Heather perdoou Casey e com ele ainda mantém um comportamento frio. Severide parece nunca aceitar que pode estar errado e essa postura só piora a relação dele com Casey, uma pena já que os dois pareciam começar a pelo menos aprenderem a respeitar um a outro. A rivalidade entre os dois acabou ganhando mais força com a decisão de Mills de ir para o Esquadrão de Resgate, o que para Casey pareceu ser uma derrota para Severide, Mills acabou no meio de tudo isso, pelo menos terá apoio de Dawson e do próprio Comandante. Não vou perder tempo falando da Dawson que se não fosse a cena tosca do roubo da ambulância poderia ter saído do episódio sem chamar nenhuma atenção.

Severide que claro aceitou a proposta de Shay para ser o doador do esperma para o seu filho. Vendo o custo que o procedimento teria Shay quase acreditou que a única possibilidade seria dela fazer sexo com Severide, foi engraçada a descrição dela sobre como seria o procedimento entre os dois. No final o pai dela acabou aceitando o procedimento, porém foi bastante inesperada a reação de Severide sobre não ter mais que fazer sexo com Shay, levanto até a hipótese de que Severide pode ter começado a ter sentimentos mais românticos sobre sua colega de quarto, o que claro pode atrapalhar o futuro da ideia dele ser o doador.

Já o rival de Severide, Casey voltou a ter um espaço maior na trama e também mostrou o velho defeito de querer ser sempre o herói, só assim para explicar sua atitude maluca de ir falando sozinho com o traficante que tinha mandado o tiroteio no batalhão. Essa trama que começou com apenas uma limpeza nos hidrantes, dificilmente irá acabar assim tão simples e assim como aconteceu com Voight, acredito que Casey comprou uma briga com quem não dividia e que trará problemas para todo batalhão.

3star

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