Nunca subestime os extintos maternos, essa conhecida lição foi o principal tema deste episódio de Grey’s Anatomy. A personagem interpretada pela atriz Sarah Chalke (Scrubs) foi criada para termos um paralelo de como Meredith está cada vez mais torna-se uma mãe exemplar e preocupada com seus filhos.
Desde a cena que Meredith percebe que Zola estava acordada, eu já sabia que o caso de Casey (Chalke) teria alguma com relação com a médica. Casey era a típica mãe que confia nos seus extintos e que tinha certeza de que tinha algo erradO com seu filho, foi mais uma história bem desenvolvida e achei interessante como o roteiro abordou a polêmica questão de como as pessoas quando estão doentes muitas vezes acabam antes de irem a um médico, procurando na internet o que podem ter, o que pode ser algo bastante perigoso e acabar criando um medo desnecessário. Casey, neste caso, acabou estando certa e salvou a vida do seu filho, muito também pela ajuda de Meredith, que por ser mãe, também acreditou que ela estava certa e não louca como Jo achava. Este caso foi um gancho para uma promissora história envolvendo Meredith, que resolveu pedir para Bailey fazer um mapeamento genético para conhecer mais sobre Zola e finalmente Meredith decidiu tomar coragem e descobrir se tem ou não Alzheimer. Este gancho é muito promissor e não ficarei surpreso se o teste der positivo e assim teremos o grande tema do final desta temporada e também para o futuro da personagem, afinal faz tempo que não temos um grande drama na trama.
Assim como aconteceu na semana passada, a série voltou a ter casos médicos que tenham relação com a própria vida dos doutores, todos desta vez relacionados a um grave acidente de carro. April encarou um pouco a realidade e pode ter percebido que cometeu um erro ao não ficar com Jackson, que também parece ter pensado o mesmo. Não vejo futuro na relação dela com o paramédico e muito menos na dele com a estudante, acredito cada vez mais que é certo acreditar que no final os dois vão ficar juntos. Diga-se de passagem o momento mais engraçado do episódio foi Jackson examinando o bumbum do paramédico.
Falando em relacionamentos, foi bem chato a parte de Karev novamente com ciúmes do namorado da Jo, essa história já deu o que tinha que dar e precisa ser resolvida logo. Tivemos também a trama de Callie e Arizona, com a cirurgiã ortopedista indo fazer uma palestra no TED, momento sem muita importância e que ressaltou somente como as duas doutoras voltaram a ser um casal em harmonia.
Owen voltou a ter mais importância na trama ao ter que cuidar da criança que viu seus pais entre a vida e a morte por causa do acidente, este momento me lembrou bastante a antiga e quase esquecida trama de que ele queria ter um filho e Cristina não, o tema acabou voltando discretamente, já que o doutor mostrou ter um grande talento para lidar com crianças. Enquanto Owen mostrava seus talento paterno, Cristina operava o pai do garoto e praticamente não teve muita importância na história. O mesmo pode ser dito de Derek que cuidou da mãe do menino, nesta trama tivemos pelo menos algumas cenas engraçadas com Derek encantado com as habilidades de malabarista de Brooks, que agora será a nova sombra de Derek. Sinceramente não gosto nada de Ross, o personagem mais chato dos novos estudantes e pelo menos eu não percebi essa maldade que ele viu nas atitudes de Brooks, personagem tão insonsa que será será uma grande surpresa se ela torna-se uma pequena vilã na trama
Foi um episódio comum assim como o anterior, com momentos mais leves e histórias mais calmas, acredito que Shonda Rhimes esteja acalmando o público com estes episódios para ficarmos bastante relaxados para os últimos episódios da temporada que devem trazer de volta mais momentos dramáticos para a série.
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