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Crítica: A Garota da Capa Vermelha

Os estúdios de Hollywood adoram inventar modas e quando uma delas dá um pouco certo todas entram na cola tentando repetir o sucesso. A mais nova delas é de reinventar clássicas fábulas infantis dando a elas um tom mais adulto e voltado principalmente para o público adolescente. A nova vítima da vez é a fábula de Chapeuzinho Vermelho que se tornou uma cópia de Crepúsculo em A Garota da Capa Vermelha.

Desde a primeira cena até a última tudo lembra Crepúsculo, seja pela escolha da diretora Catherine Hardwicke, que dirigiu o primeiro filme da franquia, a presença de Billy Burke, o intérprete do pai da Bella; Acrescente cenários, trilha sonora, um personagem principal insossa e virgem, um triângulo amoroso e um lobisomem, só faltou um vampiro para o filme ser uma grande cópia de Crepúsculo. A grande diferença entre ambos é que se nos filmes baseados nos livros de Stephenie Meyer tudo deu certo, em a Garota da Capa Vermelha nada dá certo e o longa já é de longe um dos piores do ano.

Na trama, Amanda Seyfried (Garota Infernal) é Valerie, uma jovem que mora em uma aldeia da Idade Média isolada do mundo Valerie  mantém uma paixão e um relacionamento secreto coml seu amigo pobre de infância Peter (Shiloh Fernandez), mesmo comprometida com seu noivo arranjado Herny (Max Irons), um garoto vindo de uma família rica. A vila em que ela mora é aterrorizada por um lobisomem que depois de um tempo sumido volta a atacar e mata a irmã de Valerie.

Ao mesmo tempo em que a cidade vive com medo de um novo ataque do lobisomem, Valerie planeja fugir com Peter e escapar do casamento arranjado.

Essa confusão de gêneros persegue toda a história e atrapalha o seu desenvolvimento, o filme tenta ser um romance e ao mesmo tempo um suspense e não consegue no final não ser nenhum dos dois.

O filme tenta criar um romance com tal triângulo amoroso que não convence em nenhum momento. Amanda Seyfried usa e abusa de seus olhos grandes para fazer caretas e faz a pior atuação da sua curta carreira. Ela forma um casal sem química alguma com Shiloh Fernandez um ator limitadíssimo que só sabe balançar seu cabelo propositalmente desarrumado.  Eles tem a companhia de Max Irons o garoto rico que tenta conquistar Valerie, o ator teria a mesma função de Jacob na Saga Crepúsculo, só que o personagem não é bem encaixado na trama e o triângulo amoroso é deixado de lado.

O elenco jovem é um pouco compensado pela ruindade do elenco adulto. Billy Burke e Virginia Madsen como pais da protagonista rendem momentos cômicos diante de tanta canastrice,  o único que se salva um pouco é o bom ator Gary Oldman como o Padre Soloman, um homem que busca vingança contra o lobisomem que matou sua mulher.

O roteiro escrito por David Johnson é lotado de frases ridículas e que parecem ter sido encaixadas unicamente para fazer menções a história original da qual o filme se baseia. Reparem como avô (Julie Christie) de Valerie entrega sem razão alguma para ela uma capa vermelha, pior que isso somente quando Amanda Seyfried diz o clássico diálogo da história da Chapeuzinho Vermelho.

A Garota da Capa Vermelha não consegue em nenhuma momento ser uma versão mais ousada de Chapeuzinho Vermelho e está longe de ser um novo Crepúsculo. Com sua história politicamente correta e insonsaa, deve conquistar somente os adolescentes mais inocentes em busca de mais uma história de amor infantil.

5 comentários em “Crítica: A Garota da Capa Vermelha

  1. Quero muito ver este filme!
    Você massacrou a Chapeuzinho Vermelho 🙂
    Agora, o que será que os estúdios irão aprontar com Branca de Neve?

  2. Com certeza eu gostei do filme, não é porque sou um fã da saga crepusculo, que não vou deixar de gostar de outro filme que retrata a mesma historia da saga, simplismente crepusculo já virou modinha no mundo todo, por isso que falam mal de qualquer filme que sejam parecido, existe uma certa semelhança no filme sim, mais não quer dizer que seja pior que crepusculo. Amo crepusculo loucamente, mais temos que ser sinceros com nós mesmos, crepusculo precisa melhorar um pouco em amanhecer, tipo… Colocar coisas mais novas, porque pelos personagens que tem vai fazer feio no seu ultimo filme. Crepusculo tem pouco personagem para uma saga. Enfim, a garota da capa vermelha com certeza tem de tudo para ser um sucesso, assim como crepusculo.

  3. Vi o filme segunda-feira passada [promoção no cinemark!] e definitivamente corcordo em gênero e grau com sua crítica! Fui meio desavisada acompanhando um amigo, sem saber o que veríamos. Se soubesse o que nos esperava…aaaah nem que o Cinemark fizesse mil anos de promoção aquele filme vingaria! Não curti, assim como ri da produção dos filmes já lançados da saga Crépúsculo, aliás a própria história é fraca. Igualmente feita pra gente de mente fraca, nas suas palavras: “adolescentes mais inocentes em busca de mais uma história de amor infantil.”

  4. Esse filme é uma baita duma porcaria, parece um episódio de Malhação prolongado e de época, é quase uma comédia involuntária, só não é uma catástrofe total por causa do Gary Oldman

  5. Assisti e achei legalzin, mas concordo com a ideia d q eh uma copia mto paraguaia d crepusculo!

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