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Crítica: Doce Vingança

A falta de criatividade em Hollywood chega quase a seu ápice com Doce Vingança, remake do filme de 1978, que no Brasi se chamava A Vingança de Jennifer.

O filme original era trash demais e considerado por muitos como um dos piores já produzidos na história. O remake do terror sádico é mais leve que o original, porém não deixa de explorar grotescamente o gênero e irá chocar os espectadores mais sensíveis.

A trama é centralizada na aspirante a escritora Jennifer Hills (Sarah Butler), que resolve ir para uma isolada cabana para terminar o seu livro. A jovem é atacada por um bando de marginais que a agridem e abusam dela da pior maneira possível, acreditando que vão sair ilesos. A jovem consegue fugir dos seus agressores e desaparece no meio de um rio, deixando os marginais em desespero. Os quatro homens começam a temer que alguém descubra o que eles fizeram e esperam que a jovem tenha morrido no rio.

Como o próprio título diz Jennifer sobrevive ao ataque e resolve se vingar dos homens que a violentaram e quase a mataram. Começa assim um jogo de gato e rato, onde Jennifer vira a situação e se torna a caçadora e seus quatros agressores se tornam suas vítimas. A trama nada profunda mostra a transformação da jovem sensível em uma terrível predadora capaz de criar as piores armadilhas.

O espectador se torna praticamente uma testemunha do primeiro crime e depois da vingança de Jennifer. Com uma trama longe de ser inovadora e que exagera na violência, pelo menos acerta no seu ritmo rápido, sem enrolar e indo direto ao ponto. Não faltam armadilhas criativas como as da franquia Jogos Mortais e Albergue. Para a felicidade dos fãs do estilo, o filme segue também a exagerada mesma linha sádica e nojenta, não deixando de fora muitas cenas com mutilações e sangue.

Jennifer não tem tempo para sentir os horrores dessa experiência, o que é um dos defeitos do filme que não explora o trauma psicológico e a dor da personagem que se torna uma mulher sem emoções e que sente somente ódio. Ela começa seu caminho por justiçaindo atrás de um por um dos homens e escolhendo diferente maneiras para fazer com que eles paguem por todo o mal que causaram. A novata Sarah Butler parece meio retraída inicialmente e não agrada como a menina inocente, ganha um pouco de força quando sua personagem cresce, mesmo assim não convence no papel e até consegue fazer rir com as ridículas frases de efeito da sua personagem.

Seus agressores são literalmente coadjuvantes, todos sem graça, e funcionam somente como brinquedinhos para a personagem principal e para as violentas  e doentias cenas.

Doce Vingança mantém o estilo trash do original e não consegue trazer nada de novo, somente tenta entrar, sem sucesso, na moda dos filmes dos filmes de terror do gênero. Uma história que não merecia ser recontada e que merecidamente fracassou na bilheteria americana. Pena que com tantos filmes bons lutando pelo seu espaço nas salas de cinema, um filme como esse esteja ocupando um lugar que não merece.

 

8 comentários em “Crítica: Doce Vingança

  1. Esse filme parece ser clichê mesmo, eu ainda não assisti, mas irei.

    Eu também questionava essa situação dela de ser a mocinha pura e inocente e de repente se transformar em uma mulher cruel e com “sede” de vingança, ela, como você disse, não teve tempo de se recuperar do trauma e parece que ela retorna cheia de idéias macabras na cabeça, o mais hilário é uma mulher que não sabe dar um nó preparando tantas armadilhas, mas isso são criticas que eu faço me baseando no trailler e na sinopse no filme eu ainda irei assisti para ter certeza de que se o que eu notei é o que é.

  2. que senas em ???? uau me surpriendi!!!!!!!!!

  3. Filme muto bom,nao sei o que você viu de errado!

  4. pois é cara… vc c acha o inteligentão e criticadorzinho… notarás que tais frases que ela fala eram exatamente a que os otarios falaram pra ela… e nao compare com armadilhas espetaculares aeuihauieh… pois em jogos mortais me dava nojo de ver que qualquer pessoa poderia planejar e desenvolver os mais impressionantes dispositivos, coisa que nem os engenheiros pensariam tão bem.. aquilo sim q é ridículo!!! meu deus, o cara teria que saber de mecânica, mecatrônica e tudo mais pra fazer aqueles jogos, aí o roteiro do filme bota gente simples e afirmam que ELES, ELES fizeram tais artefatos!! mal pra caramba! em compensação o que a gatinha do filme fêz é tudo relativamente simples e cruel, e o filme está de parabéns!!!!!

  5. Voce se enganou aqui nao e o rubens e sim o caio arroyo

  6. ah! eu assisti e gostei, não apenas da bela atris SARAH, mas quando ela sai detonando todos aqueles maniacos tarado. Devia fazer assim por aqui, quando localizam estes estupradores. Isso sim que é justiça.lllllllllllllllllll

  7. Vê-se, claramente, que críticas são subjetivas. A maioria dos comentários aqui é de gente que gostou do filme, inclusive eu. Não vejo o fim como você. É a tal da subjetividade.

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