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Crítica: Justin Bieber Never Say Never

Vivemos na época do imediatismo e da praticidade, um novo estilo de vida que alcançou em cheio a indústria do entretenimento, principalmente na música. Agora é assim, um artista é lançado hoje e logo é substituído por outro no dia seguinte. O artista de maior sucesso atual é o cantor canadense Justin Bieber, que tem somente 16 anos. Em apenas dois anos, Justin deixou de ser um garoto simples que postava seus vídeos no youtube, para virar um ídolo teen mundial.

Mesmo tendo lançado apenas um álbum de músicas inéditas na sua carreira, ele já ganhou um documentário em 3D, Justin Bieber: Never Say Never que conta a história de sua vida.

O documentário Justin Bieber: Never Say Never tenta provar durante os seus 105 minutos que o cantor canadense pode ser mais do que um produto feito para ser consumido, esquecido e logo substituído. O filme, diga-se de passagem muito bem montado, contextualiza a ascensão do ídolo logo de cara, ao mostrar diversos vídeos do YouTube que viraram hits, entre eles um vídeo caseiro de Justin cantando e tocando instrumentos, o primeiro passo de sua meteórica carreira.

Após a lembrança de que Bieber foi mais um artista que surgiu na internet, começa a introdução da história do jovem vindo de uma família simples, filho de uma mãe adolescente e um pai displicente, riado sob a influência dos avós maternos, que acompanharam e apoiaram Justin desde muito pequeno, quando ele já mostrava seus dotes musicais tocando uma bateria.  Afamília gravava todos os seus passos, enquanto ele crescia, e esses vídeos caseiros deixam claro que o garoto sempre teve uma intimidade nata com a câmera. Com seu jeito carismático, ele sabe como conquistar a todos que o assistem.

O longa dirigido por Jon Chu (Ela Dança Eu Danço 3) intercala esses vídeos caseiros com depoimentos, filmagens íntimas do cotidiano do cantor e cenas de shows recentes, para contar os dias que antecederam o – até aqui – ponto alto de sua curta carreira, quando Justin se apresentou no histórico Madison Garden, em Nova York.

As fãs vão adorar ver as cenas do seu ídolo fazendo a barba (?) tirando a camiseta para mostrar seus músculos- músculos?- e fazendo caras para a câmera durante as apresentações dos seus principais hits, com direito a muitos closes em 3D do seu rosto.

Ao mesmo tempo que são apresentadas cenas produzidas para as fãs do cantor, a narrativa nunca abandona o estilo documental, apresentando paralelamente a dura luta de Justin para alcançar o topo, desde que foi descoberto pelo empresário Scott Braun, que acreditou em seu potencial. O filme revela que, antes de virar febre mundial, o ídolo foi recusado por muitas gravadoras, com a desculpa de ser jovem demais. Esses gênios do marketing só “compravam” artistas adolescentes vindos de produções da Disney, outro exemplo dos tempos atuais.

A carreira de Bieber começou a dar certo depois que ele conheceu o prestigiado produtor Antonio “L.A.” Reid e principalmente o cantor Usher, que acabou se tornando seu padrinho. Há ainda lembranças da época em que ele tinha que bater, de porta em porta, nas principais rádios dos EUA para que elas tocassem sua música, levando a tiracolo um violão para tocar versões acústicas das canções, de modo a provar que sabia realmente cantar e não era um truque de estúdio.

Apesar de ter finalmente alcançado a fama, o documentário faz questão de mostrar, de forma meio forçada, que o garoto ainda mantém os mesmos amigos da época em que não era conhecido e que adora visitar sua cidade natal e passear pelas ruas como se fosse só mais um.

O grande destaque do documentário são as apresentações, onde a tecnologia 3D é realmente usada para aproximar as fãs de seu ídolo. Não faltam momentos em que Justin estica seu braço para “tocar” a todos que o assistem.

Um filme musical não poderia deixar de ter convidados especiais, como o cantor Sean Kingston, o ótimo grupo Boyz II Men e até Miley Cyrus. Os destaques são o padrinho Usher na apresentação de “Somebody to Love”,  o rapper Ludacris em “Baby” e, claro, o dueto com outro ídolo teen Jadden Smith, na apresentação do hit que dá nome ao documentário “Never Say Never”, originalmente lançado na trilha do filme “Karatê Kid” – estrelado por Jaden, o filho de Will Smith.

O longa perderá bastante do seu efeito por aqui, já que será exibido apenas em cópias dubladas, afinal as fãs gostariam de ouvir a voz original do cantor.

Justin Bieber: Never Say Never tenta ao máximo provar que o jovem de 16 anos não é apenas um produto descartável e que tem um talento verdadeiro. Algo que pouco importa para suas milhares de fãs, que vão delirar, chorar e agora têm mais um produto para engolir sem questionar.

13 comentários em “Crítica: Justin Bieber Never Say Never

  1. eu sou fanatica pelo justin bieber!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!ILOVE JUSTIN BIEBER!

  2. justin qé casa cumigo??
    eu ti do casa arrumada, ropa lavada e oqi + vc qiser
    casa??? casa???

  3. Não curto ele e nem suas música, mas para um adolescente de familia simples e vida “sofrida” ele é bem esnobe.

  4. Justin te amo muito vc é minha vida amei o seu filma te adoro e vc é meu futuro marido !Te amo d+

  5. justin vc n pode namorar ninguem pq eu sou a sua namorada!!!!!!!!!!e a selena gomez é 1 tonta!!!!!!!!!!t amo justin!!!!!!!

  6. I LOVE YOU JUSTIN!!!!
    Te amo!!!
    Casa comigo!!!!!
    amo-te

  7. EU NÃO SOU DE ELOGIAR, MASSSSS!!!!! O QUE POSSO FAZER SE ELE É UM GATO GOSTOSO,LINDO,MARAVILHOSO.NÃO PRECISO TERMINAR NÉ……

  8. eu amo o justin b ieber ♥♥♥♥♥♥/$\

  9. justin bieber te amo mt
    vein mora comigo !!!!!!!!!!!!!

    ho la em casa!!!!!

  10. O que tem de criancinhas postando comentário aqui que chega me assusta !
    JB fazendo um sucesso sim, mas não é pra tanto! Com um album só, ja tem um documentário, tanto sobre a infancia quanto sua carreira musical. É tudo marketing mesmo.
    Nada contra ele, pois tenho todas as musicas dele, incluindo mixtape, mas documentário ja é de mais!

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