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Crítica: Os Outros Caras

A nova parceria de Will Ferrell com o diretor Adam McKay, que juntos fizeram Âncora- A Lenda deRon Burgundy, Quase Irmãos e Rick Bobby- A Toda Velocidade, é a comédia policial Os Outro Caras, o melhor trabalho desta parceria. Algo raro é o que filme está sendo lançado nos cinemas brasileiros e não diretamente em DVD, como costuma acontecer com os filmes de Ferrell por aqui.

Na história, os detetives Highstmih (Samuel L. Jackson) e Danson (Dawyne “The Rock” Johnson), são os grandes astros da divisão policial da cidade de Nova York. Os dois não têm medo de nada e são capazes de fazer loucuras para pegar os criminosos, mas durante um assalto as coisas não saem como o esperado e eles terão de ser substituídos.

No lugar dos dois detetives popstar entram os outros caras do departamento, o nerd Allen Gamble (Will Ferrell), que não quer de jeito nenhum entrar em ação e prefere trabalhar em serviços burocráticos e o estressado Terry Holtz (Mark Wahlberg), que após cometer um erro é mandado para detrás de um computador.

O filme lembra muito o estilo das séries americanas, com uma reunião de esquetes onde os personagens principais são colocados em diferentes e absurdas situações com o único intuito de fazer o público rir.

McKay escalou para o elenco duplas que ao primeiro olhar podem parecer estranhas, mas que no final funcionam muito bem. A primeira dupla é a que parece mais lógica, Samuel L. Jackson e The Rock, apesar de uma participação pequena, os dois formam a dupla perfeita para um filme de ação e os personagens são tão bons que mereciam até um filme solo.

A inusitada e principal dupla formada por Ferrell e Wahlberg é a grande surpresa da comédia, os dois estão ótímos e um completa o outro.Os diálogos da dupla, com direto a muito improviso, garantem boas risadas, como a absurda discussão sobre o leão e o atum. Porém a dupla funciona muito mais nas cenas de humor do que quando estão envolvidos em cenas de ação.

 

Ferrell como sempre está perfeito e ainda mais engraçado, e  continua com o seu estilo de humor americano, motivo para muitos brasileiros não gostarem dele, o que é uma pena. Wahlberg faz o de sempre nas cenas de ação e mostra uma boa veia cômica até então desconhecida. A melhor cena de Walhberg e uma das melhores do  filme é quando ele descobre que seu estranho parceiro é casado com a deslumbrante Sheila (Eva Mendes), a revolta dele Terry com o sucesso de Allen com lindas mulheres, rende engraçadas discussões.

A história segue um bom ritmo até o seu último ato, quando o filme desce ladeira abaixo e humor é trocado por desnecessárias cenas de ação. Os Outros Caras é uma comédia policial onde a ação não funciona, mesmo assim vai conseguir agradar o público, com seu humor despretensioso e com a boa química do seu elenco.

 

2 comentários em “Crítica: Os Outros Caras

  1. […] Rob Riggle trabalhou recentemente com Mark Wahlberg na comédia Os Outros Caras. […]

  2. […] de Os Outros Caras, os atores Will Ferrell, Mark Wahlberg e o diretor Adam McKay vão trabalhar juntos novamente na […]

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