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Crítica: Piranha 3D

No cinema existe uma grande diferença quando um diretor acredita fielmente que está filmando uma obra-prima e o resultado acaba sendo um filme trash ou quando o mesmo cria uma obra sem pretensão e tentando realmente ser trash. O segundo exemplo é o que acontece com o divertido Piranha 3D, remake do filme dos anos 70, que agora ganha uma nova versão tridimensional nas mãos do sanguinário diretor francês Alexandra Aja (Viagem Maldita, Espelho do Medo).

Desde a cena inicial após a participação especial do ator Richard Dreyfuss com o primeiro ataque das piranhas, e surge o logo do filme que parece ter sido produzido na mesma época do original de tão tosco, tudo isso para ficar claro que estamos na frente de um novo clássico trash.

A história se divide em duas situações, na primeira a xerife Julie (Elisabeth Shue) está ao lado de uma equipe de pesquisadores tentando encontra no mar o local que aconteceu um estranho terremoto subterrâneo. Já o  filho da xerife Jake (Cody Kennedy) deixa seus irmãos menores sozinhos, para poder auxiliar um diretor (Jerry O’ Connell) de filme pornô e suas modelos interpretadas pelas gostosas (impossível classificá-las de outra maneira) Kelly Brook e atriz pornô Riley Steele, além da desnecessária personagem Kelly (Jessica Szohr), o amor adolescente de Jake.

Enquanto Jake presencia Kelly Brook e Riley Steele dançando e nadando peladas no mar, com direito a música clássica na trilha sonora, cena que já entrou para a história do cinema, seja para o bem ou para mal, dependendo da sua visão.  A a xerife Julie descobre com o auxílio de Goodman, interpretado por Christopher Llyod (De Volta Para o Futuro), que por causa do terremoto um cardume de piranhas pré-históricas foram liberadas no Lago Havasu. A xerife agora precisa esvaziar o lago lotado de jovens bebâdos que estão curtindo suas férias antes os banhistas virem comida para as piranhas.

Daí em diante o filme vira uma mistura de terror com comédia, com uma longa cena dos jovens sendo atacados pelas piranhas, com direto a muitas cenas de nudez (os adolescentes vão amar), sangue e mutilações violentas e absurdas, como de um pênis na cena mais engraçada do filme.

O filme que não foi rodado e sim convertido para 3D, obtém com essa opção o pior resultado possível. Apesar das cenas terem sido criadas obviamente para causar impacto quando em 3D, por causa da péssima conversão em alguns momentos as imagens parecem embaçadas .Para tornar o filme ainda mais cômico a cena que funciona melhor em 3D é na cena das gostosas nuas.

Piranha 3D é uma mistura dos filmes de terror do passado e do presente, ao mesmo tempo que mantém seu lado cômico na medida certa, diversão certa para quem for assistir sem expectativa de ver um grande filme e tiver estômago forte.

Um comentário em “Crítica: Piranha 3D

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