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Crítica: Toy Story 3

Quando o primeiro Toy Story estreou em 1995, eu tinha 10 anos de idade e lembro até hoje da minha animação para ver o filme ao lado da minha mãe, simplesmente porque o longa foi produzido naquela tecnologia do “outro mundo”, a computação gráfica. Depois com 14 anos fui assistir o segundo filme ao lado do meu falecido pai, por isso e por outras razões o filme foi ainda mais marcante na minha vida.

Assisti sábado Toy Story 3, com 24 anos, formado e ao lado da minha namorada. Seria impossível e até uma burrice, chegar aqui e simplesmente escrever uma crítica padrão. Toy Story é um marco para Pixar e para uma geração, um fim de uma história que marcou a infância de muitas pessoas e assim como o personagem Andy, estão seguindo um novo rumo na vida.

Impossível também não comentar sobre o brilhante curta Dia e Noite, exibido antes do filme, que é uma de inteligência e sensibilidade única, só ele já valia o ingresso. Mas a Pixar não pensa pequeno e ainda presentearia o público com o seu melhor filme.

Na história os brinquedos de Andy, agora precisam mudar para um novo lar e novas crianças. Na creche Sunnyside são recebidos pelo boneco Ken e pelo urso de pelúcia Lotso, que aparentemente parecem doces bonecos, mas na verdade querem que os novos brinquedos fiquem com as “terríveis” crianças menores.

O que acontece depois todo mundo já sabe, mais uma grande aventura, cheia de grandes momentos e que não segue uma linha única, a história vai mudando a cada novo passo dos personagens e ficando ainda mais divertida.

A cena na qual a história do urso Lotso é apresentada é comovente e montada de que uma maneira que é possível esquecer facilmente que estamos assistindo uma animação. O roteiro diferentemente do que acontece em outras animações, trata as crianças como pessoas capazes de entenderem lições de vida que não são contadas de forma óbvia.

Toy Story 3 conta a história da minha vida, da sua e de todo mundo que já passou da infância e viveu aquele momento em que aqueles brinquedos tão vivos tornam-se objetos inanimados, mas aquelas aventuras que os seus brinquedos favoritos viveram ao seu lado nunca serão esquecidas, por isso não fique com vergonha quando às lagrimas caírem do seus olhos ao final do filme.





7 comentários em “Crítica: Toy Story 3

  1. Cara, Toy Story 3 é uma obra-prima e pronto! Convencindo aqui que é uma das maiores trilogias do cinema. E adorei a associação dos primeiros filmes com momentos de sua vida. Sou um pouco mais velho que você, na época do primeiro filme, já era adolescente, mas Toy Story 1 e 2 também me trazem grandes recordações. E não tem jeito, cara. Asssitindo ao terceiro, abri o berreiro! É o efeito Toy Story 3 devastando os corações dos marmanjos.

    Belo post! Também deixei minhas impressões sobre o filme no meu humilde bloguinho. Se quiser passar lá, ficarei honrado.

    Abração!

  2. […] Unkrich, diretor de Toy Story 3, filme que teve a participação de Ken e Barbie, também confirmou no twitter, que o curta com os […]

  3. […] mas finalmente foi lançado neste ano o terceiro e possivelmente último filme da franquia Toy Story. Toy Story é um marco para Pixar e para uma geração, o terceiro filme foi o fim de uma história, […]

  4. […] filme Cisne Negro O Vencedor A Origem O Discurso do Rei A Rede Social Minhas Mães e meu Pai Toy Story 3 127 Horas Bravura Indômita Inverno da […]

  5. Sem dúvida um grande filme. Não tive como não chorar. Concordo com Marcelo, a melhor trilogia de todos os tempos.

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