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Crítica: Zumbilândia

Todas as críticas de Zumbilândia começam citando o mestre George A. Romero, que em 1968 fez o filme A Noite dos Mortos Vivos, filme que inovou e recriou os filmes de zumbis, monstros tão cultuados atualmente. Porém a comparação fica somente no assunto que ambos abordam.

Vários filmes foram feitos sobre o tema e poucos conseguiram trazer algo de novo, dois conseguiram chamar atenção por apresentarem algo de diferente, Extermínio (2002) e o hilário filme inglês Todo Mundo Quase Morto (2004). Seguindo essa nova linha de mostrar o lado cômico de viver em um lugar infestados de zumbis, os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick seguem algumas regras do gênero e inovam em outras.

A trama acompanha um jovem nerd (Jesse Eisenberg), viciado em vídeo-games, virgem e muito solitário, que conseguiu sobreviver ao ataque dos zumbis, através de um conjunto de regras, que apesar de parecerem estranhas são necessárias.

Mesmo tendo um bom roteiro o filme não seria o mesmo se não fosse a direção de Ruben Fleischer, que mostra logo no começo do filme suas novas ideias para o gênero, utilizando câmeras que mostram em detalhes as perseguições dos zumbis  em busca de carna humana e claro as mortes as mortes dos montros. Graças à direção de Fleischer o filme tem uma edição rápida e cenas que atraem atenção do público.

O filme realmente começa quando o protagonista encontra Tallahasse (Woody Harrelson), o próprio caipira valentão americano e que ama matar os montros e só pensa em fazer isso o tempo todo. O personagem de Harreison no final prova ser mais carismático que do que o principal, tanto que as melhores cenas são de seu personagem.

Os dois seguem juntos seu caminho pela sobrevivência até o momento que encontram as irmãs Witchita (Emma Stone de SuperBad) e Little Rock (Abigail Breslin, a garotinha de A Pequena Miss Sunshine e que cresceu muito). As duas jovens golpistas, fingem ser jovens em apuros e enganam os dois homens sobreviventes várias vezes e rendem boas piadas do filme.

Mas como únicos sobreviventes o quarteto acabam se unindo e acabam indo parar na casa do ator Bill Murray, que além de interpretar a si mesmo, recebe uma digna homenagem e rende o melhor momento do filme. A cena de Murray é daquelas que marcam e é impossível não chegar as lágrimas de tanto rir.

No final o título do filme é literalmente explicado e ao mesmo tempo fica claro as limitações da trama. Zumbilândia é uma mistura de filme de zumbis com roadmovie e humor sarcástico, chama atenção por ser mais polticamente incorreto do que os outros, mas não chega perto do humor de Todo Mundo Quase Morto, esse sim um filme que inova o gênero e com um final mais inteligente e crítico.

2 comentários em “Crítica: Zumbilândia

  1. […] Gwen Stacy vão disputar o coração de Peter Parker. As favoritas para os papéis são Emma Stone (Zumbilândia) e Mia Wasikowska (Alice No País das […]

  2. […] entram na lista de candidatas que já conta com Emma Stone (Zumbilândia), Mia Wasikowska (Alice No País das Maravilhas), Emma Roberts (Pânico 4), Lily Collins (Priest), […]

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