Crítica: Saga Crepúsculo: Lua Nova

Melhorou! Esse é o melhor jeito de começar essa crítica, se o primeiro filme da saga Crepúsculo, decepcionou os fãs pelas mudanças na história, roteiro confuso e péssimas atuações, posso dizer que quase todos esses problemas foram concertados em Lua Nova.

Na trama que todo mundo está cansando de saber Bella é quase atacada por Jasper, um dos irmãos de Edward, que percebe que ela nunca estará salva enquanto ele estiver ao seu lado, então o vampiro decide abandona-la. 

Kristen Stewart contínua infelizmente péssima, exagerada demais, principalmente nas cenas em que ela fica gritando, que não são poucas e que chegam a irritar, mas por outro lado o resto do elenco melhorou bastante. Robert Pattinson aparece pouco, mas está bem melhor do que no primeiro e para minha surpresa Taylor Lautner é um dos que mais convence no papel do lobisomem Jacob. 

Lobisomens que são um dos grandes atrativos do filme, se no primeiro os efeitos especiais deixaram a desejar, no segundo eles melhoraram muito, as cenas de lutas dos lobos são bem feitas e o visual dos lobos ficaram iguais as descrições do livro. Mas não foram só nas cenas com os lobisomens que os efeitos especiais melhoraram, as cenas com os vampiros também, principalmente na esperada cena com o Clã Volturi. 

O clã inteiro ficou excelente, mas Michael Sheen com um sotaque intrigante e com aquele ar de uma pessoa boa, mas que no fundo é um monstro, está perfeito no papel de Aro, seu encontro com Bella e Edward é o ponto alto do filme. A pequena Dakota Fanning está linda como a terrível Jane, os intérpretes do Clã Volturi nos poucos minutos que aparecem roubam a cena e mostram para o restante do elenco, o que é realmente atuar, o encontro como no livro, dura pouco, mas deixa aquele gosto de quero mais.

Os chatos críticos de plantão estão falando mal das cenas de juras de amor entre Bella e Edward, mas a verdade é que elas fazem parte do livro e graças a elas a saga faz esse enorme sucesso, tirar elas do filme, seria ridículo e com certeza causaria uma grande revolta das fãs. Aproveito e deixo uma pergunta, será que algum desses críticos realmente leram o livro? Porque pelas críticas tenho certeza que muitos deles não se deram ao trabalho. 

Mas voltando ao que interessa o diretor Chris Weitz conseguiu muito bem resumir as mais de 300 páginas do livro para os 130 minutos do filme, cortou algumas cenas, mas conseguiu encaixar tudo de uma forma que até quem não leu o livro consegue entender a trama, alias as trocas de cenas são um exemplo de simplicidade com criatividade. 

Não é uma obra-prima e sinceramente o filme não teve nunca essa pretensão, é uma boa adaptação de um livro que faz um gigantesco sucesso com as adolescentes, que hoje estão apaixonados pela história de amor de Edward e Bella, como muitos estiveram no passado por outras histórias. 

Amanhã as mesmas podem até rir dos gritos histéricos que deram no cinema, mas agora a preocupação de todos os fãs da saga, é o esperto final de Lua Nova, que deixa todos ainda mais ansiosos pela estreia de Eclipse.